Session 165
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Goals/Success

Topics:

"Objectivos/Sucesso"



Sábado, 19 de Abril de 1997 (Pública)
Tradução: Amadeu Duarte

Participantes: Mary (Michael), Vicki (Lawrence), Ron (Olivia), Cathy (Shynla), Gail (William), Bob (Simon), Drew (Matthew), Tom (James), Norm (Stephen), Reta (Dehl), Guin (Sophia), Carole (Dimin), Christie (Oliver), Donovan, Mary, Stella, Teri, Colleen, e a Gail. (Os nomes que figuram dentro de parêntesis são o que Elias designa por "tons ou nomes da essência")

Muito obrigado a todos quantos vieram oferecer o seu apoio e entusiasmo no decurso desta primeira aparição pública. Estou ciente de que a Mary quereria que expressasse apreço a cada um de vós, inclusive àqueles que não puderam estar fisicamente presentes mas participaram em consciência. Também gostaria de agradecer à Gail, do Angel’s Corner, pela oportunidade que nos estendeu de usar as instalações dela.

ELIAS: Boa tarde. (O grupo responde)

Hoje, vamos abordar uma informação que tem relevância para muitos e que é útil para todos. Dirigindo-me àqueles que aparecem pela primeira vez, sejam bem-vindos!

Vós, no foco físico, falais de objectivos e estabeleceis objectivos em relação a vós próprios que posteriormente passais a tentar atingir, mas muitas vezes caís no desapontamento, por não materializardes aquilo em que vos focais, num cumprimento desses objectivos. Estabeleceis limites de tempo para o alcance desses objectivos e angustiais-vos convosco próprios ao deixardes de os cumprir com êxito. Voltais-vos para variados mestres que vos dizem para repetirdes afirmações positivas, que com isso, se vos concentrardes o suficientemente e de forma especial, haveis de materializar o que esperais. Eu já referi anteriormente que manifestais aquilo em que vos concentrais, apesar disso ser mal interpretado; porque não é necessário estarem continuamente a concentrar-se numa área específica. E muitas vezes derrotais-vos precisamente desse modo.

Voltemo-nos momentaneamente para a vossa história em relação à vossa Mudança de Consciência, porque todos estes elementos devem ser levados em consideração neste presente momento se quiserdes manifestar os vossos desejos. (1)

Como estais presentemente a atravessar essa mudança que a consciência está a sofrer, estais também a lidar e a passar por muitas suposições, ou crenças convencionadas, que vigoram como a corrente principal. Ao longo do presente século vós tendes vindo a atacar - tanto individual como colectivamente - essas crenças, e ocasionastes guerras mundiais a fim de atacar e de demolir o sistema vigente e as crenças convencionais. Estais a abandonar o vosso elemento ou era religiosa rumo a uma nova era da consciência. Em muitos dos vossos eventos de massas, tais como as vossas guerras e conflitos, a religião desempenha um papel de relevância. É verdade que nos eventos de conflito a religião sempre desempenhou uma função marcante ao longo da história, mas presentemente e ao longo deste século vós tendes vindo a guerrear o enfoque religioso em geral; não no sentido de converterdes os outros a uma facção do pensamento religioso, mas numa tentativa de eliminardes a concepção das ideias religiosas; por reconhecerdes intuitivamente no vosso íntimo que o movimento da consciência se afasta desse elemento rumo a um novo parto e a uma nova área de consciência, no vosso foco físico. Isso torna-se igualmente relevante para cada um de vós, porque cada um comporta muitas crenças que precisais expandir e passar a aceitar antes de poderdes manifestar muitos dos vossos desejos.

Cada um de vós é capaz de apontar desejos materiais bastante concretos neste foco particular. Podeis desejar ter uma saúde melhor. Podeis desejar ter uma situação financeira mais estável. Podeis querer uma outra casa. Podeis desejar uma nova carreira. E lutais por essas coisas e apontai-las como objectivos, a seguir ao que podeis concentrar-vos de modo bastante singular neles; com afirmações repetidas para vós próprios no sentido de o alcançardes, e pensamentos positivos, segundo a concepção que tendes; mas sem que vejais qualquer materialização, pelo que acabais frustrados. Individualmente estais igualmente a batalhar com muitas formas de pensar, à medida que estais a avançar na acção desta Mudança. Por isso, não estabeleceis a diferença automaticamente, devido a que as correntes de crença que comportais vos bloqueiem os desejos.

Podeis pensar não sustentar crenças nenhumas. Por isso, que vos estará a bloquear os movimentos e a deixar de permitir que atinjais o vosso objectivo? Eu digo-vos que cada um abriga formas de pensar ou suposições que vos restringem. Uma dessas crenças é a de que se fizerdes uso repetido de afirmações para vós próprios, haveis de manifestar aquilo que quereis. Podeis olhar para vós próprios e constatar com isso não opera. Em determinados casos isso poderá dar-se, só que existem outros factores que acompanham a materialização dos desejos no caso daqueles que alcançam o êxito; porque eles estabelecem o que é representado pelo seu desejo, e deixam acontecer, sem dar abrigo a qualquer expectativa. Por isso, eles colhem aquilo que terão escolhido criar e aquilo em que se terão focado.

