Session 47
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Exploring Self-Identity and Consciousness Shifts

Topics:

“Quem Sois?”



Domingo, 22 de Outubro de 1995

Tradução: Amadeu Duarte

(Excertos)

Participantes: Mary (Michael), Vicki (Lawrence), Ron (Olivia), Cathy (Shynla), Guin (Sophia), Tom (James), Jeri (Fromasch), e a Elizabeth (Elizabeth).

ELIAS:...Dando continuidade ao assunto do último debate, em que vos coloquei uma questão, estou ciente de não terdes mais nada a adiantar a essa questão para além daquilo com que avançastes na última reunião. Por isso vou dar-vos a um exercício para praticardes a fim de descobrirdes a resposta para a questão de quem sois.

Vou-vos sugerir que recordeis que todos os vossos focos ocorrem em simultâneo, e tal como vos expressei muitas vezes, se acham todos acessíveis. Por isso, questionai-vos sobre quais serão os vossos outros aspectos. Encarai-vos a partir da perspectiva da essência e permiti-vos ver tantos focos quanto desejardes. Quando virdes esses focos diferentes, observai o indivíduo que estais a ver. Prestai atenção a cada indivíduo e tomai consciência de que ele não sois vós, mas que é um outro aspecto vosso. Por isso, tal como já acedestes a outros focos de desenvolvimento e vos identificastes com eles, agora contemplai não só o retracto ou a cena inteira, mas seleccionai e procurai o indivíduo que tereis sido ou venhais a ser, por assim dizer.

Se numa meditação conseguirdes identificar-vos num foco de desenvolvimento anterior, também podereis identificar-vos com maior rigor. Vós descobristes-vos, por exemplo, no foco de desenvolvimento em que também tomei parte fisicamente convosco. Com isso, em vez de procurardes a história referente a toda a cena, focai a consciência e a atenção na distinção do vosso carácter. Cada um de vós identificou-se com um carácter específico noutros focos de desenvolvimento. Eles não parecerão ser vós por não incorporarem a sua realidade tal como agora o fazeis, mas subjaz um certo conhecimento em vós que podeis identificar neles com consciência de constituírem aspectos de vós próprios. Nesse sentido, haveis de obter uma melhor compreensão do que sois.

Isso constitui um importante exercício, pela razão de estarmos focados na vossa Mudança e na sua aproximação, e a compreensão disso se revelar bastante útil, por vos evitar confusão. Inicialmente poderá parecer um exercício difícil, mas do que não tendes consciência é de que já o iniciastes. Já só estais a reconhecer-lhe a validade.

A vossa consciência acha-se repleta de vitalidade e actividade em meio a todos os vossos focos. Essa é a razão porque vós também, no foco físico, podeis fazer trespassar em ambos os sentidos da vossa própria consciência. Vós não só apresentais a vós próprios um trespasse sob a forma dum alienígena a dirigir-se a vós. Mas também vos revelais a vós próprios nesta realidade física; coisa que incorporamos no nosso tema das contrapartes e dos aspectos que se separaram de vós. Eles fundem-se todos e estão todos entrelaçados com a vossa realidade. Só que vos condicionastes a vós próprios ao vos focardes numa direcção específica. Quando vos deslocais noutra direcção numa altura qualquer, vós fazeis recuar a vossa consciência instantaneamente de volta a vós, e passais a racionalizar terdes estado a divagar; coisa que, na consciência que tendes desta realidade composta por regras - neste enfoque convencional - acreditais ser inadmissível, e representar pura perda de tempo, por acreditardes não ser real. Mas permitir que a vossa consciência divague permite-vos uma outra perspectiva, pela percepção que podeis obter de outros aspectos da vossa consciência.

