Sábado, 21 de Junho de 1997
(Versão resumida)
Tradução de: Amadeu Duarte
Nota da Vicky: Esta sessão decorreu no quarto 106 da Estalagem Holiday, em Elmira, Nova York. Ela ocorreu a pedido de algumas pessoas que tinham assistido a algumas fitas de vídeos do Elias no SethNet 96, em New Haven, no Connecticut.
Aquilo que realmente ocorreu naquela noite de Sábado foi incrível. Quando o Elias começou a pronunciar-se, as pessoas também começaram a chegar. Para nosso assombro isso prosseguiu durante toda a noite, até altas horas da madrugada. Foi uma experiência que jamais esqueceremos!
Nessa noite conhecemos imensa gente maravilhosa, e gostaríamos de oferecer a nossa gratidão e o nosso carinho a todos vós pelo suporte e energia, e em especial pela vossa continuada amizade. Gostaríamos igualmente de estender um agradecimento especial ao Bob Terrio e ao James Bramley por partilharem as suas gravações connosco, já que tínhamos perdido o registo áudio em diversas passagens das nossas cassetes.
Deverá tornar-se difícil identificar todos quantos formulam as perguntas pelo nome dado que havia imensa gente a entrar e a sair durante a noite.
...
ELIAS: Boa noite! (A sorrir) Dou as boas vindas a todos quantos se acham presentes nesta reunião. Esta noite não vou proceder a nenhum discurso uma vez que lhes vou dar a oportunidade de darem voz às vossas interrogações, o que é admissível. Por isso podeis colocar as perguntas que desejais ver respondidas. Não se sintam intimidados porquanto esta essência sente uma profunda afeição por todos vós, além de termos estado sempre em comunicação. Por isso não existem aqui estranhos.
RETA: Obrigado, Elias, pela tua comparência. Nós tivemos um encontro com alguns matemáticos e físicos, ao meio dia. Estiveste presente?
ELIAS: Uma vez mais, vou dizer-vos que a presença é contínua. A interpretação que fazem da localização geográfica não assume importância.
RETA: Ao conversarmos com aqueles cavalheiros maravilhosos, tornou-se-nos óbvio que ainda nos resta um longo caminho a percorrer e pessoalmente pude constatar que necessitamos de imenso auxílio. Por isso, espero que te mantenhas connosco por muito tempo!
ELIAS: Eu digo-vos que, nos termos em que definis a esperança, eu sinto-me esperançado que CONFIEIS em vós e que vos aceiteis e permitais que a vossa informação desabroche! (Pausa) A conversa está bastante animada! Por isso, podeis expressar-vos; de qualquer modo isso torna-se óbvio! (A sorrir)
CAROL: Tenho uma pergunta relacionada com a água. Parece que ultimamente neste planeta toda a gente anda a beber imensa água quase dum modo que parece ser devido a uma razão qualquer, e eu interrogo-me se isso se prende com a mudança.
A par disso eu trabalhei como directora do departamento de admissão dum lar da terceira idade e muitas das pessoas que chegavam na qualidade de pacientes revelavam esse mesmo fenómeno de beber litros e litros de água ao dia, de tal modo que precisávamos manter a água afastada deles. Eu interrogo-me se isso será algo que seja usual ou existirá aí alguma relação com uma forma de nos ajudar a ligar-nos ao planeta?
ELIAS: A interpretação que isso pode ter é a de consistir num exemplo da vossa atenção e do vosso apego às vossas crenças, (opiniões, convicções) ao interpretardes as acções que objectivais. Na realidade vós por vezes emprestais significado a coisas perfeitamente comuns, ao conceberdes as vossas crenças. De acordo com o reconhecimento deste movimento na energia, estais a facultar a vós próprios imensa imagética objectiva a fim de vos tornardes capazes de reconhecer o que de comum vos caracteriza em termos de posição, na área da consciência.
Aqueles elementos que criais com base numa consciência de massas prestam-se a despertar-vos a atenção. Por isso eles são notados. E no quadro do reconhecimento deste movimento da energia, vós objectivais acções comuns à consciência das vossas posições, e isso manifesta-se fisicamente em acções vulgares que vos oferecem uma imagem objectiva da ausência de separação a que me refiro.
Vós ofereceis a vós próprios, por meio das ligações que estabeleceis, variadíssimas criações acções e eventos objectivos, a fim de despertardes a vossa própria atenção e reconhecerdes de forma crescente a ligação subjectiva existente.
À medida que isso trespassa para a vossa consciência objectiva vós manifestais muitas acções com o propósito de vos sugerir a todos a falta de separação existente. Isso pode objectivar-se sob elementos de variada ordem. É óbvio que estais cientes da interacção que exerceis junto de outros, em sonhos, bem como de todos os pontos comuns e de ligação que nele se enquadram. Ofereceis a vós próprios actos banais na vossa criação de todos os dias. Apenas não vos dais conta disso. Por isso atais ao facto sistemas de crença a fim de explicardes a vós próprios essas ligação que possuís. Nem todas as vossas acções são assim tão metafísicas!
VICKI: Gostava de colocar uma pergunta aqui, em nome de todos aqui presentes. Encontra-se aqui imensa gente que nem sequer conheço e que não tem consciência do que tratam estas sessões nem da tua intenção por detrás da interacção que estabeleces connosco. Penso que poderia ser útil, para quantos se acham aqui presentes pela primeira vez se pudesses explicar-lhes um pouco isso.
ELIAS: Muito bem. Esta é a essência do Elias e pertence à família Sumafi. Na vossa dimensão estais actualmente a atravessar um acontecimento colectivo que se traduz por um evento global que podeis reconhecer como Mudança da Consciência. Aqueles que não detêm qualquer conhecimento ou informação como aquela que disponibilizastes, também são capazes de reconhecer essa Mudança.
Não têm uma compreensão objectiva do funcionamento, por assim dizer, dessa Mudança da Consciência, contudo têm consciência na medida em que eles próprios constatam em si mesmos uma mudança e na medida em que se dão conta de mudanças a ocorrer nas suas criações objectivas – o que tem lugar devido a que tenhais optado por permitir o trepasse de informação subjectiva para a vossa consciência objectiva, informação essa que se reflecte em todas as vossas criações – todas as vossas formas de arte, as ciências e até mesmo as vossas religiões.
Trata-se duma consciência que se está a ser incrementada. Isto já vos foi apresentado previamente por outro indivíduo (Seth) e agora esta família Sumafi dá continuidade à informação a fim de vos dar uma ajuda na compreensão detalhada desta Mudança na Consciência bem como sobre o papel objectivo que escolhestes empreender num acto de auxílio na prevenção do trauma; pois vós afastais-vos da vossa era religiosa rumo a uma nova criação na consciência nesta dimensão e neste planeta. Contudo, as crenças são vigorosas.
Desse modo, e à medida que as pessoas começam a experimentar aquilo com que acordastes na acção desta Mudança, muitos não irão compreender aquilo que objectivam e vão experimentar conflito na exacta medida da falta dessa compreensão, no contexto das crenças estabelecidas.
Foi-vos dada a oportunidade de reconhecerdes a existência de sistemas de crença. E actualmente ofereceis a vós próprios uma informação acrescida a fim de aceitardes esses sistemas de crença – não eliminá-los nem mudá-los mas aceitá-los – reconhecendo desse modo como as vossas criações são todas filtradas através dessas crenças. Isso é uma criação vossa. E consiste numa magnífica invenção da criatividade na vossa dimensão; contudo essa vossa criatividade actualmente torna-se limitada. Por isso, reconhecendo essa limitação vós ofereceis a vós próprios novos horizontes na consciência objectiva.
A acção da vossa Mudança da Consciência abrange a totalidade do vosso globo. Não se acha limitada a nenhum grupo nem família nem nenhuma selectividade da consciência nesta dimensão mas abrange tudo. Esse foi o acordo, mas vós também acordastes previamente, durante os vossos focos religiosos, criar profecias e ideias de eventos futuros, que uma vez mais, nos vossos termos, consistem em probabilidades. Não são realidades actuais imutáveis.
Na acção da vossa mudança escolhestes alterar essas probabilidades, ao reconhecerdes que tudo o que identificais como negativo e destrutivo, segundo as vossas crenças, é desnecessário. Portanto, ofereceis a vós próprios a oportunidade de exercitardes a vossa criatividade e a compreensão que possuís da consciência, bem como da inexistência de separação que ela comporta, pelo que todos sois um só.
Vós só pareceis separados ao disfarçar-vos. Nesse sentido ofereceis igualmente a vossa assistência a todos os demais. Com a atitude da aceitação das crenças podeis oferecer auxílio a esses indivíduos que não obtêm a faculdade do conhecimento relacionado com esta Mudança da Consciência.
Muitos experimentam elementos novos de vós próprios, elementos pertencentes à vossa realidade. Reconheceis um trespasse de informação subjectiva, a vossa actividade dos sonhos sofre uma aceleração, a consciência objectiva que tendes altera-se e assistis a ocorrências excitantes e ao mesmo tempo estranhas. Objectos com que vos achais familiarizados mudam a sua forma temporariamente diante dos vossos olhos.
Cada um dos que se acham aqui presentes já passou por alguma forma de trespasse de experiência nova, subjectiva e expansiva. Haveis de concordar que as pessoas se permitem uma maior comunicação com os próprios sentidos interiores. Achais-vos presentemente mais em contacto convosco próprios do que alguma vez vos permitistes estar ao longo da vossa história. Aqueles que têm alguma compreensão, também são capazes de sentir alguns elementos de temor e de confusão, certos elementos que não entendem mas que ainda assim aceitam nesta Mudança.
Existem actualmente muitos com que vos deparais continuamente que não dispõem de informação nesse sentido. Eles experimentarão a mesma forma de trepasse que vós experimentais mas devido a que não disponham de compreensão podem interpretar tal trespasse de informação subjectiva como insanidade. Podem não aceitar a objectivação que fazem dessa informação subjectiva, e nesse sentido podeis tornar-vos instrumentos de auxílio, pelo reconhecimento de que isso faz parte do acordo. Não têm nada de “errado” consigo, tal como vós não tendes nada de “errado” convosco.
Vós estais a entrar numa criatividade magnífica! Isso permite-vos reconhece-lo e abraçá-lo e partilhá-lo em conjunto com outros, com o conhecimento de que cada foco que se manifesta consiste numa criação máxima da essência. Esta dimensão e enquadramento físico são excessivamente complexos. Vós, nesta dimensão, pudestes em marcha uma criatividade duma complexidade magnífica.
Presentemente várias crenças vos indicam que os habitantes doutras dimensões são mais espantosos do que vós, mas eu digo-vos a todos – e prestem a tenção - não existe dimensão alguma que seja superior à vossa, porque vós sois tudo. Por esse motivo todas essas dimensões de que falais, sois vós! Não existe separação, por isso como podereis ser menos? (Pausa)
A consciência não comporta qualquer diferenciação. Existem apenas diferentes expressões da criatividade, todavia é tudo semelhante. Nesse sentido reconhecei a vossa própria criatividade e magnificência. Procurai entender a linguagem que empregais no contacto convosco próprios que consiste na informação subjectiva que vos trespassa. À medida que vos dais conta do rompimento do véu existente entre as diversas estruturas de tempo, reconhecei que eles sois vós.
Não existe qualquer divisão. No decorrer desta mudança havereis de tomar conhecimento da existência de estruturas temporais. Desse modo, haveis de deter a capacidade de aceder de forma intencional e consciente a outros focos que possuís nesta dimensão. Podeis também, por meio doutras áreas da consciência, aceder a outras essências bem como aos demais aspectos da vossa essência.
A vossa essência é de tal forma vasta que, no momento presente se torna incompreensível para vós. Vós ocupais o todo da consciência. Por isso, durante esta mudança, vós ofereceis a vós próprios uma oportunidade de obterdes consciência daquilo que sois. (Pausa, e em seguida para a Vicki)
VICKI: Pois!
LEO: Elias, quando te referes à Mudança da Consciência dá-me vontade de ouvir algo que consiga entender em termos da compreensão da essência da consciência. Existirá alguma essência da consciência, ou tratar-se-á de algo que sofre uma alteração à medida que muda? De certa forma aquilo que acabaste de referir responde à minha questão, porém gostava verdadeiramente de apurar a existência dalgum a coisa essencial relacionada com a consciência.
