The Power of Perception
Topics:
“O Poder da Percepção”
“Aprender e Explorar”
“A Arte da Aceitação”
Terça-feira, 28 de Março de 2000
2000 (Privada/Telefone)
Participantes: Mary (Michael) e Anónimo
Tradução: Amadeu Duarte
ELIAS: Bom dia, Mous!
ANÓNIMO: Bom dia, Elias! Como tens passado?
ELIAS: Como sempre!
ANÓNIMO: Como sempre! (a rir)
ELIAS: E tu?
ANÓNIMO: Eu estou muito bem, apesar de tudo! (ri, enquanto Elias ri de modo forçado) A última vez que conversamos foi a 2 de Janeiro e eu estava a preparar-me para ir a tribunal. E nesse dia consegui sentir a tua energia quando ia para o tribunal! Eu sentia-me completamente descontraída e de modo algum intimidada, nem embaraçada, receosa. Foi estupendo passar por essa experiência!
ELIAS: (Ri de modo forçado) Mas conseguiste!
ANÓNIMO: Sim, mas tenho que voltar ao tribunal amanhã! (a rir)
ELIAS: Ah!
ANÓNIMO: Não tenho bem a certeza sobre o que temos que fazer amanhã. Penso que tenha que entrar com uma petição. Espero poder adiar um pouco mais, mas talvez não.
No dia 6 de Janeiro tive que abandonar a casa por o meu senhorio me ter subido a renda duma forma exagerada, e eu tenho vivido como um cigano desde então! (a rir) Já me desloquei para três diferentes motéis, junto com dois amigos diferentes, e actualmente encontro-me com um terceiro amigo. Por fim dei com um sítio para me abrigar neste fim-de-semana, mas tem sido… Bom, de certeza que isso me expandiu a percepção, com toda a certeza! (a rir)
ELIAS: A criação duma nova aventura!
ANÓNIMO: Tem sido, sim!
ELIAS: Ah, ah, ah!
ANÓNIMO: Parte do tempo não me tem feito sentir agradada de todo, e por fim, deve ter sido há umas duas semanas, quando precisei de ir para um motel enquanto procurava um lugar para ficar, e enquanto reflectia no motel, fiquei lá uns vinte minutos e passei-me, e então acabei por dizer a mim própria: “Sabes que mais? Eu confio em mim. Eu sei que estou a criar na perfeição. Ainda que este período não me pareça perfeito, eu sei estar a criar na perfeição e confio em mim própria”, e pareceu-me ter-te ouvido a dizer que jamais me trairei a mim própria. Isso como que determinou uma alteração quando lá me encontrava a pensar em tudo isso.
Nas duas últimas duas semanas tenho estado a residir com alguém que não via faz imenso tempo. Ela costumava ser a melhor amiga da minha mãe. O nome dela é Dorothy e ela é estupenda, e dispõe dum quarto extra de dormir, que tenho vindo a ocupar. Tem sido verdadeiramente bonito residir com ela, depois de a não ver durante anos a fio. Tenho vindo a conversar um bocado com ela acerca de ti e no Domingo passado passei pela experiência mais divertida. Disse-lhe: “Queres escutar uma das minhas cassetes do Elias?” E ela respondeu que sim, provavelmente só por uma questão de cortesia. Penso que ela ESTARIA somente a mostrar-se cortês, porque coloquei a cassete no gravador e o gravador não só não a reproduziu como também desfez a cassete! (a rir)
ELIAS: Ah, ah, ah, ah!
ANÓNIMO: Aparentemente ela não tinha vontade efectiva de escutar a cassete! (a rir) Foi verdadeiramente divertido. Em seguida ela foi para a cama enquanto me direccionei para o pátio a fim de fumar um cigarro, e ali estava, exactamente junto à janela da cozinha, e assim que olho, a luz da cozinha de súbito acende-se por si só, sem que estivesse lá ninguém! (a rir) Durou provavelmente uns trinta ou quarenta segundos, e de novo se voltou a apagar!
ELIAS: Ah, ah, ah, ah! Isso foi o que tu percebeste!
ANÓNIMO: Sim, interpretei-o desse modo. Foi o modo como me pareceu, e não me senti amedrontada nem achei esquisita. Foi mais do tipo, oh, olá Elias! (a rir)
ELIAS: Ah, ah, ah, ah!
