Session 8
Translations: EN ES NE

Beliefs, Emotions, and Essence Connection

Topics:

“O Propósito Original da Separação”
“A Partilha Deste Material”



Domingo, 21 de Maio, de 1995 (Revista)
Tradução: Amadeu Duarte

Participantes: Mary (Michael), Vicki (Lawrence), Debbie (Catherine), Christie (Oliver), Laszlo (John), Bill (Kasha), Julie (Peter), Ron (Olivia), e um novo participante, Aram. (Nome da essência desconhecido)

Nota: Até à data, as nossas tentativas de gravação das sessões não foram bem sucedidas. O Ron experimentou uma máquina de filmar portátil com um micro e condensador nesta sessão, e foi bem sucedido. A pedido da Mary, nós não estávamos realmente a filmar; só que o Ron secretamente carregou no botão e voilá! Eis a nossa primeira fita de vídeo!

Elias “chega” às 6:23 da tarde. (“O tempo de chegada” é de 45 segundos)

ELIAS: Boa noite. (Pausa) Damos as boas-vindas de novo ao John! (A sorrir) Vamos dar as boas vindas ao Ron, e a um novo rosto. Este é... quem é?

VICKI: Este é o Aram. É o meu filho. (Elias sorri para o Aram)

ELIAS: No nosso último encontro, estávamos a focar-nos no tema das vossas crenças. Isso é de extrema importância. Agora vamos continuar a abordar esse assunto. Gerou-se alguma confusão quanto a determinados conceitos. Antes de mais, vamos abordar o tema da complicação que as vossas crenças apresentam para cada um de vós. Vamos igualmente abordar a forma como as vossas crenças nem sempre são reconhecidas pelos vossos eus individuais.

Possuís a crença básica na duplicidade inerente ao vosso ser físico. Isso está errado. Criastes uma divisão no vosso foco físico e na vossa essência com um propósito. Isso não compreende o menor engano por parte da natureza. Trata-se unicamente duma separação e dum mal-entendido gerado no vosso foco. Criastes isso com o propósito de experimentardes no vosso foco físico. Já expliquei que criastes esta existência pela sua experiência. Esse é o seu único propósito. Vós desligais-vos para tão longe da essência que chegais a esquecer aquilo que realmente possuís!

Fazeis todos parte da natureza. Este é um conceito que se vos torna difícil. Neste foco, percebeis-vos como seres separados, quer uns dos outros quer em relação à natureza. Isso está errado. Vós criastes a natureza, e sois parte dela. Vou tentar traçar-vos um pequeno exemplo.

Imaginai-vos sentados na relva verde, num campo. Na vossa frente situa-se uma única flor. Vós não separais essa flor, no seu actual estado, da natureza. Agora, imaginai-vos, na terra; Essa flor, vós colocai-la num pequeno jarro. Distinguireis agora a flor da natureza? Não, não a distinguis. Será que a flor se percebe a si mesma de modo diferente, agora que não está ligada à terra? Não, não percebe. Ela percebe os seus estames e folhas e bolbo do mesmo modo, sem se diferenciar. Não se desliga da natureza. Vós fazeis igualmente parte da natureza. Todavia, percebeis estar desligados. Os vossos pés não se acham plantados no solo; pelo que percebeis existir separados dela (terra). Isso está errado. Um fragmento da vossa essência está focado na realidade física, mas outras partes ou fragmentos focam-se na natureza, noutras áreas. Parte do vosso foco colectivo faz girar os vossos planetas. Parte das vossas essências colectivas respondem pela criação do vosso tempo, e das vossas marés, e pelo crescimento de todas as coisas. Vós não percebeis essas partes da vossa essência, pelo que não acreditais que existam.

Existiu uma razão para criardes tal separação entre a essência e o foco físico, originalmente. Torna-se difícil experimentar seja o que for se possuirdes um conhecimento prévio disso. No estado da vossa essência, vós possuís conhecimento de todas essas coisas, obviamente por as terdes criado! Para poderdes experimentar um foco físico, escolhestes esquecer a vossa essência. Isso, durante um certo tempo, segundo os termos que empregais, (sorri, enquanto todos rimos) serviu o seu propósito. Permitiu-vos experimentar em profundidade o foco físico. Muitos ainda se encontram bastante focados numa situação dessas.

