Segunda-feira, 24 de Junho de 1996
Tradução: Amadeu Duarte
Participantes: Mary (Michael), Vicki (Lawrence), Ron (Olivia), e a Cathy (Shynla).
Nota: Esta sessão não foi planeada. Foi obtida a pedido da Cathy, e encorajada pelo Ron.
Elias chega às 8:57 tarde. (Tempo de chegada é de cerca de vinte segundos)
ELIAS: Boa noite. Encontrámo-nos novamente, em meio à turbulência que estais a viver!
RON: Parece estar a revolver-se um pouco mais lentamente.
ELIAS: Ou talvez a vossa percepção esteja a mudar! (A rir)
RON: Bom, jamais pensei nisso nesses termos.
CATHY: Eu própria pensei que as coisas estivessem mais ou menos a avançar rápido! Poderemos abrandar agora? (A rir)
ELIAS: Perguntai a vós próprios se estareis a optar por abrandar em meio às experiências por que estais a passar. É duvidosos que venham a optar por uma probabilidade dessas! Vós escolhestes mover-vos rapidamente, mas depois voltais-vos uns para os outros a dizer: “Ah, não! Que foi que criamos?” Um campo minado! (A sorrir, seguido de riso generalizado)
CATHY: Imenso! Verdadeiramente grande!
ELIAS: Não será tudo isto suficientemente grande? (A sorrir) Mas os nossos novos conhecidos estão igualmente a tomar consciência dessa amplidão, muito rapidamente! (Pausa) Bom, tendes dúvidas relativas às probabilidades, ou ao modo como criais as vossas realidades, ou à razão porque criais a vossa realidade, ou ao porquê de escolherdes as experiências que escolheis! Ou talvez mesmo, será que escolhereis essas experiências? Achais fácil perceber tudo como uma concordância organizada. As probabilidades são ensaiadas por terdes previamente acordado quanto a elas. Nas nossas sessões, eu expressei-vos que vós respeitais convenções, e que agis com base neles no campo das probabilidades. Na realidade, se encarardes a partir duma perspectiva, isso revela-se bastante exacto. Todas as coisas constituem convenções.
Todas as interacções que envolvam mais do que um foco constituem convenções; mas tal como falamos de sonhos e dissemos que esses sonhos comportam níveis, existem igualmente muitos níveis de consciência; e nalguns desses níveis, que se situam muito próximo do vosso foco físico, e mesmo no vosso foco físico actual, vós não estabeleceis sempre convenções nos moldes em que os percebeis. Não estabeleceis a conformidade, em parte nenhuma, em área nenhuma da consciência que permaneça desconhecida e muito afastada de vós, de passardes por uma experiência bastante traumática junto com outros! Esses indivíduos escolhem as probabilidades. Eles estabelecem escolhas. Cada um de vós, assim como os demais, elegeis escolhas relativamente a vós próprios. Nessa medida, conforme expressei anteriormente, vós afectais a totalidade da consciência.
Vós percebeis que aqueles que vos são próximos saiam afectados; por ser isso o que vos permitis perceber, a título de confirmação das ligações que prevalecem no âmbito da consciência. Muitas vezes optais por não perceber nada para além disso. Por isso confundis-vos: “Que foi que criei? Que foi que o outro criou?” Na área da escolha, seja da parte de quem for, cada um cria a sua realidade. No âmbito do consentimento da afectação, vós deixais-vos atrair para a criação disso por razões que vos dizem respeito. O que não quer dizer que tenhais gerado a situação, mas habilitais-vos a entrar em contacto com a criação duma dada ocorrência, de modo a permitir-vos expandir-vos; tal como atraís a vós próprios um livro a fim de passardes a dispor de informação que estejais a precisar nessa altura particular do vosso foco. Vós não criastes o livro. Não sois o seu escritor; mas conduzistes-vos ao que está escrito nele em vosso próprio benefício, por terdes escolhido colher benefício.