ANÓNIMO: Então eu tinha umas quantas perguntas a colocar-te, como perguntar-te sobre esta última ocorrência que teve lugar com a Dorothy. Ela está com setenta anos de idade e a caminho dos quarenta – e possui uma energia incrível! Há uns dez anos esteve com uma ligeira mancha num pulmão e tiraram-lhe o pulmão e ela quase morreu mas em seguida, há uns cinco anos atrás ela foi atacada pela Legionella e teve que ser hospitalizada durante uns três meses e de novo esteve às portas da morte com isso. Penso que ela não queira partir ou que esteja a experimentar a situação… Não sei exactamente o QUE estou para aqui a perguntar! Penso que em primeiro lugar seja, qual será o nome da essência dela, e se a Dorothy e eu possuímos outros focos juntas? (pausa curta)
ELIAS: Sim, vós participais noutros focos juntas, coisa que poderás investigar, se o preferires. Esse indivíduo possui o nome da essência de Preston…
ANÓNIMO: Preston?
ELIAS: Exacto. Mas vou-te dizer que tu proporcionaste a ti própria experiências que te propiciam uma oportunidade de perceberes de forma objectiva ocorrências inerentes à alteração da tua percepção, tanto por meio das interacções como das criações individuais que puseste em movimento em ti própria.
ANÓNIMO: É certo que ultimamente tenho vindo a proporcionar a mim própria uma grande quantidade de experiências novas, que me AFECTARAM a percepção. Sempre fico surpreendida com o quanto recupero com facilidade! (ri, enquanto o Elias ri de modo forçado) Acontece algo e é como se: “Oh não, com certeza que não vou poder suportar isso!” E aí, umas semanas mais tarde torna-se mais: “Bom, isto não é tão mau assim!” (a rir)
ELIAS: Ah, ah, ah! Mas eu vou-te dizer que isso depende tudo da percepção que tiveres!
A vossa percepção constitui um instrumento tremendamente poderoso. Não importa nada o que possas estar a criar nas tuas manifestações físicas efectivas. Seja o que for que escolhas expressar, todas as tuas criações mudam em termos físicos momento a momento. A tua percepção consiste na interpretação de tudo o que crias, e ISSO não muda necessariamente dum momento para o outro.
ANÓNIMO: Certo. Eu gostava de te colocar uma pergunta sobre o meu padrasto. Ele faleceu faz provavelmente uns vinte e cinco anos e chamava-se Roger. Isto provavelmente vai soar estranho, mas quando eu estava com vinte e dois anos – provavelmente ele terá falecido teria eu uns vinte e três – eu estava para fora com uma namorada que tinha, e estava a tomar uma bebida num bar quando ele entrou e se juntou a nós. E, seguida a minha namorada deixou-nos e eu fiquei para ali a conversar e a tomar uma bebida com ele, e tive a sensação de que se não tivesse sido meu padrasto, ele teria sido meu amante. Jamais uma coisa assim me tinha ocorrido – foi mesmo esta sensação de que num outro foco provavelmente tínhamos tido uma relação íntima.
ELIAS: Tens razão, isso foi uma a permissão dum “trespasse” de energia.
Com isto vou-te dizer também que o facto de te permitires reconhecer por ti própria a tua energia e o avanço que efectuas neste foco, o facto de te identificares na posição que estás a ocupar e no papel que escolhes num foco particular, por assim dizer, acha-se dotado de significado.
Nesse sentido, torna-se bastante semelhante ao funcionamento do teu corpo físico como a manifestação da tua atenção enquanto essência.
E com isso tornas-te capaz de identificar com facilidade o teu dedo e a tua perna. Não confundes o teu dedo com a tua perna, nem a função de cada uma.
Já me dirigi muitas vezes às pessoas em relação à importância de focarem a sua atenção em si mesmas, e em relação a permitirem familiarizar-se com a SUA própria energia.
E nesse sentido, ao te permitires identificar a TUA energia NESTE foco, também te permitirás distinguir-te noutros focos. Isso confere-te a capacidade objectiva de reconhecer, sempre que incorporas esses trespasses sem te confundires com a energia que daí decorre, porque por vezes vós admitis formas de trespasse de energia que são expressados do mesmo modo que estão a ocorrer e estão a ser experimentados num outro foco e podeis não conseguir reconfigurar necessariamente essa energia.
Por isso, por vezes poderás incorporar o mesmo tipo de experiência no teu foco que experimentas noutro foco, só que neste a experiência não encontra cabimento.
ANÓNIMO: Pois. Eu entendo o que estás a dizer.
ELIAS: Por isso, a habilidade que demonstras objectivamente de identificares a TUA expressão de energia assume importância, assim como as energias que são expressadas diferentemente por meio duma qualidade ligeiramente diferente.
