Session 173
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Genetics/Families

Topics:

"Genética/Famílias"



Domingo, 11 de Maio de 1997 (Grupo)

Tradução: Amadeu Duarte

Participantes: Mary (Michael), Vicki (Lawrence), Ron (Olivia), Gail (William), Bob (Simon), Drew (Matthew), Jim (Yarr), Carole (Aileen), Tom (James), e um novo participante, Hayley (David).

ELIAS: Boa noite. (A sorrir) Saudamos aqui uma essência nova!

Como no vosso presente foco e na cultura actual consagrais o presente dia em honra das vossas mães, vamos introduzir um novo tema esta noite que tem que ver com as famílias, o qual abrangerá igualmente a vossa questão da genética e das crenças que associais a esse assunto.

Inicialmente passarei, todavia, a oferecer um nome de essência: David. (Para o Hayley)

Agora; como estais cientes, vós escolheis a vossa entrada na manifestação física, e nessa escolha elegeis os vossos pais. Esses indivíduos já se encontram focados no físico. Vós escolheis o local em que quereis entrar no foco físico, o período, a estação do ano, os vossos pais; e fazeis nisso com base num conhecimento das probabilidades que assistem a outros membros da família: o facto de virdes a ser incorporados numa família com um só filho, ou de doze. As escolhas que promoveis no enfoque não físico antes de penetrardes na manifestação física são imensas. São bastante complexas e abrangentes, por existirem muitos elementos de precisais empregar e considerar ao entrardes no foco físico.

O acordo estabelecido pela parte dos pais é unicamente o de passarem a ter um filho. A essência que vai entrar no foco físico é quem elege a maioria das probabilidades e dos alinhamentos que estabelece. Podeis ter anteriormente estado a especular para convosco próprios, que isso tenha idêntico papel no que é escolhido quanto ao acordo, tanto no caso do foco que vai entrar como no dos pais. Eu afirmo-vos que o único acordo que os pais sustentam no foco físico é o que acordarem em se tornarem pais e em passarem a ter uma criança. O foco que está a entrar é quem promove as escolhas dos pais que virá a ter e da família por que alinhará. Não me estou a referir às famílias da essência, mas às famílias focadas no físico.

Haveis de notar, no enfoque físico que estabeleceis no âmbito das famílias, que algumas crianças apresentam uma semelhança com o outro parente (no caso duma criança do sexo feminino, com o pai, e vice-versa). Algumas apresentam uma semelhança com ambos os pais. Essas são escolhas porque o foco alinha antes de penetrar no foco físico.

Elas escolhem por qual dos pais virão a alinhar na manifestação física. Escolhem o parente por que passarão a alinhar em termos comportamentais, em termos de enfoque emocional, em termos de enfoques do pensamento, e em termos da manifestação do tipo de personalidade. Além disso também alinham com certos casos do domínio do histórico da família. Na escolha de vos manifestardes no físico, vós também elegeis alinhamentos que se traduzem por elementos físicos. Não nasceis ao acaso num foco familiar em que passais a comportar atributos genéticos que pertençam à vossa árvore genealógica somente.

Vós também carregais atributos que se manifestam em outros focos vossos. Alguns referiram isso em termos da reincarnação de atributos genéticos. Nós não nos referimos a isso nos mesmos termos, uma vez que todos os vossos focos ocorrem em simultâneo. Por tal razão, eles não são passados nem anteriores a vós, para passardes a carregar esses atributos genéticos convosco; mas como podereis constatar já por intermédio deste pequeno volume de informação, muito há a considerar pelo foco que escolhe manifestar-se na realidade física.

Algumas essências escolhem focar-se na manifestação física sem alinharem geneticamente pelas orientações da família física. Consequentemente, podereis constatar certos casos do historial familiar que exibam determinadas qualidades de que um indivíduo se poderá desviar. Expressemos, a título de exemplo, o facto de poderdes constatar a existência duma família que apresente um historial de doenças do foro cardíaco há várias gerações. Uma criança nascida dessa família poderá crescer sem desenvolver nem exibir tais qualidades ao longo de toda a sua vida. Do mesmo modo, podeis constatar a existência de famílias que possuem o que consideraríeis como uma saúde excelente, e em que um membro dessa família se afasta e passa a exibir várias disfunções relacionadas com o foro cardíaco. Esses são indivíduos que escolhem não alinhar pelos códigos genéticos dos membros da sua família.

A genética não constitui um factor absoluto, nem a criação de algo inevitável, mas uma escolha. Vós escolheis alinhar ou deixar de alinhar por esses códigos genéticos. A maioria de vós, no foco físico, escolhe passar a alinhar por uma criação colectiva dos códigos genéticos. Consequentemente, também podereis aprender muito sobre vós próprios e sobre a linhagem que possuirdes num foco individual se vos baseardes na vossa codificação genética, mas vós também carregais códigos genéticos que dizem respeito a outros focos vossos. Isso também constitui uma escolha, mas uma escolha que vai além dum mero alinhamento que tenhais escolhido no foco físico, em relação aos vossos pais e familiares; porque na criação que efectuais das manifestações físicas a partir da essência, vós elegeis criar todos os vossos focos de cada dimensão particular duma forma dotada de elementos físicos bastante semelhantes.

Por isso, o vosso padrão genético torna-se bastante similar em todos os vossos focos. Isso não quer dizer que não possais manifestar diferentes exibições na acção, num dado foco individual. Podeis possuir códigos genéticos na base duma saúde perfeita ao longo de todos os vossos focos, mas podeis igualmente passar a escolher desconsiderar isso, num foco individual, e adoptar uma enfermidade que não se manifesta no alinhamento genético. Tal como referimos no caso da existência de focos da essência que comportam um tom semelhante, esses focos também comportam criações físicas bastante semelhantes. A escolha que elegeis das circunstâncias pode diferir bastante em cada manifestação, mas os elementos que compõem essa manifestação física geralmente são bastante similares. Nós falamos disto anteriormente, só que duma forma muito breve.

Ao penetrardes uma manifestação física qualquer, vós familiarizais-vos com a manifestação física dos vossos pais. Vós escolheis esses indivíduos com todo o cuidado, no alinhamento do vosso propósito individual assim como o rumo que escolheis seguir no âmbito das probabilidades do vosso foco individual; porque esses indivíduos a partir de quem passareis a manifestar o vosso nascimento virão a tornar-se-vos muito úteis e a influenciar fortemente a vossa experiência.

Alguns preferem não alinhar de todo com os familiares. Consequentemente, em idades muito tenras eles dissociam-se desses indivíduos por intermédio de quem terão escolhido manifestar-se. Alguns escolhem a experiência da manifestação física do nascimento por intermédio dum indivíduo pela experiência obtida nesse período de acordo com um propósito e um rumo que envolve outros indivíduos; tal como no caso da Rose (Filha mais velha da Mary)

Existem muitíssimos aspectos a considerar, tal como referi, em relação a esse acto de manifestação. Referimos que apesar de terdes expressado esta forma física desde o início, desde o surgimento da primeira célula, vós na essência não penetrais necessariamente na consciência do corpo nessa altura. Cada essência escolhe a altura da entrada na concepção da sua manifestação física. Algumas essências podem escolher criar uma consciência do corpo físico sem penetrarem essa consciência de todo. Nesses casos, a manifestação física não sofre continuidade. Isso pode ser constatado no que encarais como abortos espontâneos durante o período de gestação, mas também nos casos de abortos já bem formados.

Isso não quer dizer que essas formas não constituam indivíduos de facto, porque comportam uma consciência relativa ao corpo individual. Apenas não comportam de igual modo a essência toda, por terem escolhido apenas uma experiência parcial. Isso, ao contrário de um foco que nasce e dá continuidade à vida, constitui um acordo igualmente “celebrado” entre a essência que entra e a progenitora; destinando-se, obviamente, à experiência de ambos os indivíduos, e resultando comummente em benefício de muitos outros também, a quem tais experiências vêm a afectar.