Vós que aqui vos encontrais reunidos chegastes a um ponto em que isso não deixou de ser completamente necessário. Estais a completar os vossos círculos, tal como declarei anteriormente. Isso não quer dizer que termineis com o vosso foco físico! Significa unicamente que experimentareis um enfoque em profundidade, se o desejardes. (Pausa)

Tendes a capacidade de experimentardes coisas físicas e de simultaneamente ter consciência das coisas pertencentes à vossa essência. Já tinha declarado antes que a única divisão existente entre a vossa essência e este seu foco fragmentado reside no vosso medo, por esta altura.

Vamos também falar com respeito à vossas crenças; sobre o quão insidiosas podem ser, e também como vós individualmente, a cada dia das vossas vidas, reforçais as divisões que alimentais. Na simplicidade da linguagem que usais, vós invalidais-vos continuamente! Ao fazerdes isso, reforçais a divisão desnecessária. Quando conversais uns com os outros, pedis desculpa pelos sentimentos que abrigais! (Riso) Classificais as declarações que proferis uns aos outros. Sentis uma indignidade inerente ao vosso ser. Isso é errado. O único propósito que isso serve é o de vos gerar desconforto e confusão.

Muitas coisas no foco físico são automática e engenhosamente controladas pela vossa essência. Os vossos corpos físicos - já o expliquei - constituem expressões directas da vossa essência. Estes corpos não são – sublinhai o “não” – apenas recipientes, conforme referis! Eles são uma expressão criativa e engenhosa da vossa essência. Ela possui a capacidade de criar, a cada instante, o funcionamento de cada célula e de cada partícula dos vossos corpos.

Quando vos sentais numa sala, e de repente sentis um ímpeto para irdes para uma outra dependência da vossa habitação, sentis um pensamento a motivar-vos a isso. Não pensais em todos factores engenhosos que contribuem para a realização desse pequeno acto. Não pensais na forma como respirais, nem em como o vosso sangue circula. Não considerais, antes de mais, cada movimento gerado por cada músculo para fazer mover o vosso corpo. Contudo, o vosso corpo move-se! Cada célula viva e partícula que contém em si se acha ligada, e em comunicação com a vossa essência. É daí que recebe a sua direcção.

Os vossos cientistas, mesmo agora na vossa era tecnológica, não compreendem os trabalhos engenhosos dos vossos cérebros. Cada molécula da vossa expressão física é uma obra consciente de arte. Desse modo, não vos achais divorciados da vossa essência. Simplesmente não recordais a ligação que tendes com ela.

Num outro sentido, vós acreditais estar separados e desligados do vosso universo. Percebeis-vos como um “ser” que perambula ao redor, e não como uma nuvem gasosa a flutuar pelo espaço. Essa nuvem não se encontra mais ligada ao universo do que vós vos encontrais. Também não está menos desligada.

Aceitais, tanto por meio de palavras como por meio de filosofias, conceitos de crença relativos a estardes ligados ao que designais por Deus, mas na realidade, não acreditais nessa ligação. Sentis ter aprendido e estudado muito. Em razão do que acreditais ser “esclarecidos”. Em termos conceptuais, percebeis-vos como criadores, e como parte da Unidade Criadora Universal e do Todo. Na realidade, ao contrário dos conceitos de defendeis, não acreditais que isso seja verdade! Demonstrais isso continuamente. Como podereis acreditar estar ligados a tal imensidade de conceito quando nem mesmo conseguis entrar em contacto convosco próprios? (Riso) Nem sequer entrais em contacto com a vossa própria essência! Não conheceis as ligações, até mesmo no vosso foco físico!

As vossas emoções constituem uma parte integral do vosso foco físico. Também são uma expressão directa, por meio deste foco físico, da vossa essência. Vós desligais-vos mesmo de elementos básicos tais como as vossas emoções! Não confiais nelas, pelo que as “desligais”, (riso) e não vos permitis senti-las. Não confiais nos vossos próprios pensamentos físicos. Por isso, também os “desligais”! Se não conseguis contactar com o foco físico que expressais, como podereis esperar acreditar em algo que seja verdadeiramente mais grandioso?

Vai ser nisso que nos vamos focar em conjunto. Já vos referi que a vossa essência não vos prejudicará, se confiardes nela. Ela não comporta mal algum ou negatividade. Faz parte da Unidade Criadora Universal e do Todo. Vós fazeis parte dela. A esse respeito, nada existe a temer da sua parte.