ANÓNIMO: Eu criei umas imagens interessantes com o meu cão, e penso ter identificado no que consistirão. Eu tenho uma cadelinha pequena e tive que a entregar ao canil quando deixei a habitação, e ela tem permanecido lá desde 26 de Fevereiro. Não voltei lá para a ver por me doer muito vê-la e depois deixá-la, mas sempre que penso nela, sinto-me mal. É do estilo, “Oh, a minha pobrezinha sente-se tão abandonada,” bla, bla, bla, e eu permanecei nisso durante muito tempo. E aí num certo dia eu ia a conduzir de volta do trabalho, e BUM. Percebi – ou penso ter percebido – que na verdade esses sentimentos que eu pensava que ela estivesse a sentir, eram sentimentos que eu estava a projector nela.
ELIAS: Tens razão, e isso serve de exemplo para o modo como atribuís um carácter humano às vossas criaturas.
ANÓNIMO: Sim, mas assim que tomei consciência disso senti-me logo melhor! (a rir) Tomei consciência de que o meu pobre cachorrinho não estava para ali sentado a pensar onde eu estaria nem a sentir-se abandonado. Eu é que sentia isso! (ri, enquanto Elias Ri de modo forçado) Quando tomei consciência disso deixei de me sentir mal e de facto, eu estou de mudança neste fim-de-semana e vou apanhá-la e mantê-la junto a mim! Foi bom ter visto isso!
ELIAS: Também te vou dizer que isso é bastante comum em relação ao enfoque físico, as pessoas atraírem a si certas criaturas que alinham pela sua energia, o que gera um à-vontade na partilha, o facto de criardes essa acção de atribuirdes um carácter de pessoa às criaturas.
Mas isso por vezes também se revela propositado, por vos proporcionar um tipo de escape da energia que projectais em relação à criatura, a qual se acha de acordo com a vossa energia e aceita a projecção que fazeis e muitas vezes pode reflectir-vos a energia de volta.
ANÓNIMO: Hmm! Tenho que pensar nisso melhor. É engraçado o que as pessoas dizem, sabes – que acabam por arranjar cachorros que se parecem com eles, e de facto por vezes fazem isso, e na realidade aquilo de que estamos presentemente a referir consiste numa explicação lógica e objectiva do facto!
ELIAS: Absolutamente!
ANÓNIMO: Pois! (a rir)
ELIAS: Além disso muitas vezes....
ANÓNIMO: Suponho que o meu cachorro se parecerá comigo num certo aspecto, por ser pequeno e… (ri, enquanto o Elias ri para dentro) Ela adopta a minha personalidade. E por vezes torna-se numa cabra! ( a rir)
ELIAS: Dir-te-ei que muitas vezes, a personalidade pode expressar-se de modo ainda mais óbvio do que a persona ou imagem física actual ou a projecção física da aparência.
As pessoas atraem a si criaturas bastante específicas que passam a interagir com elas individualmente de modos bastante específicos. Haveis de atrair a vós criaturas que parecerão obedecer e reagir à vossa expressão de orientação, assim como à personalidade que escolheis.
ANÓNIMO: A outra coisa que terei criado que ainda não compreendi – mas penso que deva saber do que se trate – é no dedo mindinho da minha mão direita – assim como o polegar, num certa forma, mas mais o dedo mindinho – há cerca de duas semanas começaram a latejar, como se estivessem dormentes. Não é que não os consiga utilizar, porque posso. Eles não estão assim tão… Só que é diferente. Não estão paralisados nem estão propriamente debilitados, é mais… Bom, torna-se difícil de explicar. Mas tenho noção de o ter criado no contexto de tudo o que tem estado presentemente a ocorrer na minha vida, e interrogo-me se isso me quererá apontar ou mostrar algum tipo de bloqueio, como que parte de mim em dificuldades em avançar e achar-se bloqueada.
ELIAS: Não. Isso é uma sugestão que estás a estender a ti própria através da afectação física relativa à percepção.
Representa um exemplo objectivo do que estás a criar. Escolheste os dedos enquanto elemento do teu corpo físico que não é passível de se tornar factor de extrema interrupção dos teus movimentos nem das tuas criações, mas isso constitui igualmente um elemento do teu corpo físico em relação ao qual normalmente não adoptas uma expressão por aí além da atenção.
Sem a afectação presente dos teus dedos, eles constituem extremidades às quais prestas muito pouca atenção.
ANÓNIMO: Certo. Não presto atenção a nada em mim, a menos que me comece a aborrecer! (rindo)
ELIAS: Precisamente. Esses dedos também não te afectam a mobilidade nem a tua capacidade de criares no âmbito da tua realidade.
ANÓNIMO: Se estiver a usar um computador, fazem! (a rir)
ELIAS: Em parte.
ANÓNIMO: Quer dizer, eu consigo utilizar o computador. Eles apresentam um desempenho um tanto estranho pelo que gostava que isso desaparecesse e voltasse ao normal, coisa que acontecerá.