Num certo sentido, passais imenso tempo a afirmar para vós próprios aquilo que desejais, ao mesmo tempo que reforçais os suposições que abrigais, que vos sugerem não conseguirdes alcançar isso. No vosso íntimo, expressais para com o vosso eu interior não merecerdes aquilo que desejais. Podeis tornar-vos “iluminados” e passar a atribuir a vossa falta de movimentos a crenças abrigadas noutros focos: “Um eu alterno ou um outro foco meu abriga esta crença, e isso está a afectar-me.” Mas vós não sois vítimas! Vós criais a vossa realidade – toda ela. Se vos aceitardes e tiverdes confiança (fé) em vós, haveis de materializar aquilo que colocais diante de vós como objectivo. Isto parece muito simples, mas na realidade é uma das tarefas mais árduas, por não vos aceitardes nem confiardes em vós. Se confiardes em vós podeis dizer: “Eu escolho gozar duma saúde excelente”, e não mais pensar em tal escolha por ela se concretizar, por acreditardes e confiardes que venha a concretizar-se. Não abrigais a menor dúvida. Aposto que ninguém neste fórum estará em posição de afirmar que não tem a menor dúvida! É na área respeitante a isso que podeis praticar as vossas afirmações, só que não da forma a que estais acostumados; por meio da récita vezes sem conta das vossas frases, como uma máquina, na esperança de eventualmente no vosso íntimo passardes a acreditar em vós e nas vossas afirmações. Eu digo-vos que podeis afirmar o que quer que desejeis no vosso íntimo e em seguida passar a acreditar nisso.

Uma vez mais, vós não vos haveis de deixar ficar mal! Vós constituís a vossa mais elevada expressão, e haveis sempre de zelar pelo vosso mais elevado sentido de valor, assim como haveis de o alcançar. Podeis dizer estar a experimentar conflito; por estardes a lutar sem parar, sem realizardes o que desejais realizar, e a vossa existência comportar tanta luta e conflito; podeis mesmo referir não compreender o vosso propósito ou intenção. Se concederdes a vós próprios a liberdade de vos aceitardes e de terdes consciência de que vos manifestastes a fim de experimentardes, e de que nenhuma experiência é melhor nem pior, assim como a consciência de estardes a criar na perfeição a cada instante do vosso foco, haveis de eliminar grande parte do vosso conflito.

Eu já referi isto muitas vezes, apesar de até ao presente instante no vosso foco físico não compreenderdes. Desejais sair em busca de outros indivíduos que passem a cartografar-vos o vosso mapa por vós, e vos digam: “Procede deste modo. Executa isto. Ocupa-te desta tarefa. Passa a tornar-te criativo nesta área, que obterás êxito.” Vós haveis de ser bem sucedidos quando passardes a acreditar em vós. Quando vos permitirdes abrandar a firmeza que estabeleceis na duplicidade que vos caracteriza, aí passareis a realizar; mas como continuais a perceber em termos de “melhor” e “pior” e continuais a batalhar sem dardes atenção às suposições que abrigais, continuais no vosso conflito. Não pensais que se não fosse assim, ao longo das vossas eras alguém no vosso planeta já vos teria dado a conhecer o método para o sucesso total seja em que área for?

Vós sois criaturas engenhosas. Sois extremamente criativos. Sois capazes de construir maquinaria a fim de explorardes o vosso espaço físico, mas não sois capazes de resolver esses problemas pessoais insignificantes entre vós, referentes ao êxito; porque nenhum profeta nem vidente vos poderá apontar um método de realização, se não confiardes em vós.

Vou deixar que coloquem perguntas, se o desejardes.

DREW: Eu tenho uma pergunta. Nos teus termos, será verdadeiro dizer que o sucesso constitua essencialmente aceitação?

ELIAS: Nos meus termos não é importante. Nos vosso termos, já o é.

DREW: Bom, parece que se a confiança que revelarmos em nós próprios e a permissão para manifestarmos fisicamente o que se enquadrar no alinhamento do nosso objectivo e na realização do nosso sentido de valor for realmente o modo mais eficaz de eliminarmos o conflito, parecerá que os desejos se situem em oposição a isso.

ELIAS: Não necessariamente; mas se os vossos desejos se tornarem obsessivos ou passarem a ocupar a maioria dos vossos pensamentos, aí estareis a provocar um impedimento a vós próprios.

DREW: A autoconfiança, a fé e a compreensão de que nenhuma experiência seja melhor nem pior não conduzirão a uma aceitação em termos de: “Tudo bem, qualquer experiência é bem vinda e situa-se em alinhamento com o meu propósito”? Além disso, se me colocar numa posição do género da confiança e da aceitação em relação ao que quer que suceda, isso não eliminará as vontades?

ELIAS: Haveis de ter desejos que alinhem pelo vosso propósito. As vontades hão-de se revelar temporárias.

DREW: Temporárias até se cumprirem? Porque seriam temporárias?

ELIAS: Nisso, posso-te dizer que na realidade todas as vossas vontades actuais são igualmente temporárias, só que neste contexto, passarei a referir que elas adquirem um carácter bastante temporário; porque podeis desejar passar para novas áreas - por estardes permanentemente a explorar e a transformar-vos - que não sentireis conflito em relação a tais vontades, que se acham ligadas ao desejo; Por vos permitirdes manifestar, com base na confiança. Por isso é que elas serão temporárias. Experimentais conflito por não manifestardes, em razão do que dais repetidamente continuidade ao vosso ciclo. Não manifestais; por isso, passais a concentrar-vos mais; portanto, passais a experimentar maior conflito; e ao experimentardes maior conflito, concentrais-vos mais, e experimentais maior conflito!