Mas como estamos a focar-nos naqueles que escolhem manifestar-se no âmbito do que percebeis como o ciclo normal de toda uma vida, o foco que entra reúne toda a informação que constitui os modelos físicos para se manifestar no alinhamento dos indivíduos em cujo seio familiar passará a penetrar. Tais alinhamentos geralmente são bastante vincados. Tal como expressei, existem indivíduos que escolhem não alinhar pelos membros da família, mas dentro da vossa regra geral aceite, a maioria escolhe alinhar pelos modelos da família. Até mesmo aqueles que escolhem manifestar-se nas famílias que vós nas crenças que abrigais encarais como negativas e disfuncionais ou destrutivas escolhem esses pais e famílias em particular por razões que se prendem com a sua experiência, que irão influenciar o seu crescimento físico e o propósito que tenham elegido nesse foco individual. Se perguntardes pela razão porque tereis escolhido tais pais em particular, eles são bastante úteis pela motivação que se enquadra no vosso próprio propósito, a fim de manifestardes subsequentemente aquilo que vindes a manifestar.

Por isso, todas as situações comportam benefícios, apesar de poder parecer não ser assim; porque o relacionamento do foco que se manifesta como criança e os focos que se manifestam na qualidade de pais é bastante íntima e afecta bastante, mesmo quando deixam de continuar fisicamente juntos; porque na consciência terão especificamente escolhido manifestar-se por intermédio de determinados indivíduos numa altura específica, por tudo se dar com precisão.

Muitos de vós já vos interrogastes sobre as relações existentes entre membros duma mesma família; entre filhos e pais, irmãos, e outros tipos de relação. Elas são todas, como já declarei, relações bastante exactas em que tereis escolhido de modo bastante específico manifestar-vos em cada foco, a fim de promoverdes a realização dos vossos propósitos individuais. Vós carregais um propósito em cada foco, e concedeis a vós próprios influencias que vos sugerem esse vosso propósito e vos ajudam nessa manifestação. Apenas comportais crenças de bem e de mal e de certo e errado, com base no que passais a formular juízos de valor em relação à conduta e à actividade experimentada nessas relações; apesar de terdes perdido de vista a situação que tereis criado em vosso próprio benefício.

Além disso, subjacente a essa escolha e manifestação no foco físico, é considerada igualmente uma reflexão bastante acurada relativamente à influência e ao benefício que se manifestará para aqueles que estão para se tornar nos vossos pais e vossos irmãos. Por isso, eles também recebem um contributo em termos de cumprimento de sentido de valor, com a vossa escolha de vos manifestardes. Se aqueles que venham a tornar-se vossos pais e irmãos não colherem qualquer benefício com a vossa escolha de vos manifestardes com eles, em termos da satisfação do sentido de valor, não vos manifestareis no seio deles.

No vosso foco físico, nem sempre parecerá que isso vos traga vantagem duma forma concreta. Nem sempre vos parecerá que estejais todos a receber, mas não emprego o termo “benefício” no enquadramento duma conotação positiva. Trata-se duma contribuição à experiência. Vós percebeis o termo “benefício” como um elemento bom. Percebeis beneficiar com tal relação. Mas vós beneficiais sempre. Podeis não reconhecer esse benefício, mas sempre ganhais. Obtendes informação de todas as vossas experiências.

Também podeis escolher, num foco qualquer, experimentar o que encarais como dificuldades. Vós nem sempre vos manifestais no foco físico para terdes uma vida despreocupada e jovial! Por vezes escolheis o conflito, por se tratar duma experiência física diferente. Consequentemente, podeis igualmente escolher indivíduos que vos perpetuem essa experiência na manifestação física. Podeis experimentar essa acção de forma temporária assim como também podeis experimentá-la durante o vosso foco todo.

Consideremos igualmente aqueles que escolhem no foco físico - que na realidade são muitos - situações que na vossa maneira de encarar julgais como negativas, ou causadoras de mágoa, ou grotescas... ou mesmo perversas! Haveis de notar que muitos escolhem experimentar esse tipo de manifestação na adolescência. Isso, nas vossas maneiras de pensar, parece uma coisa terrível! Na realidade, é bastante eficaz; porque como sois bastante jovens, possuís uma maior capacidade de vos focardes de forma subjectiva e de dar continuidade à acção e à interacção subjectivas, que, quando cresceis passais a definir como imaginação ou retraimento ou seja lá o que for; Mas isso fornece-vos uma oportunidade de experimentar certos elementos no foco físico que as crenças das massas consideram negativas enquanto ao mesmo tempo vos encontrais na posse da capacidade de colherdes benefício e de vos ajustardes no que quer que possais escolher por gozardes duma maior liberdade de movimentos subjectivos na adolescência.

Mencionamos previamente que ao passardes para o foco físico, passais por um período de transição procedente da consciência subjectiva rumo à objectiva. Continuais a comportar a maior parte da vossa consciência subjectiva enquanto sois jovens, do mesmo modo que continuais num período de transição a fim de passardes a comportar a consciência objectiva, durante um certo período de tempo. Ao atingirdes a adolescência e a idade adulta, também vos afastais das experiências que podeis ter encarado, nos anos precedentes, como vitimização.

Isso são tudo escolhas; escolhas bastante eficazes, também vos direi! Referis a capacidade de recuperação que as crianças têm. Tendes toda a razão, por elas deterem a capacidade de se deixarem conduzir de um lado para o outro, entre a realidade objectiva e a subjectiva. Ao passardes a aceitar mais primordialmente a realidade objectiva, deixais de ter a capacidade de empregar isso do mesmo modo; sendo por essa razão que para os adultos que se vêem a braços com tais situações negativas, passarão a apresenta-se como muito mais difíceis de lidar, duma forma objectiva. (A esta altura o Elias faz uma pausa, recomeça de novo a falar e em seguida volta-se para a Gail parecendo reconsiderar, a sorrir)

Vamos fazer um intervalo, e quando retornarmos podereis colocar as vossas perguntas. (Para a Gail) Não estou a ser ofensivo, estou? (A Gail responde pela negativa) Muito bem.

(Nota: Este tema é bastante comovente para a Gail. Só isso dava um livro inteiro!)

INTERVALO

ELIAS: Continuemos. Podeis colocar perguntas, se preferirdes.

DREW: Será o relacionamento existente entre um pai ou uma mãe sempre de natureza congénere ou uma acção de contraparte?

ELIAS: Não.

DREW: Então, se o relacionamento for de um tipo que sempre beneficie aqueles que se acham envolvidos, então pelo menos devem conhecer as probabilidades uns dos outros.

ELIAS: Em certa medida. É semelhante à ideia que podeis ter de deverdes estudar determinado assunto antes de penetrardes nos seus domínios. Por isso, gera-se uma percepção das probabilidades que já tiverem sido eleitas, que incluem probabilidades futuras no âmbito da simultaneidade do tempo, e um estudo dessas probabilidades, o que envolve a escolha de passar a alinhar pela manifestação delas.

DREW: Se os pais sempre dispõem de escolha quanto às probabilidades que lhes assistem com respeito às crianças, não será possível que ao mesmo tempo nessa relação as escolhas dessas probabilidades possam divergir e deixar de ser benéficas para aqueles que estejam envolvidos?

ELIAS: Pode. Nesses casos, haveis de interromper a relação.

DREW: Será possível interromper uma relação entre mãe e filho sem que o feto morra?

ELIAS: É.

DREW: Não existirá sempre uma relação ao nível da consciência? Bom, estamos todos relacionados no âmbito da consciência. Mas o simples desprendimento físico já representa uma interrupção suficiente dum relacionamento...

