Session 75
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“Vós Não Dais Ouvidos à Vossa Intuição!”
“Tempo Natural e Tempo Cultural”



Domingo, 3 de Março de 1996

Tradução: Amadeu Duarte

Participantes: Mary (Michael), Vicki (Lawrence), Ron (Olivia), e chegando atrasados, Jim (Yarr).

Elias chega às 7:29 da tarde.

ELIAS: Boa noite. (Pausa, a sorrir) Ora bem, que é que vamos abordar esta noite? (De notar que esta noite o Elias apresenta um ar relaxado e apresenta-se “recostado”, a balançar-se na cadeira de balanço de modo confortável e a sorrir)

RON: Não sei. Não queres falar sobre a pirâmide?

ELIAS: Ainda não. (Lentamente, a esboçar um sorriso, quase como se estivesse “pedrado”)

RON: Está bem. (Pausa)

VICKI: Bem, nós temos perguntas escritas da parte de várias pessoas.

ELIAS: Podemos começar pelas perguntas e a seguir talvez prossiga com uma dissertação... ou talvez não. Vou ver como me “sinto”. (Riso) As vossas perguntas?

VICKI: Bom, é incrivelmente interessante que ultimamente, nos encontremos apenas nós os três aqui sentados. Porque estará isso a ocorrer com tanta frequência?

ELIAS: Uma pergunta do âmbito da pirâmide, mas nós não estamos a abordar a pirâmide!

VICKI: Está bem. Perguntas. Primeiro, vou colocar uma pergunta do Michael. Ele quer saber que ligação terá com o cão dele.

ELIAS: (Põe-se às risadas) Pergunta interessante! Resposta interessante! Essa criatura envolve mais do que um laço. A criatura em si mesma consiste numa manifestação de uma outra criatura, muito maior no foco físico, uma criatura que tinha o nome de Sam. Isso virá a ser entendido.

Além disso, vou referir que a impressão do Lawrence está igualmente correcta, e que essa criatura incorpora um aspecto de consciência; (a sorrir) criatura cuja manifestação na sua raça, manifestação essa que foi bastante criativa conforme estou em crer, foi influenciada por mim, pelo facto do Michael associar um laço com os animais que têm um “aspecto” particular! (A rir orgulhoso) Vamos atribuir um ponto ao Elias, pela criatividade demonstrada! (De notar que a impressão da Vicki foi a de que o cão exibia uma aspecto da consciência do Elias)

VICKI: Então as ligações que temos com os nossos animais envolvem bem mais do que o que nos é dado conhecer!

ELIAS: Absolutamente! (Pausa, a sorrir)

VICKI: Isso seria um tema interessante para explorares, esta noite!

ELIAS: (Dá uma risada) Talvez! (Pausa prolongada) É curioso que quando estou a dispensar muita informação imbuída dum carácter sério se torne tão difícil estabelecer alguma ligação, e que quando estou a dar respostas a questões imbuídas de um carácter “mundano”, por assim dizer, se estabeleça um vínculo de interesse tão notório!

VICKI: A que se deverá isso?

ELIAS: Eu coloco-te a pergunta a ti! (Pausa, durante a qual o Elias começa a rir) Podes responder a essa pergunta tu própria, (pausa) da mesma maneira que podes responder às perguntas que focas no físico!

VICKI: Bom, hoje não estado sido capaz de responder a tal coisa! (Para que conste, a pergunta, que não foi expressada, era: “Porque razão será que por vezes chegamos a ser capazes de não nos permitirmos deixar afectar por um outro indivíduo, duma forma que designamos como negativa, e por vezes não conseguimos tal coisa, e ficamos irritados com a pessoa?”)

ELIAS: A resposta segue a mesma direcção que a pergunta que acabaste de me colocar! (Pausa, a sorrir, enquanto a Vicki fica sem a menor ideia) Ah, quanta frustração! O Elias está para aqui a sair-se com joguinhos! (A rir) Vós focais-vos de um modo verdadeiramente singular! Vamos adiar as perguntas, e vou passar a fornecer-vos informação esta noite, por também estar relacionada com essas perguntas, e a essas situações.