ELIAS: O que te estou a dizer é que não os imobilizaste. Apenas criaste uma sensação que te capta a atenção para a sua presença.
ANÓNIMO: Exacto.
ELIAS: Portanto, eles continuam a funcionar, mas estás igualmente a voltar a tua atenção para uma área para a qual geralmente não dás atenção. A razão porque terás dado lugar à criação disso foi a de proporcionares a ti própria um exemplo, nesta altura, relativo à percepção.
A vossa percepção é bastante influenciada pela vossa atenção. É influenciada - tal como estarás consciente - pelas crenças que albergais, mas aquilo que criais na vossa realidade por meio da vossa percepção também depende da vossa atenção, porque as crenças às quais não prestais atenção em determinadas ocasiões, afectam-vos menos nessas alturas.
ANÓNIMO: Ah, já entendi. Sim, está certo, porque aquilo a que prestamos atenção é aquilo a que passamos a outorgar energia.
ELIAS: Precisamente, e torna-se no que perpetuais por meio da vossa criação.
ANÓNIMO: Ah, certo.
ELIAS: Ao prestares atenção à sensação que sentes nos dedos continuas a criá-la.
ANÓNIMO: Ah, está bem! (a rir) Faz sentido. Toda a minha vida me mantive completamente saudável. Quer dizer, não costumo apanhar constipações, jamais sofri qualquer acidente, jamais sofri qualquer operação cirúrgica, por não ser algo em que me concentre. Penso que tivesse sido por falta duma compensação para ficar doente ao longo do meu crescimento. Vez por outra lá começo a ficar constipada ou isso, mas após umas três horas acabo por me aborrecer bastante e me impacientar com isso. Por isso, penso que terei tido sorte, nesse sentido. Bom, não se trata de sorte, bem o sei. Eu crio isso!
ELIAS: Ah, ah, ah, ah!
ANÓNIMO: Eu tenho uma óbvia preferência por me torturar emocionalmente. Isso é, aparentemente, o que mais se deve fazer notar! (a rir)
ELIAS: AH, AH!
ANÓNIMO: Mas isso está a melhorar, está verdadeiramente a melhorar! (Elias ri) Quer dizer, já encontrei um local para habitar, mas durante um tempo andei em busca dum sítio e nada se prestava a esse fim, o que me estava a deixar frustrada, mas aí apercebi-me de que a razão porque ainda não teria encontrado nada se devia ao facto do que tinha procurado não ser o que estava a criar. Eu estava a criar algo mais do meu agrado, o que de facto, fiz! (a rir)
O que é bastante divertido porque, há muitos meses atrás, eu tinha pensado gostar de verdade de me mudar para Boulder, Colorado, e tinha visualizado um quarto com muitas janelas que me possibilitasse uma perspectiva das montanhas e das árvores, e o local para onde me estou a mudar no próximo fim-de-semana é em regime de aluguer. Disponho dum quarto e dum quarto de banho e uma enorme sala de estar toda composta de janelas dum lado e dispondo duma vista panorâmica sobre as montanhas e as árvores! (a rir) Não é em Boulder, mas dispõe da vista em que tinha pensado para aí há uns três meses atrás.
ELIAS: Isso constitui igualmente um exemplo que te é sugerido do modo como poderás influenciar as tuas criações se te permitires um à-vontade e não FORÇARES a energia.
ANÓNIMO: Sim. (O Elias ri) O avanço mais significativo parece ter surgido há umas duas semanas, quando decidi que bem podia confiar em mim própria por não haver mais ninguém em quem confiar, com franqueza; foi isso, pelo que bem posso aceitar isso e começar a utilizar isso como uma vantagem.
ELIAS: Mas eu dir-te-ei que isso detém igualmente um elemento de significado, porque como referes a esse espaço de tempo específico, muitos, muitos indivíduos estarão a experimentar diferenças, alterações, ocorrências novas, extremos, nesse espaço de tempo da expressão que usaste de duas semanas.
ANÓNIMO: Oh, nas duas últimas semanas?
ELIAS: Sim. Muitos, muitos indivíduos estão a experimentar diferenças na sua realidade, e a questionar-se – ou apenas a detectar – as acções que estão a ter lugar nesse período de tempo.
Na realidade, criaste outro aumento súbito na inserção nesta mudança da consciência para a tua consciência objectiva desse período de duas semanas, o qual afecta muitíssimos indivíduos de modos objectivos, pelos quais alguns indivíduos estarão a experimentar terríveis expressões de conflito.
