Sumafi/Sumari
Topics:
”Redefinindo Amor, Compaixão, Aceitação”
”Sumafi/Sumari”
Terça-feira, 24 de Julho de 2001 (Privada/Telefone)
Participantes: Mary (Michael) e um novo participante, Neal
Elias chega às 8:58 da manhã. (Tempo de chegada: 23 segundos)
Tradução: Amadeu Duarte
ELIAS: Bom dia!
NEAL: Bom dia, Elias. Como te encontras, hoje?
ELIAS: Como sempre! Mas desta vez encontrámo-nos objectivamente.
NEAL: Certamente. Temos vindo a encontrar-nos de forma subjectiva.
ELIAS: Ah ah ah! Mas eu estendo-te o meu reconhecimento por notares tal coisa.
NEAL: Obrigado. Tenho algumas perguntas para te colocar. Tenho vindo a explorar a informação que tem sido apresentada pela Mary, e tinha a esperança que me ajudasses a encontrar uma forma de combinar o que descobri por intermédio da informação que disponibilizas com o trabalho que obtenho com os centros de energia (chakras) e com a ajuda que dispenso àqueles que estão a desenvolver-se.
ELIAS: Muito bem, continua.
NEAL: Mencionaste a existência de dez diferentes sistemas de crença básicos. Andei à procura deles, e não estou certo se os terás delineado ou não, ou se terás preferido fazê-lo.
(Nota: Esses dez sistemas de crença compreendem: os relacionamentos, a duplicidade, a sexualidade, a verdade, a emoção, a percepção, a ciência, a religião ou espiritualidade os sentidos, e a criação física do universo)
ELIAS: Podes aceder a essa informação através do Michael, uma vez que já foi disponibilizada.
NEAL: Muito bem. Eu comecei por relacionar diferentes sistemas de crenças com os chakras. Será essa uma associação adequada?
ELIAS: Não necessariamente.
NEAL: Muito bem, nesse caso penso que vou ocupar-me de algumas perguntas específicas. Será a família a que pertenço a Sumafi, e será que tenho uma essência Sumari? Não tenho a certeza sobre o modo como deverei colocar a pergunta.
ELIAS: Pertences à Sumafi, sim; tens razão. Alinhas pela Sumari, também estás certo.
NEAL: Mas, de que modo operará essa influência em mim em relação ao trabalho que empreendo e à realização do meu sentido de valor? Penso que esteja à procura de modos que aprofundem a ligação que tenho com a essência disso e compreender por inteiro e duma forma consciente; essa é a forma como colocaria a questão.
ELIAS: A família por que alinhas expressa-se por meio das qualidades óbvias presentes no teu foco. Nesse contexto, dás lugar à criação dum tipo de padrão, podemos dizer, semelhante a uma tapeçaria, e a imagem que essa tapeçaria comporta é criada segundo esse estilo, se o podemos dizer, inerente às qualidades da família por que alinhas. Os detalhes e tecelagem de fundo dessa tapeçaria traduzem as expressões das qualidades da família a que pertences.
Nesse sentido, podes notar determinadas qualidades e expressões ao longo de todo o teu foco que parecerão subsistir em todas as direcções que escolhes no teu foco particular. Essa é a influência exercida pela família a que pertences – neste caso, a Sumafi. Deverás notar em todo o teu foco, que produzes uma certa tendência para a repetição na escolha do modo como te diriges a certos e determinados assuntos, questões, crenças, situações e rumos.
Agora; também subsiste o que poderá ser expressado como uma atenção para com os detalhes nas qualidades que caracterizam a família Sumafi. Consequentemente, enquanto alguns indivíduos satisfazem a curiosidade com generalidades, nas explorações que empreendem em qualquer direcção particular, vós moveis-vos mais pela expressão da análise, da atenção para com os detalhes, e por vezes por meio do que poderá ser associado nas crenças e definições da vossa sociedade como um tipo de perfeccionismo.
Isso é contrabalançado pelo alinhamento que tens, porque a Sumari não se interessa tanto, no movimento que empreende, pela atenção para com o detalhe. A expressão e as qualidades da Sumari vão no sentido da mera criação de novas direcções e de propor uma informação que constitua um desafio e que faça brotar novas explorações da vossa realidade. Mas a atenção dos Sumari não se preocupa com os resultados nem com os finais ou os detalhes. Por isso, o alinhamento no teu foco contrabalança a intensidade exercida pela Sumafi.