ELIAS: Essas são áreas complicadas para o vosso presente entendimento. À medida que vos deslocais na acção da vossa mudança haveis de vos permitir uma compreensão mais inteligível dessas questões. Para vosso entendimento, estabeleço a distinção da essência porque isso lhe confere tom, além de comportar direcção. Mas na realidade não existe separação, pois tudo consiste em consciência. Não existe qualquer diferença entre uma e outra entidade, não obstante ao nível da consciência subsistirem diferentes tonalidades da personalidade.
Mas essas não são imagens nem entidades que possais subdividir. São tonalidades que subsistem no todo da consciência e que caracterizam a direcção que a consciência toma ao criar-vos.
Vós sois um foco da essência e possuís todos os aspectos dela. Focais a vossa atenção numa direcção específica, o que se define no foco que sois, aquilo que reconheceis como vós próprios; porém ao expandirdes tal reconhecimento e ao vos permitirdes dar atenção à vossa periferia e perspectivar mais a essência, começareis a admitir uma maior visão da essência; começareis a permitir-vos uma maior compreensão da consciência bem como da ausência de separação.
Eu empreguei, a certa altura, a analogia do aparelho fisicamente focado que é a câmara de filmar. Podeis fazer incidir uma câmara sobre determinadas áreas, e ao fazerdes isso podeis olhar através da lente. É claro que não obtendes a área circundante toda porque vos focais apenas sobre determinadas áreas específicas do espaço em que vos encontrais.
Podeis do mesmo modo empregar centenas de câmaras e olhar através das suas lentes, todas apontadas para a mesma área mas todas a perspectivar uma diferente forma de atenção, um foco diferente. É desse modo que focais através da essência. Dirigis energia a fim de que se manifeste de forma criativa por meio de focos, a fim de experimentardes.
Quanto ao todo da essência, isso significa a totalidade da consciência. Nesse sentido, o seu propósito, por assim dizer, ou o seu movimento, consiste no mero tornar-se; um contínuo emergir e uma investigação pessoal, e é tudo.
LEO: Inacreditável! Acabaste de sumarizar aquilo que levei dez anos a estudar para tentar compreender a filosofia fenomenológica.
ELIAS: Estais presentemente a oferecer a vós próprios esta informação bem como uma oportunidade de a compreenderdes. Por isso esta essência apresenta-se-vos com o propósito de vos auxiliar igualmente a reconhecerdes isso, assim como para vos esclarecer.
CAROL: Elias, permaneces o tempo todo nesse estado de consciência e de reconhecimento do que acabaste justamente de referir?
ELIAS: Do mesmo modo que vós! (Riso)
CAROL: Mas eu só o consigo durante uns poucos segundos, para logo a seguir me sentir completamente só.
ELIAS: Nesta dimensão, vós focais a vossa atenção através desta lente que podeis reconhecer. Vós criastes esta dimensão para colherdes a experiência física dessa invenção que é a emoção. Nesse sentido traduzis tudo em termos de emoção. Por isso, se dirigirdes a atenção para o reconhecimento de terdes propositadamente esquecido a inteireza da essência, por uma questão da obtenção de pureza na vossa experiência, do mesmo modo também esquecestes a ausência - nos termos em que a definis - da emoção – porque ela não se acha ausente.
Isso não é negativo mas trata-se unicamente dum elemento em meio a tudo que existe na consciência; porém, na consciência esse elemento da emoção assume um papel altamente específico e especializado.
Nesse sentido, se conseguirdes visualizá-lo, assemelha-se a uma molécula em toda a vossa atmosfera. Portanto, à medida que vos concentrais nesta dimensão e nesta criação, também passais a permitir-vos intensificar a pureza dessa experiência; dessa molécula de ar. Numa tentativa de compreenderdes esta essência, vós interpretais a existência de tristeza por uma questão da falta da experiência da essência, mas ela acha-se incorporada. Apenas não lhe dais atenção individualmente. A totalidade dessa atenção conhecida não se centra de forma singular nessa direcção. Assim, ela abrange o todo. Já vos referi que aquilo que vos é dado perceber nesta troca de energias (Nota do tradutor: Fenómeno de mediunidade) não passa de um – UM – aspecto desta essência; sublinhai-o. Um aspecto que sois capazes de entender e com que vos podeis identificar.
CAROL: Obrigado.
NORM: Não será útil, na eventualidade de ocorrências de trauma, possuirmos um hospital especializado para pessoas que passam por diversas experiências de... (Elias começa a rir)
ELIAS: Podeis escolher esse movimento singular se o desejardes, apesar de não ser necessário porquanto a interacção que empreenderdes, por meio da consciência, deverá ser subjectiva. Ao abordardes outro indivíduo podeis escolher expressar na vossa linguagem aquilo que desejardes. Porque a interacção deverá ocorrer de forma subjectiva, por meio dum reconhecimento da aceitação e da inexistência de separação. Podeis designar isso na vossa linguagem como querendo dizer o mesmo que “um sistema de suporte universal”, apesar de se aplicar unicamente a este universo neste arranjo espacial situado nesta dimensão e realidade! (Riso)
FRANK: Elias, referiste-te previamente à aceitação das crenças contrariamente à ideia da sua alteração.
ELIAS: Absolutamente!
FRANK: Referias-te às crenças dos outros, pela consciência das massas que albergam, quando as encaramos, ou individualmente?
ELIAS: Ambas.
FRANK: Não poderás explicar melhor acerca da vertente individual? Quando lidamos com as nossas crenças, aceitámo-las, mas de que forma as tornaremos melhor? Porque temos vindo a agir com base na premissa de estarmos a alterar essas crenças ou a reconstrui-las a fim de melhorarmos.
…
ELIAS: Exactamente! Não podes “melhorá-las”, (A sorrir) porque elas são uma criação vossa e já constituem a sua “perfeita” expressão! Por isso não podeis melhorar a vossa criação!
Foi-vos fornecida, numa perspectiva geral, informação destinada a preparar-vos para aquilo a que actualmente estais a fazer face, com esse reconhecimento. Antes desse vosso mestre (Seth) as pessoas não conseguiam reconhecer as crenças. A realidade é a realidade. A verdade é a verdade. Não são crenças. Foi-vos oferecida informação por parte desse mestre a fim de vos instruir no conceito das crenças e da sua existência; e alterar as percepções no contexto da intenção desta família dos Sumari. Eles são os agentes da mudança.
Portanto, segundo a intenção e a acção desse mestre foi-vos facultada nova informação acerca da existência das crenças, além de que toda a vossa realidade - TODA – é filtrada por essas crenças.
Nesse sentido, como vos foi ofertada uma perspectiva geral, e esperastes de modo não coincidente nem acidental por uma continuidade da informação que agora apresentais a vós mesmos em conjugação com esta essência, (Elias) desenvolveis na vossa compreensão ideias sobre o modo como havereis de interagir com essas crenças com eficiência. Isso serviu o seu propósito. A intenção residia em reconhecerdes a existência duma criação de crenças. E no enquadramento de tempo em que vos achais, isso levou este tempo todo para se tornar aceite como uma realidade. Actualmente achais-vos prontos para prosseguirdes.
Desse modo informo-os de que os vossos sistemas de crença não são eficientes. Eles não são maus nem errados. Eles são vós próprios! Eles constituem uma parte intricada da vossa realidade. Eles são a vossa realidade! Por isso, podeis mudar de crença mas não tereis realizado nada de novo com isso. Tudo o que tereis obtido terá sido a repetição daquilo com que já vos achais familiarizados... a criação de crenças! E nos vossos termos isso é natural.
Sugiro-te que o objectivo, por assim dizer, consiste em aceitar essas crenças em vós próprios, sem vos repreenderdes por abrigardes uma crença danosa, nem expressardes para convosco conceitos como certo e errado. Isso em si mesmo, constitui uma crença! Não existe bom nem mau. Vós encontrais-vos aqui a fim de experimentardes.
Nesse sentido, ao tomardes consciência das crenças, depois de terdes oferecido a vós próprios informação nesse sentido, por intermédio do vosso mestre, (Seth) actualmente estais em condições de avançar - nos vossos termos - e de aceitar essas crenças, por meio do que automaticamente vos estareis a aceitar e a confiar em vós próprios. Com tal acto, ao vos aceitardes, bem como às crenças que possuis, reconhecei que elas são crenças – uma criação que constitui um elemento deste foco, desta dimensão, desta realidade física – e de que não pode existir qualquer permanência nesta realidade física sem crenças.
À medida que tomais consciência disso e reconheceis a ausência de correcto e de incorrecto, bem e mal, em QUALQUER crença – sublinhai-o uma vez mais – começais a aceitar-vos; e à medida que fazeis face às crenças dos outros, que não diferem das vossas, vós também tomais consciência de eles não serem diferentes de vós. Elas constituem simplesmente uma construção da criatividade, que vos proporciona explicações para aqueles elementos que esquecestes na essência.
Compreendei que estou amplamente ciente de que isto vos soará bastante simplista! Também entendo bem a dificuldade que a realização desse acto comporta, porque essas crenças são bastante vigorosas; mas ao aceitardes estas crenças também neutralizais o poder que exercem. Vós não vos achais sujeitos a elas. Pela sua aceitação elas são neutralizadas. Com isto podeis igualmente entender melhor a acção da vossa mudança; porque aqueles elementos que encarais como negativos e que desdenhais – as vossas guerras e as vossas doenças, a vossa intolerância – isso consiste igualmente em crenças que detêm poder e efectividade unicamente devido a que não as aceiteis. Assim que as aceitardes e lhes reconhecerdes a ausência de qualquer carácter de certo ou errado, deixará de se tornar necessário objectivá-los.
Questionais-me com relação à razão de serdes perniciosos uns com os outros: “Porque é que as pessoas cometem actos da cariz criminoso? Porque razão cometerão as pessoas ofensas sobre as crianças? Porque criamos elementos assim?” Porque comportais crenças que não aceitais.
Percebeis o bem e o mal e expressais condenação em relação a esses actos. Por isso eles são expressados, pois vós concedeis-lhes energia por meio da sustentação das crenças. Como acreditais que esses actos são errados, eles tornam-se uma realidade inaceitável, os quais nutris com imensa energia, o que cede energia na realização da sua representação.
FRANK: Será o medo o que cria a energia?
ELIAS: Por vezes. Não sempre, pois que em certas situações, as essências podem optar por proceder à sua experiência fora do contexto da realidade estabelecida, em qualquer dimensão. Nesse sentido, isso nem sempre é impelido pelo medo, e a vossa resposta não é sempre impelida pelo temor. Por vezes isso acontece. Por vezes inundais-vos de crenças e esqueceis-vos de que elas não passam de meras crenças.
Por isso, concedeis-lhes poder através da energia pela veemência que empregais, e com isso garantis os próprios actos que desdenhais... Mas nem toda a esperança está perdida! (Riso geral) Pois actualmente procedeis à criação da vossa Mudança da Consciência. Esgotastes a vossa era das crenças religiosas. Essencialmente aborreceste-vos!
FRANK: Não nos poderás antecipar nada? Nós habituamo-nos às crenças de modo que as assimilamos. E tu estás a falar com relação à próxima era da informação que se avizinha. A que se assemelhará? A que aspiraremos? E como iremos lidar com isso? Que mecanismos iremos adoptar para mudarmos, e passarmos além da crença?
ELIAS: Tal como referi previamente, vós já vos achais a mover tal acção através daquilo que de subjectivo vos trespassa (a consciência). Com isso reconheceis as crenças. À medida que avançais rumo a uma maior permissão de fusão de material subjectivo também alterareis o vosso comportamento. Além disso oferecereis a vós próprios muito mais estímulo e interesse dentro das áreas da consciência e da criatividade que até o presente e ao longo de toda a história não vos tínheis permitido. Preocupar-vos-eis com a investigação da vossa nova criação.
Por isso deverá tornar-se desnecessário ocupardes a vossa atenção com as vossas crenças; o que efectivará a neutralização do seu poder.
FRANK: E nos possibilitará um maior controlo?