Alguns estão a experimentar espantosas expressões de à-vontade, e são capazes de identificar que elementos na sua realidade estarão a mudar e a mover-se de forma mais positiva, na estimativa que fazem, ou…
ANÓNIMO: Mas foi assim que me senti durante as duas últimas semanas, como se por fim tivesse começado a avançar para fora da sensação de me encontrar presa, e as coisas começaram a acontecer. De facto vi estar a criar algo que pretendera criar, ao invés de saber que o estava a criar, sem todavia compreender o que estaria a criar.
ELIAS: Precisamente.
ANÓNIMO: Também notei, nas duas últimas semanas, estar a notar muito mais as coisas, coisas que… Tipo acorrer junto de alguém que não via há cinco anos que normalmente para mim é adequado. Agora, quando isso ocorre, detenho-me a pensar, Hmm! (a rir) Porque é como se não acreditasse em coincidências, e parece-me que ultimamente tenho detectado coisas que podem… Se prestar atenção, facultar-me-ão um maior leque de escolhas.
ELIAS: Tens razão, e isso constitui uma palavra-chave que é empregue por muitos, muitos, muitos indivíduos neste período de tempo que acabaste de referir, o do percebimento. Estão a ser percebidos muitos tipos de expressões.
Dir-te-ei não se tratar de meras expressões de conflito ou de à-vontade, mas de muitas outras manifestações relativas a esta mudança da consciência, que estão a tornar-se objecto de expressão – assim como objecto da percepção relativa às expressões – na vossa realidade objectiva.
As pessoas estão a ver as essências. As pessoas estão a experimentar uma menor barreira objectiva entre elas e aqueles que interromperam o foco físico. As pessoas estão a brincar às escondidas com os objectos! (a rir)
ANÓNIMO (A rir) Isso soa a algo divertido!
ELIAS: Ah, ah, ah, ah! O jogo do aparecer e do desaparecer, (a rir) na alteração da matéria física!
As pessoas estão a experimentar muitos tipos de ocorrência nesse mesmo período em relação à mudança da consciência, tal como tu estás a criar surtos de energia a fim de forçar essa mudança à tua consciência e realidade objectivas.
Por isso, isto propicia um movimento de energia que está a proporcionar muito à-vontade a esses tipos de expressões, apesar de em certas situações tais expressões estarem igualmente a criar expressões de temor em relação àquilo em que estão a tomar parte.
Neste período também poderás notar que as pessoas parecerão defrontar-se com mais frequência com o que poderão avaliar como extraterrestres.
ANÓNIMO: Ah, sim. Hmm. Jamais experimentei ou vi tal coisa. Penso que seja unicamente por não me interessar duma forma intensa. Não me sinto atraída para isso em particular.
ELIAS: Mas isso não tem importância. Hás-de permitir-te participar por uma inserção na tua realidade objectiva dos elementos em que depositas a tua atenção e que te propiciam energia para criares um à-vontade nas escolhas que TU estás a implementar.
Mas posso-te adiantar que poderás defrontar-te com relatos da parte de outros indivíduos que te poderão parecer-te objectivamente bastante bizarros, mas que são coisas que estão presentemente a ocorrer! Ah, ah, ah!
ANÓNIMO: O sítio para onde me estou a mudar neste fim de semana, o indivíduo que o aluga tem 52 e é editor duma coluna de desporto num jornal local, e tem um filho de dezoito anos. Eu posso gozar dum espaço privado, mas há-de resultar alguma interacção, e penso que para benefício quer deles quer meu. De outro modo, não o estaríamos a levar a cabo, não é? (a rir)
ELIAS: Exacto. Com a criação disso estás a propor a ti própria muitas oportunidades de interacção assim como com a oportunidade de prestares atenção a ti própria – ao teu comportamento, ao que crias, e às escolhas que promoves nesse novo ambiente, por assim dizer.
ANÓNIMO: Nos últimos dois meses pude observar bastante o meu comportamento, porque tendo estado a residir com diferentes pessoas, pude notar que à medida que o tempo passava, me ia tornando um convidado bastante melhor! (a rir) Por outras palavras, estou mais consciente das pessoas e das suas preferências, além de se tratar da sua casa! É bom seguir as preferências deles, e eles apreciam isso.
ELIAS: Ah. O facto de interagires com os outros permite-te igualmente a oportunidade de te observares, e de observares as TUAS preferências também.
ANÓNIMO: Sim. Eu pensava que tinha estabelecido essas preferências com clareza, mas o primeiro sítio em que fiquei acabou por se tornar num desastre. Um dos tipos andava a consumir algum tipo de droga, algo que o afectou de tal modo que se tornou verdadeiramente assustador, razão porque terei deixado o local. Mas além disso era desconfortável. Eu tinha consciência de o estar a criticar um tanto, e tentávamos sorrir um para o outro e meter um pouco de conversa, mas na realidade a sensação crítica e o conflito que subsistia abaixo da superfície era de tal modo notório que criava mal-estar. (Elias ri)
ELIAS: Nesse sentido, trata-se duma informação útil a que estás a propor a ti própria ao te permitires perceber o comportamento que assumes na interacção com os outros, por te facultar uma chance de examinares e de compreenderes as diferenças que a percepção encerra.