ELIAS: Não se trata da simples situação de proximidade física nem da alteração da vossa localização física. Trata-se do desatar duma relação orientada para o físico, o que envolve um corte de toda a interacção e ligação emocional com a relação física existente.

DREW: É difícil imaginar uma relação existente entre a mãe e a criança em que, mesmo que tenham cortado relações e não se tenham visto nem comunicado durante anos, não continue a prevalecer alguma ligação emocional ou afinidade. Em particular nas situações em que se tenha apresentado uma razão para tal desatar, em que parece que essa afinidade tenha continuidade.

ELIAS: Ao nível da consciência, todos vós influenciais tudo o mais; mas na realidade física objectiva, existem indivíduos que podem escolher e empregar essa acção de cortar com toda a relação e dissolver os laços existentes.

VICKI: Eu tenho uma pergunta a colocar. Não terás referido que por vezes a consciência subjectiva nem sempre penetra no corpo até que o bebé tenha nascido?

ELIAS: Eu não disse isso, apesar disso também poder constituir uma escolha, por assim dizer. A expressão física não poderá subsistir durante esse período de tempo sem uma interacção subjectiva. Portanto, o foco pode optar por empregar uma interacção parcial com a expressão física sem se fundir por completo, se assim o escolher, até uma altura posterior ao nascimento físico. Essa está longe de ser uma situação normal. Geralmente, o foco individual escolhe fazer penetrar a consciência subjectiva na consciência do corpo físico antes do nascimento; mas é possível e acontece efectivamente que a união completa não se realize de todo nesse período de tempo, e possa sofrer um atraso até que ocorra o nascimento físico.

VICKI: Eu tenho uma outra pergunta. Disseste basicamente que os pais concordam em ter um filho. Isso soa a novidade para mim, cá na ideia que tinha. Por isso é como se constituísse... um factor surpreendente quanto à consciência, não?

ELIAS: Não, porque tereis escolhido incorporar um foco novo para passardes a interagir com ele. Vós contribuís nas vossas probabilidades de pais. Contribuís para essas probabilidades no relacionamento que mantendes com a criança, tal como ela também cria novas probabilidades junto convosco; porque as vossas probabilidades quer de pai ou do filho que nasce não estão definidas em nenhum mapa nem figuram diante de vós. Por isso, permaneceis juntos, na criação da realidade em comum acordo e a escolher as probabilidades, tanto em conjunto como individualmente, a partir desse ponto da manifestação.

VICKI: Está bem, obrigado. Vou pensar no assunto.

ELIAS: Vós, enquanto pais escolheis a experiência de ter uma criança. Vós, enquanto pais, escolheis igualmente a probabilidade da partilha dum relacionamento íntimo com outro indivíduo na qualidade de pai. Por isso, é escolha vossa referente ao âmbito das probabilidades e dos rumos que tomais. O indivíduo que escolhe focar-se precisa ter consciência de muito mais informação, tal como vós, quando entrastes no foco físico; porque o foco individual que vai entrar deve escolher vários alinhamentos definidos. As probabilidades já terão sido estabelecidas na vossa ideia.

Consequentemente, o foco que penetra o campo da manifestação deve estar ciente dessas probabilidades e dessas realidades que já terão sido estabelecidas e aceites, assim como deve escolher - se desejar alinhar pelas probabilidades estabelecidas na realidade física - no caso de alinhar pelo propósito individual que tenha nesse foco. Vós, enquanto pais já tereis escolhido essa mesma acção, assim como já tereis escolhido a direcção que tomareis no campo das probabilidades e no sentido da vossa direcção e do vosso propósito. Já tereis realizado a mesma acção que o novo foco incorpora na qualidade de criança.

VICKI: Tenho ideia de que a Bianka tinha consciência da Tweety, correcto? (Elias acena afirmativamente) Então isso para mim deve implicar a existência de algum tipo de conhecimento e de acordo com...

ELIAS: Eu declarei que se dá um acordo. Vós podeis optar por tirar proveito, através da consciência, em relação àqueles focos que servirão de vossos pais e que já se encontram focados no físico. Também podeis optar por não comunicar com eles. Isso depende do que escolherdes manifestar. Podeis não escolher dar continuidade à manifestação. Podeis escolher manifestar-vos somente durante um pequeno período inerente ao processo de gestação. Consequentemente não vos será necessário introduzir-vos, pela consciência objectiva, aos vossos pais. Isso são tudo escolhas. Existem muitos tipos diferentes de escolhas com que vos podeis envolver no acto de manifestardes um foco físico.

BOB: Eu tenho uma pergunta a colocar. Não estou certo de estar a falar do mesmo que a Vicki ou não, por não ter percebido bem. Mas choca-me que alguém que tenha alcançado uma expansão em termos de conhecimento e seja consciente e sei lá o que mais queiramos chamar-lhe, possa ter a capacidade para de alguma forma contactar com um rebento antes que este nasça, e mesmo antes da concepção. Será isso verdade?

ELIAS: É.

BOB: Dada essa capacidade... Deixa para lá. Já consegui a resposta de que estava à espera. Mas isso implicaria escolha da parte do progenitor, em ter a criança.

ELIAS: Ainda assim continua a ser uma probabilidade. Por isso, os pais podem por meio da consciência contactar uma criança provável, mas isso ainda consiste numa escolha da parte da essência que manifesta o foco, que pode mudar.

BOB: Está certo. Nesse caso, a mãe a essa altura podia escolher não ter filhos, o que romperia o acordo essencial...

ELIAS: Exacto. Reconhecei igualmente que ao nível da consciência se estabelece um acordo, quanto ao facto do foco que está a escolher manifestar-se gerar um código genético que alinhe pelo dos pais que já se terão estabelecido no foco físico. Existem muitos elementos que são abrangidos por esse acordo que se estabelece no processo dessa manifestação física. Consequentemente, seja qual for o foco ou a essência que opte por se manifestar num foco físico por intermédio dos pais físicos, já terá sido abrangida por um acordo que se enquadra em certas linhas de orientação.

BOB: É óbvio que deve existir uma possibilidade qualquer de escolha, não obstante a simultaneidade do tempo, a partir do que um foco em vias de se manifestar tenha que escolher pais por entre as essências que já se estão a manifestar. Tu disseste que a essência precisa já encontrar-se focada para que o foco em vias de se manifestar possa escolher... Ena pá, isso dificulta a conversa sobre o tema! (Riso generalizado) (Riso generalizado) Aquele que ainda não terá penetrado a fase do nascimento precisa escolher por entre quem já tenha nascido! (Pausa) Foi o que disseste!

ELIAS: Eles precisam estar a manifestar-se para ele poder manifestar-se. Podeis escolher essas essências, no âmbito da simultaneidade do tempo...

BOB: Antes da manifestação?

ELIAS: ...No que perceberíeis ser um período de tempo completamente sem nexo. (O Bob faz um grunhido) Só que para vos poderdes manifestar, precisais faze-lo por intermédio desses pais que já se estão a manifestar.

BOB: Está certo. Tudo bem. Mas quando essa escolha é definida, não é estabelecida - no sentido tradicional da palavra - obrigatoriamente após duas pessoas se terem casado. Pode ser definido em qualquer altura... Até mesmo antes da manifestação desse outro foco.

ELIAS: Sim.

BOB: Então podemos escolher essa outra essência antes de se manifestar e até mesmo antes de conhecermos o outro progenitor, e como que deixar a coisa como uma referência para época futura.

ELIAS: Sim, tens razão, podeis escolher numa época futura! (Encara fixamente o Bob) E manifestar-vos, segundo a ordem de ideias que tendes, para trás, no tempo!