ELIAS: Permitir-vos-á uma maior criatividade. Vós já detendes todo o controlo, nos vossos termos; mas permitir-vos-á uma maior compreensão de vós próprios bem como da vossa natureza criativa, e do vosso contínuo movimento de vos tornardes.
FRANK: Muito obrigado por essa magnífica resposta! (Riso)
ELIAS: Não tens de quê. Vou pedir um intervalo ao Michael, e logo podereis dar prosseguimento ao vosso interrogatório, se o desejardes.
…
Continuemos. Podeis colocar as perguntas! (Riso de surpresa, já que ninguém esperava que o Elias chegasse tão rapidamente)
FRANK: Elias, meu amigo Sumafi! Estávamos mesmo a conversar sobre a relação Sumafi/Sumari, e estava a interrogar-me se não poderias expor a questão do nosso relacionamento duma forma mais aprofundada, sobre a forma como isso se relaciona com a conferência e as coisas que os Sumafi estão a tentar introduzir no momento actual.
ELIAS: Tal como já vos referi, os Sumari, que actualmente apresentam este fórum, prepararam, por assim dizer, a compreensão inicial da realização desta Mudança. Por isso, vós (Sumafis) enquanto instrumentos de mudança... ou, para o referir nos vossos termos, “agitadores”, sois determinantes a reunir... (Riso) Vós sois instrumentais na congregação daqueles que possuem conhecimento mas não se alinham nem são necessariamente elementos da família Sumari.
Todas as famílias da consciência participam por igual na acção desta Mudança, cada uma comportando intenções diferentes, e por isso oferecendo diferentes elementos à continuação dessa acção.
Os Sumafi (Sentando-se de forma empertigada e a sorrir, enquanto nos desfazemos a rir) surgem agora a fim de dar prosseguimento a tal empenho...
FRANK: E nós apreciamos isso! (Elias sorri)
ELIAS: …De oferecerem, de forma enquadrada no propósito dos Sumafis, informação dentro dum contexto de ensino, permitindo a menor possibilidade de distorção possível; constituindo isso o propósito da família Sumafi, e a contribuição que dão à acção da Mudança. Ao longo do vosso milénio esses indivíduos foram sempre os conservadores do conhecimento.
Esses indivíduos que se focam no enquadramento físico e que constituem aspectos da família Sumafi são os vossos escribas, e no momento oferecem-vos uma informação que dispõe a menor quantidade de distorção possível capaz de vos suscitar a melhor compreensão, complementando assim a perspectiva global apresentada anteriormente (Seth).
FRANK: Será seguro dizer que somos Sumaris?
ELIAS: Exacto.
FRANK: Seremos alguns dos Sumaris que se alinham actualmente com os Sumafis a fim de fazer com que as coisas ocorram? Por que é isso que eu sinto.
ELIAS: Tens razão. Neste foco escolhestes alinhar-vos pela família Sumafi a fim de cederdes energia numa acção de explicação aos outros, da forma menos distorcida e duma maneira que reduza a confusão e evite os mal-entendidos.
Muitos dos que participam neste acto, aqui presentes, não constituem elementos nem aspectos da vossa família Sumari. Eles acreditam sê-lo porque se sentem atraídos para a informação, sem compreenderem estas famílias da essência nem que todos se juntarão a fim de fazerem avançar esta Mudança da Consciência, e que imbuídos de harmonia se deixarão atrair uns para os outros a fim de oferecerem os próprios atributos e criatividade em ligação com todos vós.
Presentemente, muitos daqueles com que vos deparais neste dia, presentes neste vosso fórum, constituem aspectos das famílias Tumold e Vold, que oferecem uma aceitação tranquilizadora num contexto dos Tumold; a despeito de interpretarem isso como cura, coisa que nos vossos termos é um facto, não obstante não o ser na compreensão que possuem do conceito. A interacção daqueles que constituem um aspecto dos Vold, está imbuída duma cedência de energia revolucionária.
Q: Existirá alguma verdade no destino? Será ele diferente das realidades prováveis? Tratar-se-á duma perspectiva exagerada ou será mesmo que não existe e não passa duma crença?
ELIAS: O destino – uma crença imaginativa! Não existem sistemas estanques. Não existem absolutos que não sejam susceptíveis de sofrer alteração no campo das probabilidades. Os únicos absolutos são aqueles que consistem em verdades que transcendem todas as dimensões e abrangem todos os focos da consciência, físicos e não físicos, coisa que não conseguis reconhecer! Dir-te-ei que, (Para o Frank) no contexto das probabilidades... e aqui podes incluir o teu alinhamento Sumafi mais a tua informação inovadora... As vossas probabilidades não se situam diante de vós.
Vós não optais a partir duma determinada disposição de elementos que já existem, por assim dizer, segundo a interpretação que fazeis. Vós achais-vos permanentemente num estado de vos tornardes. Por isso criais as probabilidades a cada momento da consciência. Não escolheis a partir dos elementos que acreditais já serem existentes, porque eles não se acham dispostos diante de vós. Vós criai-los a cada momento e à medida que criais cada probabilidade como um novo evento criais também, em simultâneo, todas as demais probabilidades que residem no aspecto da escolha que elegestes.
Não quer isso dizer que escolhais atravessar a rua, e por isso numa outra probabilidade, outra versão de vós deixa de a atravessar. Na energia e na liberdade que lhe assiste em consciência isso pode ser igualado à plantação duma flor noutra realidade, porque a energia ter-se-á ordenado a fim de actualizar aspectos das probabilidades em qualquer área possível. Pode ser que não apresente nenhuma semelhança com o que pensais acerca das probabilidades porém, a energia é ilimitada e está permanentemente a reconstruir-se e a manifestar-se em qualquer área. (Com humor)
Portanto, quando elegeis actualizar uma probabilidade, podeis descartar a ideia que tendes de a ter atraído a partir do cosmo e escolhido esse evento entre uma vasta gama de outros eventos! (Riso) Porque em termos de energia tereis criado um evento novo, jamais anteriormente concebido.
FRANK: Será então óbvio que as probabilidades que elegemos deverão basear-se nas nossas crenças e em como as neutralizamos bem?
ELIAS: Vós não as neutralizais! Distorcer o menos possível, lembrem-se! (A sorrir) Estais a aceitar.
FRANK: Neutralizamos o seu efeito?
ELIAS: Exacto.
FRANK: Certo. Era aquilo que queria dizer! (Riso)
ELIAS: Ele estava a querer dizer isso! (Riso geral) Eu estou a compreender muito bem! (A sorrir) Por vezes, ao longo da maioria dos momentos por que passais actualizais probabilidades filtradas ou influenciadas por intermédio das vossas crenças; Mas no vasto campo da energia e da consciência e da ausência de separação, podeis igualmente actualizar probabilidades que se situem fora das vossas crenças, pois não vos desligais completamente dos aspectos não físicos da essência. Esses aspectos não físicos da essência acham-se presentes em muitas áreas da consciência que não comportam qualquer influência directa com esta realidade física - para o referir nos vossos termos - ainda que do ponto de vista da energia eles se achem interactivos.
Portanto, podeis aceder essa energia de forma subjectiva e criar uma probabilidade que não tenha sido filtrada por meio das vossas crenças. O seguinte exemplo vem a propósito: Esta troca de energias. Ou seja, segundo as crenças do Michael isso jamais seria uma possibilidade; mas por meio dum acesso a aspectos não físicos, a probabilidade é actualizada. E vós realizais continuamente essa actualização. Não reconheceis aquilo que estais a realizar mas interagis e manipulais a energia e actualizais ou criais probabilidades continuamente sem que sejam filtradas pelas vossas crenças.
Isto poderá parecer-vos estar em contradição com a minha declaração prévia, de que na maioria do tempo, por assim dizer, vós actualizais por meio das crenças, sob um certo ângulo; mas vós sois amplamente multidimensionais e a vossa atenção assenta somente num aspecto, numa só lente. Por isso, simultaneamente actualizais igualmente probabilidades que se acham fora dos limites das crenças. Isto responderá à tua pergunta?
FRANK: Sim, expandiste bastante a resposta.
CAROL: De que modo operarão as crenças em relação à transição? Será o acto da transição, ou a escolha desta como uma última manifestação; como é que isso funciona no contexto das crenças? Porque nós necessitamos de crenças a fim de podermos funcionar aqui neste foco físico. Será uma troca das crenças o que nos leva ao ponto da transição, ou isso não tem qualquer relação com a coisa?
ELIAS: Com o acto da transição isso ocorre de forma diferente. Vós moveis-vos a partir duma manifestação da consciência, um foco da vossa atenção que comporta crenças. Mas elas são desnecessárias no enquadramento imaterial. Por isso vós criais a área da transição a fim de vos permitirdes desligar da consciência objectiva assim como do apego às crenças.
As crenças são relativas unicamente aos focos físicos de cada dimensão e não têm qualquer relação com o foco imaterial. Por isso a transição é aquela área da consciência que vos possibilita a oportunidade de descartardes essas crenças e de vos aclimatardes à consciência subjectiva. Presentemente possuís compreensão unicamente da consciência objectiva.
Quando vos deslocais para a transição, transitais da consciência objectiva para a consciência subjectiva total porque a consciência objectiva é igualmente relativa aos focos físicos.
Já tive ocasião de vos chamar à atenção a fim de não se equivocarem com a crença de que, ao abandonardes o foco físico abandonais automaticamente a consciência objectiva porque isso não acontece! Vós transportais para o foco imaterial a consciência objectiva e possuís consciência das crenças. Abrigais uma consciência física. Estais cientes da realidade objectiva. A vossa forma física consiste na projecção e na expressão física da vossa essência – não é nenhum vaso. E como tal é igualmente uma parte de vós. (De modo enfatizado)
A consciência do corpo físico, ou da forma física, consiste numa projecção da vossa consciência, e como, segundo a vossa estimativa detém a sua consciência física após... Por não existir tempo, apesar de existir na vossa realidade física, então a consciência do vosso corpo físico retém essa consciência por vezes objectivamente para além da escolha que fazeis do desenlace físico. Tal como referimos, isso varia segundo a escolha sobre como proceder a esse desenlace e quanto àquilo por que escolheis que o vosso corpo físico passe, após o desenlace.
Se escolherdes, por exemplo, ser cremados, a consciência do vosso organismo físico deslocar-se-á junto convosco para o estado de transição - para o referir nos vossos termos - mais rapidamente. Se fordes comidos por um urso, a consciência do vosso corpo viaja convosco para as áreas de transição da consciência de imediato, pois a energia é imediatamente reconstruída e absorvida pela criatura e reordenada, ao passo que a vossa consciência corporal é imediatamente projectada de igual modo na transição.
Por isso, preservais esta consciência igualmente por um certo período de tempo, durante a interacção que empreenderdes no estado de transição. À medida que vos desfazeis das crenças que possuís, a sua energia dissipar-se-á e reconstruir-se-á num tipo de energia completamente diferente; deixando, por isso, de continuar a existir nos termos que sois capazes de compreender.
Durante a transição, o objectivo consiste em eliminar – não durante o período em que se centram no físico mas na área de transição imaterial – em eliminar as crenças ligadas à realidade física do indivíduo. E podeis não o conseguir se não possuirdes uma consciência objectiva, pois a consciência objectiva é composta pelas crenças! A consciência do vosso corpo é afectada directamente pelas crenças.
Além disso também sustenta uma consciência objectiva. Por isso, esse aspecto da vossa consciência que tem que ser transposto ou descartado a fim de se centrar completamente no subjectivo tem igualmente que possuir uma forma física, o que constitui um elemento da vossa imagem projectada pela essência. É consciência que em nada difere daquela que sois capazes de reconhecer como o eu que sois.
Vós não sois uma concha! Tampouco constituís uma vasilha! Nem sois um barco ao sabor da corrente dum rio! Não sois um vaso que contém flores! Sois uma expressão magnífica e extremamente complicada de conjuntos de pontos de união que se manifestam fisicamente numa matéria composta por átomos e moléculas que manipulais. (Pausa)
CAROL: Terei compreendido bem, do que tu disseste há um par de transcrições atrás, que aqueles que se acharem fisicamente enquadrados (por altura da Mudança, subentenda-se) irão experimentar um maior contacto com as pessoas no estado de transição não centrada no físico?