Agora; nisso também é expressada uma qualidade no Sumari que é passível de ser objectivamente encarada como similar à da Sumafi pela repetição, só que a direcção que essa repetição toma é diferente. Naqueles que pertencem à família Sumafi e alinham pela Sumari, poderá ser objectivamente entendido que eles escolhem ser repetitivos duma forma consistente quanto à escolha da direcção e à escolha do modo pelo qual providenciam informação para si próprios, mas ao repetirem o tema estão continuamente a alterar as expressões desse tema.
Por exemplo, um indivíduo que pertença á Sumafi e alinhe pela Sumari pode escolher explorar a sua realidade por meio da expressão da musica, dos tons sonoros. A influência Sumafi deverá prender a atenção do indivíduo nesse assunto em particular. Por isso, as traduções que faz da sua realidade, as explorações da realidade do indivíduo e a informação que lhe é apresentada, por ele mesmo, por meio das suas imagens individuais, deverá ser filtrada repetidamente por intermédio desse assunto da música. Não importa que outro assunto ele esteja a explorar porque deverá associar repetidamente qualquer tema à direcção escolhida da repetição. Estás a entender até aqui?
NEAL: Estou, mas gostava de me dirigir especificamente ao modo como faço isso.
ELIAS: Muito bem. Expressa-me um exemplo do movimento que empreendes através do qual identifiques preocupação, e juntos iremos explorar a tua expressão e faze-lo com objectividade. (Pausa) Propõe um exemplo.
NEAL: A crença que tenho é a de que me foco na base duma transformação procedente do coração, desde a transformação, passando pela aceitação pessoal até ao amor por nós próprios, aumentando desse modo o meu próprio sentido de pessoa. Sem levar em conta que esteja a trabalhar com as pessoas ou a ter seminários ou apenas a interagir com as pessoas, é isso que eu tento demonstrar e exibir duma forma objectiva.
ELIAS: Mas actualmente ocupas a tua atenção com o movimento dos centros de energia em relação à associação que estabeleces com esse tema da aceitação pessoal, o que se manifesta por meio da definição individual que dás à expressão do coração.
NEAL: Sim.
ELIAS: Ora bem; em relação a essa expressão, diz-me qual é a natureza da preocupação que sentes nesse movimento?
NEAL: A natureza da preocupação centra-se na proposta da experiência disso e na expressão da informação que isso engloba pelo mais simples e menos distorcido dos modos que consiga efectivar.
ELIAS: Muito bem (A rir) Posso-te dizer, meu amigo, que nos vossos termos o modo por meio do qual o poderás expressar aos outros é o exemplo, e isso pode ser expressado por meio (da metáfora) do pequeno rebento.
Bom; exploremos um exemplo. Na repetição que caracteriza os Sumafi, vós focais a vossa atenção numa expressão, nos termos daquilo que identificas como a acção do coração. Eu compreendo aquilo que me estás a expressar. Podes envolver-te num assunto qualquer, ou numa interacção com um outro indivíduo, que haverás de mover a tua atenção a voltar-se repetidamente para a associação do que estás a criar ou do que estejas a fazer em relação a ti próprio ou aos outros por meio dessa expressão, dessa associação dos movimentos do coração.
Nesse sentido, as associações e definições que estabeleces quanto ao movimento do coração consista numa abordagem das situações, do envolvimento de ti próprio e dos outros, por meio do que defines uma expressão de amor e de compaixão.
NEAL: É.
ELIAS: A Sumari dá igualmente lugar à repetição, só que o aspecto da influência Sumari cria um tipo diferente de repetição. Porque a repetição que a Sumari expressa é a de se concentrar numa questão em particular, numa altura qualquer em particular, em que emprega essa questão repetidamente só de por meio dum tipo diferente de imagens objectivas respeitantes a esse tema, de forma a permitir que o indivíduo explore diversas expressões e criações e associações de crenças referentes a esse assunto.