Cada experiência com que vos envolveis, brota duma escolha vossa, com base no benefício próprio, e no cumprimento do vosso sentido de valor pessoal. Cada um de vós é capaz de perceber o que percebeis como experiências anteriores distanciadas, experiências que tenhais tido individualmente no vosso passado, e pode encará-las e dizer para si próprio entender presentemente a razão porque terá criado essas situações prévias. Na realidade podeis não ter criado a situação toda, mas envolvestes-vos na acção, de modo a permitir-vos sair beneficiados.
Benefício nem sempre significa o que designais, ou pensais, como algo “bom”. Estais bastante condicionados a pensar em termos de bom ou de mau. “Eu fui a uma festa; foi uma óptima experiência. Assisti a um falecimento; foi uma experiência terrível.” No âmbito da consciência, vós deixais-vos conduzir a todo o género de experiência a fim de colherdes benefício. Na vossa maneira de pensar podeis conscientemente associar explicações racionais para vós próprios em relação a algumas dessas experiências, a posteriori. E essas explicações racionais que dais a vós próprios podem-vos satisfazer em termos concretos, porém, podem na realidade não representar o aspecto de benefício inerente às razões porque tereis conduzido tais situações a vós. Alguns de vós encarais as situações com uma maior facilidade, ao considerar elementos mais retirados. Torna-se mais fácil passar a compreender uma dada situação se a encarardes com base no que designais como a vossa “perspectiva mais ampla”. Na verdade, eu digo-vos que o vosso factor “mais” e a vossa “perspectiva mais ampla” é aquilo que encarais como a imagem mais pequena dentro de vós! (A sorrir)
Na ideia que fazeis pensais para convosco que essa perspectiva mais abrangente deva envolver muitos indivíduos, eventos de massas, eventos da Fonte, um envolvimento global, a vossa mudança, e convenções; em grau cada vez maior; por distinguirdes uma pedra como uma coisa diminuta e uma montanha como uma coisa enorme! Portanto, percebeis o “mais”, no que toca aos aspectos físicos, como equivalente a “maior”. Na verdade eu digo-vos que a realidade mais vasta e o “mais” representam o que percebeis como insignificante - o indivíduo interior; porque o universo reside no interior e não no exterior onde percebeis em termos físicos.
CATHY: Estará a Vicki a fazer alguma coisa característica das gémeas? (Referindo-se à “onda de tristeza” que a Vicki tinha vindo a experimentar durante toda a tarde e noite)
ELIAS: Vou referir rapidamente à giza de continuação do caso das gémeas, de forma a poderdes permitir-vos uma rápida atenção e uma ligeira compreensão da questão. Já referi anteriormente que os dois (subentenda-se por esta referência a Mary e a Vicki) acham-se envolvidos e reagem como um só. Por isso, o consenso relativo à resposta para com uma acção que o outro tenha gerado destina-se a um incremento da conscientização. Isso engloba interacção e uma consideração dos sistemas de crenças.
(Dirigindo-se à Vicki) Tu passaste-te para uma área de emprego de sistemas de crenças básicos. Quando um (uma) se desloca numa direcção concreta que faça uso de sistemas de crenças, o outro (a outra) dá expressão a uma outra reacção; tal como vos é dado perceber, na vossa realidade física, a existência de opostos ou contrários, que todavia não existem, só que acreditais perceber contrários. Por isso, em cada expressão, têm lugar aspectos contrários; um, a aceitação, o outro, a não-aceitação; um de permissão, o outro de rebeldia. Vós percebeis isso em vós próprios. Uma parte de vós reage duma maneira; outra parte responde simultaneamente de outro modo, dando lugar à confusão.