Também vos direi que eventualmente chegareis a um ponto em que deixareis de continuar a incorporar um corpo físico. Isso quererá igualmente dizer que não podereis usar outros aspectos vossos no foco físico, sendo essa a consciência em que a minha essência se acha focada. No vosso período dos últimos cem anos, eu foquei a minha consciência simultaneamente no foco físico e no não físico. Essa é a área da consciência de que estais presentemente a aproximar-vos; uma consciência dos vossos outros aspectos, e uma visão geral deles. O vosso foco pode, se o escolherdes, em determinada extensão, empregar uma visão geral dos focos físicos; mas falando em termos gerais, isso não é empregue na área da consciência em que me encontro, por não mais se fazer necessário.

Isso também responde em parte à questão que o Lawrence colocou sobre o Elias estar a aprender com o vosso foco físico, por já ter empregue isso como uma realidade minha e me ter expandido para uma outra área da consciência em que isso passou a ser desnecessário, apesar da interacção com o foco físico ser bastante estimulante, e por vezes muito curiosa! (Sorri)

Isso representa aquilo que diríeis ser - segundo a consciência física e a compreensão de que gozais - como que estágios de consciência pelos quais deslizamos, a fim de evitarmos a confusão e o trauma, o que traduz o nosso propósito. O que não quer dizer que não possais alcançar conhecimento sem passardes por esses estágios, porque podeis, se o desejo que tiverdes for suficientemente forte; mas provoca-vos uma menor confusão e torna-se-vos mais fácil “deslizar” para áreas de consciência, dando lugar a uma expansão por incrementos. Isso pode igualar-se a comer uma maçã; podeis come-la por pequenos bocados e sentir prazer com eles, e podeis consumir esse fruto com toda a facilidade, assim como podeis faze-lo como glutões e abocanhá-lo aos pedaços e engasgar-vos com a maçã. Eventualmente ela chegar-vos-á ao estômago, só que provocará algum conflito entretanto.

Por isso, vós escolheis abrandar pela conscientização, apesar de haver alturas em que podeis sentir não vos abrandardes muito bem, por vos sentirdes confusos; mas também escolhestes incorporar um instrutor para vos valer no vosso processo de expansão. Por isso, se estiverdes a experimentar conflito também podeis formular perguntas, e passar a avaliar e a dispor dum pouco mais de à-vontade com liberdade do que se escolhesses fazê-lo individualmente, sozinhos.

Tinha a intenção de apresentar um tema à minha escolha, a título de ilustração dos aspectos do eu mas reavaliei essa escolha e decidi que neste exacto momento isso seria insensato, porque não o entenderíeis. Por isso, vou poupar a ilustração disso para outra oportunidade! Vou permitir-vos que vos debruceis sobre as questões que tenhais, se o desejardes, ou poderemos passar a focar-nos no nosso jogo. É uma opção que vos coloco.

...

ELIAS: O nosso jogo dos sonhos! (A rir) Vós mencionastes uma peça interessante do puzzle relacionado com esse novo jogo. De facto, o puzzle destina-se à criação duma cidade nova. (Pausa) Cada um de vós poderá construir aquilo que quiser, e incluí-lo nessa cidade. Aquilo que referi foi que vos lembrasses de que essa cidade tornar-se-á numa realidade. Por isso escolhei de modo selectivo o que desejardes incorporar nessa cidade. Vós estais a construir esse local para que os outros o possam ver e habitar nele, tal como fizestes no passado, no vosso foco físico, por assim dizer, e actualmente conseguis perceber ruínas antigas. Vós voltais-vos para a escavação de cidades antigas e confiais no que lá esteja enterrado, por assim dizer. Estais à procura de respostas nesses enfoques antigos; respostas relacionadas convosco, com outras civilizações, com a humanidade, com o foco físico. Cada cidade foi originalmente construída numa outra área da consciência.

Tal como vos mencionei a Área Regional 2 e a vossa criatividade que brota dessa área da consciência, assim também acontece com todas as concepções e planos para todo o elemento material. Por isso, a concepção disso é primordialmente elaborada com base na imaginação e tem uma existência real ao ser desse modo concebida. Pode não se manifestar de imediato nesta realidade física particular, mas ao ser moldada passa a ser elaborada e actualizada na realidade de outra dimensão, que a seu tempo passará a ser inserida, como que por uma escolha da vossa parte, nesta realidade e no que designais por focos futuros.