Estivemos a falar dos vossos elementos de tempo, das percepções que tendes deles. Eu vou, numa outra altura, passar a expor os eventos primordiais ou eventos da fonte, que se situam como percebereis, por detrás daqueles eventos que se manifestam fisicamente no vosso elemento de tempo; mas esse tema deverá estar estreitamente relacionado com o nosso assunto das probabilidades, no qual ainda não entramos, mas no qual deveremos entrar. De momento vamos prosseguir com a informação relacionada com a recente discussão que tivemos.

Estávamos a falar do tempo cultural e do tempo natural. Junto com esses elementos, também estão envolvidas as percepções que tendes; as vossas percepções físicas ou intelectuais e as vossas percepções intuitivas. Tal como prestais pouca atenção ao tempo natural, também prestais pouca atenção à vossa intuição. Focais-vos no vosso intelecto. Baseais toda a vossa focalização na abordagem intelectual que estabeleceis. Isso é importante, por espelhardes para vós próprios uma acção que vos suporta a percepção intelectual que tendes da vossa existência. As coisas não vos “sucedem a vós” para de seguida passardes a interpretá-las intelectualmente. Permitistes que o intelecto assumisse (pausa) o comando, por assim dizer, razão porque ele vos valida as experiências. Isso apoia-vos a percepção que tendes. Bom, o vosso lado intuitivo também vos sugere uma informação contínua, mas vós desvalorizai-la e não lhe prestais atenção. Vou traçar um exemplo. Digamos que desenvolveis uma enfermidade física. A vossa intuição, ou esse elemento vosso, sugere-vos uma ligação com a consciência do vosso corpo, e formas de entendimento relativas à situação que tenha sido criada. Também vos sugere soluções. Também vos sugere exemplos de validação, pelo que haveríeis de perceber como positivo. Vós, ao confiardes no intelecto, percebeis a enfermidade. Acreditais ter-vos tornado numa vítima de circunstâncias que se situam para além do vosso controlo, e sugeris a vós próprios sintomas, a título duma validação. Perpetuais a situação ao continuardes a focar-vos numa direcção, ao sugerirdes a vós próprios uma validação da percepção intelectual que tendes da situação.

Podemos igualmente empregar uma combinação disso num exemplo relacionado com o Ron. Trata-se dum exemplo importante a ter em conta. Tu provocaste uma afectação no teu dedo. Criaste isso a fim de estenderes a ti próprio e a outros um exemplo concreto dessa combinação, assim como da oposição existente entre o intelecto e a intuição, e da forma como separais esses elementos que deviam permanecer em harmonia um com o outro, a ajudar um ao outro; mas tu, na percepção que tens, separaste-as no teu foco físico. Criaste uma situação do que encaras como um dedo partido, mas, na percepção que tens, não a validas com a dor. Também deixas que o dedo sare por si só, mas não completamente. (A rir para o Ron)

A batalha intensifica-se; o intelecto, por um lado, a expressar: “O dedo está quebrado. Precisa dar sinais de dor para dar continuidade à expressão e validar o facto de estar quebrado. (A rir) Não pode ser reparado sem o recurso à ajuda da parte da comunidade científica, por essa ser a abordagem intelectual.” A intuição expressa, “O dedo não funciona bem. Criou uma situação para chamar à atenção. Tu já o percebeste. Não é necessario validares isso com dores. Não sintas dor. Fala com o elemento afectado. Recorda-lhe o estado original, que ele será reincorporado no seu estado natural.” O Intelecto: “Oh, não! Isso não pode ocorrer, por eu estar focado no físico, e precisar recorrer à ajuda da comunidade científica!” A intuição: “Isso não é necessário! Tu possuis a capacidade de influenciar (esse estado) apenas com um simples murmúrio.” A batalha prossegue. (A sorrir)

No caso do Ron, foi estabelecido um compromisso. Em muitos casos, nenhum compromisso chega a ser acordado. O intelecto “sai vencedor”, por assim dizer, por ter obtido autorização durante a maior parte do foco. Ele captou-vos a atenção no tempo cultural.