(Para o grupo) Esses gémeos (elas as duas) presentemente comportam as mesmas crenças. Por isso, em todas as reuniões, focalizam-se na experiência individual inerente aos seus focos individuais. No âmbito da consciência, assim como no da expressão e manifestação física, estão ligados como um só; fazendo uso das mesmas crenças, dando expressão às mesmas manifestações, experimentando as mesmas dificuldades e “ondas”, e expressando a mesma confusão. Coloca ao Lawrence a seguinte pergunta: “Porque manifestas tristeza?”, e a resposta que receberás há-de ser: “Não sei.” Pergunta ao Michael: “Porque manifestas tristeza?”, que ele há-de responder-te: “Não sei”; porque apesar de cada um adoptar a mesma acção física que lhe é apresentada, eles resistem à aceitação. O envolvimento duma reacção emocional é estranho. Por isso, nenhum raciocínio se revela suficientemente vasto para justificar a expressão disso! Completamente errado! (Com firmeza) Vós apresentastes a vós próprios sistemas de crenças básicos que se acham profundamente arraigados. Cada um desses sistemas de crenças comporta um laço emocional no foco físico. Podeis ser um indivíduo focado no pensamento neste vosso foco, só que os próprios sistemas de crenças comportam um elemento emocional; e ao vos envolverdes com esses sistemas de crenças, também libertais todos os seus elementos.
Imaginai, para convosco próprios, cada crença como a representação dum pássaro numa gaiola. No enquadramento da estimativa que fazeis do “caminho mais fácil”, conforme percebeis a dificuldade que a resolução das crenças implica, podeis acreditar que se tiverdes um pássaro na gaiola e lhe abrirdes a porta isso permita que esse pássaro a abandone duma vez. Só que o envolvimento actual desses sistemas de crenças - que vos possibilitais experimentar - abrange uma gaiola enorme cheia a transbordar com milhares de pássaros, a criar uma nuvem maciça de movimentos alados. Os “pássaros” representam esses elementos; a gaiola representa o sistema de crenças. (Faz uma pausa durante a qual se consegue mesmo escutar o barulho de pássaros!) Desejais saber porque razão não percebeis aquilo que criais. Eu afirmo-vos que na vossa realidade, e se pretenderdes examinar de verdade haveis de concordar comigo, vós percebeis aquilo que criais! Vós atingistes um ponto na consciencialização em meio à expansão que obtivestes, que não mais comporta o que encarais como bloqueios que vos encubram a visão.
Já tive ocasião de vos dizer muitas vezes que não existe coisa alguma que se ache oculta da vossa percepção. Apenas necessitais permitir-vos a abertura, a vontade de ver, e a aceitação pessoal; e se empregardes essas atitudes, passareis a perceber aquilo que criais. Também percebeis aquilo para que vos deixais atrair, ou o que atraís a vós a fim de perceberdes, permitindo desse modo que a vossa percepção se altere; não a eliminação das crenças, mas a alteração da vossa percepção a fim de dar possibilidade a uma consciência mais abrangente.
Vós estais agora a desafiar sistemas de crenças derradeiros de certo e de errado, de bom e mau, de aceitável e de inaceitável. Ofertais a vós próprios, agora, uma oportunidade para aplicar a realidade por detrás das ideias; mudar o vosso foco e permitir-vos passar a incluir na vossa realidade o que até ao momento vós percebestes unicamente como conceitos. Nessa medida, estes quatro, a pirâmide, obtêm uma enorme força da relação, a qual deverá passar a influenciar bastante, no actual período, no âmbito da consciência, e influenciar a vossa mudança; conforme na vossa pequena expansão, já começais a perceber isso; porque, como haveis de vos unir em moldes que designais como “conscientes”, se não desenvolverdes compreensão pela experiência?
Assim como - para voltarmos uma vez mais ao nosso exemplo do homem rico que se esforça por fazer a experiência da pobreza - não podereis verdadeiramente compreender a realidade do trauma, nem permitir-vos ser úteis num contexto de trauma, se não confrontardes a experiência das crenças; em relação à qual produzis o vosso próprio trauma ao vos envolverdes nesse confronto. O que não quer dizer que preciseis experimentar trauma para chegardes a compreender e alcançar eficácia; só que na focalização que gerais, vós criais trauma para vós próprios, em resposta ao envolvimento que estabeleceis com as crenças; por resistirdes à mudança, e não admitirdes o que percebeis como uma renúncia ao vosso controlo individual. Na realidade, com a aceitação vós adquiris controlo, e permissão para vos expandirdes. Se a compreensão que alcançardes for reduzida, a ajuda que podereis fornecer na vossa expressão física deve ser bastante reduzida. Se a compreensão que tiverdes for grande, a expressão de que fordes capazes deverá equiparar-se a ela. (A esta altura gera-se uma pausa prolongada)
VICKI: E em relação ao bebé?