Que desejareis que eles reflictam em relação a vós, e àqueles que sois, e à mensagem de auxílio que lhes endereçais? Toda a vossa história física constitui uma ajuda para a compreensão de vós próprios e dos aspectos da essência. Nesse sentido, dispondes da oportunidade de desenvolverdes uma nova realidade.

Não vos interrogareis, nem um pouco, sobre o que terá feito parte do conhecimento do homem antes da ocorrência do vosso enfoque religioso global? Na vossa consciência possuís acesso a essa informação, mas os vosso historiadores não. Os vossos cientistas não conseguem escavar razões para isso. Na actualidade e quase após dois mil anos, os vossos cientistas ainda não compreendem as vossas pirâmides. E agora dispondes da oportunidade de construirdes a vossa própria cidade, uma cidade que comporte a vossa própria mensagem, para além dos estratagemas materiais. Podeis incluir na vossa cidade uma consciência em manifestação física, que poderá exceder os recursos limitados que tendes actualmente ao vosso dispor.

Ao vos aproximardes da vossa mudança de consciência, tendes oportunidade de criar conhecimento que poderá ser transmitido aos focos futuros, em resposta a indagações relacionadas com a mudança que estais a sofrer, que eles evocarão, por não virem a recordar a realidade tal como vós não recordais a realidade inerente à construção das vossas pirâmides. Isso também vos manterá ligados. Permite-vos uma oportunidade de contactardes com o vosso grupo da essência, o qual vos poderá oferecer ajuda no que quiserdes adicionar à vossa cidade por meio de sugestões e também por meio das impressões e mesmo da linguagem. Por isso, não se trata somente duma actividade destinada à distracção e ao divertimento, coisa de que estará imbuído, só que também perfaz uma actividade destinada a um contacto mútuo e a um contacto com a essência, assim como com o vosso grupo da essência.

Como estais actualmente a começar - apenas a começar - a expandir a consciência o suficiente para dardes lugar ao mais pequeno lampejo da vossa natureza maior e ao mais diminuto fragmento da essência, dais agora início à vossa caminhada rumo à união e ao uso dessa consciência, a uma utilização dessa consciência para mais do que perceber, mais do que vislumbrar apenas, e em seguida dizer a vós próprios: “Caramba!” (Sorri, sendo seguido de riso). Podeis recorrer ao vosso “Caramba!” e dar início a essa acção desse modo, tendo sempre presente que os pensamentos, as impressões e sensações que vos acometem, todos eles são reais e criam-vos a realidade. São energia, e formam a realidade. (Pausa prolongada)

...

RON: Eu tenho uma pergunta relacionada com focos de desenvolvimento. Sinto curiosidade em relação aos outros focos de desenvolvimento; e essa curiosidade centra-se em saber, se quando nos situamos nesses focos, teremos a mesma consciência que possuímos actualmente.

ELIAS: Ao vos manifestardes no físico, inicialmente dispondes duma consciência parcial da essência e dos aspectos inerentes ao eu. Ao chegardes a desenvolver a consciência duma forma completa no vosso foco físico, também esqueceis isso tudo. Por isso, enquanto bebés ou crianças na tenra infância possuís uma consciência parcial dos outros focos de desenvolvimento, assim como de focos não físicos, e uma consciência da essência. Isso não passa duma consciência parcial, por não vos permitirdes a recordação dum conhecimento mais abrangente pela simples razão de que isso vos confundiria e distrairia no foco físico.

Vós não tendes noção da intensidade de objectividade com que a vossa consciência precisa focar-se nesta realidade a fim de manter a perspectiva física. No foco físico, se permitísseis que a vossa consciência obtivesse conhecimento dos outros aspectos da vossa essência, descobriríeis que a vossa consciência se dispersaria demasiado e não teria capacidade de se focar num período de tempo nem num local, mas divagaria. Por isso, para poderdes desenvolver e manifestar uma consistência em cada manifestação, imprimis uma direcção à vossa consciência e escolheis esquecer os vossos outros aspectos.