ELIAS: Sim. Na acção desta Mudança permitir-vos-eis interagir com aqueles que ocupam a área da consciência que reconheceis como transição. Nesse sentido, ofereceis a vós próprios não só um novo desafio no campo da criatividade e da experimentação como também ofereceis auxílio durante esse período de transição, a fim de que as pessoas são se confundam nem se prendam à consciência objectiva. Não existem “almas perdidas” mas existem abordagens confusas! (A sorrir enquanto nos desfazemos a rir)
Por isso, por meio do reconhecimento da simultaneidade do tempo inerente à área de transição, esse ajustamento pode tornar-se bastante confuso com todas as “lentes” que lhes surgem defronte e as crenças que se materializarão na sua realidade, à medida que procedem a opções. E inicialmente isso pode tornar-se bastante confuso. Por isso, e nos vossos termos, é bastante compreensível que alguns desses ajustamentos possam escolher prender-se a essa consciência objectiva! (Com humor) “Vou permanecer nesta pequenina área a lembrar-me desta manifestação. Desse modo não sairei confundido!” (Riso)
Por isso sereis igualmente úteis durante essa acção da transição por meio do reconhecimento de tal acção; sendo por isso que muitos outros escolhem entrar na acção de transição durante a manifestação física antes de se desligarem do corpo, oferecendo auxílio. E como cada vez mais e mais indivíduos escolhem essa acção, também venha a ser por isso que as vossas ciências expressarão ter curado a vossa senilidade, pois vireis a dominar o conhecimento da questão. E desse modo não criareis uma confusão total. Por isso, não precisais de sofrer qualquer arranjo! (Riso seguido duma pausa) Desejareis fazer mais perguntas?
CAROL: Eu tenho uma pergunta idiota e divertida. Gostava de perguntar se o meu filho Tom partilhará comigo algum enfoque actualmente enquanto esses extraterrestres, já que é uma impressão e uma lembrança que tenho desde que ele nasceu.
ELIAS: Eu digo-vos que TODOS vós estais a experimentar os vossos “extraterrestres” noutra dimensão, (Riso) por meio de manifestações doutros aspectos físicos da essência! É por essa razão que vos confrontais com cada vez mais experiências de interacção com imagens dessas, tal como as apresentais de forma idêntica à desta troca; (Mediunidade) Trata-se doutros aspectos da realidade e da interacção subjectiva da essência e de todas as suas manifestações. Trata-se da linguagem que usais para convosco próprios. (Imagens) Um reconhecimento que fazeis de vós próprios.
Não existem criaturas a ocupar o espaço que sejam diferentes de vós, pois todas compõem elementos da vossa essência. Eles não são outra coisa senão vós. SOIS vós! (Pausa) Que silêncio! Parece terrível, não? Vós próprios podeis ser extraterrestres! Sinto-me aterrorizado! (Riso geral) Estou a sintonizar-me na visualização das vossas energias da essência e (De forma ofegante) vós pareceis bastante estranhos! (Com imenso sentido de humor, enquanto nos desfazemos a rir)
...
Nota da Vicky: Perdemos o início da sessão nesta segunda metade, pelo que a transcrição inicia-se a meio duma frase. Recordo que alguém fez uma pergunta sobre crenças religiosas.
ELIAS: …Pela pureza da experiência, a fim de esquecerdes a essência; mas com a interacção destes representantes, eles ofereceram-vos informação a todos, ao longo das eras, o que conduziu ao desenvolvimento de crenças que incorporam ideias religiosas. Mas elas foram sofrendo alterações, ao longo da vossa história.
Explicar-lhes-ei que durante a vossa história de há muito tempo, pelo que podeis encarar como a alta antiguidade as vossas crenças conglomeraram-se numa objectivação de ideias de deus segundo a compreensão que tínheis de vós próprios. Trata-se duma projecção do vosso conhecimento da essência e da consciência. Por isso, nesses períodos antigos haveis de encontrar crenças assim como o reconhecimento da existência de vários deuses, porque ainda possuíam um conhecimento parcial das inúmeras facetas da vossa essência.
Por isso a interpretação que faziam do vosso deus fazia-se por meio duma multiplicidade. À medida que fostes avançando através da vossa história, também desenvolvestes um enfoque cada vez mais objectivo e intencional. Ao criardes neste enfoque uma singularidade de ajustamento também alterastes as crenças, na continuidade duma projecção da vossa imagem.
As crenças religiosas expressam-vos presentemente que vós fostes criados à imagem de deus. Na realidade deus foi criado à vossa imagem, pois trata-se dum reconhecimento íntimo e duma conceptualização da essência. À medida que vos conscientizais mais no singular, o mesmo acontece com o vosso deus. Assim como continuais a descobrir diferentes aspectos do eu, também passais a inclui-los nos vossos sistemas de crenças. Por todo o vosso planeta muitas são as crenças religiosas - não só aquelas ligadas ao vosso Cristianismo – que incorporam mais do que um aspecto da unidade divina, num reconhecimento de que num único Eu comportais aspectos duma realidade subjectiva e objectiva.
Desse modo traduzis isso segundo o conceito de deus. Isso não é inexacto nem errado; tampouco deixa de ser uma realidade porquanto tudo aquilo que criais no enquadramento das crenças - nesta dimensão e nesta forma de atenção - constitui uma realidade. Por isso, tal como vos referi previamente, por meio da aceitação das crenças sobrevém um reconhecimento da total ausência de importância subjacente àquilo que sustentais objectivamente nas vossas crenças.
Nenhuma é superior ou inferior, nem melhor ou pior do que outra qualquer, e à medida que reconheceis ser todos um só e não existir separação... A inexistência de diferença entre a crença no vosso deus e aquela do outro que pode não aceitar nenhuma crença em deus, ou daquele que pode encarar deus como sendo ele próprio; porque na realidade vós sois.
Q: Deus?
ELIAS: Sim, segundo o conceito que sustentais nas vossas crenças. (1) Na consciência imaterial não existe nenhum ser supremo porquanto não existe separação. Nenhum elemento da consciência é superior a qualquer outro. Nenhum elo da consciência é mais ou menos significativo que outro. Por isso não importa, pois é tudo o mesmo.
Com o reconhecimento destas crenças e a sua subsequente aceitação podereis reconhecer-vos e permitir-vos o conforto das vossas crenças, porque não existe certo nem errado. Isso consiste unicamente em diferentes expressões da filtragem das crenças – bastante criativa - dentro da invenção das explicações que dais a vós próprios para aquilo que não recordais, além de na vossa realidade, no vosso passado, e até ao presente, ter sido bastante eficiente!
À medida que vos deslocais rumo à vossa Mudança não precisais sentir-vos atemorizados por terdes perdido algo ou por terdes perdido a vossa fé porque ela só se realça com o conhecimento disso como sendo a vossa própria magnificência. Será isto aceitável?
REPLY: Sim, foi excelente. Muito obrigado.
ELIAS: Não tens de quê. (Pausa a olhar ao redor) Conversam, conversam e depois ficam calados!
FRANK: Elias, não nos poderás recomendar uma forma de aceitarmos mais facilmente as crenças que sustentamos? Haverá forma de alcançarmos isso ou uma que seja mais eficiente do aquela utilizada pelos Sumari; além da que nos foi apresentada? Ou outro modo qualquer, desde que nos possibilite tomar consciência daquilo em que consistem essas nossas crenças?
ELIAS: (A sorrir) Como vós sois adeptos de métodos! (Riso) Sendo assim, podeis escolher o método que mais se revelar eficiente. O objectivo reside em aceitarem. Não importa a direcção que escolherdes a fim de objectivardes tal acção. Tal como vos referi hoje, se começardes por vos aceitar a vós em primeiro lugar, havereis igualmente de incorporar um subproduto natural de aceitação dos demais.
Desse modo, se observardes as vossas crenças ou as crenças do outro e notardes que isso vos deixa agitados no íntimo, ou falta de aceitação em vós próprios em relação aos métodos que utilizais, observai-vos pelo reflexo disso em vós, que origina as crenças, que, por sua vez, dão lugar à criação do subproduto natural que é a intolerância. Se vos questionardes na interacção que mantendes uns com os outros, sempre que outro interagir convosco e vós responderdes no enquadramento das vossas crenças segundo o que considerais como negativo – apesar de não existir nada que seja negativo – isso representará um indício da sustentação de crenças não aceites.
Tal como vos referi, até aqui o método que empregastes tem sido eficiente, porque precisáveis experimentar isso primeiro, antes de terdes condições de compreenderdes a realidade da aceitação das crenças. Por isso e até ao presente apenas tendes trocado as crenças. Escolheis entre diferentes crenças e isso para vós tem constituído um reforço da realidade dessas mesmas crenças.
A realidade das crenças acha-se estabelecida e está fora de questão. Vós reconheceis-lhe legitimidade e aceitais a sua realidade. Não aceitais a crença mas unicamente a realidade enunciada. E isso tem-se-vos revelado eficiente.
Actualmente expandis a compreensão que possuís, e nessa expansão que a compreensão tem sofrido – não evolução, mas expansão do conhecimento de vós próprios – deslocais-vos agora para uma área em que sereis capazes de compreender de modo a avançar para o passo seguinte - nos vossos termos; que consiste em alterardes a vossa realidade pela aceitação das crenças, permitindo-vos dessa forma também abrir-vos para a fusão da consciência subjectiva com o conhecimento objectivo, e com isso realizar a vossa Mudança.
O vosso mestre referiu, ainda que em breves trechos, o conceito da Mudança; pois durante o período de “agitação da panela”, na vossa consciência objectiva, não vos acháveis suficientemente preparados para comportar uma compreensão da acção dessa Mudança. Foi-vos oferecida informação relativa a um evento que se avizinhava e que iria alterar a consciência. Também vos foi apontada uma altura para a sua realização, a qual segundo os vossos acordos não foi alterada, pelo que se mantém em vigor. E já teve início. Apesar de não se achar completamente realizada, já começou.
Para vossa objectiva surpresa haveis de alcançar plenamente essa acção da Mudança no século que se vai iniciar, durante o tempo de vida de muitos de vós. Aqueles que escolherem estender a sua participação neste planeta e optarem por permanecer atentos ao progresso, permitir-se-ão uma oportunidade de constatar, ainda com vida, a plena realização dessa Mudança.
Vós sois criaturas magníficas, capazes de magníficas realizações! Não existe limite... Lawrence, sublinha!... NÃO EXISTE LIMITE para a vossa criatividade nem para o que sois capazes de expressar. Vós sois ilimitados! Apenas acreditais ser limitados, porém isso também se alterará; porque a crença sofrerá uma aceitação e sereis capazes de reconhecer não possuir quaisquer limites na vossa própria dimensão. (Por esta altura estava a chegar ainda mais gente que se punha a espreitar para dentro da sala já apinhada de gente e com demasiada gente à entrada)
ELIAS: (Alto e bom som) Entrem, entrem, entrem! (Fartámo-nos de rir)
CATHY: Obrigado Elias! Tira-os do corredor! (Alguns conseguem perfurar a multidão acotovelada e passar para o outro lado da sala)
ELIAS: A Shynla (Cathy) está a ficar nervosa! (A rir)
Q: Elias, falaste anteriormente com relação à particularidade da Mudança poder provocar confusão e mal-entendidos. Poderás apontar-nos algo que nos possa indicar que isso esteja a ocorrer?
ELIAS: Isso está a ocorrer no momento, ao vosso redor. As pessoas experimentam o mesmo tipo de trespasses subjectivos que vós experimentais, porém reconhecem isso. Aqueles que não detêm este tipo de informação, experimentam, a despeito disso, o mesmo tipo de acontecimentos.
Por isso podem até encontrar-se com os vossos extraterrestres - os quais sois VÓS - (Riso) e experimentar objectos estranhos, que são criação vossa, e vislumbrar a alteração de objectos diante dos olhos sem terem qualquer explicação. E isso cria temor. As pessoas, conforme presentemente tendes consciência, criam temor no seu íntimo, devido a que não compreendam aquilo que estão a criar. Por isso encaram isso como uma ameaça.