Além disso também serve de aumento para o teu avanço na expressão da aceitação dos outros ASSIM como de ti própria, porque o elemento chave em todas essas experiências é o facto de te estares a permitir explorar-te e ao modo como crias a tua realidade, mesmo que seja em conjunto com outros indivíduos.
E isso é bastante propositado, porque te permite que elimines variadíssimas expressões de conflito presentes no teu enfoque, à medida que te familiarizas com as próprias preferências mas também com a tua percepção, e ao reconheceres que os outros adoptam uma percepção diferente, o que também instaura a diferença nas preferências, pelo reconhecimento igualmente de que nenhuma dessas formas de percepção ou de preferência sejam correctas ou erradas. Apenas são diferentes e poderás aceitar essas diferenças ao mesmo tempo que deténs a tua opinião individual, a qual deverá corresponder ao reflexo das tuas preferências.
Isso consiste na arte da atenção pessoal e da aceitação dos outros em simultâneo.
ANÓNIMO: Sim, penso que tenha início em nós próprios, e toda esta experiência, para mim, tem representado o maior teste no campo da auto aceitação que alguma vez em toda a minha vida terei enfrentado! E está a ganhar proporção. Quer dizer, não o consigo a cem por cento, mas certo será que esteja a melhorar, e tal como disse, amanhã tenho que voltar ao tribunal, mas não estou ansioso por causa disso, só que...
ELIAS: Mas virás a sentir-te bem....
ANÓNIMO: Virei a sentir-me. Bem sei que sim.
ELIAS: Sem estares a esforçar-te por o conseguir! Vou reiterar de novo isso. Tu já te sentes! Apenas estás a criar escolhas, momento a momento, com o que não estás a esforçar-te para melhorares. Estás a permitir-te explorar.
ANÓNIMO: Por certo. Todavia resulta um tanto confuso, porque aqueles de nós que possuem enfoques físicos frequentemente não têm qualquer pista sobre a razão porque são levados a criar o que criam! Devia ser muito mais agradável permanecer sentado numa nuvem qualquer sem possuirmos um corpo físico, onde estivéssemos subjectivamente conscientes do que se passasse, porque aqui em baixo... Eu penso nisto como “aqui em baixo”. Porque aqui é tudo muito confuso. (O Elias ri) É BASTANTE confuso!
ELIAS: Mas eu digo-te que quanto mais te familiarizares com a tua percepção e contigo própria, menos confuso isso se tornará.
ANÓNIMO: E quando por fim passamos a perceber a coisa toda, aí deixamos de precisar de actuar, não?! (a rir)
ELIAS: AH, AH, AH, AH!
ANÓNIMO: Porque deixa de existir necessidade para tal, não será?
ELIAS: Não necessariamente! Podes escolher continuar na exploração que estás a fazer por uma questão da experiência em si, o que na verdade É aquilo que tu estás a experimentar. Só que tu complicas essa exploração ao confundires a informação recebida – as tuas emoções e o teu intelecto, os quais te transmitem informação. Mas tu confundes essa informação por meio da influência das tuas crenças, e em resultado complicas essa exploração.
Mas à medida que te familiarizas contigo própria e proporcionas a ti própria uma maior expressão de confiança e de aceitação também estarás a influenciar a tua percepção no sentido de perceberes a tua realidade COMO uma exploração ao invés duma experiência de aprendizagem.
ANÓNIMO: Certo, porque se for uma experiência de aprendizagem, isso deve significar que alguma coisa esteja em falta, e que ainda não o tenhamos compreendido! (a rir)
ELIAS: Isso está correcto, e se encarares a tua realidade por meio da tua percepção como sendo uma experiência de aprendizagem, também verás os outros como detentores dum maior conhecimento e duma maior capacidade do que tu...
ANÓNIMO: Ou menos! (a rir)
ELIAS: Ou menos. Vós estabeleceis juízos críticos em relação a vós próprios e aos outros. Estais continuamente a esforçar-vos, tal como referiste, para vos tornardes melhores, para alcançardes mais e para vos expressardes de uma forma adequada. Mas se estiverdes apenas a explorar, não existirá necessidade de vos melhorardes na vossa exploração. Estareis a explorar de um modo ousado!
ANÓNIMO: Sim. Tentarei preservar essa atitude mental. De certeza que me mudará a percepção, se o encararmos desse modo.