DREW: Será que as vontades que não se acham em alinhamento com o nosso propósito resultam das crenças?

ELIAS: Absolutamente.

CAROL: Repete isso, por favor.

DREW: A pergunta foi se as vontades que não se circunscrevem no quadro dos nosso propósito resultarão das crenças ou suposições.

CAROL: (Suspira) Obrigado.

NORM: Traste!

DREW: Isso conduz-me de volta à ideia da... porque tu sabes que eu adoro métodos! Eles revelam-se-me úteis. Se quiser aplicar aquilo de que falas, o primeiro passo que precisarei dar será passar a concentrar-me menos nas minhas vontades e passar a instaurar mais uma permissão para agir, seja que acção for, duma forma isenta de condenação.

ELIAS: Em parte.

DREW: Muito bem, qual será então a outra parte? (Riso)

ELIAS: Vós encarais a vossa concentração como um meio de manifestardes. Vós concentrais-vos nessas áreas que desejais manifestar, mas quanto mais vos concentrais nelas, mais aquilo que realizais, em essência, se torna num reforço das crenças subjacentes; porque se não abrigásseis essas crenças ou suposições de não poderdes realizá-lo, ser-vos-ia desnecessario continuardes a concentrar-vos no objectivo; mas porque duvidais e não confiais é que continuais com a concentração e continuais a reforçar essas suposições.

DREW: O meu problema, em relação a toda esta situação, é que se essencialmente aceitarmos e permitimos que a acção ocorra com naturalidade, torna-se bastante possível que a acção que ocorrer - e que se enquadre com o nosso propósito - não se ache em alinhamento com o que objectivamente pensamos querer. Pode ser completamente contrário, e é o abrir mão em relação às suposições e crenças de algumas coisas serem boas e algumas serem más que se torna mais difícil para mim, e a razão porque se torna verdadeiramente difícil desistir e passar a confiar. Porque se assemelha quase a colocarmos um barco a navegar e deixá-lo vagar para onde a corrente o leve confiando que, mesmo que embata contra as rochas estará tudo bem, por não existir bom nem mau. Mas é este medo de embater de encontro às rochas que me mantém ao leme, a manobrá-lo na direcção em que pretendo seguir, mesmo que o vento sopre na direcção contrária e precise lutar com ele o tempo todo. Por isso soa a um verdadeiro enigma, o modo de soltarmos tais suposições relativas ao bom e ao mau e passarmos a aceitar o que quer que ocorra.

ELIAS: As tentativas que tens feito até ao presente são-te insatisfatórias. Por isso, porque não optarás por explorar outro modo? (Pausa) Medo!

DREW: Exactamente.

RETA: Mas alguns de nós jamais teremos desenvolvido um instinto ou uma intuição que nos capacite a confiar em nós a fim de podermos passar a conhecer tal propósito, e talvez preferíssemos conhecer prontamente qual seja o nosso propósito, de forma a podermos realizar tais coisas. Nesse caso poderei perguntar-te... Nós gostaríamos todos de nos posicionarmos no alinhamento com o nosso propósito, duma forma natural. Não nos poderias sugerir algumas ideias sobre o desenvolvimento duma compreensão relativa ao nosso propósito, ou sobre nós próprios e as suposições que abrigamos?

ELIAS: Olhai para vós e examinai o vosso foco inteiro. Observai os pontos comuns que se apresentam ao longo de todo o vosso presente foco. O vosso propósito far-se-á manifesto desde o início, e deveis dar-lhe prosseguimento ao longo de todo o vosso foco. Por isso observai e percebei os eventos e os desejos que comportastes no vosso íntimo ao longo dele e devereis deparar-vos com esse propósito. Compreendei que a despeito do facto de realizardes ou não objectivamente o que esse vosso propósito comporte, haveis de manifestar no alinhamento desse propósito. Podeis experimentar conflito, por comportardes temor e permitirdes que as suposições vos bloqueiem nos vossos movimentos; mas haveis de manifestar no desígnio do vosso propósito.

RETA: Se eu seguisse os pressentimentos íntimos que sinto, passaria a acreditar conhecer a maior parte do meu propósito, mas diria que o conflito advém quando deixo de me permitir seguir essa via, ou permito que os que me rodeiam me desencorajam de o fazer.

ELIAS: Justamente; razão porque vos digo para vos voltardes para vós. Confiai em vós. Isso é de extrema importância; para não seguirdes quem quer que seja nem admitirdes a influência conflituosa da parte seja de quem for, mas para vos tornardes num pequeno rebento e vos interessardes somente por vós próprios.

Não vos haveis de vos deixar ficar mal! Sabeis no vosso íntimo em que direcção desejais prosseguir. Mas ao deixardes de confiar em vós dais azo a que outros indivíduos ou as circunstâncias, as suposições vos governem. No foco físico torna-se bastante difícil confiardes em vós, com consciência de não vos trairdes. As pessoas dizem: “Confiai no universo, que ele cuidará de vós.” Eu dir-vos-ei que isso não está muito longe da verdade. Confiai em vós, que haveis de passar a cuidar de vós.