Vós posicionastes-vos, no vosso foco físico, em moldes “convencionais”. Isso está igualmente relacionado com a questão da criatividade, de que falamos anteriormente. Forçais a vossa criatividade, no contexto do tempo cultural, a qual alinha pelo tempo natural, aos moldes tradicionais do tempo cultural. Nessa medida, a vossa intuição fala-vos, e estende-vos mensagens a fim de agirdes duma forma mais natural. Vós não lhe dais ouvidos, por recorrerdes ao tempo cultural e ao intelecto. Agora, não vos estou a dizer que o vosso intelecto deva ser percebido como negativo, porque não é. Vós criaste-lo, no enfoque físico, a fim de monitorizardes e de interpretardes o vosso mundo, as percepções que tendes; mas ele foi concebido para operar em conjugação com os vossos sentidos interiores. Quando não fazeis uso dos vossos sentidos interiores, vós cortais uma linha vital do vosso intelecto, e ele acaba a operar sozinho. Ele passa a ver-se necessitado de aprender a funcionar e a interpretar destituído de aspectos vitais à informação; por isso, cria informação a fim de passar a validar a si próprio. (Pausa, a sorrir, e em seguida para a Vicki) Sim?

VICKI: Então, (pausa) terá o Ron alcançado algum acordo entre o intelecto e a intuição com o sucedido ao dedo, ou será que a batalha ainda está a ser travada? Não entendo muito bem.

ELIAS: Em parte. Se tivesse sido alcançado, o dedo não apresentaria qualquer afectação. Teria reabilitado completamente o seu estado original.

VICKI: E se eu fosse capaz de realizar a mesma coisa, nesse caso não teria tido uma experiência como a que tive hoje?

ELIAS: (A sorrir) Muito bem!

VICKI: Então com a utilização dos sentidos interiores, podemos influenciar o modo como outro indivíduo nos afecta?

ELIAS: Podeis.

VICKI: E isso pode facilitar a compreensão daquilo que tenha incentivado esse indivíduo, (pausa) ou não?

ELIAS: Não necessariamente. Vós transmitis a vós próprios continuamente informação. Somente a vossa percepção se encontra “desligada”. (A sorrir) Perguntas: “Porque razão só serei capaz de compreender isso temporariamente?” Vós só o compreendeis temporariamente, por vos focardes no que encarais como sendo a vossa percepção natural ou normal, a qual não é de todo natural, mas é aquilo a que estais “habituados”, e por desvalorizardes toda a outra informação que vos é facultada por via da intuição. Mesmo nos casos em que fazeis uso da informação intuitiva, não chegais a prestar uma atenção genuína! Não avaliais aquilo que ela vos transmite. O vosso intelecto diz-vos: “Sinto-me irritado!”, e vós escutais isso alto e em bom som! A vossa intuição sussurra-vos uma razão, mas vós não lhe dais atenção.

VICKI: Com havemos de prestar atenção quando nem sequer escutamos os seus sussurros?

ELIAS: Ah, mas isso é que escutais! Se não escutásseis esses sussurros em absoluto, não admitiríeis qualquer afectação. (Pausa) Boa noite, Yarr.

JIM: Boa noite, Rastin. (Pausa)

VICKI: Bom, penso que entendo o que estás a dizer em relação a certos tipos de coisas, (o Elias começa a rir) mas não entendo bem em relação a... (o Elias interrompe)

ELIAS: Esse assunto aplica-se a todas as coisas, a todas as áreas em que vos envolveis. (Pausa, a rir para a Vicki)

VICKI: Não entendo.

ELIAS: Hás de entender. Aprende a escutar e a observar-te. Traduz para ti própria a própria linguagem que utilizas.

JIM: Penso que isso seja o que estou a aprender progressiva e constantemente, a própria linguagem que uso, a forma como falo a mim próprio. É o que tenho vindo a reparar em relação a muitas sensações que tenho.