Entendo que estas sejam questões difíceis para todos vós. Ao falarmos convosco, podeis conceptual e intelectualmente aceitar aquilo que vos digo. Aplicar esses conceitos à vossa realidade já é outro assunto completamente diferente! (Pausa, a sorrir)

Temos tido consciência de terdes experimentado emoções de desconforto recentemente. Nessa medida, iremos dirigir-vos uma breve mensagem.

As emoções ou sentimentos constituem uma expressão da vossa essência. Constituem uma experiência. Vós criai-las de forma mais árdua do que é necessário. Confundis-vos. O vosso intelecto foi criado a fim de interpretar estímulos externos. Foi concebido para vos auxiliar a compreender as vossas experiências e aquilo que criais. Não foi criado para avaliardes outras funções que são básicas à vossa essência. Os vossos sentimentos são básicos em relação à vossa essência. Onde estabeleceis conflito e desconforto desnecessário é quando permitis que o intelecto interfira com os processos naturais dos impulsos e da emoção. Pegais em dois elementos básicos da vossa essência e fazeis com que rivalizem entre si. Ao fazerdes isso, estabeleceis confusão e conflito. As vossas emoções estão imbuídas dum propósito. Vós sois uma espécie social. As vossas emoções constituem os vossos pontos de união. Por permitirdes que o vosso intelecto as questione e interfira com elas, criais demasiada dor em vós próprios. E isso é desnecessário.

Também declarei que a compreensão é demasiado importante; não somente compreensão de vós próprios, mas de todos os que interagem convosco. Mas primeiro, precisais focar-vos em vós próprios. Não podereis entrar em contacto com o outro, de verdade, até entrardes em contacto convosco próprios. (Pausa prolongada, durante a qual o Elias toma uma bebida)

Vamos interromper por uns instantes, a fim de passarmos a interagir com qualquer pergunta enquadrada neste contexto. (Outra pausa prolongada) Vós sois todos tremendamente compreensivos! (Desatamos todos a rir)

LASZLO: Tu deves-me ter escutado ontem. Eu estive a pé com o vento, e os meus dois filhos, e essas eram exactamente as perguntas que tinha às quais respondeste. Por isso, não as posso voltar a colocar, creio!

ELIAS: Tivemos noção da tua ausência no nosso último encontro. Com respeito a determinado aspecto, encontro-me sempre em contacto com cada um de vós. Este conceito torna-se difícil para a vossa compreensão. Só uma porção da minha essência se encontra focada junto de vós, mas ela tem suficiente noção das coisas. A esse mesmo respeito, as vossas essências, tal como declarei previamente, não são inferiores, nem menos criativas, nem menos capazes de se focarem em várias áreas em simultâneo.

LASZLO: Poderia colocar uma pergunta simples? Eu tenho uma questão pessoal relativa aos meus dois filhos mais novos, o Matthew e o Mickey. Parece existir algum tipo de ligação especial extra com o mais novo; o meu Mattie; e desde que li o que foi publicado na semana passada, eu gostava de saber...

ELIAS: Estás certo ao assumires que a criação disso tenha sido estabelecida com base na tua essência. Já falamos resumidamente de fragmentos da essência, antes. Esse assunto é extremamente complicado e apresenta demasiadas expressões.

Vós, enquanto essências criadoras, possuís a capacidade de vos fragmentardes. Nessa medida, dais origem a outras essências, que se tornam independentes da vossa essência. Isso nem sempre ocorre, mas pode dar-se. O teu bebé foi um fragmento da essência num foco anterior a este, do mesmo modo que o Mattie actualmente constitui um fragmento da essência da Elizabeth, só que muito independente da essência dela. Num foco futuro, conforme os designais, a Mattie nascerá noutro foco físico. Nessa medida, ela também estará ligada à Elizabeth, só que num tempo simultâneo nesta mesma dimensão física. Essa é também a ligação que o teu filho pequeno tem contigo. Compreendes?

LASZLO: Penso que sim.

JULIE: Tu dizes que nós nos desligamos das emoções, e estou ciente de que certas pessoas o façam. Sinto que expresso as emoções que sinto com regularidade. Será isso incorrecto?