ELIAS: Sim!
ANÓNIMO: Há-de alterar-nos bastante a percepção relativa às nossas criações, se o encararmos desse modo!
ELIAS: Mas isso, na realidade altera-vos a realidade inteira.
ANÓNIMO: Sim. Bom, só espero que pelo facto deste ser o meu foco final, não tenha que ir parar à cadeia! (a rir)
ELIAS: Ah, ah, ah, ah!
ANÓNIMO: Quer dizer, será isso um requisito? (a rir) Nunca passei por tal coisa!
ELIAS: Não, isso não é requisito nenhum. Isso é uma escolha. Ah, ah, ah!
ANÓNIMO: (A rir) Bem, penso que seja isso. Oh, só mais um pergunta. O meu ex marido Jack, o qual é muito meu amigo, é bastante divertido porque toda a vez que te menciono a ele, passado um tempo ele fica transtornado, e acaba por dizer: “Quando te pões a falar acerca do Elias, isso na verdade mete-me nojo.” Ele reage com muita intensidade, contudo possui muitas crenças. Penso que a pergunta que quero colocar acerca do Jack seja... Mas posso sempre responder à minha própria questão. Eu queria saber se teremos outros focos em comum, mas é claro que temos.
ELIAS: Tens razão! Ah, ah, ah!
ANÓNIMO: Bom, eram todas as perguntas que tinha a colocar. Haverá alguma coisa que pretendas dizer-me que ainda não tenha inquirido?
ELIAS: Permite que te sugira também, em relação a esse indivíduo que identificas como teu ex companheiro, e teu continuado amigo...
ANÓNIMO: Pois! (A rir, enquanto o Elias ri)
ELIAS: Nesse sentido, permite-te notar a interacção que manténs e o comportamento em meio a essa interacção, assim como observar a motivação que te impele em relação à informação que sugeres, porque isso pode ser-te útil numa prática relativa a outros indivíduos igualmente.
Ao adoptares a excitação que sentes ao entabulares conversa e ao interagires comigo, percebes isso como bastante positivo e benéfico, e com essa avaliação, adoptas uma excitação que te leva a desejar partilhar com os outros.
Bom; toma nota que não estou a expressar a existência de nenhum elemento nessa expressão que seja errada. Simultaneamente sugiro-te que analises a motivação que te move na projecção de energia inerente à proposta da informação aos demais.
Não te estou a referir para deixares de sugerir esta informação aos outros. Isso seria derrotista em relação à intenção de que se acha investida. Mas ESTOU a referir-te que quando as pessoas te apresentam uma energia ou expressões que não se revelam compatíveis nem em acordo com o que estiveres a expressar, examina a motivação inerente à tua contínua actuação.
ANÓNIMO: Com certeza. Antes de mencionares o termo “contínua”, essa foi mesmo a palavra que se me aflorou à ideia. (ri, enquanto o Elias ri para dentro) Se já o tivermos expressado eles não revelarem um interesse manifesto, porque haveríamos de continuar com isso?
ELIAS: Deixa igualmente que te diga que muitas vezes vós adoptais vias de expressão limitada, por assim dizer. E continuais a propor expressões em sentidos semelhantes que poderão necessariamente não ser acolhidos pelo outro de boa vontade.
ANÓNIMO: Pois, certo!
ELIAS: Mas possuís a capacidade de expressar interacção com os outros de forma harmoniosa por intermédio de muitas formas diferentes.
Permite que te explique que poderás permitir-te ver que muitos outros na realidade se estão a mover em direcções bastante semelhantes às tuas. Eles unicamente o percebem por meio da percepção que têm – a qual diferirá da tua – mas sugerirão informação de distintos modos.
Isso não quer dizer que não possas interagir com eles nem comunicar com eles por uma partilha de informação entre vós; por estardes a avançar e a experimentar de forma bastante semelhante. Vós unicamente interpretais a coisa de diferente modo.
ANÓNIMO: Certo. Estou a entender o que estás a dizer.
ELIAS: Por isso, tanto conceptual como teoricamente, podes estar a mover-te numa determinada direcção, e a tua amiga estar a mover-se numa direcção bastante semelhante. Poderás utilizar os termos que empregares de diferente modo. A interpretação que fizeres das tuas experiências poderá ser sugerida de modo ligeiramente diferente, mas subjacente a isso deve prevalecer uma base comum de movimentos, e poderás descobrir essa base comum se te permitires expandir a tua consciência pela percepção que tens das coisas, e reconheceres que a diferença não significa necessariamente desarmonia.