Lembrem-se igualmente de que estais a sair da vossa era religiosa. Muitas crenças foram desenvolvidas dentro dessa era, e elas adquiriram um enorme vigor! As pessoas são capazes de manifestar objectivamente aqueles elementos que se relacionam com as suas crenças e nesse sentido podem ter visões de pequenos demónios com caudas! (Riso)
Isso consiste em projecções das vossas crenças. Não são entidades que procuram causar-vos dano mas sim projecções do vosso próprio medo; todavia, no quadro das vossas crenças muitos experimentam confusão e trauma devido a não perceberem.
Também falamos previamente da transição. Expressei-vos que muitíssimos indivíduos escolherão experimentar grande parte da transição enquanto se acham no enquadramento do foco físico. Presentemente isso já decorre e designais esse facto como senilidade. Atribuís-lhe a classificação de disfunção e em consequência procurais alterá-la sem compreensão (da questão).
Aqueles que estão a criar essa realidade também não possuem uma compreensão objectiva dela. Por isso dá lugar à criação de pavor no seu íntimo, além de muita confusão. E eles não aceitam menos a realidade que estão a criar do que vós, em relação ao que lhes sucede!
Haveis de assistir a novas tomadas de consciência, novas revelações subordinadas à compreensão daquilo que encarais como disfunção das capacidades mentais das pessoas. Classificais isso como doenças mas isso consiste em escolhas de criações alternadas da realidade. Esses indivíduos, achando-se bastante focados na consciência objectiva, não entendem aquilo que criam, pois acarretam as mesmas crenças que vós, devido a que lhes tenham sido inculcados. Eles podem escolher penetrar no foco físico na condição que designais como de disfunção mental.
Vós rotulais isso segundo variadas classificações da doença. Nas fases iniciais dos seus focos objectivos eles possuem consciência daquilo que optam por criar; mas à medida que o foco se vai tornando mais objectivo, coisa que também experimentais ao entrar num foco novo - como vos explicarei – eles assumem a crença sustentada pela maioria: a de que isso não é “normal” e se acha deslocado da vossa realidade estabelecida, por ser diferente. Desse modo torna-se inaceitável e que precisa ser alterado. E não sois só vós a acreditar nisso – eles acreditam igualmente porque acabam por vir a aceitá-lo.
Já que falamos de transição... (Dirigindo-se a mais uns quantos ouvintes acabados de chegar) Podeis vir para aqui confortar-vos! (Riso)
Já que abordamos a área da transição em que entrais à medida que escolheis abandonar o foco físico, vós também entrais numa transição ao escolherdes penetrar no foco físico; pois entrais subjectivamente devido a vos achardes a deslocar-vos da consciência subjectiva sem possuirdes qualquer consciência objectiva. Por isso permitis focar-vos aos poucos na vossa realidade objectiva. Haveis de notar que os vossos miúdos, os bebés, passam imenso tempo a dormir devido a que não comportem mais do que pequenos incrementos de consciência objectiva. Eles estão imersos na consciência subjectiva e constituem um exemplo físico daqueles outros “Espíritos que Permanecem num Estado de Sonho” (Dream Walkers).
À medida que progridem para a vossa (noção de) tempo também passam a incorporar uma realidade objectiva crescente, acabando por cerrar a consciência subjectiva. E isso também consiste numa transição, que pode prolongar-se por um período longo ou bastante curto, segundo os vossos termos.
Muitos, ao entrarem naquilo que entendeis como adolescência, desenvolvem desarranjos psicológicos, nos vossos termos. E isso consiste na incorporação total duma consciência objectiva. Alguns aproximam-se desse período do seu foco e escolhem não prosseguir. Escolhem dar continuidade à consciência subjectiva, coisa que não se situa no alinhamento da vossa realidade estabelecida nem no enquadramento das crenças. Em razão disso são classificados como diferentes e portadores de doença. (Alguém comenta “Uau!” e o Elias sorri)
FRANK: Quando falas de senilidade, chama-se a isso a doença de Alzheimer… Penso que seja a isso que te estejas a referir.
ELIAS: Absolutamente.
FRANK: Conheço gente que padece disso e por isso, tenho conhecimento da existência de muita gente que lida presentemente com esse padecimento, em diversos estágios de progressão. E elas encontram-se nesse estado de confusão - o que os médicos descrevem como sendo um esgotamento ao nível dos processos mentais. Trata-se duma questão complicada, penso eu, mas como haveremos de os auxiliar a assimilar, do nosso actual ponto de vista?
ELIAS: (A sorrir para o Frank) Não se trata de nenhuma “questão complicada”, apesar de se poder tornar difícil de assimilar! (Riso geral)
FRANK: Só mais uma! ( A interacção entre os dois foi verdadeiramente divertida; precisáveis ter visto!)
ELIAS: Dir-vos-ei que se compreenderem e aceitarem não se tratar de nenhuma doença... de não constituir nenhuma disfunção mas sim uma escolha, razão porque incorporam actividade subjectiva... se adoptardes uma compreensão e uma aceitação disso, habilitar-vos-eis igualmente a oferecer auxílio junto do indivíduo, por meio duma explicação.
Podereis constatar ele não vos compreenderá; mas lembrem-se de que eles estão a incorporar imensa actividade subjectiva, o que inclui toda a vossa consciência e compreensão objectiva. Por isso, podeis falar objectivamente para um indivíduo assim e ele aceitar o que disserdes subjectivamente e desse modo passar a aceitar mais aquilo que está a criar.
Se interagirdes com essa pessoa… Que não “padece” de Alzheimer porque não se trata do “mal” de Alzheimer! Se empreenderdes interacção com um indivíduo nessa situação, podeis escutar aquilo que ele expressa. Podeis escutar o que ele referirá acerca de diferentes períodos de tempo. Podeis contemplá-lo e ele pode encarar-vos e não vos reconhecer, devido a que temporariamente esteja ocupado com uma consciência subjectiva pertencente a outra época em que não pareceis aquilo que sois no presente.
Por isso vós não existis na vossa forma actual, segundo a percepção que ele tem de vós. Existis numa outra forma. Podeis ter um outro nome porque ele vê-vos num outro enfoque e numa outra realidade. Podeis deparar-vos com alguém que se encontre nesse estado de consciência e podereis assustá-lo porque ele é capaz de vos encarar como sendo um extraterrestre! (Riso) Isso porque ele encarará um outro aspecto vosso. Na realidade ele objectiva-os, porém, percebe a vossa essência multidimensional.
Ele não compreende de forma objectiva aquilo que está a criar. Por isso encontra-se igualmente sujeito às crenças que o rodeia na consciência da massa, a qual é reforçada através da interacção a que fazem face objectivamente – por parte de todos os bem intencionados e desejosos de auxiliar, quando a ajuda pode vir duma simples compreensão e aceitação da expressão do indivíduo e do reforço diversificado, como o de que não está a experimentar a insanidade, porque ela é coisa que não existe! Isto chegará para vos esclarecer?
FRANK: Bastante. Obrigado.
Q: Posso perguntar se existirá alguma diferença entre uma pessoa, digamos, com noventa e nove ou cem anos, que progressivamente entra e sai desse estado e um jovem que padeça daquilo que referem como mal de Alzheimer? Existirá alguma diferença entre a transição de ambos?
ELIAS: Nos grupos das diferentes fachas etárias pode haver uma acção diferenciada. Segundo as vossas convicções acreditais que à medida que progredis na idade vos deteriorais fisicamente. Isso não é necessariamente verdade, apesar de ser uma realidade por o criardes como uma realidade! Nesse sentido permitis-vos, em idades avançadas, admitir essa acção, por um reconhecimento de ser amplamente aceite; porque se vos mentalizardes como velhos podereis de forma aceitável entregar-vos à criação dessa forma de padecimento, pois os demais aceitarão isso em reconhecimento da vossa idade.
Alguns escolhem ainda na juventude criar actos similares apesar de não o fazerem com o mesmo objectivo. Existem variadas razões porque um indivíduo é capaz de escolher criar esse tipo de imagética. Podeis ver que alguns a criam e admirar-vos pela forma como saem miraculosamente de tal acção e são considerados “curados” de forma espontânea. Mas eles apenas escolheram empreender tal experiência subjectiva sem terem a menor intenção de iniciarem a transição. Mas não deixa de ser bastante impressionante, não é mesmo, ser espontaneamente curado dessa disfunção? Isso atrai imenso a vossa atenção!
...
Continuemos. (Olhando ao redor) Estamos a aumentar em número!
VICKI: Gostava de fazer uma pergunta com relação a esta jovem senhora que conheço como Katharine e por quem senti uns estranhos e fortes laços desde que nos encontramos pela primeira vez, e eu interrogava-me se não nos poderias dar alguma informação acerca disso.
ELIAS: Continuando com a nossa imagética objectiva que se prende com ligações (comuns) e a falta de separação, uma vez mais! Não se trata aqui de nenhuma acção de complemento pela consciência (counterpart) mas sim dum reconhecimento de interacção mantida num outro enfoque, e também aquilo que podeis designar como uma interacção limitada igualmente no foco imaterial; possibilitando, desse modo, a criação duma consciência objectiva muito forte, bem como o reconhecimento daquilo que chamais de ligações... apesar de estar ciente de não gostardes do termo! (Rindo)
E não quererão fazer perguntas, já que vos materializais todos objectivamente diante desta presença e me pretendeis interrogar?
Q: Elias, tenho aqui comigo a minha mãe e a minha irmã. Não poderás dizer-nos se temos algumas ligações para além das familiares do presente?
ELIAS: Na escolha que elegeram no vosso projecto presente, de se juntarem todos neste fórum, que abrange todos – não somente a interacção que mantêm com esta essência como também entre vós – alguns manifestaram-se em focos futuros. Nesse sentido podeis permitir-vos a oportunidade de tirar proveito de informação que podeis partilhar entre vós de trepasses subjectivos, porque alguns têm focos na conclusão da Mudança, no futuro.
Por isso vós ofereceis a vós próprios informação daquilo que percebeis como vindo na esteira da acção desta Mudança da Consciência. Vós podeis ter acesso a essa informação; só precisais buscá-la.
Este indivíduo trocou contigo o papel de mãe num outro foco desta realidade, enquanto a tua mãe assumia o papel de irmã. Essas ligações expressaram-se ao longo dum período extenso - nos vossos termos - e no contexto de diferentes manifestações do relacionamento; nem sempre adoptando a orientação familiar mas manifestando-se uma e outra vez numa mesma proximidade e com um conhecimento uns dos outros por meio de certas ligações.
Dir-vos-ei a todos que não vos manifestais acidentalmente – em qualquer que seja o tipo de manifestação enquadrada nesta realidade – independentemente da daqueles por quem vos sentis atraídos uma vez mais. Com isto, apesar de estar bastante certo de que isso vos vai puxar pela imaginação e crenças, vós interagistes uns com os outros ao longo de diferentes expressões do relacionamento dentro da manifestação física.
Assim como efectivamente vos sentis atraídos uns pelos outros na actualidade também vos deixastes atrair para a companhia uns dos outros anteriormente. Isso não quer dizer que possais ter tido relacionamentos íntimos com todos aqueles com quem vos deparais, mas segundo os vossos termos, vós encontraste-vos previamente; apesar de existirem indivíduos que encontrais naquilo que designais como focos futuros cuja consciência não admitis. Nesse sentido existem poucas por quem devereis sentir atracção presentemente.
Noutros domínios ou áreas da consciência, tal como já sabeis, o enquadramento do tempo pode ser diferente. Cada realidade física objectiva incorpora a sua própria interpretação e manifestação de estruturas temporais, sendo esta apenas uma delas. Por isso podeis igualmente deter ligações com todos aqueles que se acham noutros focos dimensionais e noutras estruturas temporais; Pois apesar de ter sido declarado como uma inconsistência, vou repetir para que compreendam; todo o tempo é simultâneo...
Não obstante poderdes não adoptar tempo por ele ser simultâneo! (A sorrir) Com isto presentemente estais a oferecer a vós próprios imensa informação a fim de estabelecerdes uma ligação entre vós e partilhardes as vossas experiências, não só as que pertencem a este foco e aos objectivos que possuís neste foco como muitos outros também.