CHRIS: Será por isso que, quando por vezes conseguimos abrir mão de alguma coisa que temos na ideia que queiramos descobrir ou fazer – numa escala menos significativa, em relação a esta magnífica ideia – o soltamos e passamos a confiar: “Isso acabará por acontecer, não vou fazer muitas ondas em relação a isso”, e logo acaba surgindo na minha experiência? Algo me diz, sabes, “Procura alí”, e eu vou e encontro. Por isso, basicamente estás a mencionar que podemos fazer isso mesmo a uma escala mais alargada, e que é daí que procede essa coisa do objectivo e do propósito. Não será?

ELIAS: Absolutamente. E sem esforço!

CHRIS: Então realmente não precisamos fazer nada.

ELIAS: As vossas crenças impõem-vos o facto de precisardes fazer determinada coisa e de que precisais lutar (por isso), que deveis fazer um esforço tremendo ou não conseguireis alcançar os vossos objectivos. Eu tenho-vos expressado ininterruptamente que podeis alcançar isso tudo sem esforço. Vós instaurais o esforço com o conflito, por não confiardes.

BOB: Todavia, a ausência de esforço não significa necessariamente ausência de acção.

ELIAS: Exacto.

BOB: Então, e para empregar o exemplo do barco que a Drew referiu, não é apenas entrarmos no barco e esperar que navegue ao sabor da corrente para onde quer que seja, seja de encontro às rochas ou em direcção ao mar. Ainda é apropriado permanecer ao leme. Só precisamos ter confiança de que vamos dirigi-lo na direcção correcta, e ter alguma ideia do local para onde querermos encaminhar-nos.

ELIAS: Confiai nas direcções que tomais. Quem dirige sois vós. Vós sois o capitão do barco.

BOB: Então, deixar de manobrar o barco representará falta de aceitação ou de confiança. Seria desistir, simplesmente. (Elias acena afirmativamente)

DREW: Mas será válido dizer que o nosso propósito, ou a experiência que teremos escolhido para esta vida, seja a de nos esbarrarmos de encontro às rochas, não será?

ELIAS: Se o escolherdes! (Riso)

CHRIS: Mas encontrámo-nos onde seria suposto encontrar-nos neste momento, e tudo o que antes nos terá sucedido era suposto suceder, por isso, tudo bem.

ELIAS: Precisamente; é por isso que podeis olhar para vós próprios e passar a aceitar-vos. Não existe diferença alguma entre “supostamente” e “escolher assim”. É o mesmo, porque tudo consiste numa escolha. Todas as acções e todas as probabilidades traduzem escolha. Vós escolhestes cada acto que desempenhastes no vosso foco. Encontrais-vos exactamente onde fizestes por estar. Se estiverdes a experimentar conflito em meio ao que tenhais criado, podeis voltar-vos para vós próprios interiormente e explorar as suposições e as crenças que abrigais, por não concederdes a vós próprios movimento e obnubilardes as vossas escolhas, a fim de não experimentardes conflito.

Vós abrigais muitas, muitas suposições, a maioria das quais se acha no alinhamento da obrigação para com os outros. Vós criais a vossa realidade de forma dependente das suposições e nas expectativas dos outros. Deveis aparecer no vosso local de emprego a determinada hora. Deveis executar uma tarefa específica. Deveis pronunciar-vos de um modo específico, para não ofenderdes ninguém. Deveis zelar pelo próximo. Deveis, deveis, deveis! Todos esses “deveres” constituem suposições, crenças. Podeis preferir mante-las, e elas podem revelar-se eficazes e deixardes de experimentar conflito na sua utiização. Mas também podeis experimentar conflito, e como experimentais, podeis avaliar essas suposições e crenças, e tomar consciência de que tudo o que alcançais e tudo o que fazeis passa por esse crivo das suposições e das crenças. Algumas delas podem tornar-se eficientes; outras não. (Pausa)

STELLA: Eu tenho uma pergunta. Li hoje no folheto... porque só hoje me dei conta disso.. o termo Sumafi. Será uma coisa do tipo família da consciência?

ELIAS: É.

STELLA: Estará relacionado com o Sumari, àquilo que dizia respeito ao Seth?

ELIAS: Está.

STELLA: Pareces-te muito com o Seth.

ELIAS: Na realidade existem, em conjunção com esta dimensão particular e com este foco físico, nove grupos ou famílias da essência, que procederam à criação deste foco físico particular e deste planeta; Sumari é um desses grupos da essência e Sumafi é outro.

STELLA: Obrigado.

ELIAS: Não tens de quê.

RETA: Penso que a segunda parte da pergunta que ela tinha se referia ao material Seth. Eu estava quase para responder por tua vez que todos compreendemos o material Seth e que se enquadra no que o Elias refere.