BOB: Pois, estou ciente disso... (Elias Ri)

VICKI: Eu tenho uma outra pergunta. A codificação genética... imagino que a manifestação física de qualquer elemento que alinhe com a codificação genética também circunscreva uma escolha, mas também parece ser um factor bastante influente no foco físico. Por isso, creio que a minha pergunta seja se isso será uma crença inerente às massas, este alinhamento com a codificação genética, que seja mais intensa do que outras crenças das massas? Isto fará sentido?

ELIAS: Vós desenvolvestes sistemas de crença colectivos em torno da questão da codificação genética. A vossa manifestação física não constitui um sistema de crenças; tampouco o vosso corpo físico. É uma criação da essência numa dada realidade física e numa dimensão particular. Em cada dimensão isso traduz um acordo inerente à forma, dirigido pelas famílias da essência que estão ligadas a essa dimensão física particular. Nesse sentido, com a vossa escolha e acordo de vos manifestardes no físico, a manifestação em si não constitui crença nenhuma. É uma manifestação assente num acordo da essência em relação à forma da energia, no que designais por matéria. Portanto, o modo como concebeis os vossos pulmões ou coração ou sistema nervoso ou cérebro ou genes ou cromossomas, ou o que quer que chameis a esses elementos físicos, são manifestações estabelecidas com base num acordo, ou escolhidas para serem produzidas em termos físicos. São projecções da essência...projecções bastante complexas e eficazes da parte da essência! Nesse sentido, vós criastes elementos codificados na vossa manifestação física que a vossa consciência subjectiva dirige.

Vou-vos propor o exemplo dos vossos cristais. Eles são elementos que dirigem (a energia). São uma manifestação física que comporta uma consciência que é capaz de dirigir a energia. Do mesmo modo criais vós a manifestação física. Vós colocais nesta manifestação física chips de computador codificados que contêm a informação que reunistes e incluístes e aceitastes para a vossa linhagem física - a qual escolhestes! - e contêm igualmente a informação codificada de todos os demais focos, incorporando desse modo em termos físicos todos os elementos inerentes à essência; sendo essa a razão porque vos digo que o vosso corpo não é um recipiente! (Bate cinco vezes na perna da Vicki, de cada vez que pronuncia uma palavra) É uma expressão da essência que alberga, mesmo fisicamente, todos os elementos codificados pertencentes à totalidade da essência; Mas do mesmo modo que o vosso computador precisa ser dirigido e vós precisais fornecer-lhe informação, informação destinada ao seu funcionamento, do mesmo modo precisa esta manifestação física ser direccionada por meio da sua consciência subjectiva para poder funcionar. (Pausa)

VICKI: Está bem, muito rapidamente. O alinhamento com o código genético... Normalmente, na nossa sociedade, se dois pais orientais têm um filho, ele manifesta-se como um oriental. Será isso escolha da essência que se manifesta? Por outras palavras, será concebível que dois pais orientais possam ter uma criança hispânica?

ELIAS: Se o foco que se manifesta o escolher.

VICKI: Então, o código genético é algo por que escolhemos alinhar, mas não é determinante, por assim dizer.

ELIAS: Na manifestação física, também pode ser; apesar de não estardes presos a isso, por não existirem sistemas estanques! Sublinha o facto! Por isso, o vosso código genético governa-vos a manifestação à medida que o instruís subjectivamente, porque vós alinhais com a manifestação genética que elegestes. Também podeis escolher divergir. Podeis escolher abandonar o alinhamento, e podeis manifestar-vos no que podeis designar como fora do âmbito da vossa hereditariedade.

VICKI: Então, basicamente, as ideias que temos sobre a genética não passam de crenças científicas.

ELIAS: Estás a dar continuidade à mesma pergunta! (A rir)

VICKI: Eu sei. É só porque não entendo!

ELIAS: Eu estou a afirmar-te que não, inteiramente. Não é completamente uma crença. Trata-se duma manifestação aceite que podeis escolher mudar, mas que não perfaz inteiramente uma crença. É um elemento da vossa manifestação codificado não somente com a informação inerente aos alinhamentos deste foco particular, mas igualmente de todos os demais focos; Tal como esta expressão física que incorporais, este corpo, não consiste numa crença, mas uma manifestação da essência.

VICKI: Então basicamente aquilo que estou a tentar fazer é dizer, por exemplo, que o meu pé seja uma crença, o que é errado.

ELIAS: Exacto.

VICKI: Certo. Penso que estou a começar a compreender.

ELIAS: Apesar de terdes desenvolvido crenças em torno da vossa genética, só que em si mesmas não constituem crenças.

VICKI: Está certo. Assunto interessante!

JIM: Eu tenho uma pergunta. Então, no foco físico, podemos desactivar um código genético em qualquer altura... como algo que percebamos nos nossos pais. Podemos dizer: “Não quero isso” ou: “Afasto-me disso” e escolher alguma outra coisa?

ELIAS: Podeis, sim; apesar de te poder dizer que na vossa realidade isso são simples termos que expressais, e a realização do que pensais como ultrapassar essas crenças poderosas e aquilo por que alinham é coisa completamente diferente!

JIM: Então, no caso da desordem visual que parece prevalecer na minha família, eu posso escolher desligar-me dela e não a aceitar?

ELIAS: Podes. Também poderás descobrir que consegues alcançar isso de modo mais eficiente pelo conhecimento de precisares alinhar por esse código genético enquanto crença que é. Não é imperativo que dês continuidade aos alinhamentos genéticos, a menos que o escolhas.

VICKI: Não poderemos igualmente ter alinhamentos genéticos e deixar de escolher a actualização duma elevada probabilidade física?

ELIAS: Tal como referi, muitos podem escolher alinhar pela herança genética duma família individual num dado foco individual, e podem desviar-se na manifestação e deixar de criar o efeito que tenha sido aceite e manifestado ao longo das gerações anteriores.

VICKI: Isso deve representar uma probabilidade, certo?

ELIAS: Exacto. Isso pode igualmente passar ao que designais por direcção oposta. Podeis escolher alinhar por códigos genéticos de herança familiar, e desenvolverdes uma nova manifestação que não se ache incluída no vosso alinhamento genético.

JIM: Então, no âmbito do: “A vossa atenção subjectiva cria-vos o desejo”, se um dado desejo subjectivo apontar no sentido de se manifestar, tal como no caso da minha desordem visual, eu precisaria de desejar deixar de o manifestar de forma subjectiva?

ELIAS: Lembra-te que não estais de costas voltadas convosco próprios, subjectiva nem objectivamente. Ambas essas consciências movem-se em harmonia. Consequentemente, ao dispordes da informação de não estardes fechados nessas crenças que subscrevem o “Dever”, podeis permitir-vos alinhar duma forma objectiva, pelo vosso conhecimento subjectivo; habilitando-vos, desse modo, a interromper a manifestação disso. Como abrigais uma crença objectiva, não vos voltareis completamente contra isso de forma subjectiva, porque a vossa consciência opera em conjunto.

CAROL: De que forma a dinâmica actual opera quando um foco que esteja para se manifestar decide manifestar-se no físico e escolhe os pais? Que será que ocorre realmente?

ELIAS: A essência designa um foco que detenha um tom pessoal, o que no foco não físico busca outros focos que estejam de acordo em dar à luz uma manifestação física. Isso pode ser alcançado por meio de várias acções distintas.

