Session 593
Translations: EN

Defining Personal Responsibility

Topics:

“Definindo Responsabilidade Pessoal”
“A Gentileza e a Simpatia e a Compaixão Como o Actos Camuflados de Assunção de Responsabilidade Pelos Outros”
“Lições de Sabedoria... Ou não!”



Terça-feira, 4 de Abril de 2000 (Privada/Telefone)
Participantes: Mary (Michael) e Mike (Mikah).
Elias chega às 12:41 da tarde. (Tempo chegada é de 21 segundos)

ELIAS: Bom dia, Mikah!

MIKE: Bom dia, Elias!

ELIAS: (Ri) Cá nos encontramos novamente!

MIKE: Encontramos, sim! (A rir)

ELIAS: Que tal vai a tua jornada?

MIKE: Não está a ir a parte nenhuma! (A rir)

ELIAS: Ah ah ah ah!

MIKE: Penso que a minha primeira pergunta seja, que progressos tenho feito na área da responsabilidade pessoal e do avanço relativo a essa área?

ELIAS: Do mesmo modo que com determinados indivíduos, vou agora dar início a uma nova interacção contigo e dirigir-te de volta a mesma pergunta. Podes-me apresentar a impressão que obténs.

Presta atenção aos termos que emprego. Qual é a impressão que tens quanto ao que estás a realizar quanto ao avanço na área da responsabilidade pessoal?

MIKE: Bom, a IMPRESSÃO que tenho ...

ELIAS: Ah ah ah ah!

MIKE: ...é que esteja a avançar, mas... não sei. A faculdade que tenho de fazer reflectir tudo ao meu redor parece encontrar-se estagnada, pelo que nesse caso precisaria questionar-me quanto ao facto de estar ou não a avançar de verdade, ou se não estarei a encaminhar-me para lado nenhum.

ELIAS: Antes de mais, precisemos melhor a questão.

MIKE: Está bem.

ELIAS: Identifica-me a definição que fazes da acção que empreendes na área da responsabilidade pessoal.

MIKE: A definição que encontro para isso – penso que tenha que ver com a alteração das expressões que emprego, de acordo com a reacção que penso que os outros venham a ter assim que derem a cara, seja lá quem for.

ELIAS: Em parte.

MIKE: Em parte.

ELIAS: Que mais perceberás que te sugira que estejas a assumir responsabilidade pessoal por outro indivíduo?

MIKE: Palpita-me que muitas das acções que tenho se baseiam no que os outros venham a pensar.

ELIAS: Isso constitui uma influência diferente, procedente das crenças. Nós estamos a dirigir a atenção à identificação da responsabilidade pessoal e às acções que empregas ao assumires responsabilidade pessoal pelos outros, cuja razão para o inquirir deste modo, da tua parte, reside no facto de identificar na tua energia e expressão da ideia, de que não te sintas esclarecido quanto à identificação do que signifique o acto de assumir responsabilidade pessoal.

MIKE: Então a pergunta era um ardil! (A rir)

ELIAS: (A rir) É a proposta duma confirmação e dum exemplo do facto de não estares a identificar esse termo da responsabilidade pessoal. Por isso, se não identificas o significado da responsabilidade pessoal, como poderás notar quando estiveres a tomar parte nisso? E se não notares quando estiveres a tomar parte nisso, de que modo poderás dar-lhe atenção? (A rir) Objectivamente falando, que é o que interessa!

Ora bem; uma outra indagação. A expressão: “Eu percebo estar a avançar” é muito vaga e indefinida. Diz-me especificamente qual é a definição que dás ao avanço. Que evidência obténs do avanço que obténs dentro de ti, para referir a coisa em termos objectivos?

MIKE: Bom, muitas vezes uso o estado mental em que me encontro como bitola no apuramento desse avanço. Deslizo para os humores da depressão e em seguida debato-me sozinho com ela, ou seja lá o que for que acontece. Algo parece fazer um estalido, e em seguida a razão que fundamentava a depressão deixa de me deprimir, ou deslizo para um estado mental qualquer.

ELIAS: Muito bem. Portanto tu estendes a ti próprio alguns exemplos de evidência com as emoções e o teu processo do pensamento, o que te fornece a capacidade objectiva de veres o quanto estás a alterar a percepção que tens em certas áreas, não é?