Vós sois todos, tal como referi muitas vezes, multidimensionais. SOIS. Por isso achais-vos presentes em todas as áreas da consciência e podeis estar presentes em todas as áreas dos focos dimensionais, apesar de tal não ser necessário. Certas essências são exigentes (Riso) e podem preferir tornar-se selectivas quanto às manifestações que têm em diferentes dimensões, optando por poucas.
Outras podem ser mais aventureiras, nos vossos termos, e experimentarem imensas dimensões diferentes. Muitos de vós actualmente podem preencher essa categoria de experimentarem muitas dimensões diferentes ao longo de várias manifestações físicas, muitas das quais vos deverão parecer incompreensíveis.
CAROL: Este foco presente, esta actual manifestação basear-se-á nas emoções e numa aprendizagem centrada nas emoções por meio dos cinco sentidos. Como serão as outras manifestações físicas? Eu entrei em contacto com esta outra manifestação física que tenho em que não passo dum material elástico que é capaz de se esticar até onde for preciso e voltar ao normal. Como serão alguns desses objectivos doutros focos físicos, para além das emoções que temos neste?
ELIAS: Que é que imaginas? (Riso) Porque, o que quer que tu imagines, nesta realidade física, tu terás criado... E mais além. Certas dimensões não incorporam de todo o elemento da emoção.
CAROL: Esta parecia não o incorporar. Parecia-se quase com um peixe ou isso, mas esticado, e parecia não comportar qualquer emoção contudo pude sentir um certo sentido de identificação com ele.
ELIAS: Absolutamente. Sempre havereis de colher um sentido de identificação ao reconhecerdes o vosso tom da essência. Podeis experimentar diferentes manifestações de todo em todo estranhas com relação a esta que vos capta presentemente a atenção, através desta lente ou foco, todavia muitos outros focos acham-se removidos daquilo que concebeis como realidade, até mesmo no contexto da vossa imaginação.
Em algumas dimensões, podeis focar-vos física e objectivamente sem comportardes qualquer forma. Isso ultrapassa os processos do vosso pensamento porque pensais não poder assumir uma manifestação física se não comportardes uma forma; mas podeis, por meio do pensamento ou tão só por meio duma expressão da consciência, destituída de matéria.
Tal como referi, esta dimensão em particular é excessivamente complexa. Esta dimensão da realidade em particular e da expressão física é não só criativa como comporta uma tal diversidade dentro da vossa expressão criativa que vós criastes uma das – não a única – mas uma das mais complexas manifestações objectivas. Isso poderá comprovar-vos a realização de não serdes menosprezados por tal facto. Não existem planos superiores. Nem sequer existem planos! (Riso) Vós ocupais a consciência toda. Por isso é que passais por todos esses aspectos da experiência.
Num aspecto - numa lente ou foco da essência - podeis experimentar aquilo que nos vossos termos poderá ser expressado como um plano bastante inferior da existência, pois podeis escolher cristalizar-vos sob a forma duma rocha; Mas isso não representa nenhum plano inferior da existência, pois não vos encontrais numa escola! Não estais a “aprender”. Estais a experimentar e a tornar-vos. Estais a explorar-vos do mesmo modo que a totalidade da consciência se acha num acto contínuo de exploração de si mesma.
Por isso, exactamente do mesmo modo como escolheis experimentar diferentes eventos pertencentes a esta realidade, vós não referis que um desses eventos seja menos real ou desenvolvido do que outro qualquer. É diferente. Também os vossos focos são diferentes. Não são mais nem menos elevados nem qualquer meio-termo. Como atingireis o mais elevado se não existe nada mais elevado? Apenas existe a expansão, e vós já vos achais em expansão! Será isto suficiente?
CAROL: É maravilhoso, obrigado.
...
BOB: Elias, existem actualmente muitas pessoas que afirmam ter sido sequestradas por entidades que acreditam ser extraterrestres, ou seres de outras civilizações. Será isso uma actividade real que esteja a ocorrer ou o que é que está a suceder então?
ELIAS: Estivemos a debater os nossos pequenos amigos extraterrestres! (Riso) O sequestro não passa da interpretação que eles arranjam, para aquilo que não entendem. Esses extraterrestres existem, só que sois vós! Eles consistem em aspectos da vossa essência focados noutras realidades dimensionais. Permitam que me torne claro ao declarar que por uma interacção com tais eventos, as pessoas experimentam a realidade por meio duma acção de trespasse da essência que se lhes dirige no enquadramento da sua consciência objectiva. Por isso, esse aspecto da consciência que se manifesta fisicamente noutras áreas dimensionais trespassa para esses indivíduos, dentro dum acordo, porque isso vai falar-lhes e vai atrair-lhes a atenção.
Nesse sentido eles não experimentam nada que não seja real pois isso é bastante real; não obstante a realidade poder igualmente não ser necessariamente encarada - no quadro dessa acção - de forma objectiva por outro indivíduo focado objectivamente na vossa dimensão. Depende da energia que é coligida e emitida com tal acção. Por vezes escolheis admitir essa acção de trespasse de informação colectivamente e em massa. Por isso muitos podem testemunhar um evento ou uma ocorrência, que se enquadre nos limites das suas crenças.
Também por isso, são capazes de objectivar, em massa, uma nave como uma realidade e ela ganhará uma existência temporária na vossa realidade. Será testemunhada devido a que se materialize na vossa matéria real. Deverá ser temporária porque a energia manifesta para a sua criação é sustentada pela sua atenção apenas de forma temporária. Por isso ela também desaparece.
No enquadramento da consciência de massa do vosso planeta todo, nem todos comportam o mesmo tipo de crenças. Por isso, a energia manifestada na criação desses objectos é igualmente confundida e reordenada pelas crenças da massa que se opõem. Isso cria o efeito temporário. E na interacção dos vossos extraterrestres com as pessoas isso também constitui uma realidade, igualmente temporária.
Trata-se duma troca da energia do indivíduo pela de outro aspecto da sua essência. Por isso se dá uma permissão para um trespasse temporário para a vossa realidade. Isso dá lugar à criação duma oportunidade para troca de informação, mas nos limites da vossa presente compreensão e das vossas crenças, isso é mal interpretado. Muitos experimentam temor devido a não entenderem aquilo que criaram.
Compreendam que com essa experiência eles não criaram uma projecção de si próprios. Isto é diferente. Agora; se quiserem discutir a imagética dos demónios, isso já constitui uma projecção do Eu nesta dimensão. Mas numa interacção com aquilo que designais como extraterrestres, isso constitui uma troca entre diferentes focos dimensionais da mesma essência, a proporcionar-vos informação.
Essa é uma acção diferente daquilo que interpretastes previamente ao longo da vossa história, porque isto acha-se directamente relacionado com a vossa Mudança da Consciência. Ao deslocar-vos para fora da vossa era religiosa rumo a esta nova era da consciência, também admitis a ocorrência desses trespasses. Por vezes, mas não com frequência, essas essências ou Espíritos que Permanecem num Estado de Sonho, (Dream Walkers) que escolheram não se manifestar totalmente na matéria, também escolhem ser parcialmente interpretados como extraterrestres, apesar disso poder constituir uma acção ligeiramente diferente.
Podeis testemunhar como os encontros que certos indivíduos têm com extraterrestres parecem ganhar uma conotação pessoal bastante esclarecedora. Eles não sentem medo, mas sentem-se em si mesmo eufóricos e estão cientes de terem obtido uma informação renovadora. Numa acção desse tipo eles deparam-se com essas essências que se manifestam de forma parcial. A interpretação que fazem desse tipo de extraterrestre sofrerá uma ligeira alteração também, em relação à vossa “interpretação clássica!” (Riso) Isso deverá comportar uma acção bastante similar àquilo que ao longo da vossa história experimentastes, com relação a anjos e fadas e duendes e diabretes e todas as demais manifestações que atribuís à imaginação - o que consiste numa realidade!
RON: E os dragões? (Riso geral)
ELIAS: (A sorrir) Vocês têm sempre que incluir isso, pois estamos bem cientes do efeito que tem no Michael! (Elias desfaz-se a rir)
ANDY: Elias, que significado terá o trespasse para os extra dimensionais? Eu chamo-lhes extra-dimensionais por ser um termo mais apropriado, certo? Que é que eles experimentam com o trespasse que nós experimentamos? Não passam pelo mesmo género de encontro? Terão consciência do que sucede?
ELIAS: A sua experiência é semelhante à vossa pois também incorporam uma realidade objectiva; mas na acção desta Mudança vós escolheis expandir a vossa consciência, pelo que ofereceis a vós próprios encontros com outros aspectos da essência que não incluirão esta Mudança.
Por isso eles experimentam essencialmente maior confusão do que vós, porque eles não virão a comportar nenhum conhecimento ulterior sobre vós, apesar de vós virdes a aceder a um conhecimento deles; por meio do que, nas vossas criações da essência, criareis como que um foco religioso noutra dimensão por virdes a parecer seres celestiais. Podeis perceber por meio disso como afectais uns aos outros e todos os vossos focos, pois todos se acham a interagir.
ANDY: Serão esses seres extra-dimensionais, que geralmente encontramos e registamos e gravamos na nossa realidade, sempre provenientes da mesma dimensão?
ELIAS: Não. Existem muitas dimensões diferentes. Cabe-vos a vós escolher a dimensão que desejais aceder.
Q: Diversas pessoas têm vindo a falar sobre a ascensão como um tempo que irá suceder em breve. Podes falar sobre isso?
ELIAS: Isso consiste na vossa Mudança.
Q: Que virá a suceder?
ELIAS: Vireis a dispor duma consciência mais expandida. Haveis de experimentar uma maior fusão entre o conhecimento subjectivo e o objectivo. Vós escolhestes essa acção, por todo o globo, devido a que tenhais esgotado toda a vossa criatividade na era religiosa. Uma vez mais vos digo que vos aborrecestes (Riso) e buscais agora expandir a vossa criatividade. Por isso adoptais uma maior recordação da essência; o que permite uma expansão da vossa criatividade, e continuar igualmente a admitir a pureza da vossa experiência dentro desta realidade.
...
(A sorrir) Podeis continuar!
MIKE 1: Elias, chamo-me Michael e acho muito bom estarmos aqui a falar contigo. Na verdade tenho uma pergunta dupla a fazer-te. Nós estamos constantemente a perguntar-te coisas e gostava de saber se haverá alguma coisa que te possamos dar em resposta. (Desfazemo-nos todos a rir)
ELIAS: Aprecio a expressão, e aceito-a, contudo ofereço-vos esta informação por possuir capacidade para tal, além não existir nenhuma questão que possa apresentar-vos relacionada com o foco físico. Posso responder às vossas questões! (A sorrir)
MIKE 1: Obrigado.
ELIAS: Não tens de quê.
MIKE 1: A minha outra pergunta tem que ver comigo. Gostava de ajudar as pessoas a construir computadores ou a conceber programas para eles, esse tipo de coisas. E parece que até agora tudo anda à volta do aspecto material. Gostava de saber se possuirás alguma visão que me pudesse acentuar esse tipo de interacção num nível mais profundo, com pessoas que não têm familiaridade consciente com o trabalho que realizamos.
ELIAS: Já o estás a conseguir na actualidade, pois subjectivamente o propósito está a actualizar-se. Dir-te-ei que pelo aspecto familiar a que pertences tu inseres-te na família Gramada, que se foca na iniciação. Por isso não tenhas dúvida de que te encontras a realizar dentro do teu propósito, tal como objectivamente expressaste.
MIKE 2: Chamo-me Michael e tenho uma pergunta a fazer com relação à Mudança. Actualmente estamos a começar a mudar. Mas quando deverá essa mudança ser atingida?
ELIAS: Esta Mudança da Consciência já teve início. No presente encontrais-vos nos impulsos iniciais da sua acção. Por isso é óbvio que sentis confusão porque não compreendestes de todo o que estais a fazer. A sua consumação total dar-se-á no vosso próximo século. Ainda hoje vos referi que a sua actualização deverá realizar-se objectivamente durante o tempo de vida de muitos aqui presentes. Dependerá unicamente do quanto escolherdes permanecer nesta manifestação física em particular.