Podeis ser um foco em transição, que esteja a atravessar a área da transição e escolha, segundo os termos que empregais, voltar a manifestar-se. Nesse sentido, passareis a incorporar um aspecto de vós próprios a fim de vos voltardes a manifestar, o qual deverá ter continuidade num novo foco. Esse aspecto deverá procurar toda a informação inerente a uma manifestação e meio particular que seja benéfico ao seu intuito. Em seguida deverá entrar em acordo com aqueles focos que serão designados como os pais focados no físico. Aí poderá passar a escolher entrar em acordo no âmbito do enquadramento de tempo dos pais focados no físico, escolhendo manifestar-se fisicamente durante o período de gestação da mãe. Nesse período, o foco deverá criar a própria expressão física. Ele passará a projectar uma imagem física de si próprio, passando a criá-la no que percebeis como matéria. A seguir deve escolher uma altura para se fundir subjectivamente à manifestação física; desse modo passando a empregar a finalização, segundo os termos que utilizais, do objectivo físico. Isso pode ser alcançado durante o período de gestação ou após o nascimento físico.

CAROL: Bom, poderá a essência decidir ter um certo pendor por certas experiências, e passar a manifestar aspectos em vários quadrantes temporais, para o referir nos nossos termos históricos, e ser capaz de experimentar mais esse propósito?

ELIAS: Tem, se o escolher. Pode criar muitos focos imbuídos de um intuito igual ou semelhante. Também pode criar vários focos imbuídos duma diversidade de propósitos.

CAROL: A título de nota pessoal, na minha família foi referido muitas vezes, e de várias formas, que eu sou extremamente diferente do resto da família, e eu sempre senti isso; quase com se eu tivesse vindo do nada. Eu sou de tal modo diferente do resto da minha família que isso sempre me levou a interrogar-me e sempre levou as pessoas a tecer comentários. Jamais consegui descobrir se eu... Isto é, sem muito deste tipo de informação... Se eu terei decidido no passado proceder à busca do meu caminho, ou se terei informação sobre o meu intuito e em seguida mudado de direcção. Isso sempre constituiu um enorme problema, uma parte substancial deste foco físico, sendo eu tão diferente do resto da minha família.

ELIAS: Isso são situações que te fornecem provas objectivas que o foco que escolhe manifestar-se no físico é quem escolhe os elementos que estão envolvidos. Não são os pais fisicamente focados que escolhem a criança. É o foco que escolhe manifestar-se no físico que elege tornar-se essa criança. Aqui, podeis comprovar essas escolhas ao vosso redor; algumas pela parte que vos toca, tal como referiste, e outras em relação aos vossos próprios filhos ou aos vossos próprios irmãos e irmãs, que podeis perceber como bastante diferentes.

Cada um escolhe o próprio alinhamento e manifestação, ou falta de alinhamento. Podeis escolher manifestar-vos numa família que tenha fortes alinhamentos mútuos pela razão da experiência disso, mas podeis escolher deixar de alinhar por eles quanto ao tipo de personalidade ou ao que manifestais no código genético. Haveis de manifestar códigos genéticos físicos no alinhamento com a família, tal como haveis de alinhar por certas criações físicas. O vosso tipo sanguíneo pode achar-se no alinhamento das escolhas da vossa família. O vosso tipo sanguíneo enquadrar-se-á no tipo da vossa família. A vossa herança genética pertinente às enfermidades ou ao que encarais como deformações, que não são deformações, serão codificadas. Isso não quer dizer que sempre possais activar esse tipo de informação, só que ele está codificado e permanecerá ao vosso dispor.

CAROL: Eu tenho um outro aspecto a respeito disso. Isto provavelmente poderá ser verdadeiro neste país em que nos encontramos, os Estados Unidos, mas parece que a maioria das crianças tem uma maior interacção e sente um maior embaraço junto das mães do que com os pais. Bem sei existirem excepções; mas geralmente, os pais encontram-se ausentes quer física quer emocionalmente. A maioria das complicações que sentem dão-se com as mães, e muitos dos pais não se acham incluídos. E nos anos subsequentes, os relacionamentos ainda se dão com as mães, e muitos dos pais não se envolvem de todo. Existirá alguma informação que possas dar-nos em relação a isso?

ELIAS: Geralmente na manifestação física, isso traduz um elemento inerente à experiência. Isso traduz um aspecto daquilo que criais na experiência física, quanto ao reconhecimento da ligação íntima que tendes com um outro indivíduo; muito mais íntimo do que poderá ser encarado em qualquer outro relacionamento. No geral... por não apresentar consistência em todas as situações... mas vós também tereis escolhido no acordo experimentar esse tipo de relacionamento, em certa medida; sendo essa a razão porque escolhestes uma orientação sexual para carregar o novo foco que está a entrar. Isso também traduz uma escolha; porque noutros tipos de manifestação, um indivíduo sozinho não consegue carregar a prole. Vós escolhestes manifestar este tipo de realidade. Escolhestes o sexo (feminino) para poderdes conceber a prole. Por isso, também escolhestes a realização dum relacionamento específico entre ambos esses focos; o que, apesar de não existirem sistemas estanques, existem igualmente diferenças quanto às escolhas disso e ao acordado relativamente à manifestação. Por isso, podeis igualmente contar com a totalidade do espectro das manifestações que se dão nesses relacionamentos - ou falta de relacionamento.

CAROL: Obrigado.

JIM: Será que as nossas criaturas também têm as mesmas escolhas e alinhamentos com os progenitores, quanto ao modo como escolherão manifestar-se?

ELIAS: Não. Aí, eles escolhem a codificação genética física dos pais em total alinhamento, só que não incorporam tanta informação quanto vós. A situação não é assim tão complexa. As criaturas também se manifestam em espécies diferentes, de foco para foco. Podem não continuar na mesma espécie, à excepção dos vossos mamíferos aquáticos. Esses trocam manifestar-se entre si, mas não com as demais criaturas.

VICKI: A que se deverá isso?

ELIAS: À escolha quanto à manifestação dessa consciência. Também traduz a escolha enquadrada no vosso acordo, como criadores dessas ideias inerentes à energia da consciência nesta dimensão e foco físico.

JIM: Poderia uma girafa escolher manifestar-se como um golfinho?

ELIAS: Não. Pode escolher manifestar-se como uma outra criatura, mas esses mamíferos aquáticos só podem trocar de manifestação entre si (golfinhos e baleias).

JIM: Então, trata-se duma consciência mais elevada, por assim dizer, no caso das criaturas... Não faço intenção de usar termos destes.

ELIAS: Eu sinto aversão por isso da consciência mais elevada! É diferente (simplesmente).

JIM: Muito bem, consciência diferente. Eu entendo.

CAROL: Então, a consciência deverá existir antes, tal como o modo como os lobos e os gansos acasalam para toda a vida? Essa consciência deve existir antes, e aí tratar-se-ia da escolha de se manifestar no físico devido a essas predisposições ou esses propósitos ou escolhas? Quero dizer, eles não abrigam propósitos.

ELIAS: Mas é claro que sim! Só não existe predisposição. (Nota do tradutor: Tal negaria a possibilidade de escolha)

CAROL: Bom, tratando a coisa do modo que estávamos anteriormente, em relação a alguém decidir manifestar-se fisicamente e escolher os pais, uma situação desse tipo, essa escolha para se tornar um lobo terá existência na consciência por querer experimentar o acasalamento por toda uma vida, ao contrário de outras criaturas que não empregam essa acção?

ELIAS: Um foco da essência não se manifesta numa criatura. Uma criatura não se manifesta num indivíduo da vossa espécie.

CAROL: Não era isso que queria dizer. Talvez o tenha enunciado erradamente...

ELIAS: Uma criatura pode manifestar-se por qualquer expressão dum ente ou dum ser animado com o objectivo da experiência, excepto as mamíferos aquáticos e os humanos. Eles não abrigam qualquer predisposição...

CAROL: Deixa que esclareça a coisa, por sentir vontade de entender realmente a coisa. Eles terão algum conhecimento antecipado do facto de que os lobos acasalam para toda a vida e pretendem fazer essa experiência?