MIKE: Exacto.

ELIAS: Muito bem.

Bom; voltando ao assunto da personalidade pessoal, olhemos a interacção que empregas com aqueles indivíduos que designas como próximos, no relacionamento. Olhemos a interacção que tens com aqueles que designas como teus familiares – a tua mãe, a tua irmã, sobrinhas e sobrinhos.

Esses indivíduos geram desafios nos seus focos individuais. Por vezes encaras os desafios que cada um deles enfrenta como um elemento ou situação qualquer ou circunstância ou interacção que lhe seja essencialmente imposta, o que dá azo à criação duma associação subjacente que tens na conta de representar injustiça.

Nestas situações, tu vês as acções e interacções desses indivíduos, e em parte percebes que eles estejam a ser vítimas. Isso é camuflado pela ideia que abrigas e pela avaliação que fazes por intermédio duma expressão de compaixão, e em parte por uma expressão que exerces implicitamente como um factor de motivação para arregaçares as mangas, por assim dizer, e passares a defender o indivíduo.

Nesse sentido, existe igualmente um movimento subjacente associado a isso, o qual também constitui uma força motivadora no teu íntimo, o qual estima que deves participar e ter voz na reparação do que avalias estar errado na situação do outro indivíduo.

Na situação com a tua irmã, tu crias avaliações que são, por vezes, silenciosas e por vezes não tão silenciosas assim quanto ao que ela cria nas interacções que tem com o companheiro e com os filhos. Em relação ao companheiro dela, por vezes percebes que ela seja o agressor e por vezes percebes que seja a vítima, só que enquanto tua irmã, e por alinhares com a crença física da consanguinidade, sentes um frémito no sentido de a protegeres, de passares à sua defesa, e de a ajudares a resolver o conflito.

Isto é um exemplo do acto de assumir responsabilidade pessoal pelas criações doutro indivíduo.

Neste cenário, ocorrem igualmente interacções que envolvem as tuas sobrinhas e sobrinhos, em que OS percebes como vítimas. Isso pode passar a ser projectado ainda com um maior ímpeto, por serem pequenos, e é claro, eles não criam a sua realidade! Eles não definem escolhas. Essas, são-lhes impostas do mesmo modo que as situações e os comportamentos lhes são ditados, e eles não têm escolha perante esses ditames, por ainda não terem idade suficiente para criarem a sua realidade. (A rir) Por isso defende-los por meio de expressões ainda mais fortes e emoções e motivações íntimas, por estarem na condição de “indefesos”.

No respeitante à tua mãe, existe muita coisa que a tua mãe cria que se direcciona de forma bastante diferente e que é percebido de modo muito diferente na realidade dela do que é ou seria na tua realidade, e por vezes, isso produz confusão em ti.

Tu também procedes implicitamente à avaliação da existência de algum elemento que se ache ligeiramente ao largo nessa situação, e que subsequentemente devias estar a participar e a tomar conta da tua mãe e a oferecer a tua ajuda e a assumir o papel masculino da responsabilidade nessa ajuda à tua mãe. E à medida que a tua mãe continua a usar de certas acções naquilo que cria na realidade dela, tu passas a reforçar mais a questão que sentes da responsabilidade pessoal, não somente no sentido do conserto dos elementos da sua realidade, os quais também percebes que te estejam a afectar, mas também te leva a reforçar o elemento do zelo, por perceberes que ela se esteja a tornar fisicamente debilitada.

Agora; a questão da responsabilidade pessoal é definida pelo acto de voltar a atenção exteriormente para os outros, e por vezes, desperdiçar a tua atenção com as criações dos outros, e passares a assumir responsabilidade em ti próprio pela realidade deles, tudo quanto é camuflado de forma eficaz pelas expressões da gentileza, da compaixão, da simpatia, do auxílio, do amor, e pela expressão pela qual tu, enquanto o óptimo indivíduo que és, desejas passar a estender a tua ajuda e o teu apoio, seja lá por intermédio de que expressão for, ao teu semelhante.