ELIAS: Não. Mas apesar de existir muita gente que se desliga das próprias emoções e que invalida a própria essência ao negar os sentimentos, num outro sentido, admitis que intersectem com o vosso intelecto, por intermédio de ideias que por vezes vos invalidam os sentimentos. É um instrumento positivo. Mantendes-vos abertos em relação aos vossos sentimentos, porque eles consistem numa expressão natural. É sempre incorrecto invalidá-los. Sublinhado! O modo como invalidais esses sentimentos é permitindo que os pensamentos interfiram com eles. (Outra pausa prolongada)

Bom, posso constatar encontrarmo-nos na companhia de grandes mentes! (Riso generalizado) Vamos permitir que façam um breve intervalo na nossa sessão, e logo prosseguiremos. (Todos rimos, por o Elias experimentar dificuldade com o uso da palavra “sessão”, arrastando-a demasiado e enfatizando o S)

INTERVALO

ELIAS: Vamos prosseguir. Vou-me dirigir agora ao teu enfoque. Tens a oportunidade de clarificar. (Outra pausa prolongada) Vamos começar pelo Lawrence! (A rir de modo forçado, enquanto toda a gente ri)

VICKI: Bom, só me sinto completamente confusa em relação a toda a primeira parte. Nem sequer sei como formular a questão! Sinto-me completamente confusa.

ELIAS: (De forma paciente) Serás capaz de referir em que é que reside a base da confusão que sentes?

VICKI: Penso que a base dela resida em ser capaz de assimilar a informação de tal modo que possa ser aplicada à minha vida.

ELIAS: Conforme declarei, as vossas crenças são empregues em tudo o que fazeis. Antes de poderdes alterar o vosso enfoque seja em que questão for, precisais lidar com as crenças que albergais. De cada vez que estabeleceis uma mudança, ou melhor dizendo, permitis uma mudança no vosso enfoque, afectais uma crença existente. Permitam-me uma ligeira correcção: Em muitos de vós; quanto a todos vós, vós empregastes crenças ao longo de muitos focos de desenvolvimento. Não adquiristes as crenças que albergais neste foco presente em particular. Quando vos sentis bloqueados numa área qualquer, voltais-vos para as influências que recebestes enquanto crianças. Isso só em parte está correcto. Tal como vos disse, o vosso período de vida transpõe muitos focos de desenvolvimento. Vós desenvolveis uma afinidade para com certos sistemas de crença ao longo de muitos desenvolvimentos. E reforçai-los ao longo de muitos desses desenvolvimentos.

Um exemplo que deveria ser fácil de assimilardes no vosso presente foco situa-se na área das crenças religiosas. Vós repetis crenças Cristãs ao longo de vários focos de desenvolvimento. Mesmo quando tentais afastar-vos desses conceitos e dessas crenças, eles são utilizados no vosso foco físico de tal forma enraizada que não são simplesmente removidos de vós. Isso exige muito trabalho. Requer muita percepção dessas crenças. Por vezes torna-se difícil quando nem sequer tendes consciência do quão profundamente tereis incorporado essas crenças.

As crenças religiosas, conquanto seja fácil identificar-vos com elas, não constituem os únicos sistemas de crença que empregais. As crenças que dizem respeito ao modo como interagis uns com os outros nos relacionamentos constitui um outro sistema de crença óbvio. Existem muitas crenças que empregais no vosso foco físico. Essas são apenas algumas.

O primeiro elemento consiste em reconhecer quando uma crença está a provocar conflito entre o sentimento e o pensamento. Haveis de compreender quando esse conflito ocorrer. O modo como haveis de entender reside no facto de terdes de escolher entre o pensamento ou o sentimento. Quando vos encontrais em harmonia e as vossas crenças não vos estão a criar conflito, não tereis de escolher entre pensamentos e sentimentos. Isso ocorre a cada dia do vosso foco.

Esta semana podeis considerar um exercício, nos vossos termos. De cada vez que experimentais um impulso ou uma emoção, não importa o quão diminuta, notais os padrões que os vossos pensamentos assumem. Tentai perceber se estarão em harmonia. Se não estiverem, haveis de experimentar um impulso. Esse impulso revelar-se-á por meio duma desculpa, ou duma invalidação, ou de racionalização. Por vezes, não experimentareis o que sentis ser uma emoção, e apenas experimentareis um impulso. Não desvalorizeis esses impulsos mais do que faríeis em relação a um sentimento actual. Estará isto claro?

VICKI: Está, penso que sim. Uma pergunta: nesse caso, esses impulsos constituirão basicamente o mesmo que o sentimento emotivo?