STELLA: Eu tenho vindo a estudar o Seth desde 1980, e parece que de repente dou por mim neste grupo a ouvir-te falar do “Vós criais a vossa realidade!” Parece que já ando a ler isso há imenso tempo. Leio todos estes livros e quero conhecer todas as coisas, sabes, e em seguida parece que quando desisto de ler tanto e de tentar com tanta garra, a coisa acontece. Por estar a descobrir... tu referes não nos trairmos... já não me encontro mais em posição de me trair. O que quer que tenha custado, conduziu-me a uma situação em que não mais o farei e parece que actualmente na minha vida muita gente está a mudar de posição ou a ser magoada pelas minhas acções, por eu me recusar trair-me e magoar-me. E isso está a ocorrer, e como está a ocorrer eu sinto vontade de comprar mais flores por estar a reclamar essa parte de mim de que desisti e que perdi de vista e actualmente estou a tornar-me mais num ser humano completo. Por isso sinto ter contraído uma enorme dívida para com o material do Seth, por me ter feito compreender o que está actualmente a ter lugar na minha vida, o que é simplesmente maravilhoso! (Pausa)

ELIAS: Vou conceder-vos um intervalo, e se desejardes colocar mais perguntas, podeis colocá-las assim que retornarmos.

INTERVALO

ELIAS: Continuemos. (Pausa em silêncio) Uma vez mais, demasiada conversa ao nível das ondas cerebrais e demasiado silêncio ao nível da boca! (Sorri)

DREW: Bom, vou dar seguimento com algo que já foi questionado anteriormente que era a diferença entre onde devíamos permanecer e onde escolhemos permanecer. Pelo motivo do debate eu definiria o termo “dever” como a situação da nossa vida em que nos encontraríamos se fizéssemos escolhas no alinhamento do nosso propósito, apesar das escolhas que elaboramos não serem necessariamente assim. Podíamos viver e escolher uma vida cheia de conflito, e acabar por nos descobrir numa posição actual de vida que não se enquadre no alinhamento do nosso propósito e se ache repleta de conflito. Se procedêssemos a uma mudança nas nossas vidas de modo a alinharmos as opções pelo nosso propósito, isso iria mudar-nos completamente a situação e a direcção ou o curso do resto das nossas vidas. Não será verdade?

ELIAS: Estás a pressupor que, se estiverdes a experimentar conflito, haveis de vos posicionar automaticamente fora de alinhamento com o vosso propósito.

DREW: Muito bem, porque haveríamos de permanecer em conflito se estivermos alinhados com o nosso propósito?

ELIAS: Podeis escolher permanecer em conflito. Podeis escolher passar um foco (vida) inteiro no enfoque material do conflito, por uma questão da experiência.

DREW: Então o próprio conflito posicionar-se-á em alinhamento com o propósito, Mas será igualmente possível, para utilizar o meu caso pessoal a título de exemplo, que tenha vivido a minha vida até ao momento a estabelecer as minhas escolhas todas fora de alinhamento com o meu propósito?

ELIAS: Não.

DREW: Não é possível.

ELIAS: Não.

DREW: Porque isso não estaria em conformidade com o cumprimento do sentido de valor, e eu teria passado desta vida.

ELIAS: Precisamente.

DREW: Portanto, a um certo nível, e em determinada extensão, a minha vida alinha pelo meu propósito.

ELIAS: Alinha.

DREW: Só que não necessariamente a cem por cento.

ELIAS: Já declarei anteriormente que todas as vossas escolhas se inserem no alinhamento do vosso propósito. Podem não ser as mais eficazes, e podeis, tal como disse anteriormente, não continuar a escolher directamente no alinhamento do vosso propósito, o que vos deverá igualmente provocar conflito; mas todas as vossas escolhas alinham pelo vosso propósito. Só que algumas sofrem um desvio. Acontece a mesma coisa que no caso de atravessardes uma rua directamente, ou andardes às voltas pelo pais para acabardes por voltar ao mesmo ponto de terdes que atravessar a rua! (Riso) Acabais atravessando a rua. Haveis de chegar a esse ponto, e haveis de vos enquadrar no vosso propósito. Mas podeis escolher métodos mais diversificados para chegardes a ser bem sucedidos, já que deles tanto gostais.

DREW: Muito bem. Obrigado. (Pausa)

RETA: Poderia desviar o assunto só por um minuto, até que surja mais alguém com uma pergunta?

ELIAS: Se o desejares.

RETA: Eu tenho um amigo que está na profissão médica, e ele pergunta se poderias fazer uma palestra em relação aos processos do corpo. Será possível? Em relação à cura e aos processos corporais?
ELIAS: Já debatemos a função do corpo físico, apesar dessas serem áreas que o Michael (Mary) até ao momento acha que não comportam crenças nem suposições, o que é digno do nosso respeito. Por isso, é-vos estendida informação em relação aos processos de cura e à sua eficiência, só que não necessariamente de modo a curardes as formas físicas de padecimento.

RETA: Muito bem. Nem sequer estava a pensar acerca da cura de seres propriamente ditos. Estava a pensar na compreensão de doenças específicas; não propriamente na sua cura mas na compreensão da função que desempenham, e em como...

ELIAS: Exacto.

RETA: Tenho respeito pelo Michael (Mary). Quando ele mudar de opinião, talvez possamos debater isso.

ELIAS: Já debatemos muitas funções da manifestação física, e a acção das ocorrências que têm lugar em meio a tais manifestações. Isso é admissível. Já vos fornecei informação respeitante às enfermidades, anteriormente, para vos esclarecer e por uma questão de compreenderdes o que é que se manifesta no foco físico; porque a compreensão que a vossa área médica possui não é lá muito abrangente, em relação à acção que tem lugar na consciência em relação a muitas áreas da enfermidade.