Implicitamente, aquilo que estás efectivamente a expressar é uma desvalorização pessoal por intermédio da identificação do que percebes ser falta de controlo de ti próprio, um elemento pessoal de impotência, duas coisas que são percebidas de modo negativo e se prestam à desvalorização pessoal, mas nessa expressão também projectas uma energia implícita de que DEVIAS consertar os elementos da realidade dos outros de forma a facultar-lhes tranquilidade e felicidade.

Isso não é responsabilidade tua, nem tampouco poderás tu passar a criar a realidade dos outros na vez deles.

Isso são (meras) palavras. Conceitos. Podes repetir para ti próprio uma e outra vez, “Eu crio a minha realidade. Os outros criam a sua realidade. Eu não posso criar a realidade de mais ninguém.” Mas, de facto, aquilo em que sub-repticiamente acreditas é bem diferente, porque as acções que empreendes traduzem a autenticidade daquilo em que acreditas.

Aquilo em que acreditas é que crias a tua realidade às vezes. Os outros criam a sua realidade em determinadas alturas. Mas que em certas alturas serás capaz de criar a sua realidade por eles, por seres capaz de a criar melhor, e que os outros podem criar a realidade por ti e pelos demais, situações essas em que vos tornais todos vítimas, por estarem a criar-vos a realidade em vosso lugar sem o vosso consentimento.

Bom; esse é um aspecto significativo, o facto de compreenderes duma forma objectiva o que a assunção da reponsabilidade pessoal pelos outros subentende, e se te permitires reconhecer o que essa acção subentende, poderás capacitar-te a notar a frequência com que a expressas.

Isso está imbuído de importância, por se achar directamente relacionado à própria avaliação que fazes de ti, porque ao assumires responsabilidade pessoal pelos outros, nos vossos termos concretos, votas-te ao fracasso. Direccionas-te no sentido do desapontamento, por não conseguires criar a realidade do outro.

Não consegues nem sequer influenciar duma forma objectiva a realidade do outro indivíduo sem a sua concordância. Por isso, a tua influência deve basear-se na opção dele receber a influência que lhe moves, do mesmo modo que aquilo que poderás designar como o inverso.

Os outros só te poderão influenciar se permitires que te influenciem. Se não lhes permitires essa acção, ela não terá lugar.

Isso traduz o poder da escolha, que cada um de vós comporta, e que não pode ser negado a nenhum de vós. Isso traduz a expressão do que identificais como livre arbítrio, o qual é um elemento inerente ao vosso ser.

Nesse sentido, de cada vez que tomas parte na expressão de responsabilização pessoal por um outro indivíduo, tu estás ao mesmo tempo a desvalorizar-te. Estás a diminuir a avaliação da medida pessoal que sustentas quanto ao valor.

Tu e eu já conversamos muitas vezes sobre essa medida do valor pessoal e da desvalorização pessoal. É isso que te estou a dizer enquanto continúo a reiterar-te estes termos – que toda a vez em que a tua atenção é dirigida para o exterior e tentas envolver-te numa interacção com outros, assumindo responsabilidade pessoal por eles e pela realidade deles, tu desvalorizas-te e diminuis a medida da avaliação que fazes de ti próprio.

Essa é a razão porque te digo repetidamente para voltares a tua atenção para ti próprio e a centrares em ti; não pela expressão de investigação de todos os focos que possuis nesta dimensão, nem pela investigação e exploração de todos os outros focos que tens noutras dimensões, nem pela expressão do modo como interages com os outros indivíduos à medida que continuas a depositar a tua atenção neles, mas voltando a tua atenção para ESTE momento, para ti próprio, e permitindo-te familiarizar-te contigo, e não apenas com os pensamentos que tens, mas com as impressões, os sentimentos, as tuas emoções, a tua ENERGIA.

Os teus pensamentos, sensações, emoções são muito mais óbvios, pois existem elementos inerentes a esses três aspectos pessoais com que te achas familiarizado e que identificas em termos objectivos.

A tua energia constitui um elemento que é passível de ser objectivamente encarado como ilusório.

De que modo definirás o reconhecimento da tua própria energia? Conheces a tua própria energia?

MIKE: Não.

ELIAS: Sentes a tua própria energia?

MIKE: Se a sinto?

ELIAS: Sim.