ANÓNIMO: Sim. Com o Jack, basicamente existe uma enorme base comum de entendimento. Só que por vezes, as palavras que emprego deixam-no levam-no a afastar-se e eu não tenho necessidade de fazer isso. Penso que o farei como que de propósito! (a rir)
ELIAS: Ah, ah, ah, ah!
ANÓNIMO: Quero dizer, é por isso que ele é meu ex marido! Nós nunca estivemos de acordo em coisa nenhuma! (a rir) Bom, conseguíamos em muitos níveis, só que ele é uma pessoa muito opinativa. Mas torna-se num grande amigo, se não tiver que permanecer 24 horas ao seu lado, por dia! (a rir)
ELIAS: Ah, ah! Mas também podes permitir-te reconhecer o desafio que ocorre entre vós, que será a razão porque vos deixais atrair um para o outro.
ANÓNIMO: Sim. Oh, eu tive um sonho – foi mesmo uma coisa interessante – em relação a ele, e no sonho… Foi mesmo um sonho comum de todos os dias. Não foi uma coisa por aí excitante nem significativa. Mas no sonho, eu ainda me encontrava casada com ele, e parte de mim acordou e disse: “Ah. Trata-se dum eu alternado que não se divorciou do Jack.
ELIAS: Ah! E eu estendo-te o meu reconhecimento, por SER o que te terás permitido perceber.
ANÓNIMO: Foi verdadeiramente interessante porque eu estava adormecida, e ainda assim permanecia acordada. Quer dizer, eu tinha consciência, e ainda disse a mim própria, no sonho: “Aha! Agora entendo os eus alternos!” É como se este meu foco decide proceder a uma viragem repentina, ainda exista um eu que não tenha procedido a tal alteração.
ELIAS: Tens razão.
Ora bem; vou acrescentar uma nota de esclarecimento. Na realidade consiste num eu provável, o que apresenta uma diferença em relação aos eus alternados.
ANÓNIMO: Certo. Penso que faça confusão com os eus alternados e prováveis. Existe uma transcrição em que tu explicas isso. Preciso voltar atrás e voltar a ler essa transcrição.
ELIAS: (Ri de forma forçada) Mas com esse vislumbre também proporcionaste a ti própria uma oportunidade de reconhecer a acção dos eus prováveis, assim como da criação, por essas voltas que identificas ou essas escolhas voltadas na tua direcção, através também criais uma espécie de prole, o que consiste num eu provável numa realidade provável.
ANÓNIMO: Eu costumava viver em Los Angeles, no sul da Califórnia, mas mudei-me para a área norte há cerca duns vinte anos, mas continuo a ter sonhos frequentes como se estivesse a viver em Los Angeles, e isso leve-me a crer que se trate dum eu provável que lá reside que decidiu não se mudar para o norte.
ELIAS: Tens razão.
ANÓNIMO: Devem existir centenas ou milhares de cada um de nós!
ELIAS: Um número incalculável!
ANÓNIMO: Incalculável – uau! (Elias ri) Isso leva-me a sentir muito ponderosa!
ELIAS: Incomensurável!
ANÓNIMO: Pois é!
ELIAS: Ah, ah, ah, ah!
ANÓNIMO: Bom, estas eram todas as perguntas que eu tinha. Foi muito bom conversar contigo, e fico na expectativa de voltar a conversar contigo.
ELIAS: Assim como eu, mas estendo-te de novo a minha expressão de energia, tal como nos encontros anteriores.
ANÓNIMO: Obrigado.
ELIAS: Continuarei a encorajar-te e a estender-te a minha energia, no prosseguimento que dás à tua aventura e exploração! (a rir)
ANÓNIMO: Obrigado!
ELIAS: E sou capaz de te dizer que poderás optar por notar este estalar de dedos subsequente à tua escolha de interromperes o acto do que estás a criar, porque posso escolher interagir contigo e estender-te uma sensação física como a do estalar dos dedos a fim de te recordar a minha presença.
ANÓNIMO: Ah, está bem. Isso, no caso de não existirem lãmpadas por perto, não?
ELIAS: AH AH! Eu posso sempre recorrer à electricidade!
ANÓNIMO: Nesse caso, terás sido tu quem originou o gravador estragar a cassete, ou terá sido a energia da Dorothy, por não ter vontade de a escutar? (a rir)
ELIAS: Essa não foi uma expressão minha.
ANÓNIMO: Okay, eu também pensei que não.
ELIAS: Posso creditar a mim própria a afectação com a luz, mas não a gerada com a destruição da cassete. Ah ah!
Estendo-te um enorme afecto e fico a antecipar o nosso próximo encontro. Continua a divertir-te!
Para ti neste dia, com carinho, au revoir.
ANÓNIMO: Obrigado. Adeus.
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