RETA: Este tipo quer passar a compreender a experiência da coordenação existente entre a mente e o corpo, e sente que isso seja necessário. Ele encontra-se aqui na escola médica pelo que o facto de desejar envolver a mente é realmente óptimo, mas ele quer aprender o mais que puder de modo a tornar-se capaz de ensinar os outros.

ELIAS: Isso pode tornar-se preponderante na vossa consciência objectiva ao adentrardes a vossa Mudança (de consciência). Haveis de testemunhar mais eventos, tal como já declarei, e haveis de presenciar uma maior abertura para com a periferia, da parte de indivíduos situados em todas as áreas; nas vossas ciências, na vossa profissão médica, assim como nas vossas religiões.

CAROL: Enquanto estamos nesse tipo de assunto, não poderás falar-nos um pouco acerca das modalidades de cura que não se inserem na área médica? Parecem estar a surgir tantas modalidades “novas” e uma certa expansão em algumas das que foram usadas neste plano durante tanto tempo. Sinto uma imensa curiosidade em relação àqueles que são escolhidos para fazer isso, e se existirá uma diferença real entre as energias que surgem e sobre o modo como as curas são conseguidas.

ELIAS: Se te estás a referir ao intercâmbio de energias (mediunidade), sim; existe uma diferença real em relação a determinadas acções. Elas não dependem do vosso método de utilização dos instrumentos. Depende da abertura e da receptividade do indivíduo que dirige o processo de cura.

Até ao momento, muitos são os que se aventuram nos processos de cura. Eles não compreendem a troca de energias que se processa ou que não se chega a processar. Se vos estiverdes a servir de informação a ponto de empregardes uma troca de energias, esse será um método de cura. Nos vossos termos isso é classificado como uma troca de energias similar àquela que estais presentemente a testemunhar; uma troca da essência no foco físico, na direcção da energia. Existem igualmente métodos eficazes de conduzir processos de cura no foco físico, que não envolvem necessariamente um intercâmbio com a essência.

Além disso, podeis empregar uma troca de energias com a vossa própria essência; outras facetas da vossa própria essência que vos cedem energia ao longo do vosso foco físico. Estas requerem abertura e uma fusão do indivíduo que dirige a energia e daquele que a recebe, com a compreensão de estardes a ceder energia pela instrução da consciência do corpo para retornar ao seu estado natural.

Muitos penetram na área da cura do foco acreditando, ao abrigo duma suposição, estar a curar outro indivíduo. (Com firmeza) Ninguém, nenhuma essência cura outra essência ou indivíduo. Todas as pessoas se curam a si próprias; mas podeis influenciar e ajudar por intermédio duma troca de energias.

Bom, conforme já declarei, podeis envolver-vos numa troca de energias com outra essência, tal como neste fenómeno, e dirigir-vos somente ao aspecto de cura; ou aceder às energias da vossa própria essência, a a outras facetas da vossa própria essência que podeis dirigir temporariamente por intermédio desse foco específico por meio duma cedência de energia, seguida duma união com o indivíduo em que vos concentrais.

Podeis igualmente, se confiardes em vós, dirigir a vossa própria energia neste foco particular. Detendes inteiramente essa capacidade em qualquer foco físico, a qual não requer qualquer ajuda “extra”. Vós sois essencialmente poderosos. Por isso, podeis dirigir a vossa energia e mesclar-vos com outro indivíduo e passar a instruir a consciência do corpo desse indivíduo; cedendo energia e orientação no sentido do indivíduo se curar.

Podeis escolher qualquer método ou ferramentas que julgueis vantajosas para o vosso enfoque, mas o intercâmbio real é alcançado unicamente ao nível da energia e na fusão entre os indivíduos. Quando vos falo em vos fundirdes com outro indivíduo, refiro-o em termos literais; fusão. Haveis de vos fundir com outro indivíduo temporariamente e de experimentar a experiência que faz por meio da empatia; desse modo permitindo-vos dirigir a vossa energia para as áreas carentes.

CAROL: Uma das coisas que me ensinaram, quando estava a receber treino para me tornar terapeuta, foi a de não fazer uso da empatia, e agora tu vens-me dizer que de facto é positivo exercermos a nossa empatia. Fazia parte do processo de protecção não tomarmos os males nem os problemas de mais ninguém como nossos.

ELIAS: Isso constitui igualmente uma suposição, uma crença. Haveis de adquirir as enfermidades ou doenças, como lhes chamais, que outro indivíduo carregue, se acreditardes vir a faze-lo. Haveis de manifestar aquilo que acreditais vir a manifestar, e na realidade haveis de materializá-lo. Isso tornar-se-á numa realidade. Não é necessário proceder à criação dessa realidade, por ser filtrada por uma suposição ou crença.

Se fundirdes a consciência com outro indivíduo, não passareis a assumir a identidade dele. Não podeis fazer tal coisa! Podeis fundir a consciência. Não podeis tornar-vos nele. Não podeis tomar posse e passar a assumir (a identidade) do outro indivíduo. Isso não acontece! Numa fusão imbuída de confiança em vós próprios e de aceitação pessoal, haveis de obter consciência íntima de possuirdes a capacidade de afectar por meio duma influência e duma cedência de energia; mas também não estais obrigados a receber aquilo que é produzido por um outro indivíduo para passardes a dissipar isso nele. Isso não passa duma crença.

CAROL: Muito obrigado.