MIKE: Ah....

ELIAS: Vês a tua energia?

MIKE: Não.

ELIAS: Sabes objectivamente que PODES percebê-la?

MIKE: Não.

ELIAS: (A rir) Nisso reside a questão.

Apresentas-me uma imensidão de cenários relativos ao que queres, ao que desejas passar a criar, à forma como desejas avançar. Comecemos de modo específico, e dêmos atenção às definições e identificações desses mesmos elementos da tua realidade.

Em que consiste o movimento?

MIKE: Em que consiste o movimento? Em que contexto? Movimento do quê?

ELIAS: Em qualquer contexto.

MIKE: Bom, é quando algo está a mover-se. A energia é movimento.

ELIAS: E de que modo perceberás essa energia?

MIKE: Num contexto, suponho. Quero dizer, olhando ao redor... suponho que tudo se acha em movimento, num nível qualquer.

ELIAS: Mas eu digo-te que em muitas situações, tu PERCEBES objectivamente o movimento.

AGORA, em relação às conversas que estamos a ter, permite-te começar a ver o teu PRÓPRIO movimento, a tua PRÓPRIA energia.

Já te referi previamente que a percepção é a mais poderosa ferramenta desta dimensão física que detém a capacidade de alterar TODA a vossa realidade de forma instantânea – sem métodos nem intervalos de tempo – e a acção que propicia a alteração da vossa percepção depende da vossa atenção.

Se deres uma martelada no dedo, Mikah, a tua atenção deverá passar a centrar-se imediatamente no teu dedo, e em resposta ao facto da tua atenção se concentrar imediatamente no teu dedo e na crença que comportas de causa e de efeito, criarás imediatamente uma acção de latejar no teu dedo e começarás a experimentar dor, e à medida que prossegues a concentrar a tua atenção passo-a-passo no teu dedo, continuarás a criar essa probabilidade e a perpetuar a palpitação e a dor no dedo.

Ora bem; subsequentemente, ao olhares física e visualmente para o teu dedo, e sentires o latejar da dor no dedo e experimentares emoções relativas ao que tiveres criado no teu dedo, um veículo pode estampar-se contra a tua janela. A tua atenção deverá imediata e automaticamente voltar-se para o veículo que se esbarra contra a tua janela.

Nesse contexto, ao experimentares voltar a atenção para além do dedo que martelaste e a centrares – sem mudares de posição mas centrando a tua atenção unicamente – no veículo que se tenha esbarrado contra a tua janela, o teu dedo deixará de latejar e deixarás de sentir dor, devido à tua atenção não se achar mais centrada no teu dedo, e as acções efectivas que tiveres criado terem cessado. Deixarão de ser geradas, por não estares a centrar a tua atenção nelas, a criá-las.



Vós não criais uma probabilidade que subsequentemente passe a persistir. Não é desse modo que vós criais a vossa realidade.

Vós criais a vossa realidade momento a momento, na linearidade do tempo, probabilidade a probabilidade, porque nos momentos subsequentes em que experimentas palpitação e dor no teu dedo, estás continuamente a recrear a probabilidade e a dor do latejar.

Não é a criação do momento que persiste. É a continua série de probabilidades que são criadas momento a momento e em sucessão, que dá lugar á criação da ilusão física duma acção como fonte dum evento contínuo. É esse acto que vos reforça a crença na causa e efeito, e a avaliação que fazeis por meio da percepção que tendes, a qual vos cria a realidade.

À medida que a tua atenção se desloca, a tua percepção também se altera. Na realidade, quando voltas a tua atenção para o veículo que se terá esbarrado contra a tua janela, tu tornas-te objectiva e completamente inconsciente da presença do teu dedo físico, como se ele tivesse deixado de existir.

Aquilo que pretendo ilustrar com o presente cenário hipotético é o poder e a importância da atenção e da percepção, bem como da consciência que tens no momento.



Se não te permitires ter uma consciência objectiva da tua atenção e da percepção que tens a cada instante, também te permitirás deslizar para comportamentos automáticos, os quais do mesmo modo que as vossas máquinas voadoras, também pilotais em piloto automático, mas se reagires e criares de forma automática e te interrogares a ti e aos outros - bem como a mim - sobre a razão porque elementos da tua realidade estarão a ser criados sem conhecimento nem permissão da tua parte. Que elemento teu será esse que cria a tua realidade de modo que não desejas que continue a criar?