MIKE 2: Portanto, quererás dizer que as pessoas viverão mais tempo do que o habitual?
ELIAS: Se o preferirem! (Riso)
MIKE 2: E a Terra está a atravessar o mesmo tipo de coisa?
ELIAS: Está. Já tive ocasião de me referir, previamente, em relação à consciência do vosso planeta. Ela consiste igualmente numa criação das vossas essências. Nos vossos termos, trata-se duma entidade viva que apresenta pulsações exactamente como o vosso sistema circulatório, além de respirar e de se mover tal como vós vos moveis e respirais. Nesse sentido ela também vos responde por meio da consciência e assim como vós mudais ela também muda.
Tendes consciência de estar a criar as vossas condições atmosféricas bem como naquilo que encarais como a natureza. Isso constitui extensões de vós próprios e consiste na criação da vossa emoção bem como dos vossos desejos no movimento da consciência. É uma extensão dos vossos sentidos físicos. Vós não criastes os sentidos físicos para poderdes experimentar a visualização ou a sensação, o sabor, o ouvido ou o cheiro. Vós utilizais esses sentidos na medida em que criais aquilo que pretendeis contactar através deles. Aquilo que sentis não surge em primeiro lugar; vós criai-lo ao fazerdes uso desse sentir.
Por isso o vosso vento não surge para poderdes senti-lo mas em resposta ao vosso sentido colectivo. A acção do vosso planeta, naquilo que designais como eventos naturais, constitui uma resposta e eventos que criais ao expelirdes energia colectivamente. E o vosso planeta responde em reconhecimento de constituir igualmente uma expressão objectiva inserida na matéria, como criação colectiva da essência.
Não difere da vossa forma física, a qual consiste igualmente numa protecção física da essência, na matéria. Digo-vos uma vez mais que ele não constitui um vaso! Trata-se duma expressão objectiva da criatividade da vossa essência na matéria física, que é do mesmo modo dotada de consciência. Não é nenhuma concha. Sois vós! O vosso planeta consiste igualmente numa extensão da energia colectiva da essência. E nesse sentido não comporta qualquer diferença, e possui igualmente consciência.
MIKE 2: Obrigado.
ELIAS: Não tens de quê.
ANDY: Elias, como irá a Mudança afectar os outros grupos e crenças no nosso mundo, como por exemplo o credo cristão?
ELIAS: Existem inúmeras culturas no vosso planeta que experimentam estes trespasses subjectivos e sentem menos confusão do que vós, nas vossas crenças ocidentais cristãs, apesar de estardes todos a permitir-vos uma oportunidade de compreender; porque vós todos colectivamente, por todo o vosso globo estais a experimentar as mesmas formas de trespasse.
Por isso podeis assistir a indivíduos da vossa cultura ocidental que se deparam com os seus extraterrestres, mas podeis igualmente assistir àqueles que pertencem a pequenas culturas indígenas destituídas de civilização – segundo os vossos termos - que se deparam igualmente com os vossos extraterrestres. Na verdade já vos revelei a existência entre vós duma pequena tribo de indivíduos que possuem uma compreensão objectiva muito mais elevada do que qualquer outra no vosso planeta, além de já terem adoptado a maior parte da acção da Mudança.
Tudo se cumprirá durante o vosso tempo objectivo num período que acordastes mas podeis sempre realizá-lo nesse mesmo período de tempo em diferentes ritmos, por assim dizer; Sendo por isso que possuís a capacidade de auxiliar imensas pessoas ao tentar evitar o trauma e a confusão durante esta Mudança devido a que comeceis a ter compreensão e consciência.
Muitos indivíduos da vossa civilização ocidental detêm crenças bastante vigorosas. E nesse sentido eles deverão experimentar trauma por não compreenderem objectivamente as experiências subjectivas que trespassam para a sua consciência objectiva. Podeis servir de instrumento na aceitação das crenças e constituir um auxílio para aqueles que não tenham essa compreensão objectiva a fim de que se tornem capazes de lidar com essas crenças, porque elas virão a ser aceites. Por isso, vós próprios podeis oferecer exemplos de actividade e de comportamento que irá alterar. Tal como expressei, se não vos estiverdes a subjugar às crenças no seu vigor máximo mas as estiverdes a aceitar e a neutralizar a sua força, podeis ocupar-vos com outras aventuras da criatividade.
É desnecessário estardes a criar o comportamento que estais agora a criar pois não atribuireis juízo de bom ou mau, mas compreendereis tratar-se de experiências. Desse modo não ganharão vigor. Permitam que exploremos isso recorrendo a um exemplo bem simples duma criança. Se lhe disserdes que não pode comer o chocolate que colocais diante dela, ela passará a desejar come-lo! (Riso geral)
Há-de arranjar processo de conseguir esse chocolate, porque ele lhe foi negado no enquadramento duma crença. Ter-lhe-á sido projectada a crença de que ela não o conseguirá obter porque isso seria errado. E por essa razão ela fica intrigada e torna-se sobremodo ciente da energia que lhe foi projectada.
Nessa medida, como estais continuamente a explorar a energia com uma curiosidade insaciável, também desejareis aquilo que foi projectado através da energia, por meio da negação da vossa experiência. Se não tiverdes qualquer crença ou se aceitastes essa crença mas estais cientes disso e desse modo reconheceis que tudo é experiência, aí neutralizais a energia da crença.
Consequentemente podeis expressar: “Não podes ficar com este chocolate, mas se isso acontecer não terá importância”. Podeis já deparar-vos com uma resposta diferente por parte da criança, pois pode ser que perca o interesse ao poder escolher o que lhe apraz; este é um exemplo muito simples que descreve apenas que se insere no quadro da Mudança.
Tal como já referi, haveis igualmente de aceder a imensas outras áreas da consciência que presentemente bloqueais por não vos permitirdes fazê-lo, imbuídos como estais das crenças que comportais. Não contactais, pelo menos em massa, com aqueles que encarais como mortos! Não existe ninguém “morto” mas vós acreditais que existe uma separação. Por isso não vos permitis fazer a experiência.
Se compreenderdes que se trata duma crença concertada na vossa realidade física como uma explicação que dais a vós próprios de informação que esquecestes também podereis recordar-vos, e com isso empreender a experiência.
A partir desta dimensão podeis aceder aos vossos focos. Presentemente acreditais ter que usar de certos procedimentos para poderdes aceder aos vossos outros focos desta dimensão. Tendes que passar por experiências fora do corpo, ou submeter-vos a hipnose, ou então concentrar-vos ao máximo nas vossas meditações. Mas apenas precisais voltar-vos para um outro foco para obterdes acesso; mas vós acreditais que não. E justamente por isso é que não obtendes acesso.
Com a aceitação da crença a energia, que é aquilo que cria a limitação, é dissipada. Com a aceitação da crença vós passais a compreender a sua realidade e podeis ir mais além dessas crenças, e admitir a vossa criatividade.
E se desejardes trocar – não observar apenas mas trocar – temporariamente com outro foco, podeis, e podeis cruzar as vossas respectivas fachas temporais e trocar temporariamente com um foco vosso que se situa em 1314, e ele pode trocar convosco sem terdes de incorporar um método! Podeis unicamente desejar isso e isso sucederá.
Haveis igualmente de oferecer a vós próprios a oportunidade de explorar de modo mais eficiente a vossa própria dimensão bem como as vossas criações. Na actualidade procurais explorar com mais eficiência os vossos aparelhos técnicos e andais a voar ao redor do espaço.
Mas haveis de obter informação acerca disso e descobrir ser muito mais eficiente viajar através do espaço do que viajar à volta do espaço. Estais a começar a compreender parcialmente esse conceito. Podeis permitir-vos relaxar as vossas crenças e aceitar serdes capazes de criar a experiência do que designais como experiência fora do corpo, dentro de certas limitações. E isso é viajar através do espaço. É muito mais eficiente! (Riso) E além disso, não leva tempo nenhum! (A sorrir)
Q: Elias, durante a Mudança, os nossos corpos tornar-se-ão menos densos e deverão as nossas vibrações acelerar de algum modo?
ELIAS: Não. Continuareis no vosso foco objectivo. Vós criastes isso e estais agradados com tal criação. Nesta dimensão isso revelou-se eficiente. Não é necessário alterar a vossa forma física. Por isso não criareis nenhuma outra forma até que escolhais criar uma nova mudança num milénio futuro! Nesse sentido podeis criar um modelo completamente novo, porém, no presente acordo desta Mudança global, isso restringe-se à alteração da consciência; a fusão da consciência objectiva e da subjectiva. A vossa forma física deverá permanecer intacta. Podeis optar por aceitar as crenças de não se tratar dum vaso nem duma máquina disfuncional!
Por isso podeis escolher apresentar a imagem objectiva da vossa preferência e não criar diferenças de idade, apesar de o poderdes fazer unicamente por uma questão de diversão; porque no vosso íntimo, também é factor de atracção não apresentar sempre o mesmo aspecto ao longo da duração completa do foco físico, mas tereis conhecimento de não ser necessário que essa forma funcione mal, porque as disfunções que inclui constituem respostas directas das vossas crenças e não estados naturais. São instruções procedentes de vós, através das crenças, para proceder à criação de disfunções.
Q: E será precisa a consciência da massa para transformar isso ou tratar-se-á dum processo individual?
ELIAS: Presentemente trata-se duma actividade inserida na consciência de massa, e deverá continuar assim. Quando a acção da Mudança for alcançada, então escolhereis individualmente as probabilidades que desejardes actualizar.
Por isso vos digo que, se por um lado não estiverdes a criar a crença de alcançar o céu na terra – pois podeis escolher incluir disfunção ou doença nesta experiência – por outro também albergareis a consciência de terdes criado tal coisa, além de possuirdes a capacidade de em qualquer momento o alterar. Portanto, se escolherdes incluir a disfunção na vossa experiência, também não abrigareis qualquer dúvida de que no momento seguinte podeis abandonar essa condição pois podeis optar por alterá-la, e fá-lo-eis de forma espontânea.
JIM: Elias, o Seth disse que uma das entidades que corporificaram a figura do Cristo haveria de retornar (2) num futuro próximo para derrubar a maioria das religiões e mudar as coisas. Isso fará parte da Mudança? Haverá alguma indicação de que alguma coisa assim venha a ocorrer?
ELIAS: Isso já ocorreu – não na vossa compreensão, mas essa essência escolheu manifestar-se fisicamente de novo, por meio da fusão com um outro tom. Eu explico:
Uma essência escolheu, (3) naquilo que entendeis como o vosso passado, manifestar-se em três focos físicos distintos que ocorreram no mesmo período de tempo. Uma dessas manifestações - ou foco da lente - uma dessas três manifestações fundiu-se na consciência não física com uma essência que não tinha incorporado qualquer foco físico prévio. Por isso, essa essência não física que nunca se manifestara fisicamente antes foi incorporada na qualidade de Espírito que Permanece num Estado de Sonho (Dream Walker). Essa essência incorpora esse aspecto fundido com a outra essência. Com isso essa essência não fisicamente enquadrada já incorporou a manifestação única que escolheu. E presentemente isso já foi realizado.
A realização da manifestação física ocorreu naquilo que encarais como o ano passado. Essa essência manifestou-se no foco físico de nove indivíduos, cada um deles destinado a representar uma das famílias da essência nesta dimensão. Todas as nove constituem manifestações masculinas e todas se manifestam já. Ainda são todos crianças pequenas.
Podeis considerá-los a todos como bebés ainda porque todos eles se manifestaram com uma diferença apenas dum ano ou ano e meio entre si. Nesse sentido, todos esses catraios fisicamente manifestados, que actualmente ocupam diferentes posições no vosso planeta, possuem excepcionais qualidades enquadradas no propósito de cada família (da essência) assim como no contexto do conhecimento subjectivo. Por isso, cada um deles deverá tornar-se altamente capaz de influenciar a realização desta Mudança bem como a dissolução da vossa era religiosa.
Mas isso, para vosso grande desapontamento, não deverá ocorrer na forma dum cavalo de fogo a atravessar o vosso céu! (Riso) De forma menos dramática todos eles deverão influenciar bastante este tempo de mudança, e isso deverá realizar-se na sua inteireza durante o seu tempo de vida.