ELIAS: Eu referi previamente que essa informação será empregue muito mais facilmente pelos que têm um foco emocional; isso é um óptimo exemplo disso.

VICKI: Está bem, nessa área eu podia... esta experiência particular por que passei hoje foi partilhada e é partilhada com regularidade entre mim e a Sophia, que é uma pessoa que tem um foco emocional...

ELIAS: ...que também não dá ouvidos a ela própria! A Sophia tem uma outra dificuldade também. Ela prende-se a ela própria nessa percepção, nas convenções da percepção não natural, e continua a validar-se a ela própria no enquadramento disso. Vou acrescentar que há indivíduos que podem estar ligados ao elemento da cura, e que não se focam nesse elemento de todo, mas que de algum modo estão alinhados por ele. Ao não o reconhecerem por completo, passam a manifestar completamente o contrário. (Pausa) A Sophia é muito eficiente nisso, nem sempre dando lugar a enfermidades físicas, mas a incorporar com toda a eficácia depressões ou ansiedade; enfermidades psicológicas ao contrário de físicas; tal como referi anteriormente com a alusão ao sufoco que exerceis sobre a vossa criatividade, e a afectação que isso provoca. (Pausa)

VICKI: Bem, é certo que não sei o que essa intuição me terá tentado sussurrar hoje, é tudo quanto tenho a dizer.

ELIAS: (A sorrir) Por estares demasiado a dirigir o foco para o intelecto, dando lugar a uma “entoação” mais acentuada.

VICKI: Bem, vou pensar nisso da próxima vez que acontecer.

ELIAS: Também vos vou dizer que “alturas” há em que vós (faz uma pausa a sorrir) em que podeis silenciar temporariamente o vosso intelecto ao lhe responderdes directamente, quando ele expressa o vosso desejo de “pisar no pé deste tipo”! Por isso, podeis pisar no pé desse indivíduo, que o intelecto será silenciado! (A rir) Não advogo a violência, mas não é incorrecto dar seguimento a uma expressão emocional qualquer, para silenciardes a “opressão intelectual” que é gerada.

VICKI: Bem, eu satisfiz algumas expressões emocionais hoje, o que apenas pareceu prestar-se à perpetuação da situação!

ELIAS: Por também reforçares as crenças que abrigas, o que gera a luta: “Eu estou-te a latir! Oh, não! Isto não é lá muito bom, mas sinto-me irritado contigo, e vou-te latir uma vez mais! Oh, não! Estou a sentir-me culpado! Vou-te dar uma calcadela! Oh, isso não é ser lá muito tolerante!” Luta, luta, luta! (Ri na direcção da Vicki, que suspira) A intenção de silenciar temporariamente o volume do intelecto, e a validade disso, reside em deixardes de instaurar lutas com as crenças e de as reforçardes. Há alturas, contudo, em que podeis expressar isso e em que não precisareis lutar, e em que vos afastais e dizeis para convosco próprios: “Agora já me sinto muito melhor.” Não é verdade?

VICKI: É.

ELIAS: É claro que é! (A sorrir) Então, porque razão há-de ser correcto nesta situação, e deixar de ser na outra situação? Pode tratar-se duma mesma acção, porque numa vós justificais-vos no âmbito da percepção e das crenças que tendes, enquanto na outra não.

VICKI: Então provavelmente, de todas as vezes em que tentei dizer a mim própria “hoje não teve importância”, isso pode ter representado o sussurrar proveniente do meu lado intelectual, por eu estar a racionalizar. (Elias concorda) Porque realmente não tem importância. (Ainda a acenar, em acordo) Está bem.

ELIAS: Mas, tu não dás ouvidos!

VICKI: De vez em quando dou, mas não durante a maior parte do tempo! (A rir) É por isso que por vezes sentimos que obtemos resultados numa área, mas depois parece ter sido temporário.