Mas eu continuo a dizer-te que és Tu quem continua a criar essas acções todas, e colectivamente – não apenas tu individualmente mas colectivamente – escutais estas palavras mas não as assimilais e continuais na expressão familiar da questão, “Porque estarão estes elementos que não procedem da minha escolha a ser criados na minha realidade?” Mas escolheis!

A questão desta mudança consiste em vos tornardes objectivamente conscientes do que criais por meio da atenção para com o momento e da expansão da vossa consciência de forma a abrangerdes o facto de criardes a vossa realidade e o reconhecimento do poder da vossa percepção, o que te possibilita o reconhecimento do poder da escolha. Tu já deténs esse poder de escolha, e já te encontras a criar a tua realidade de forma objectiva. Apenas não o notas. Não prestas atenção, e isso é o que está a sofrer alteração nesta Mudança da Consciência.

Dizes que não percebes os movimentos da tua energia – as expressões das outras essências ou mesmo as minhas, na interacção que tenho contigo – mas não procedes à identificação da tua PRÓPRIA energia! Como haverás de a distinguir? (A rir)

MIKE: (A rir, a seguir ao que suspira) Está certo. Mais alguma coisa?

ELIAS: Ah ah ah ah ah ah! Mas eu posso-te dizer-te o que não (te atreverás) a dizer-me a mim: “Vais continuar com a palestra que me estás a dar por muito mais tempo, paizinho?” (O Mike desata a rir) Ah ah ah ah ah ah ah! “Muito bem, muito bem, eu vou prosseguir com os meus estudos e vou continuar a arrastar-me por este foco, a tentar aprender as grandes lições de sabedoria que me estás a sugerir!” Ah ah ah ah!

Eu não te estou a sugerir lição alguma de sabedoria, meu amigo. Estou apenas a dirigir-te a atenção para a sabedoria que já possuis. (A rir)

MIKE: Está certo....

ELIAS: Podes dizer à tua mãe, Candace, que hoje falaste com o “fala barato”! AH AH AH!

MIKE: (Desata a rir) Ena!

ELIAS: O que por si só já diz tudo, não concordas? Ah ah ah ah ah ah ah ah! (O Elias desata na gargalhada com isto!)

MIKE: Por falar na Candace, ela tem umas quantas perguntas que passarei a colocar-te. Primeiro, ela tem a impressão de que o seu pai esteja presentemente a escolher desprender-se do físico ou tenha posto em marcha a probabilidade de se desprender, e penso que ela deseje que te pergunte se tem razão para pensar assim.

ELIAS: Valido essa impressão, sim. O indivíduo não se desprendeu nem está presentemente a desprender-se, mas está sim a pôr em marcha uma série de probabilidades nesse sentido.

MIKE: Muito bem, e a família dele e o alinhamento será Sumari/Ilda? (Pausa)

ELIAS: É.

MIKE: É, está bem. Só mais uma em nome dela. Ela gostava, ou melhor, gostávamos de ter alguma outra pista em relação ao foco que ela tem como cantora, qualquer coisa tipo a nacionalidade do indivíduo ou o tipo de música que ela canta ou o período da fama ou algo assim.


ELIAS: Oh! (Ri por entre os dentes, em sinal de troça) Estás a deixar-me ficar mal com esse tipo de questionário! Qual será a participação que tens na investigação disso?

MIKE: (A rir) Encorajamento!

ELIAS: Ah ah ah! Encorajamento a quem? A mim? Ah ah ah... ah ah ah... ah ah ah ah ah ah ah AH! (Desata novamente na gargalhada) E que participação terá a Candace na investigação? Que será da investigação se eu oferecer a informação?

Ai! Diz à Candace ainda que por brincadeira que eu lhe disse que ela é capaz de sugerir uma impressão quanto à nacionalidade ou quanto ao período respeitante a qualquer desses elementos, e que é capaz de mo dizer, de forma a eu depois confirme.