JIM: Simplesmente espantoso!
…
PAUL: Elias, só mais uma pergunta, no seguimento do que acabaste de referir em relação à questão do Michael, relacionada com a data do surgimento desses nove indivíduos. Coincidirá ele com o material que o Seth disponibilizou como sendo o ano de 2075?
ELIAS: Será alcançado dentro desse período. Por isso podeis assumir que esses indivíduos deverão prosseguir no seu foco físico por esse período de tempo. Sois capazes de aceitar, dentro das vossas crenças da limitação do vosso tempo de vida, que todos esses garotos são bastante pequenos na actualidade, e não deverá chocar com as vossas crenças o facto de eles deverem continuar por tal número de anos.
Q: Terão eles consciência integral do seu papel?
ELIAS: Presentemente, na consciência subjectiva que possuem, enquanto ainda estão a completar a transição para a consciência objectiva, têm.
Q: Irão passar por uma fase de esquecimento?
ELIAS: Em parte. Não esquecerão completamente mas hão-de atravessar um período de esquecimento, porém será breve. Isso permite-vos compreender-vos a vós próprios, no processo total de vos focardes na atenção objectiva. Por isso eles deverão incorporar essa experiência para sua própria compreensão.
KRISTIN: Elias… duas coisas. Posso perguntar a que família da consciência pertenço? E a segunda é, até que ponto as relações físicas íntimas deverão ser afectadas com a Mudança?
ELIAS: (Com um sorriso exagerado e em seguida a rir) Muito para vosso deleite... (Toda a gente se desfaz a rir) Haveis de experimentar novos picos de criatividade! (Riso geral com o Elias a mostrar um sorriso exagerado) Mas não, eu não adopto actividade sexual na minha área da consciência! (A sorrir) Quanto á família – pertences à Milumet, e neste foco presente alinhas... Neste foco actual escolheste alinhar por duas famílias; uma, a Sumari e a outra, a Tumold.
…
CAROL: Elias, alguma vez chegará a dar-se alguma associação, na compreensão da massa existente no planeta, com relação e essas nove crianças já manifestadas? Ou isso ocorrerá mas as pessoas não reconhecerão esses bebés que estão a crescer com parte da Mudança?
ELIAS: Em parte, muitos indivíduos reconhecerão essa manifestação. E muitos outros hão-de facultar a si próprios essa informação. Poderão traduzir a informação de diferentes modos mas isso não terá qualquer importância porque terão conhecimento. Mas esses pequenos não nascerão todos para se tornarem figuras públicas, mas só alguns.
Q: De que modo serão educados, e como será que a educação que receberem os irá afectar?
ELIAS: Cada um está a ser educado de modo diferente. Cada um deles troca experiências com os demais. Por isso eles deverão experimentar diferentes aspectos do foco físico, diferentes crenças bem como educação diferente. Com isso eles proporcionam a cada um dos outros todas essas experiências.
…
Notas do tradutor:
(1) Sobre este tema, e apesar da tradição cristã sempre ter anatematizado a ligação entre o homem e a natureza nas suas expressões ancestrais de comunhão com ela como fonte de superstições e de potencial regresso ao panteísmo pagão - o que posteriormente se repercutiu na busca de domínio e espoliação irresponsável da natureza às nossas mãos, e no consequente desequilíbrio ambiental e atmosférico resultante, facto que em nada enfraquece os laços que nos unem, referiria um excerto das seguintes passagens das sessões de Elias:
“Deus não constitui uma entidade cósmica que esteja sentada a condenar-vos a partir dalguma área distante da consciência! Deus sois VÓS! As ideias e conceitos que fazeis de Deus consistem todos nas vossas projecções e imagens espelhadas daquilo que sabeis ser, conhecimento esse que projectais no exterior de forma objectiva para criar a percepção dum elemento fora de vós que designais como Deus, e ao conflituardes convosco próprios combateis Deus, porque ambos são sinónimos.” #327
“Antes da organização e da orquestração do vosso universo, tal como o percebeis, existia a consciência. Antes da essência, tal como a interpretais, existia o Todo. Podeis utilizar o termo que desejardes para tal acção. Eu não utilizo a expressão “ser” propositadamente, porque o vosso termo “Deus” ou “Tudo o que É” ou a “Unidade Criadora Una e Universal”, ou o que desejardes chamar-lhe, não é um ser. É a consciência toda. É uma acção (verbo?) que incorpora tudo. Quanto à relação que tendes com o Todo Criativo Universal Uno, a palavra que empregais para o descrever revela-se insuficiente. O termo que empregais é Deus; uma palavra bastante curta para um conceito reduzido! O Todo Universal é todas as coisas e parte de todas as coisas. Com relação à criação, vós sois parte dela e ela faz parte de vós, mas é mais vasta que as suas partes. Vós sois forças criativas. Não existe essência mais sublime que a vossa.” #06
“Deus constitui um ponto de focagem. Consiste num ponto com que vos identificais ao não compreenderdes a vossa separação da vossa essência. Todas as essências manifestas compreendem intuitivamente existir mais do que aquilo que se manifesta. Nesse sentido precisais criar uma explicação imaginativa. Alguns acreditam que Deus seja uma estrela. Outros criam uma multiplicidade de deuses a partir dos elementos naturais que os rodeiam. Na realidade tais identificações são mais exactas do que as interpretações religiosas dos vossos deuses pois na essência vós sois Deus. Por isso tudo aquilo que é parte da criação - a natureza na sua totalidade bem como os seus elementos e todos os universos - tudo isso se acha incorporado em vós. Em termos realistas, torna-se bastante difícil para vós, no vossos foco físico, adoptar tal conceito. Na verdade não se trata unicamente dum conceito porque é uma verdade. Podeis pensar acreditardes ser Deus mas mesmo através de tal expressão verbal descobrireis uma pontada de remorso no vosso íntimo, devido a que vos tenha sido inculcado na educação que é bastante presunçoso proferirdes ser Deus! Deveis ser lunáticos para pensardes ser Deus! Que divertido que é termos tantos “lunáticos” por aí à solta, e atribuir-se-lhes a criação de tantos mundos!
Eu disse-vos que o Uno Criativo Universal e o Todo sois vós, mas é igualmente mais do que vós, tal como vós vos achais no vosso corpo e no entanto sois mais do que o vosso corpo. Sempre existiu! Estou bastante certo de que as vossas religiões estabelecidas professam a mesma verdade, apesar de não pensardes nisso de verdade, pois estais sempre a pensar em termos de tempo, começos e términos, num movimento para a frente. Não o podeis evitar pois é aquilo que fisicamente experimentais. Podeis conceptualmente pensar noutras direcções mas na verdade não o incorporais na vossa realidade.” #20
“Familiarizaste-vos com o termo “Tudo O Que É” e ele é igualmente exacto dentro da terminologia que respeita a consciência. Não existe qualquer singularidade de consciência que possa existir em separado para ser designada como Deus. Por isso Deus não criou o vosso planeta e a vós. Vós criaste-vos bem como ao vosso planeta e ao vosso universo. Se desejardes atribuir o termo Deus a qualquer entidade apartada podeis aplicá-lo a vós próprios, pois vós sois isso!
Todas as culturas por todo o vosso globo detêm a crença num “outro”; um seu supremo; Deus. Isso consiste na interpretação daquilo que se tornou o conceito da essência, a qual tem sofrido modificações ao longo dos séculos; pois ao vos manifestardes no foco físico, por meio da escolha do tipo de experiência do foco físico que desejáveis dar continuidade, vós afastaste-vos da recordação. E ao afastar-vos da recordação escolheis esquecer a essência, apesar de no vosso íntimo continuardes a carregar pressentimentos; pequenas instigações. É isso que ocasiona as vossas interrogações pois existem elementos dentro de vós que vós conheceis, porém, não lembrais. Por tal razão fazeis perguntas, e quanto formulais perguntas ofereceis a vós próprios respostas; e nessas respostas, no vosso tempo de vida, tomais verdades como a da essência, que esquecestes, e traduzis isso sob a forma de deuses.” #138
Ao longo da história, em tempos idos, o homem percebia a sua ligação com a consciência através da manifestação desta e por meio de conceitos de deuses, ou outros seres sem semelhança com ele. E esses deuses assumiram imensas formas. Na cultura dos vossos Egípcios foi criada uma imensidade de deuses noutros formatos que não o do homem. Muitos deuses foram criados tanto na forma de homem como na daquilo que encarais como das bestas, em representação da ligação de toda a consciência. Várias culturas conceberam as suas imagens de deuses sob outros aspectos. As vossas imagens dos tótemes constituem uma ligação, do mesmo género da imagem de homem e besta, a expressarem ligações entre o homem e as árvores ou os seus ramos.
Cada uma dessas expressões constituem manifestações físicas destinadas unicamente a representar a ausência de separação entre o homem e a natureza, porque não existe separação alguma entre ambos. Não existem dois elementos porque na verdade nem precisais utilizar o termo “natureza” por não existir nenhum elemento que exista em separado de vós próprios. Esses deuses ou imagens de deuses serviram como símbolos, todavia também alcançaram realidade ao servirem de experimento focado de forma realista na consciência.” #118
“Concebeis Deus, na maioria das religiões do vosso globo, como possuidor duma orientação masculina porque isso vos simboliza o poder. Vós concebeis os vossos deuses como expressões da vossa própria imagem. Deus não vos criou à Sua semelhança porque não existe nenhum “Ele”! Vós criaste-O à vossa imagem, e criastes também os vossos elementos religiosos para circunscreverem a imagem desse Deus todo-poderoso.” #100
“Vós incluís todos o mesmo que essa acção de Deus. Vós sois o mesmo; porém isso é mais. É mais do que a soma de todas as dimensões, de todos os universos e de todas as suas partes; porém, sem vós não seria coisa nenhuma. Por isso – não existe qualquer separação, porque vós sois igualmente uma parte intrínseca. Vós possuís a vossa própria individualidade, o vosso próprio propósito, os vossos desejos e perspectivas, porém, incluís igualmente tudo Aquilo, e Aquilo possui-vos a todos, por assim dizer. Nem um único elemento - até à mais reduzida unidade de consciência - é menos significativo do que outro. Por isso não existe contradição ao expressar-vos a cada um, que na vossa própria individualidade, constituís o centro do universo porque isso é verdade. Deus é uma experiência. É um movimento; uma acção que tudo abrange e de que toda a consciência brota.” #79
(2) Seth, que foi a essência que se manifestou através duma mulher chamada Jane Roberts, pelo mesmo processo de transe que é utilizado com Elias, referiu a propósito que a entidade denominada Cristo, na realidade não existiu senão como um composto formado por três indivíduos pertencentes à mesma essência, que se manifestaram em épocas diferentes: João Baptista, o Jesus histórico e Saulo ou Paulo de Tarso. Nenhum deles assumiu papel menos importante, apesar dos seus feitos não serem narrados à letra nos evangelhos, e a narrativa que subsiste não passar duma amálgama que não refere nenhum deles em particular mas a figura mítica resultante.
Paulo parece ter sido o único que, com a sua acção contribuiu para a formação do movimento de congregação de assembleias de massas que viriam posteriormente a basear-se num modelo de autoridade e de representatividade, o que acabou por vir a trair o espírito e propósito contrário à institucionalização dos seus predecessores (além de ter dado origem a dissensões com os seguidores dos antecessores) e posteriormente veio a dar origem ao que conhecemos como Cristianismo. Mas se o Jesus histórico foi um viajante e um pregador temperamental que mantinha um relacionamento não formal com uma mulher chamada Maria (de Magdala, de que terá resultado fruto) e posteriormente uma espécie de rabi que jamais terá sido submetido à crucificação relatada nos evangelhos a ele atribuídos, já João era num certo sentido um homem mais dado à interpretação da letra do que do espírito. Paulo foi também, e por ter sido o único dos três a não conseguir realizar o propósito original, aquele anunciado como o que deveria “voltar” (não confundir com o segundo advento de Cristo tal qual é professado pelos evangelhos canónicos) novamente a fim de corrigir a idolatria das religiões organizadas.
(3) Elias chama-lhe a Essência da Rosa e é a essência de que brotaram manifestações como a do Jesus histórico.
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