NORM: Tenho vindo a sentir curiosidade há algum tempo em relação ao que fazes, para além das actividades que estamos a experimentar actualmente contigo e com o Michael. Poderias classificar as actividades que exerces para além das da canalização? Terás “gostos” que ponhas em prática?

ELIAS: Ah! (Com humor) Ando a vadiar bastante pelo cosmos! (Riso geral) Além disso, ando frequentemente a intersectar naves! Os meus amigos mais queridos são extraterrestres! (Sorri)

NORM: Bom, conta-nos lá um pouco! (Elias sorri)

ELIAS: As essências são bastante multidimensionais. Não se trata dum cenário como o de, “Quando não estou convosco” porque tudo ocorre em simultâneo. Por isso, eu estou continuamente ocupado convosco, enquanto em simultâneo me envolvo com muitos outros elementos da essência.

NORM: Posso perguntar-te se ultimamente tens sido muito criativo?

ELIAS: Sempre! (Riso)

NORM: Poderias citar-nos uma experiência?

ELIAS: Esperas que te dê conta de algum facto em termos de grandeza, ou poderei expressar uma criatividade mais reduzida? (A sorrir)

NORM: Deixo a escolha a teu cargo! Aqui, quem manda és tu!

ELIAS: Alguma da actividade que empreendo em simultâneo acha-se envolta na transição; não somente do meu próprio foco da essência, como igualmente a auxiliar no que podereis designar como estabilização das energias dos focos de outras essências, na área da transição. Além disso, no foco não material eu instruo outras essências, como a do Paul...

NORM: Como o Paul? (Paul é outra essência que não se acha focada na esfera material, mas que se manifestou de algum modo por intermédio do Ron/Olívia)

ELIAS: Correcto... pelo movimento que empreendem enquadrado no seu propósito e desejo. Por isso, podeis dizer que administro aulas no foco físico assim como no foco não físico.

NORM: Disseste que auxiliavas na estabilização das energias daqueles que se encontram em transição.

ELIAS: Exacto.

NORM: Porque razão será isso importante?

ELIAS: Muitos focos que entram em transição recorrem às crenças iniciais que comportam, e à medida que passam por essas crenças iniciais dão por si no que podem passar a criar e ver como um vazio. Isso é inquietante, por o indivíduo não compreender aquilo que está a criar. Por isso, outras essências prestam ajuda e orientação.

NORM: Por aquilo que criam não ser adequado?

ELIAS: Não. Permiti que vos forneça um exemplo simples.

Vós sois indivíduos focados no físico. Desprendeis-vos do foco físico. Morreis. Vós, neste foco particular, detendes fortes crenças e suposições religiosas; digamos que expressais crenças de cariz cristã, porque todos estes indivíduos estão familiarizados com esse sistema de crenças. Por isso, ao passardes para a área da transição pela altura do vosso falecimento, vós manifestais essas crenças. Haveis de deparar-vos com o vosso céu. Isso será temporário, por ser uma manifestação das vossas crenças. Corresponde àquilo que esperais (encontrar). Por isso, temporariamente haveis de experimentar uma reprodução do céu. Ao avançardes para o acto da transição, o vosso céu começará a dissipar-se, como uma imagem desfocada, e parecer-vos-á coberto de neve e desfocado. À medida que isso prossegue, começais a perder o vosso sentido do tempo. Ao perderdes o vosso sentido do tempo e a imagem começais a sentir-vos perturbados... por estardes a continuar a sentir duma forma objectiva até essa altura. Isso começa a inquietar-vos. A essa altura, outras essências aproximam-se num esforço por vos auxiliar. Elas propiciam-vos uma energia estabilizadora. Isso permite-vos a criação de imagens que possais compreender ao avançardes pela transição. Isso também se vos torna útil numa aclimatização em relação ao tempo simultâneo.

Isso pode tornar-se num processo longo, nos vosso termos físicos. Esses indivíduos podem não ter inteira consciência do intercâmbio nem do que é concedido por parte das outras essências, por continuarem a sustentar uma consciência objectiva. Quando dissolvem a consciência objectiva que têm e se voltam unicamente para a sua consciência subjectiva, tomam consciência da presença de outras essências.

NORM: Então, o verdadeiro objectivo da transição é realmente a dissolução da consciência objectiva.

ELIAS: Se não escolherdes voltar a manifestar-vos.

NORM: Oh, então queremos manter algo disso. Manter a coisa boa!

CAROL: Posso colocar uma pergunta acerca disso? O mesmo processo do Star-Borne aplicar-se-á, digamos, comigo? Quando a transição ocorre, será o mesmo tipo de transição ou será diferente? Ocorrerá de modo diverso? Será realmente diferente?

ELIAS: Todas as transições duma área da consciência para outra são, segundo a concepção que tendes, basicamente o mesmo; um processo similar, e consistem no emergir numa nova área de consciência. Por isso, ocorre um período de ajustamento, apesar de, como declarei anteriormente, alguns poderem, em determinadas alturas, não escolher envolver-se no período de transição, e poderem lançar-se por áreas da consciência, (riso) que possa igualmente causar-lhes uma significativa perturbação, por não se terem permitido um período de aclimatização.

DREW: Se uma essência decidir voltar a manifestar-se, passa a criar um foco completamente novo, certo?

ELIAS: Certo.