ELIAS: E que dizer desse bebé? Desejas uma resposta como aquela que tens noção de que não te adiantarei? (Faz uma pausa, a sorrir)
Cada um de vós estabelece escolhas. Já vos disse anteriormente que a posição insignificante em que um indivíduo se encontre não exerce qualquer preponderância sobre a percepção que ele pode ter da sua consciência. Mas isso, encarais vós como crenças. Mas não vos digo isto para sugerir que não useis uma acção física qualquer. Conforme vós já estais todos bem cientes, isso depende da vossa escolha.
Também estais a tomar consciência de que as probabilidades permanecem bastante em aberto. Situações que percebeis como encerradas, em termos físicos, ou como dicotómicas (preto no branco), comportam um “meio tom” acentuado. Independentemente disso, essa manifestação da Rosa deverá passar a influenciar acentuadamente cada indivíduo com que se deparar ao longo do seu enfoque, a despeito de ser empregue nesta ou a uma numa outra área qualquer. Portanto, esses são os elementos inerentes às crenças que escolhestes empregar e em que vos achais envoltos. Constituem desafios que estendestes a vós próprios. Como sempre, seria contra produtivo eu pôr-me para aqui a dizer o que deveis fazer no âmbito das probabilidades, porque não o entenderíeis e não empregaríeis a experiência do que eu revelasse se não as estivésseis a envolvê-las. Posso-vos falar como o fiz a outros anteriormente, e faze-lo durante muitos anos, segundo os termos que empregais, que se não empregardes isso nem participardes e não actuardes, isso não deverá significar nada, em termos físicos.
Que ganhareis vós se o Elias disser, “Ide a este ou àquele garoto”, e acorrerdes apressadamente a ele? Que crenças tereis considerado e que expansão tereis conseguido? Já seguistes cegamente palavras; tal como não digo à Rudy aquilo que ela procura junto dos muitos: “para que lado devo voltar-me?” para o lado que escolherdes para vós! Não vos preocupeis, como digo igualmente à Sary, quanto ao que os outros dirão, nem como possam encarar a vossa acção. Confiai em vós. Dai ouvidos à vossa intuição e aos vossos impulsos. Não vos deixareis ficar mal! Outros poderão perceber que os tenhais deixado ficar mal, segundo a percepção que tenham; mas vós não vos deixareis ficar mal!
RON: Como haveremos de saber se estamos a dar ouvidos e a confiar num impulso, ou se estamos unicamente a seguir uma crença?
ELIAS: Todo o vosso foco é influenciado por sistemas de crenças. Não podeis alienar os sistemas de crenças do vosso foco. Por isso, não podeis expressar um nem o outro, porque ambos se acham entrelaçados; embora naquilo que expressais para convosco próprios, deverdes escutar essa pequenina voz dentro de vós.
Cada um possui um elemento qualquer que consegue identificar; o seu eu interior, a voz da sua intuição, os seus “alertas vermelhas”, os apelos de insistência, os seus sentimentos, as suas inclinações. Cada indivíduo comporta esses elementos indefiníveis no seu íntimo, em que escolhe duma forma consistente não confiar, por ter aprendido que não deve confiar nesses elementos; mas à medida que vos expandis, estais a aprender a confiar nesses elementos, e a conhecer essa pequenina voz interior, essa inclinação, esse pressentimento, esse sentido, conforme o Michael agora lhe chama, que na realidade representa vós a dirigir-vos a vós próprios, coisa em que precisais confiar.