ELIAS: A informação é-te facultada duma forma contínua, por meio da tua intuição, mas se ela não se mostrar conforme com a percepção intelectual, desvaloriza-la e afasta-la. O Michael é bastante adepto disso! Numa altura é capaz de expressar ter sensações físicas que associa a este fenómeno. Ele não faz continuamente caso dessa informação, insistindo que a explicação racional consiste no facto dele ter um tumor cerebral! (Riso) Sendo isso igualmente a razão porque temos vindo a debater estas questões; porque se permitirdes que o intelecto se concentre completamente e validardes isso continuamente e lhe alimentardes a reserva de informações que possui, ele passará a manifestar aquilo em que acreditais, por ele dispor de um poder semelhante ao da vossa intuição. Muitas vezes, revela-se mesmo mais poderoso, por lhe dispensardes uma maior atenção! (Pausa prolongada, com o Elias a sorrir e a balançar-se, a tamborilar com os dedos das mãos na cadeira, e com um ar muito presunçoso)

JIM: Eu tenho uma pergunta. O meu método e desejo de ajudar a minha companheira Cindy com a cura da sua perna e os resultados que obtivemos, senti que exerci efeito com aquilo que fiz. Penso que agora estou em busca duma confirmação disso e em relação ao que percebi no sonho que tive, ou em relação ao que senti durante todo esse processo.

ELIAS: Podes considerar-te confirmado.

JIM: Óptimo. Obrigado.

ELIAS: Também te direi, tal como o faço em relação a toda a gente, que podes descobrir um avanço mais rápido no teu desejo se estabeleceres um contacto com outros indivíduos, e validares desse modo o teu lado intuitivo; que é, na realidade, o que conseguis entre vós quando interagir e estabeleceis contacto uns com os outros. Validais o vosso elemento intuitivo, que serve para vos equilibrar mais, e vos capacita a avançar com uma maior rapidez.

JIM: Também senti que sim. Obrigado.

ELIAS: Não tens de quê. Agora, podeis colocar perguntas!

VICKI: Em relação a esta mesma questão, eu tive uma sensação engraçada durante um tempo de que uma das razões porque abandonei o “não tem importância”, nesta situação em particular, foi um desejo de estabelecer contacto com a Sophia, por isso ter uma grande importância. Isto será uma racionalização da minha parte, ou também estará envolvido?

ELIAS: Essas são questões difíceis; por te poder estender um nível de explicação que seja correcto, e existirem outros níveis nessas situações que podem ser contraditórias, ou parecerem sê-lo, tal como com as vossas camadas de tempo. No vosso nível físico mais aproximado, sim, no âmbito da consciência, tu incorporas um desejo de estabeleceres uma ligação com a Sophia. Pela lógica, referes que esse é o “método de ligação” que usas. Num outro nível, internamente, apesar da primeira camada poder ser alcançada em parte, não se revela eficaz, por as camadas mais interiores proporcionarem um desvio. A batalha prossegue.

Não subestimeis o vosso intelecto! Ele nem sempre é tão “frio e lógico”! É bastante esperto em lutar com a intuição pela sua posição de controlo. (Pausa) o que não quer dizer que não comporteis um controlo total, porque comportais - sempre! Sublinhai-o duas vezes! Não existe aspecto ou elemento da vossa existência que se situa para além do vosso controlo, ou que vos controle sem a vossa permissão! Isso não é verdade! Não existem fossos recônditos no acesso a vós próprios! (Pausa prolongada)

VICKI: Já chega disto! (Riso) Mais alguma pergunta? Eu tenho perguntas de outros indivíduos, por isso, se tiverem alguma pergunta, venham daí!

JIM: Bem, pode ser cumprida. Certa noite o Tom evocou o termo da consciência, e o que a consciência comporte. Sinto ter uma compreensão da essência, mas a essência possui outros aspectos, existem outros aspectos inerentes à consciência, e será a consciência mais vasta do que a essência?

ELIAS: Não.

JIM: Não. É tudo consciência inserida na essência? Penso que sinto dificuldade em apontar o que seja a consciência.