Por isso, poderás dar expressão a uma contínua repetição da associação e filtrar as experiências por que passas através do movimento do coração, mas também apresentas a ti próprio, em diversas alturas, uma concentração da atenção na exploração dum assunto numa altura em particular. Numa altura poderá tratar-se da expressão ou da questão da interacção e dos relacionamentos com os outros. Por isso, nos vossos termos, e durante um certo tempo, a tua atenção deverá mover-se duma forma repetida em associação com essa questão. Todas as imagens que passes a apresentar a ti próprio, independentemente da questão em si, deverão estar relacionadas com uma imagética que apresentarás a ti próprio em relação aos relacionamentos.
No presente, diriges a tua atenção para os centros de energia. Por isso, o movimento que passares a criar em relação à expressão inerente às famílias da essência a que pertences e por que alinhas é a de que venhas a produzir muitas imagens, e a de que a tua atenção venha a dirigir-se para uma concentração que traduza quase toda a exploração a que procedes por meio da atenção que dás aos centros de energia, mas implicitamente também deverás empregar a consistência da atenção que dás ao detalhe, à tua expressão natural do desejo duma menor distorção que possas obter na tradução que fazes, e deverás filtrar repetidamente essa informação por meio da consistência inerente à direcção por que optares, a qual se centra na direcção do coração. Estás a compreender?
NEAL: Absolutamente. Ambos estamos conscientes de não constituir qualquer erro o facto de teres mencionado os relacionamentos (Elias ri) e do desafio que constitui o acto efectivo de agir com base no coração em relação a eles.
ELIAS: Absolutamente.
NEAL: Agora, conforme estarás bem ciente, ainda ontem passei por um desafio em relação a isso, em que senti ter-lhe feito frente e acatado a ponto disso ser capaz de me proporcionar sentido de integridade relativamente a uma relação ao invés de permitir uma mera incursão.
ELIAS: Deixa que te diga, meu amigo, que um forte aspecto de desafio que vos influencia no vosso foco são as definições objectivas que abrigais em relação a determinados termos.
Antes de mais, diz-me qual será a definição que empregas para o amor. (Pausa)
NEAL: Eu não quero começar para aqui a inventar... (Elias ri) Mas tudo bem, óptimo! (Ri) Na realidade traduz uma expansão a ponto de passarmos a aceitar as escolhas duma pessoa e sentirmos uma profunda compaixão, uma profunda compaixão pelas pessoas independentemente das escolhas que promovam.
ELIAS: Muito bem. Agora diz-me, qual é a definição que dás à compaixão?
NEAL: Tem que ver com a aceitação.
ELIAS: Bom; eu interroguei-te em relação à definição disso de modo bastante propositado, de forma a poderes permitir-te escutar as definições individuais que empregas e também de forma a permitires-te uma maior clareza na recepção da definição genuína dessas coisas. Lembra-te de que estás a tomar parte nesta mudança da consciência, e de que o movimento actual desta mudança da consciência, à medida que a inseris na vossa realidade objectiva, exige a redefinição dos termos que empregais, desse modo redefinindo também a vossa realidade, o que vos altera a percepção, e como tal, alterando-vos igualmente a realidade física efectivamente.
Nesse sentido, vou-te sugerir que a definição do amor não quer dizer aceitação; aceitação é um outro termo. E esses termos não são sinónimos.
A definição do amor assenta na inteligência e no reconhecimento. Essa é a definição do amor à luz da verdade que diz respeito à consciência; O que é passível de ser traduzido por qualquer forma no âmbito da totalidade da consciência e EM qualquer dimensão física e EM qualquer área imaterial da consciência. Na linguagem que empregais nesta vossa dimensão física, essa é a tradução que dá conta da verdade inerente ao amor: Conhecimento e valorização. (1)
A compaixão tampouco traduz amor, e possui uma definição própria. Compaixão é compreensão isenta de condenação – somente compreensão. A aceitação é ausência de crítica.
Bom; como enfrentas um desafio nos movimentos que empreendes em relação a esta mudança da consciência e a expressas objectivamente em relação a ti próprio e aos outros, podes voltar a tua atenção para uma redefinição desses termos e permitir-te reconhecer que com a sua redefinição a reacção que se gerará em ti em relação a eles venha a ser diferente.