A definição da exploração ainda se manterá com o significado de explorar, ou já se terá alterado na vossa realidade? (A rir)

MIKE: (Desata na gargalhada) Ena pá!

ELIAS: A investigação não quererá dizer uma busca de informação, ou estarei mal informado quanto à definição que empregais na vossa terminologia? Ah ah ah ah!

MIKE: (A rir) Tudo bem, deixa cá ver. Eu tinha aqui umas quantas perguntas. Oh, pois, algumas perguntas relacinadas com números. Serias capaz de me dizer quantos focos partilharei com o Paul e com a Joanne? (Pausa)

ELIAS: Número de focos partilhados com a Caroll (Joanne), quatro; com o Tyl (paul), sete.

MIKE: Sete, está bem. Muito bem, agora esta que tenho que perguntar. Tem vindo a deixar-me doido! Tu vais perguntar-me logo pela impressão que tenho, e eu não sei o que responder. Eu tenho esta coisa em relação aos gelados. Sempre tive, desde pequeno, e não faço a menor ideia daquilo a que se deva. Sou capaz de me sentar a ver os outros a comer gelado, e sentir-me satisfeito sem ser capaz de meter mais nada à boca, mas se a pessoa não comer o gelado, sinto precisar come-lo antes que se derreta, quase como se fosse um dever. Sempre sobra algo relacionado com os gelados. Preciso fazer sempre algo em relação aos gelados antes que eles se derretam. É como se estivesse incumbido da missão de não deixar que derretam, seja procurar um congelador para o colocar lá, ou pegar nele e come-lo, seja lá o que for. (O Elias ri o tempo todo)

Tem que estar relacionado com um foco qualquer, e o mais próximo que consigo chegar, é o facto de ter escutado por casualidade na TV acerca de um desses imperadores romanos que costumava enviar os seus homens a fim de obterem gelo para fazer gelados, e cortar-lhes a cabeça se o gelo tivesse derretido antes deles chegarem à planície, pelo que me interrogava se terá algo a ver com isso.

ELIAS: (A rir) Em parte. Em parte isso consiste numa influência indesejável (que transcorre dum foco), mas a razão porque admites essa influência reside no facto de te atrair a atenção para o acto que empreendes neste foco, e de captares a tua própria atenção para esse acto particular a fim de poderes observar a reacção automática e o comportamento que adoptas quanto à expressão do controlo.

MIKE: Controlo, está bem.

ELIAS: Ah ah ah ah! (O Mike ri) Mas podes prosseguir com a expressão que dás em relação ao gelado e ao facto de o poupares ao seu legado de morte, o que se enquadra bem com o debate que tivemos hoje! (A rir)

MIKE: Tem sim! (O Elias ri) Muito bem, tenho uma pergunta sobre uma certa linha de probabilidades em relação a coisas que tenho vindo a notar, em relação ao que colho impressões. E uma delas é se será mais provável que a Candace venha a mudar-se para os arredores do sítio onde a minha irmã está actualmente a residir. E numa mesma linha de probabilidades, também será provável que NÃO venha a acompanhá-la? (Pausa)

ELIAS: Quanto ao primeiro elemento da probabilidade em relação à Candace, sim, tens razão. Ela está presentemente a gerar probabilidades que se inclinam na direcção disso.

Quanto a ti, estás num meio termo quanto a essas probabilidades. Posso-te dizer, no enquadramento da tentativa de colocares uma pergunta do tipo bola de cristal, a resposta tipo bola de cristal é a de que presentemente, no quadro das probabilidades que estás a criar, te podes inclinar numa direcção qualquer.

MIKE: Está bem.

ELIAS: Um elemento teu puxa-te na direcção de acompanhares a tua mãe. Outro aspecto teu puxa-te na direcção do que percebes segundo a definição que dás à independência.

MIKE: Está bem, certo, então tenho mais um pergunta relacionada com um foco. Senti uma atracção, ou notei uma atracção em relação à caligrafia oriental, e interrogo-me se terei um foco algures lá pela China ou pelo Japão, na qualidade de escriba. (Pausa)

ELIAS: Tens, e também te direi que um outro foco teu, em relação ao qual a tua mãe me inquiriu, sente afinidade por esse tipo concreto de expressão, e que também admites uma influência em termos de energia da parte desse foco.