ELIAS: É o que te estou a dizer. Eles não abrigam qualquer predisposição. Sim, eles manifestam-se num sentido da consciência pela experiência do que esse sentido comporta; mas não são influenciados a isso. Nesse sentido, digo-te igualmente que não existe nenhum sistema estanque; porque se dirigires a tua atenção unicamente para o caso do lobo... A consciência que tenha escolhido manifestar-se como um ser animado nesta dimensão física pode escolher tornar-se num urso. Subsequentemente, pode escolher tornar-se num lobo, e como isso não encerra qualquer predisposição; pode faze-lo - se o preferir, por dispor de livre arbítrio - escolher não acasalar para toda a vida, e escolher, no alinhamento com a consciência das massas... o que não traduz crença nenhuma! Mas no enquadramento da consciência das massas e do acordo quanto ao comportamento no foco físico, pode optar por alinhar e acasalar por toda a vida.

CAROL: Está bem. O que estava a tentar entender é as razões por que terão escolhido especificamente uma diferente... Será por possuírem livre-arbítrio, e se tratar unicamente duma escolha?

ELIAS: É apenas uma escolha quanto à experiência.

CAROL: Está bem. Obrigado.

HAYLEY: Penso que tenho uma pergunta que se enquadra no que vós ambas perguntastes. Se escolhermos alinhar por um código genético que comporte uma enfermidade de família e elegermos a opção de a codificar e de receber a possibilidade disso como uma herança, porque razão nesse caso deixaremos de a activar, se não comporta quaisquer experiências negativas nem positivas? Porque haveremos, nesse caso, escolher deixar de experimentar o que percebemos como negativo, se tivermos escolhido de antemão experimentá-lo, de qualquer maneira?

ELIAS: Até determinado ponto podeis escolher, sabendo que não envolve nada de negativo nem de positivo na experiência, manifestando apenas de modo diferente do que já tenha sido exibido no vosso código hereditário. Isto não sugere que encareis qualquer manifestação como negativa. Podeis escolher, nesta situação familiar particular apenas passar a demonstrar de modo diverso. Nesse sentido, também podeis sugerir informação aos outros na estrutura da vossa família em relação ao facto de não se encontrarem trancados num sistema de crenças relativo à codificação genética de modo que tenha forçosamente que ser cumprido à letra.

RON: Posso interromper por momentos para mudar a fita?

ELIAS: Vamos fazer um intervalo.

INTERVALO

ELIAS: Continuemos. Vamos agora dirigir a nossa atenção para a questão do indivíduo que escolhe manifestar-se no físico e do acordo estabelecido entre o foco que se vai manifestar e os que já se encontram a manifestar-se na qualidade de pais. Apenas começamos a explorar esse assunto. Por isso, não assumam que todas as vossas ideias tenham estado erradas quanto às avaliações relativas aos relacionamentos, porque existem muitos elementos relativos à acção da manifestação na vossa dimensão e foco físico.

Existem, tal como declarei esta noite, muitos elementos que o foco que está para se manifestar pode passar a incorporar e com que pode passar a alinhar enquanto escolhe manifestar-se numa família particular qualquer. Existem muitas situações em que a essência que está para se manifestar se associa bastante através da consciência àqueles indivíduos com quem está a escolher manifestar-se. Nem sempre a situação é essa, mas muitas vezes é escolhido desse modo.

Também pode haver situações em que o foco que está para se manifestar pode escolher nascer de pais que sejam igualmente focos da mesma essência. Por isso, dão-se muitas acções distintas que podem fazer-se cumprir nesta expressão da manifestação. Isso não se acha reduzido a um método.

Podeis escolher manifestar-vos através de pais que sejam focos da essência da qual vos tereis fragmentado. Podeis escolher isso por uma razão da acção de contraparte. Podeis escolher não abrigar num foco nem na consciência qualquer alinhamento nem fortes laços, tal como os percebeis; mas muitos que pretendem incorporar um relacionamento de pai ou mãe e filho ou filha que subsista por todo o seu foco, escolhem manifestar-se por intermédio de indivíduos com quem tenham partilhado experiências, tanto noutros focos (passados) como através da consciência. Em razão do que a ligação que estabelecerem se tornará duradoura.

Já declaramos anteriormente que as essências se manifestam em grupos. Vós voltais a manifestar-vos junto com outras essências com quem estivestes ligados na manifestação de outros focos. Por isso, os vossos relacionamentos podem mudar em razão de diversas experiências, e vós estardes a manifestar-vos com as mesmas essências com quem tereis experimentado outros focos. Nesse sentido, ao vos declarar que a essência que elege focar-se numa manifestação é o foco primário que escolhe, isso não invalida as conexões existentes com aqueles que venham a representar os pais. Esses elementos são levados em consideração pelo foco que está para se manifestar.

Conforme declarei esta noite, esse foco que se está a manifestar através do físico manifesta-se não só por uma questão do cumprimento do seu próprio sentido de valor mas também pelo sentido de valor daqueles que se envolvem com ele. Por isso trata-se dum evento conjunto, apesar de não ser necessário que os pais manifestados procedam à escolha de muitos elementos e probabilidades. Isso fica a cargo da escolha daquele que encarais como criança. Todos vós passais igualmente por esse acto. Por isso, não vos é negada nenhuma experiência que outro indivíduo possa escolher, porque vós também escolheis a mesma acção. Vós escolheis, ao avançardes pelo vosso foco e ao vos tornardes adultos, experimentar outra acção, que é a que diz respeito à de progenitor. Já tereis elegido a acção relativa à manifestação, e a todas as acções e probabilidades que isso engloba. A acção do progenitor já consiste numa experiência diferente. Por isso, não vos é necessário incorporar todas as opções pertencentes ao acordo da criança. Eles constituem a sua própria manifestação individual. Ela elege e cria a sua própria realidade, e escolhe manifestar-se, quer no alinhamento ou não, daqueles que escolhe como familiares.

Por isso, podeis igualmente expressar uns aos outros, à medida que fordes ouvindo as pessoas na sua manifestação física a referir que procedem à escolha dos seus amigos mas não são responsáveis pela escolha dos parentes, ou família, que isso é bastante incorrecto. Vós escolheis igualmente a vossa família. Escolheis os pais por intermédio de quem desejais passar a manifestar-vos, e tendes conhecimento relativo às probabilidades dos irmãos com quem passareis a partilhar a manifestação. Por isso, vós escolheis a vossa família. Podeis não gostar deles (a rir) à medida que fordes avançando no vosso foco físico, mas tê-los-eis elegido, e eles revelam-se vantajosos ao vosso propósito. (Para o Bob) Sim?

BOB: Estarei recordado de te ouvir dizer que entramos nesta vida comportando, ou trazendo connosco para uma dada vida física, sistemas de crenças?

ELIAS: Isso depende do movimento que fizerdes no período de transição e das vossas escolhas.

BOB: Mas podemos.

ELIAS: Sim, muitas vezes fazeis isso.

BOB: Certo, mas comportaremos tais crenças (ao nível) da essência?

ELIAS: Não.

BOB: Então onde é que as abrigamos?

ELIAS: Nos focos físicos. Tal como comportais um imenso número de focos físicos em muitas outras dimensões físicas, as crenças que comportais nesta dimensão física não têm relevância para uma outra dimensão física. Por isso, nesta dimensão física podeis escolher muitas manifestações e podeis igualmente escolher essas crenças por intermédio de muitas dessas manifestações, muitos dos focos que tendes nesta dimensão e realidade, porque apesar deles não penetrarem numa outra manifestação física, geralmente a sua influência pode, por vezes, trespassar. Numa situação dessas, podeis testemunhar a confusão que as pessoas sentem, por incorporarem esses sistemas de crenças tão imbuídos de relevo nesta dimensão...