Eu afirmo-te, meu amigo, que a expressão do conhecimento é uma qualidade que te é inata. Em relação aos outros, tu já os conheces. Mas em relação a ti próprio, isso já constitui um desafio bem maior. (O Neal ri)
Porque na expressão da separação inerente à concepção da vossa dimensão física, criastes um tipo de esquema que, por uma questão de conferir pureza à vossa experiência, aquilo que separastes foi o conhecimento de vós próprios e não o conhecimento que tendes dos outros. Proporcionais a vós próprios o plano duma dimensão física que continuamente vos reflecte e espelha imagens de vós próprios, de modo a poderdes permitir-vos passar a conhecer-vos. Não se faz necessário conhecer os outros, por já vos permitirdes a expressão disso. (Interessantes pontos de vista!)
Ora bem; o outro elemento do amor é o reconhecimento. Isso já constitui um desafio maior de expressar com autenticidade; um apreço por vós que vos possibilite o produto natural do apreço pelos outros e pelo vosso mundo.
Este termo do “apreço” ou valorização, comporta muito mais significado do que aqueles que as pessoas lhe atribuíam anteriormente. Esse é um termo importante.
A compaixão é o modo que EMPREGAIS a fim de vos propiciar a expressão que dais ao amor. A compaixão consiste na expressão da compreensão, e a expressão da compreensão faculta-vos uma via propensa à expressão do amor.
A aceitação proporciona-vos uma compreensão genuína. Por isso, meu amigo, o movimento tem início na aceitação e na confiança e cria um círculo. Esse círculo passa pela criação da ausência de condenação, pela expressão da compreensão, e segue rumo ao conhecimento e ao apreço, à valorização.
Essas expressões formam um autêntico círculo; porque assim que a valorização é expressada, ela volta a entrar no círculo junto com a aceitação e ambos prosseguem num movimento de reforço.
NEAL: Ao referires isso, eu sou capaz de o sentir. Obrigado.
ELIAS: Não tens o que agradecer, meu amigo.
NEAL: Poderias debater as crenças correntes que abrigo que me limitam o reconhecimento e a consciência objectiva das capacidades inerentes que abrigo de modo a que isso me permita experimentar um cumprimento de sentido de valor?
ELIAS: Posso-te dizer que uma das crenças actuais por que alinhas que te influencia bastante em associação com os outros, é o de que os movimentos e as escolhas que empreendes sejam limitados pelas escolhas e expressões dos outros. Se um indivíduo der expressão a uma escolha que percebas estar em directa associação contigo próprio, e essa escolha não alinhar pelo que desejas ou pelas tuas crenças, automaticamente limitas as tuas escolhas e permites que o outro indivíduo te passe a ditar quais deverão ser as tuas escolhas.
NEAL: Só por uma questão de não suscitar qualquer dúvida, estarás a referir-te especificamente à Karen?
ELIAS: Em várias situações; contudo, também crias esse tipo de expressão junto dos outros.
Por hipótese, posso-te traçar um exemplo relativo à atenção que presentemente votas aos centros de energia.
NEAL: Tudo bem.
ELIAS: Muito bem. Podes permitir-te interagir com um outro indivíduo; a tua atenção concentra-se no movimento dos centros de energia e no modo como influenciam a tua expressão física. Um outro indivíduo pode envolver-se numa interacção contigo e expressar uma preocupação por um movimento da energia que perceba estar a ter lugar no seu foco. Neste exemplo, vamos usar de simplificação, e identificar a preocupação do outro indivíduo como uma expressão física duma energia que ele perceba estar a deixá-lo indisposto. Nesse sentido, ao interagires com ele, podes passar a fornecer-lhe informação relativa aos centros de energia e à manipulação desses centros de energia de modo a afectar a indisposição que ele sente.
Ora bem; podes fornecer-lhe o que percebes ser uma expressão de auxílio e a sugestão de te permitir, segundo os termos que empregais, passar a interagir com as energias dele em cooperação com ele a fim de manipulares um determinado centro de energia dele de modo a procurar ajudar.
O indivíduo poderá expressar-te: “Não, eu não tenho vontade nenhuma de fazer tal coisa.” Por isso, nesse instante, automaticamente alteras a tua escolha. Nesse momento tu ter-te-ás AUTOMATICAMENTE passado para a expressão da negação da tua escolha...