MIKE: Em relação a que foco é que a minha mãe inquiriu?

ELIAS: Em relação ao teu filósofo.

MIKE: Oh, o Stefan? (Elias ri) Ele apreciava caligrafia?

ELIAS: Apreciava.

MIKE: Interessante! Está certo. Isso cria uma abertura para outra pergunta que não anotei. Não sei como colocar isso sem levar com outro sermão, mas vou colocá-la à mesma da melhor forma que conseguir!

ELIAS: AH! (Dá uma enorme risada!)

MIKE: Tenho vindo a ler estas transcrições que têm surgido relacionados com o tema dos sistemas de crença relativos à reincarnação, e à projecção de aspectos da consciência de focos desde áreas não físicas para a área física, e como isso ocorre ao mesmo tempo e coisas assim. Mas a pergunta que quero colocar é se isso terá representado uma projecção, num certo sentido, da parte desse foco do Stefan, neste foco. (Pausa)

ELIAS: Este foco actual?

MIKE: O foco dele actual?

ELIAS: Estou-te a perguntar. A interrogação que me diriges projecta-se no sentido deste presente foco?

MIKE: Meu, sim.

ELIAS: Como uma projecção desse foco?

MIKE: Sim. (Pausa)

ELIAS: Não completamente, apesar de te reconhecer por te estares a mover numa direcção que te abre uma porta para uma consciência dos movimentos relativos aos focos da essência.

Não, não és uma projecção directa desse foco. Por isso, para te responder duma forma concisa, responder-te-ei pela negativa. Mas também te direi que isso não constitui nenhum absoluto. Existem igualmente outros elementos na resposta a essa questão, que passaremos futuramente a explorar.

MIKE: Futuramente. Então estás a dizer que por agora não.

ELIAS: Correcto.

MIKE: Muito bem. Certo, penso que seja acerca disso... pois é. Terás tido alguma oportunidade de debater ou de desenvolver o tema que debateste com o Rodney/Zacharie, relativo às interacções directas ou indirectas com a energia não física? Terás tido alguma oportunidade de desenvolver isso? (Pausa)

ELIAS: Em parte, apesar de no futuro vir a dar continuidade a esse tema, igualmente.

MIKE: Muito bem. Penso que seja tudo. Estou a folhear as perguntas que tinha...

ELIAS: Ah ah!

MIKE: Ah, mais uma – descobri mais uma. Não sei de onde terá saído, mas uns quantos tipos com quem estive a interagir mencionaram esta coisa da pirâmide, e alguém perguntava ou pensara ou qualquer coisa assim, que exista um sexto ponto da pirâmide relativo a essa coisa da pirâmide do fórum. Eu interrogo-me se existirá algum sexto ponto piramidal.

ELIAS: Não.

MIKE: Não?

ELIAS: Não! Já ofereci anteriormente uma resposta a isso, e reitero-a agora, NÂO.

MIKE: Não! Está bem, certo. (Elias ri)

ELIAS: Estou ciente das impressões – ou em relação à interpretação relativa às impressões – que incitam esse tema e as perguntas que estão relacionadas, e dir-te-ei, que em futuras comunicações subordinadas a esse tema, também poderás sugerir.

Há uma validação que sugiro em relação às impressões a que estão a aceder, mas essas impressões estão igualmente a sofrer uma tradução e a ser objecto duma má interpretação, em razão do que te terá sido apresentada a ideia dum sexto ponto na pirâmide, ao que uma vez mais te digo, NÃO.

MIKE: Não!

ELIAS: (A rir) Mas podes dizer ao Opan uma vez mais, que NÃO! Ah ah ah ah ah ah!

MIKE: Creio que foi tudo por hoje, e vou repetir uma vez mais, obrigado, e tudo o mais que deve acompanhar um agradecimento.

ELIAS: Muito bem. Estendo-te uma expressão da minha energia de encorajamento e de afecto, e continuarei a dirigir-te energia a fim de te recordar relativamente ao que notaste na conversa que tivemos hoje, por isso te poder ser bastante benéfico. Estendo-te, com um enorme carinho, Mikah, e afecto e amizade, um au revoir.

MIKE: Obrigado.





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