BOB: Como são eles transpostos (sistemas de crenças) desde lá até aqui? Qual será o veículo que as crenças usam para penetrarem neste foco físico? Se não os comportamos na essência, e desprendemo-nos deles num dado foco físico, onde passam as crenças pertinentes a esse foco a ficar retidas até se voltarem a manifestar neste foco físico?

ELIAS: No aspecto da consciência que escolheis manifestar.

BOB: Então estão no código genético ou no ADN?

ELIAS: Não. Não se encontram codificadas fisicamente; não fazem parte da vossa expressão física. Não fazem parte do vosso cérebro físico. Fazem parte da vossa consciência. Parte da vossa consciência objectiva que é retida. Se escolherdes voltar a manifestar-vos, escolheis voltar a manifestar-vos num propósito semelhante, durante um tempo semelhante, numa cultura semelhante, numa mesma dimensão, e podeis envolver-vos temporariamente com a transição sem vos passardes completamente para uma área completamente subjectiva; retendo desse modo um elemento de consciência objectiva, o qual é o aspecto que deverá ter continuidade e voltar a manifestar-se.

BOB: Então a consciência subjectiva não consiste absolutamente numa função da manifestação física. A consciência objectiva e subjectiva formam sempre uma só, ou diferentes aspectos duma só consciência, que permanece com a essência. Então, apesar de pensarmos, pelo menos em termos da consciência subjectiva como mais etérea e na consciência objectiva como mais ligada ao cérebro, nenhum desses casos se aplica. A consciência não é uma função do pensar.

ELIAS: A consciência não é um produto do pensar, mas a consciência objectiva reporta-se ao foco físico.

BOB: Pensei que tivesses dito que retemos a consciência objectiva quando passamos para a transição, após deixarmos o corpo físico, quando não mais dispomos dum foco físico.

ELIAS: Exacto; mas detendes uma consciência contínua do foco físico na área de transição, e retendes a vossa consciência objectiva. Se escolherdes não voltar a manifestar-vos, deveis passar para áreas da transição em que passareis a dissociar toda a consciência objectiva. Se optardes por voltar a manifestar-vos, dentro do tom que vos caracteriza e que presentemente reconheceis... continua a acompanhar-me... esse elemento passará para as áreas em que se dissociarão da consciência objectiva e continuarão no movimento subjectivo não físico; Mas aquele aspecto da consciência objectiva que terá representado o elemento vosso deverá sofrer um desvio muitíssimo ligeiro no tom e deverá voltar a manifestar-se no enfoque físico, tornando-se numa nova criação. Por isso, deverá passar a constituir uma personalidade própria e um tom próprio, só que (ainda) deverás ser tu.

BOB: Muito bem. Provavelmente será aconselhável que eu pense nisso durante um tempo. (O Elias ri) Obrigado.

ELIAS: Não tens o que agradecer. Agrada-me bastante, o envolvimento que se gera entre nós! (A rir)

BOB: A mim também!

DREW: Poderás explicar a diferença existente entre um evento de grupo destinado à obtenção de sentido de valor mútuo e a acção de contraparte?

ELIAS: Um evento de grupo pode incorporar diferentes propósitos todos passíveis de ser cumpridos dentro duma direcção específica ou evento. A acção de contraparte diz respeito ao mesmo propósito, mas explora todos os modos da acção que se acham ligados a um tópico.

DREW: Um tópico... significando isso um evento?

ELIAS: Não. Um tópico pode incluir vários eventos. Um conceito.

DREW: Ou problema?

ELIAS: Exacto.

DREW: Disseste antes que, quando um foco está para se manifestar e procede à escolha dos pais, faz um estudo quanto às probabilidades relativas a esses pais, para decidir se pretende ou não que esses focos se tornem seus pais, e disseste o mesmo em relação aos irmãos com quem decide manifestar-se. Mas também referiste que as probabilidades não se situam diante de nós. Por isso, de que modo se coordenarão essas coisas todas entre si?

ELIAS: Não podeis estudar o vosso futuro tal como podeis estudar a vossa história, por não se manifestar (ainda) na vossa realidade; Mas podeis estudar o que já tenha sido estabelecido na vossa época, e podeis estudar o que já tiver sido escolhido e manifestado na vossa história.

DREW: Mas se estivermos a escolher os pais que possam ainda nem existir, de que modo poderemos considerar o estudo de probabilidades que ainda não terão ocorrido?

ELIAS: Por vos situardes na esfera da simultaneidade do tempo, no enfoque não físico. Consequentemente, precisais considerar o futuro e não somente o passado. Por isso, podeis ver, no quadro do tempo simultâneo, aquelas probabilidades que já foram escolhidas, e que são actualizadas. O que não quer dizer que elas tenham solidez, porque não têm, mas representam indicações dum sentido no campo das probabilidades; porque no quadro da simultaneidade do tempo, mesmo aquelas probabilidades que são actualizadas e elegidas são passíveis de ser alteradas.

DREW: Muito bem. Tal como o entendo, as escolhas do foco que está para se manifestar... As escolhas dizem essencialmente respeito ao foco que se vai manifestar, em termos do modo por que passará a manifestar-se. Quererá isso em certa medida dizer que seja quase como um lançar dos dados em relação aos pais, em termos do tipo de criança que venham a ter, e do tipo de pessoa em que venha a tornar-se? Eles realmente deverão ter muito pouco controlo, se quisermos, sobre isso, uma vez que não se estabelece nenhuma relação relativa ao assunto?

ELIAS: Eles não têm controlo, do mesmo modo que nenhum indivíduo exerce controlo sobre um outro indivíduo!

DREW: Vou passar a escolher as palavras que utilizo com mais cuidado da próxima vez! Mas não existe um entendimento quanto às acções que esse foco que se vai manifestar passará a assumir, certo?

ELIAS: É uma escolha do indivíduo. Ele pode escolher entrar em acordo em relação a certas probabilidades, se quisermos. Nesse sentido, pode passar a estabelecer um entendimento para determinados eventos quanto a certas probabilidades, as quais são prováveis e não factos absolutos, mas pode escolher uma direcção; porque cada um escolhe a sua própria direcção assim como o seu próprio propósito.

DREW: Quando perguntei anteriormente acerca da diferença existente entre a acção de contraparte e um evento de grupo destinado ao cumprimento de sentido de valor, representará um aspecto da acção de contraparte esse acordo? Será essa uma coisa que produza a acção de contraparte, ao contrário de algum outro tipo de acordo?

ELIAS: Na acção de contraparte, há entendimento.

DREW: Está bem. Então sem entendimento, deixa de ser acção de contraparte. Estará isso certo?

ELIAS: Este é um terreno difícil. Direi, temporariamente e neste momento, que sim; apesar de também reservar a resposta disso para uma expansão futura, por a vossa compreensão estar a aumentar; porque isso sugere um absoluto, e esta não é uma situação que comporte qualquer absoluto.

DREW: Será possível, nesse relacionamento que se estabelece entre progenitor e a criança, que passe a gerar-se um benefício unicamente para a criança ou somente para o progenitor?

ELIAS: Não.

DREW: Então deve revelar-se mutuamente benéfico, ou não produzirá qualquer benefício para nenhum dos lados.

ELIAS: Se não se gerar benefício para qualquer das partes, a manifestação não deverá ter prosseguimento.

DREW: O relacionamento deixará de ter continuidade.

ELIAS: (Pausa) Se nenhum dos indivíduos beneficia, a manifestação não deverá prosseguir.

DREW: A manifestação física?

ELIAS: Exacto.

DREW: Da criança?

ELIAS: Correcto. No caso de resultar benefício para uma parte e não para a outra, o relacionamento não prosseguirá.

DREW: Ela desembaraça-se dele, como disseste antes.

ELIAS: Exacto.