NEAL: Ah! (Ri)
ELIAS:...por teres aceite os ditames do outro, que tu automaticamente terás associado como a negação da tua escolha: O indivíduo refere que não; ele escolhe outra direcção; por isso, não mais poderás optar pela liberdade da expressão que formulavas. Terás passado a admitir uma resposta automática ao permitires que os outros te ditassem qual devia ser a tua escolha, e com isso limitas a tua escolha.
Deixa que proponha um outro exemplo com uma expressão menos concreta, se assim o podemos dizer. Podes desejar expressar afecto por um determinado indivíduo, ou especificamente em relação a determinada pessoa. Podes optar por expressar esse afecto por via duma atitude romântica. A pessoa poderá expressar um “não” redondo, por não estar a optar por uma experiência dessas em relação a ti. E que será que passarás a criar, meu amigo? Desapontamento, mágoa, ansiedade. Mas, que traduzirão essas expressões? Sinais. Mas, que será aquilo de que se farão acompanhar esses sinais? Emoções. Mas qual será a mensagem que essas emoções comportam? “Neste momento, estás a negar as tuas escolhas; presta atenção.”
Tu próprio estás a assinalar isso, nesse preciso instante; estás a criar uma negação da tua expressão e das tuas escolhas individuais. Não importa que o outro não corresponda, por assim dizer. Podes permitir-te dar expressão ao que queres independentemente disso, por as tuas escolhas não estarem dependentes das escolhas dos outros. Estás a entender?
NEAL: Perfeitamente.
ELIAS: Isso, na presente altura e anteriormente, durante um certo tempo, no teu foco, afectou-te bastante os movimentos e o modo como crias a tua realidade.
NEAL: De que forma poderei efectivamente sobrepujar essas limitações?
ELIAS: Prestando atenção a ti próprio, notando os movimentos que dás, o que TU estás a instaurar, e deixando de projectar a tua atenção no sentido do outro e deixando de te preocupar com as opções dele, mas preservando a tua atenção em ti.
Permite que te diga com toda a franqueza, meu amigo, que se prestares atenção a ti e te familiarizares contigo próprio – com as tuas motivações, com os teus comportamentos, com as projecções de energia que fazes, com as associações que estabeleces em relação a ti próprio, com as tuas crenças, com o que crias, com as comunicações que estabeleces contigo próprio por intermédio das emoções – e dirigires a tua atenção desse modo haverás de proporcionar a ti próprio uma opção, e deverás reconhecer com mais clareza e maior objectividade o que queres genuinamente criar, de modo que te permitas criar precisamente isso, a despeito do quanto possa parecer impossível, e independentemente do facto de te poder parecer que possas não criar certas expressões na tua realidade sem a cooperação dum outro indivíduo. Isso é errado. Não te é essencialmente necessário passar a obter permissão da parte de outro indivíduo para criares aquilo que queres, mesmo em relação a uma outra pessoa.
Posso-te sugerir que te permitas interagir com o Michael em relação a esse tema, por ele te poder oferecer um exemplo concreto do que te estou a referir nesta informação.
NEAL: Tu és excelente. (Elias ri) És formidável.
ELIAS: Estendo-te um enorme encorajamento, meu amigo, por te situares no limiar duma tremenda abertura. Propões a ti próprio um desafio espantoso, mas junto com tal desafio também se expressa uma enorme liberdade inerente à sua realização.
NEAL: E eu tenho a intenção de o realizar. (Elias ri) De verdade; sem sombra de dúvida. É só pô-lo em prática.
ELIAS: Muito bem. Conforme expressei, continuarei a estender-te a minha energia a encorajar-te enormemente.
NEAL: Qualquer ajuda que me possas estender enquanto me encontro a tentar processar e a entender melhor isto será bem recebida.
ELIAS: Eu estou sempre à tua disposição.
NEAL: Obrigado, meu amigo. Eu vou continuar a conversar contigo.
ELIAS: Muito bem. Fico na antecipação do nosso próximo encontro objectivo, e entretanto, estendo-te uma expressão de energia. Com autenticidade de expressão, meu amigo, e com um amor genuíno, endereço-te um au revoir.
NOTAS
(1) (Nota do tradutor: Conforme será possível constatar, Elias traduz isso duma forma substancial por meio do exemplo da interacção que tem com todos os que o contactam, mas se ainda assim isso não resultar evidente, o que ele pretende justamente descartar é tudo o que brota do sentimentalismo e do apego, que não consubstanciam o verbo)
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