ELIAS: Não. Peço desculpa pelo mal entendido. Não são sempre a mesma coisa. Podeis experimentar impulsos sem sentimento ou sensação alguma. Quando sentis o impulso no sentido de fazer algo, não sentis necessariamente nada em relação a isso. Apesar de tudo, um impulso constitui um incitamento da parte da vossa essência. Por vezes haveis de experimentar um impulso físico. Isso não será equiparado a uma emoção. O que não quer dizer que não seja reconhecido. Quando o vosso corpo experimenta impulsos naturais inerentes a funções físicas naturais, vós automaticamente dais-lhe ouvidos. (A sorrir) Se sentirdes sede haveis de a procurar apagar. Não sentireis conflito em relação a isso por o reconhecerdes, a seguir ao que agireis automaticamente sobre tal impulso, sem pensar. Nisso reside a divisão - quando permitis que se instale o conflito entre o pensamento e um impulso ou uma emoção natural. É nessa altura que experimentais confusão e desconforto. Estará claro?

VICKI: Está, isso auxilia bastante. (Pausa) Só para completar o tema, eu senti uns quantos impulsos para partilhar o material que tenho vindo a anotar nestas sessões com aqueles que creio possam gostar dele, e que têm vontade de o ler, mas outros pensam que não seja lá muito boa ideia.

ELIAS: E tu, que é que sentes? Apesar de na realidade não precisar perguntar-to! (Riso)

VICKI: Eu sinto que gostaria de o compartilhar com aqueles que acredito o podem tirar proveito e apreciá-lo.

ELIAS: Eu já vos disse a todos que existe muita gente que sente afinidade por isso. Muitos serão os que beneficiarão com os nossos debates. O Michael consiste num óptimo exemplo de conflito entre a emoção e os impulsos, quanto a esse respeito. Ele instaurou muito conflito desnecessário ao permitir que os pensamentos entrem em conflito com os sentimentos naturais e com a criação de grupos. Penso que todos entendereis onde é que ele terá gerado demasiado conflito desnecessário no seu próprio foco, em relação a evitar outra essência qualquer. Vós frequentemente gerais esse mesmo conflito ao deixardes de aceitar uma outra essência. Fazeis isso por acreditardes que as vossas crenças sejam mais “iluminadas” do que as dos outros. (A sorrir) Não são, necessariamente. Cada essência ter-se-á desligado pelo propósito desta experiência física. Ao proceder desse modo, escolhe diferentes crenças. O que não quer dizer que seja melhor que o outro. Algumas só são ocultadas com uma maior sagacidade.

DEB: Posso colocar um argumento?

ELIAS: Podes. (A sorrir)

DEB: Com respeito à partilha desta informação com quem sente afinidade por ele, não nego tal coisa. Mas será que a partilha desta informação com quem não sente afinidade, e com aqueles que se acham em conflito com o que estavas a dizer, prejudicará a algum de nós, ou ao Michael?

ELIAS: Aqui, voltamos ao nosso enfoque original, de confiardes na vossa essência e nos vossos sentimentos. Quando estiverdes em contacto com os vossos sentimentos e o vosso intelecto não se achar em conflito, a vossa própria essência corrigirá apropriadamente, por vós. Cada um de vós terá conhecimento, intuitivamente, quando vos deparardes com um espírito afim. (Pausa prolongada)

Não resta mais nenhum mal-entendido? (Riso) Eu compreendo que grande parte da informação não possa ser processada tão rapidamente! (Todos concordamos) Por isso, vamos terminar e permitir que passeis a fazer uso e a assimilar a informação, e vamos passar a dirigir um novo foco no nosso próximo encontro. Será isso aceitável? (Toda a gente confirma) Nesse caso, vou-vos dizer a todos para ficardes em harmonia, e para não abrigardes qualquer conflito na vossa essência, até nos reunirmos novamente.

Elias “parte” às 8:50 da noite.

Nota da Vicki: Esta revisão foi feita a 6 de Agosto de 1996. Ao faze-la, leio a transcrição enquanto assisto a esta primeira fita de vídeo. Que experiência! Eu tinha esquecido o quanto esse fenómeno mudara no ano passado. Por exemplo, o Elias costumava falar muito mais devagar; suficientemente devagar, de facto, para que conseguíssemos transcrever à mão durante as sessões. Hoje, tal coisa seria impossível! Além disso, actualmente ele encontra-se muito mais animado; quer por meio de gestos físicos, como de inflexões verbais, ou de expressões faciais. Ele sempre utilizou um sentido de humor, mas a diferença que se nota na entrega de tal humor é mais drástica, quando costumava ser mais subtil. Agora, é bastante directo, e faz-se acompanhar por linguagem corporal. Se esse fenómeno vos interessa, sugiro que venham aqui e espreitem esta gravação. Haveis de ficar espantados!







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