DREW: Mas se não se gerar qualquer benefício no relacionamento entre o progenitor e a criança, então, deverá resultar uma interrupção quer da parte do progenitor ou da criança, é isso?

ELIAS: É.

BOB: Poderemos redefinir o benefício no contexto apresentado neste debate? Por estar a sentir ter outra vez lugar esta coisa do bom e do mau...

ELIAS: Não se trata duma questão de bem ou de mal. È um elemento de contribuição...

BOB: Mas toda a experiência se traduz por uma contribuição.

ELIAS: Trata-se dum elemento da contribuição à experiência no quadro do cumprimento do propósito, o qual se traduz pelo vosso sentido de valor.

BOB: Nesse caso grande parte da experiência relativa ao nosso propósito não deixa de ser trivial. (O Elias ri junto connosco) Bom, se não contribui para o benefício, então deve situar-se fora do enquadramento do nosso propósito.

ELIAS: Tem existência fora do vosso propósito. Mas não é trivial!

BOB: Pelo facto de significar alguma coisa para alguém, apesar de não significar para mim!

ELIAS: Deverá tornar-se benéfico no âmbito da consciência.

BOB: Está bem. Diz lá! Detesto entender isso! (Riso)

VICKI: Poderemos equiparar a noção de benefício à realização de sentido de valor?

ELIAS: Podem.

DREW: Então, só para entender isto melhor...Porque se bem entendo o que estás a descrever, o relacionamento entre progenitor e criança é de tal modo importante em termos do benefício e do sentido de valor que, independentemente do que estiver a decorrer na vida duma pessoa, se esse relacionamento não for mutuamente benéfico, deverá produzir-se uma interrupção... Da parte da criança ou do progenitor?

ELIAS: Depende da escolha dos indivíduos. Por vezes, poderá tratar-se duma interrupção da parte do progenitor. Noutras situações, poderá significar a interrupção da parte da criança.

Por exemplo: Um indivíduo escolhe manifestar-se no físico. Enquanto criança, ele empreende tal acção em conjugação com os pais eleitos. No acto de se manifestar como criança, quando se torna recém-nascido, deixa de existir entre a mãe e a criança, qualquer aspecto benéfico. Por isso, não se realiza nenhum sentido de valor, mas a permanência da criança deverá contribuir para a realização de sentido de valor de outro indivíduos que se situam no foco físico. Por isso, a mãe, por altura do nascimento, deverá interromper a sua continuidade. Do mesmo modo, podemos empregar um mesmo cenário, em que a permanência da criança em nada contribua para a realização de sentido de valor de outros, no caso dela escolher continuar. Por isso, ela deverá interromper a sua manifestação.

DREW: Será então, possível realizar sentido de valor noutros aspectos da nossa existência, se o nosso relacionamento com os pais não cumprir a realização desse aspecto?

ELIAS: É.

DREW: Mutuamente? No caso do seu sentido de valor também não se cumprir no relacionamento? Porque a essa altura referiste que interrompemos, o que torna toda e qualquer realização irrelevante.

ELIAS: Depende do propósito e das probabilidades e da direcção que estiverdes a escolher. Podeis estar a escolher não obter realização de sentido de valor no relacionamento com o progenitor e desprender-vos fisicamente dele, por o vosso sentido de valor e o dos outros residir noutro lado.

DREW: E se o mesmo acontecer no caso do progenitor, a essa altura nenhum sentido de valor deverá ser satisfeito nesse relacionamento. E a essa altura, não terás afirmado que alguém deverá desprender-se?

ELIAS: Isso insere-se na qualificação de não terdes escolhido alinhar pelo vosso propósito e pelo cumprimento do vosso sentido de valor em relação aos outros. Se escolherdes manifestar-vos numa unidade familiar e ao empreenderdes tal acção o vosso sentido de valor deixar de se colocar, ou o daqueles que se envolvem convosco, devereis interrompe-la... se essa for a direcção que tomardes.

DREW: Estou quase a conceber dois conjuntos distintos de cumprimento de sentido de valor; um que diz respeito ao relacionamento com os nossos pais e familiares, e um sentido de valor que podemos obter por meio de outros aspectos da experiência no quadro do alinhamento que temos com o nosso propósito. Parece-me que ambos sejam... Detesto utilizar este termo... separados, e que a despeito do modo como direccionemos a nossa energia e a experiência a fim de obtermos sentido de valor, aparte do relacionamento que temos com os nossos pais e com a família, se esse relacionamento em particular não satisfizer o sentido de valor de todos quantos se acham envolvidos, não terá importância que outro sentido de valor estejamos a ver satisfeito em tudo aquilo que estivermos a fazer, porque interrompemos a manifestação.

ELIAS: Não necessariamente.

DREW: Alguém deverá interromper a sua manifestação!

ELIAS: Não. Eu referi que podeis escolher, se não estiverdes a realizar o vosso sentido de valor no relacionamento familiar, podeis escolher outras probabilidades e desembaraçar-vos desse relacionamento e passar a eleger outras escolhas, que deverão propiciar o movimento no sentido da realização de valor e habilitar-vos a abranger outras situações e indivíduos em futuras ocasiões; por o vosso sentido de valor estar a ser satisfeito, a cada instante, pelo que designais por esse “meio tempo”.

VICKI: A adopção constituirá um exemplo disso?

ELIAS: Constitui. Haveis de escolher outras circunstâncias e probabilidades.

DREW: Talvez tenha entendido mal, mas pensei que isso só se aplicasse no caso do sentido de valor não se estar a cumprir por uma das partes. Pensei que tenhas dito que se o cumprimento desse sentido de valor não estivesse a ser satisfeito para ambos os lados, alguém deveria interromper.

ELIAS: No cumprimento do vosso propósito e direcção que tomais no vosso foco. Podeis escolher manifestar-vos por intermédio de indivíduos que possam não contribuir duma forma explícita para a satisfação do vosso sentido de valor... isso no caso do propósito... de vos preparardes... mas podeis ter um propósito e usar outros indivíduos ou outras circunstâncias que vos satisfaçam o vosso sentido de valor. Por isso, nesse contexto, esses pais por intermédio de quem tiverdes elegido manifestar-vos deverão contribuir para a satisfação do vossos sentido de valor. (A esta altura um morcego esvoaça para dentro da sala)

DREW: Um morcego! Estávamos um tanto distraídos! Está um morcego ou um pássaro por aqui a esvoaçar!

GAIL: É um morcego. (A esta altura o gato entra em acção)

DREW: Podemos abrir a porta? Temos aqui uma criatura!

GAIL: Só precisamos arranjar uma toalha e empurrá-lo para fora.

ELIAS: Ah, um ser vivo (criatura)! (A rir para a Vicki, que desata a rir)

DREW: Que provavelmente terá sido um lobo numa outra altura!

ELIAS: Bom, nesse caso vou interromper, e podeis fazer um intervalo ou dar a noite por terminada, se o preferirdes, e passar a interessar-vos pela vossa nova criatura! (Ainda a rir, à medida que as pessoas se levantam e tentam capturar o morcego ou sair da sala. Foi um momento de histeria!)

VICKI: Tenho uma pergunta a colocar antes de esvoaçares! A que se deverá a ligeira interferência na energia?

ELIAS: Trata-se duma mera interferência; não chega bem a ser uma interferência mas antes uma fusão com outras essências que estão a ser usadas nesta troca de energias, o que provoca uma flutuação. Não provocaria qualquer flutuação no caso do Michael estar familiarizado com o tom e com a energia, mas ele não está, pelo que se torna numa distracção que passais a ver como uma interferência neste intercâmbio de energias.

VICKI: Está bem. Obrigado.

ELIAS: Não tens o que agradecer. Continuaremos no nosso próximo encontro. A todos, um afectuoso au revoir!







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