Por isso, aquilo que vos deixa confusos é o facto da vossa voz interior, o vosso sentir ou insistência ou tendência poder optar por uma direcção; e tudo o mais ao vosso redor poder apontar outra qualquer. Por isso, desconfiais de uma em favor das muitas. Mas nisso reside a expressão do impulso, assim como a expressão das crenças.
Estais a fortalecer a confiança que tendes em vós próprios, mas ainda hesitais. Se na percepção que tendes. Se as diferenças que sentirdes se amontoarem contra a vossa pequenina voz da intuição automaticamente mudais e vos inclinais às vozes dos muitos. “Certamente estou errado; porque, como poderão tantos ter uma ideia e eu isolado ter outra?” Essa multiplicidade de vozes cinge-se pelas crenças.
O indivíduo, SEMPRE O INDIVÍDUO - se estiverdes a transcrever isto, escrevam tudo em letra maiúscula – O INDIVÍDUO SEMPRE dispõe da pequenina voz interior, da comunicação, da oposição aos sistemas de crenças, do conhecimento interior. Quer opteis por dar ouvidos e passar pelas adversidades ou não, é opção que vos cabe a vós, mas podeis confiar nessa inclinação ou pressentimento íntimo.
Também vos direi que quando estendeis a vós próprios informação repetidamente e de forma contínua, estais a dar expressão a um elemento vosso que é o de vos recusardes a observar. Se estiverdes a escolher uma direcção, e tiverdes um pressentimento ou um conhecimento ou uma comunicação interior, estareis a obter percepção; e se desvalorizardes isso, o vosso ser há-de vos comunicar isso continuamente; além de o fazer num grau relativo ao que percebeis, segundo as crenças que comportais, como a importância da valorização que isso encerre. Se perceberdes as crenças e as considerardes como importantes, haveis de as envolver. Se, nessas crenças, perceberdes certos elementos como dotados da maior importância, e tiverdes uma percepção interior quanto a uma orientação com respeito a essas crenças, mas continuardes a negar essa orientação, haveis de continuar a confrontar-vos com essa dificuldade; por o terdes escolhido.
Se continuardes a olhar para o exterior, e a tentar moldar-vos às crenças aceites que tereis abrigado mas agora estais a desafiar, ter-vos-eis implicado; e em concordância convosco próprios, haveis de continuar a propor essa questão a vós próprios. Quando dais por a vós próprios a proclamar à viva voz: “Experimento ou sinto em mim este elemento, mas escolho outro elemento, por ser mais aceitável”, os vossos “alertas vermelhos” devem passar a agitar-se! Haveis de passar a facultar a vós próprios indicadores de estardes a responder contrariamente ao acordo que tendes convosco próprios, no sentido de ligardes à essência e de seguirdes o que ela vos indica.
Por isso, se o Michael está a optar por envolver acção física, ele há-de estar a acertar. E se optar por não envolver acção física, há-de estar a acertar. (Pausa)
RON: O Michael e eu estivemos a conversar. O comentário que fez foi de sentir ter estado a avançar, em certa medida, em meio à presente situação. Ele gostava de saber de que modo a situação que se seguiu o afectará. Eu disse-lhe que o facto de ter passado por esta haveria de menorizar a seguinte.
ELIAS: Na realidade essa resposta foi bastante acertada; apesar de te poder dizer, que percebes que o Michael tenha passado pela expressão disso, e na realidade, ele consegui-o quase completamente; só que na percepção do Michael, ele não ultrapassou isso. Ele percebe estar directamente no “meio da corrente” que ele refere. Na realidade, a percepção dele há-de actualizar essa acção, e ele há-de perceber que já se encontra na margem oposta dessa corrente.
RON: Estará ele a sair-se melhor no acto de dar ouvidos ao ser interior dele?