DREW: Nesse caso, porque razão deverá preservar velhas crenças da manifestação anterior, da qual se terá desprendido? Quando estavas a responder ao Norm, disseste que essas crenças são descartadas a menos que venha a gerar uma nova manifestação. Mas uma vez que a manifestação é nova, ela não comportará as próprias suposições, crenças, propósito e o seu próprio cumprimento de sentido de valor?

ELIAS: Ah, continuamos a pensar em termos singulares! Vós sois vós, enquanto o corpo que possuís, a entidade que formais; E quando morreis, moveis-vos como uma entidade singular para uma área do foco não físico... (Com humor) que haveis de percorrer, obviamente, por continuardes a dispor dum corpo, apesar de agora ser transluzente... (riso) e lá percorrereis, caminho abaixo, e haveis de deparar-vos com uma bifurcação na estrada e dizer: “Ah, este lado conduz de volta ao foco físico; este conduz ao lado não físico.” Sois uma entidade, pelo que se torna óbvio que deveis escolher! Errado! Vós sois uma miríade de entidades!

DREW: Mas, não disporá cada foco das suas próprias crenças?

ELIAS: Dispõe, numa certa extensão.

DREW: Mas existem determinadas crenças...

ELIAS: Sim.

DREW: ...em toda a essência e através de todos os focos, e essas são as que são preservadas no caso duma essência voltar a manifestar-se.

ELIAS: Depende da concepção que fizerdes da nova manifestação; da forma como escolherdes voltar a manifestar-vos. Se escolherdes voltar a manifestar-vos numa experiência semelhante, sim; haveis de sustentar essas crenças e carregá-las convosco, por assim dizer, para o outro foco. Isso não equivale ao carma. Isso depende da escolha. (Nota do tradutor: Carma é um termo que no original deriva do Sânscrito e que refere em termos gerais a roda ou ciclo do renascimento mas também, em termos mais específicos, a lei da causa e do efeito segundo uma concepção assente em noções de retribuição ou castigo, o que, obviamente, não se processa de forma nenhuma. Carma, na melhor das hipóteses, sugere, tal como o sentido etimológico refere, acção – acção de escolher) Podeis escolher uma experiência diferente. Nesse sentido, podeis igualmente escolher obter novas crenças. Vós passais por muitos focos que comportam crenças comuns.

CHRIS: Elias, quando estavas a descrever a transição por que passamos à altura de deixarmos de nos manifestar, ou quando morremos, presumo eu, isso assemelhou-se bastante à transição que podemos identificar aqui. Quer dizer, é quase exactamente a mesma coisa. Quer dizer, deparamo-nos com aquilo que estamos à espera, surgem-nos pessoas na nossa vida a fim de nos ajudar... quer dizer, isso deixa-me quase estarrecida! Assemelha-se muito a isto aqui!

ELIAS: Ah! Atribuo-te um ponto, Oliver!

CHRIS: Um ponto! (A rir)

ELIAS: Justamente; é por essa razão porque expresso a importância do momento (agora), a importância da tomada de consciência da criatividade que vos assiste agora; porque na transição haveis de passar para outra área da consciência, mas haveis de actualizar o mesmo processo, segundo a concepção que tendes. Por isso, já dispondes do vosso protótipo!

Muitos voltar-se-ão para o foco físico numa atitude de desvalorização deste foco actual. Dir-vos-ão serdes “inferiores”, ser um elemento da vossa espécie neste planeta torna-vos inferiores. Mas não sois! Vós sois a vossa mais elevada expressão. Não existe outra na consciência que lhe seja superior. Mas como podereis vós apreciar-vos em qualquer área da consciência se não vos apreciais nesta actual? (Pausa)

Desejareis colocar mais alguma pergunta neste dia? (Pausa)

Muito bem. Estendo-vos a todos um enorme afecto, um grande carinho, e abraço-vos a todos na vossa busca pela materialização das vossas vontades de modo mais eficiente, por intermédio das vossas crenças. Expresso-vos a todos com afecto um au revoir!

NOTAS FINAIS

(1) Transcreve-se a seguir a primeira explicação que o Elias deu sobre a Mudança da Consciência, conforme consta na sessão #11, de 31 de Maio de 1995. Para um comentário mais compreensivo, refere-se a sessão #160, datada de 30 de Março de 1997.

“Haveis de notar estar a ocorrer uma mudança na consciência no vosso mundo. Mesmo aqueles que não se apercebem disso notam uma mudança na consciência. Isso traduz um emergir renovado duma consciência maravilhosa com que todos tereis concordado e decidido levar a cabo. Estais a passar para uma era não muito diferente da dos começos da vossa igreja cristã, era essa caracterizada por um tremendo esforço consciente no sentido da criatividade e do movimento que vos alterou o enfoque vigente no vosso mundo por um longo período de tempo, nos vosso termos, neste planeta. Está a decorrer outra grande mudança. Isso fica a dever-se ao facto de vos encontrardes preparados e ansiosos. Alguns encontram-se mais preparados que outros. Esse enfoque não é um a que estejais acostumados. É por essa razão que escolhemos vir em (vosso) auxílio para procurarmos evitar situações de choque. O actual não é um enfoque religioso, tal como aquele a que possais estar habituados. Trata-se dum novo surgimento da vossa consciência, em união com a própria essência; uma expansão da vossa própria consciência e dos vossos horizontes.”






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