ELIAS: (Faz uma pausa) Vamos debater a consciência, por precisarmos debater estes eventos primordiais ou eventos da fonte, pelo que precisaremos explicar elementos inerentes à consciência para expressarmos esse assunto. Por isso, vou responder à tua pergunta, mas vou reservar a resposta a tal pergunta, por vir a precisar de uma noite completa para o tema da consciência, e dos eventos das massas e os eventos da fonte ou primordiais, assim como os eventos individuais.

(Para a Vicki) Não te estava a falar em termos figurados quando te disse que constituís as notas por expressar. Vós sois as notas por expressar. Não se tratava apenas dum exemplo destinado a alterar-vos a percepção. Quando vos estiver a falar no sentido figurado, eu aviso. Vós sois os elementos por expressar; porque os eventos da fonte, que são demasiado multidimensionais para alcançarem expressão num foco físico individual como o desta dimensão, constituem as notas que obtêm expressão.

VICKI: Então, basicamente, toda a manifestação física representa o que não alcançou expressão?

ELIAS: Exacto.

VICKI: Isso faz um certo sentido. (Pausa) Uma pergunta que tenho a colocar em nome da Sophia, rapidamente; estaríamos correctas na percepção que tínhamos da nossa amiga Hap ser uma contraparte que se tenha ramificado do companheiro, Keith?

ELIAS: Não, apesar desse indivíduo ser uma contraparte.

VICKI: Do Michael?

ELIAS: Do Keith.

VICKI: Que não se ramificou.

ELIAS: Não. Ele não se acha incluído numa essência. (Pausa)

VICKI: Ele possui a sua própria essência.

ELIAS: Exacto.

VICKI: Não vou colocar mais perguntas acerca dele, por não o conhecer, pelo que isso não seria assim tão adequado!

ELIAS: É aceitável. (A sorrir)

VICKI: Para a Shynla, costumas brincar com a luz da entrada dela?

ELIAS: Nós mais tarde conversamos sobre a Shynla! Vou dizer-lhe, porquê, o que é que a levaria alguma vez a pensar que eu afecte a sua luz da entrada? (De modo bastante sarcástico) Ela declarou que o Elias não lhe presta atenção por ela se encontrar fisicamente ausente, e ele não se meter com as luzes na rua dela! Não compreendo do que ela esteja a falar! Eu? Até me faz perder o fôlego! (De modo dramático, seguido de riso)

RON: E em relação àquilo estranho que tem vindo a suceder com o telefone recentemente?

ELIAS: (Desata a rir) Podeis prosseguir com a vossa investigação! Os detectives estão a caminho! Terrível coincidência, não é o que diriam ser?

VICKI: Terrível!

ELIAS: Viena também constituiu um toque agradável! (Ainda a rir) Continuai!

VICKI: Está bem. Qual será o nome da essência do Charlie?

ELIAS: Ah! Só um instante. (Avalia) Mais um nome masculino para este indivíduo feminino; Dennis. Além disso, não é lá muito exótico, apesar de ser interessante!

VICKI: Estará este indivíduo ligado à Twylah?

ELIAS: Exacto.

VICKI: Terá ela um foco emocional?

ELIAS: Exacto.

VICKI: Terá o Karl um foco emocional?

ELIAS: Exacto.

VICKI: Ter-se-á algum dos filhos do Karl fragmentado dele?

ELIAS: Sim, um filho; e incorpora elementos que este indivíduo não adopta no seu próprio foco.

VICKI: As perguntas que se seguem são da parte da Shynla. Eu tenho uma pergunta muito rápida. Que será isso e hwas fwas? (Isto tem-me posto maluca! Vicky)

ELIAS: (Desata a rir) Hua fuas! (Soletra-o com uma maior suavidade e de um modo fluído e lírico e sem os “s” no fim) Tu és bastante divertida na investigação que fazes, por acreditares que isso seja um termo que tenha emprego no físico; Francês sem a menor dúvida! (Ainda a dar gargalhadas) Na realidade, contudo, à medida que prosseguires hás-de apreender o significado de que se reveste, por isso ser o primeiro confronto que tens com a tua própria língua, a Sumafi. (Riso forçado)

VICKI: A sério? Importaste de o repetir uma outra vez?