ELIAS: Está. Cada um de vós há-de passar por uma enorme luta em relação a essa acção; porque cada um, na escolha que elege e no envolvimento que apresenta com as crenças e com a expansão, há-de experimentar a sua própria mudança. Apesar de também ter que dizer que na ligação dessa pirâmide que apresentais todos já passastes por essas crenças, e continuais a experimentá-las; mas à medida que o Michael avança, vós todos também avançais. O que não quer dizer que o Michael vos esteja a liderar. Vós avançais juntos, em uníssono. Devo dizer que actualmente, por vezes ele apresenta uma consciência ligeiramente mais clara, daquilo em que vos envolveis e do modo como vos envolveis nisso; mas todos vós vos envolveis nisso, e haveis todos de alcançar clareza, com um dispêndio mínimo de trabalho.
A ligação e a realidade do laço existente entre estes gémeos são muito grandes. A expressão disso, quando alcançardes uma consciência mais vasta, tornar-se-á mais vasta. A incapacidade de dissociardes ou de separardes tornar-se-á maior, por terdes escolhido todos, e ambos, expandir-vos; colocando-vos em paralelo; fundindo-vos num só. (Pausa prolongada)
Desejareis perguntar mais alguma coisa, esta noite? Não desejo provocar nenhum curto-circuito nestes indivíduos com toda esta informação, por vos verdes bem no “auge” das experiências porque passais!
RON: Haverá algo que me possas dizer sobre a pirâmide que nos ajude a entender um pouco melhor a ligação que mantemos nesta actual situação?
ELIAS: Observai as ligações que tendes, e as respostas que dais no quadro dessas ligações. Notai tudo o que empregais no âmbito das respostas que todos os quatro gerais, por terdes todos avançado como se se tratasse de aspectos diferentes duma só entidade. Percebei com isso que com a consciência alcançais um enorme poder.
Enviai cumprimentos aos nossos novos amigos, e dizei-lhes que as probabilidades não se encontram afastadas, e vós não estais a considerar apenas o passado. Possuís a capacidade de perceber a actualidade; e à medida que avançardes na vossa mudança, tornar-vos-eis tudo aquilo que vos referi, no âmbito da percepção. Estais agora a transformar-vos! Estais a aferir a transformação actual. A sua realidade já se acha presente. (Nota: Em resposta aos nossos novos amigos de computador)
CATHY: Por falar em perceber, poderias prestar-me alguma ajuda a ultrapassar o medo e o incómodo que sinto em relação aos Encontros Transfocais, para além do facto que não dever racionalizá-lo? Eu percebo-o, mas...
ELIAS: Devo dizer à Shynla, para examinares a questão do controlo que te é espelhada, de modo que notes no Lawrence...
CATHY: Ah!
ELIAS: ...coisa em que o Lawrence alcança resultados, ao ultrapassar essa questão e deixar que passe. (Para a Vicki) Confirmação dada!
VICKI: Obrigado. (A revirar os olhos)
ELIAS: Invalidação pessoal! (Riso, a seguir ao qual se volta para a Cathy) Entende que estes indivíduos constituem elementos do foco da vossa pirâmide, elementos esses que são bastante fiáveis neste jogo. Conforme podeis permitir-vos a liberdade de meditardes na vossa própria solidão, podeis igualmente permitir-vos deixar de fazer uso do controlo; e nessa medida, podereis espantar-vos com o que podeis passar a ver!
CATHY: Muito bem.
ELIAS: Não vos deitareis a perder, nem haveis de parecer idiotas neste grupo! (A rir)
RON: Claro, já estamos habituados a isso! (Riso)
CATHY: Claro, à meditação. Eu pressenti que tu ias trazer isso à baila. Eu tenho feito muita meditação, não?
ELIAS: (A sorrir) Vou-vos dirigir as minhas despedidas desta noite com um enorme amor e afecto; ficai sabendo que eu fico a dar apoio em face do esforço que estes desafios impõem, que percebeis como tão difíceis! (A sorrir) E se preferirdes, se optardes por isso, fico ao vosso dispor, como sempre.
RON: Obrigado, Elias.
CATHY: Sim, muito obrigado.
ELIAS: Um carinhoso au revoir!
Elias parte às 10:04 da noite.
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