ELIAS: Hua fuas. Na percepção que tens, incorporas o “s”. Podes incluir o “s” na pronuncia que utilizas, se o preferires, porque na realidade não há modo de pronunciar essa língua, (ainda a rir) por não constituir uma língua física! (Ainda a rir)

VICKI: Que será que quer dizer??? (Alto e em completo desespero)

ELIAS: (Também num tom elevado que quase abeira a irritação) Acabei de te responder a isso! Eu disse-te que acabarias por descobrir o significado que tem!

VICKI: Está bem. (Suspira)

ELIAS: O tempo, uma vez mais, a afectar o elemento da memória do Lawrence! Pode tratar-se unicamente dum minuto, mas chega para provocar afectação!

VICKI: É só que me sinto impaciente! (Elias ri)

ELIAS: Contudo, foi muito bom que todos tenham escutado esse termo.

VICKI: Especialmente o da gravação! (Aquela que não conseguimos ouvir)

ELIAS: (A sorrir) Que surpresa! Não precisamos do vosso equipamento físico para escutarmos essas palavras e contactarmos com essa linguagem.

JIM: É estranho, quando mencionaste isso, quando evocaste isso, perguntei a mim próprio porque razão isso seria familiar, porque razão estaria familiarizado com isso. Não tinha a menor ideia onde é que irias dar com isso, mas tive o pressentimento de que... Ena! (Pausa)

ELIAS: Podes tentar adivinhar! (A incitar a Vicki) Que pensas que pudesse traduzir esse termo, num primeiro encontro?

VICKI: Possivelmente um cumprimento?

ELIAS: Muito bem! Saudações. Já referi várias vezes, recentemente, que o alinhamento com o vosso tom vibratório está incluído. Haveis de encontrar. (Pausa, durante a qual desata a rir) Um instrutor francês!

VICKI: Não fazíamos a menor ideia! (Pausa, com o Elias a balançar-se na cadeira e a sorrir)

ELIAS: Tereis mais alguma pergunta?

JIM: Não especificamente.

ELIAS: Vamos jogar o nosso jogo? (Entusiasmado)

...

ELIAS: ... (Pausa) Continuai a dar atenção ao vosso jogo. Ele é benéfico. Desejareis colocar mais alguma pergunta? (Pausa) No nosso próximo encontro debruçar-me-ei sobre o vosso elemento da consciência e o dos eventos da fonte, as notas que alcançam expressão. Au revoir.

Elias parte às 8:54 da tarde, mas "volta a surgir" às 10:29 da noite. De notar o facto de termos estado a ter um debate aceso sobre o intelecto e a intuição.

ELIAS: ...em vez do debate que tínhamos planeado para a nossa próxima sessão. Vós não pretendeis desligar o vosso intelecto! Não quereis favorecer um em detrimento do outro! Por isso, não favoreceis a intuição mais do que o intelecto, assim como não favoreceis o intelecto mais do que a intuição; porque se passardes a criar um desequilíbrio na direcção do intelecto ou da intuição, criareis a mesma situação que presentemente experimentais. Por isso, o esforço que exerceis é no sentido do equilíbrio, da harmonização. A vossa palavra-chave; harmonia.

Vós não desligais o intelecto porque, quando permitis que a vossa focalização se centre unicamente na intuição, gerais igualmente tanto conflito quanto o fazeis quando ignorais a intuição. Precisais de equilíbrio, e de trabalhar com base numa moldura composta por elementos que se complementem. Ambos; não um ou o outro!

Havemos de discutir isso mais detalhadamente. Se o desejardes, podemos dar lugar a uma sessão excepcionalmente alongada muito em breve, e eu discutirei ambas essas questões! Isso soa-me muito bem, a mim! (Para a Vicki) Errado! Não um ou o outro! Lembra-te disto! Ambos! Au revoir! (Penso que ele se refira a ambos!)

Elias parte às 10:32 da noite.

© 1996 Vicki Pendley/Mary Ennis, Todos os Direitos Reservados





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