Nesse sentido, vós inicialmente não dispondes disso. Estabeleceis a determinada altura a escolha de dar início ao esquecimento, mas mesmo uma vez no foco físico, quando recordais, não recordais a consciência toda que tínheis, mas apenas aquilo que diz respeito ao foco e à manifestação física. Podeis empregar uma recordação de focos de desenvolvimento, ou o que designaríeis por “tempo intermédio não físico”, que se reporta ao período pós término de um foco particular de desenvolvimento e anterior à retoma duma nova manifestação física. Vós recordais esses aspectos vossos que são pertinentes à vossa consciência.

Isso faz igualmente parte da recordação por que estais presentemente a passar ao vos aproximardes da mudança. Essa pergunta por si só sugeriria que a tua consciência se está a deslocar rumo a uma posição mais ampla, porque numa situação normal não colocarias tal questão. Ao pensares nisso, dá-se como que uma divisão, em termos concretos. De facto não se trata de divisão nenhuma. Mas como mencionamos os véus, cada num véu consiste num esquecimento. Cada coisa que esqueceis, vós tereis escolhido esquecer. Essas coisas encontram-se todas ao vosso dispor, e na devida altura vós escolheis recordar cada um desses aspectos da consciência, por eles se prestarem à vossa expansão e evitarem o trauma. Então, passareis a recordar.

Ao vos acercardes desta mudança (da consciência) também empregareis uma maior capacidade de recordação porque, no âmbito da expansão da consciência vós tornais-vos mais conscientes de outros aspectos vossos, os quais precisais igualmente conhecer e de ter consciência. E nesse sentido, dais início a um auxílio em relação a eles e também vos afectais por intermédio do auxílio que lhes estendeis. Isso constitui recordações. Não precisais necessariamente ter consciência - a menos que vos concentreis - de estardes a recordar; mas como cada um de vós tem consciência de estar a penetrar a passos largos a expansão da consciência, também havereis de obter consciência de cada aspecto da recordação que escolhestes incluir.

Quando escolheis terminar a manifestação física, ainda podeis incorporar aspectos vossos que se achem ainda fisicamente focados e a manifestar-se. Eles podem continuar a manifestar-se, apesar de escolherdes permanecer no foco não físico. Na consciência, a vossa função deverá ser a de supervisão desses aspectos vossos, por assim dizer, dirigindo partes da sua consciência e dirigindo-lhes auxílio e sentido, por meio duma gestão de partes da sua consciência a fim de lhes proverdes uma maior facilidade no foco físico e os ajudardes a solver problemas, mas também dando início a aventuras e a uma criatividade junto desses vossos aspectos.

À medida que vos expandis, passais para uma consciência em que se torna desnecessário envolver-vos de forma prática com os aspectos físicos. Apesar de poderdes não vos voltardes a manifestar fisicamente, vós ao nível da essência podeis ainda necessitar de experiência a fim de obterdes informação. E nesse sentido, os vossos aspectos continuam a voltar a manifestar-se, e vós no vosso foco não físico trocais informação com eles; eles aprendem convosco, mas vós também aprendeis com eles. Ao vos expandirdes para uma consciência em que isso se revele desnecessário, aí passais para uma posição de interacção com outras essências que ainda estejam a interagir com os seus aspectos físicos.

Tal como declarei previamente, em breves trechos, também podeis, ao deixar cair por terra as divisões, ou pensar nisso à luz duma inexistência de separação. Desse modo, podeis igualmente pensar que os aspectos da essência podem compreender igualmente todos os focos de expansão inerentes ao desenvolvimento não físico. Por isso, podeis pensar em vós e no vosso foco físico como uma consciência de experiencias físicas, enquanto em simultâneo outra parte de vós se foca no (plano) imaterial, e está a interagir e a dirigir-vos e a auxiliar-vos e a prover-vos criatividade, e numa outra área mais expandida da vossa essência se situe outro aspecto que vos esteja a instruir e a ajudar o anterior, e por aí fora, sempre, sem final à vista; cada ser num estado de transformação, e cada um desses aspectos a trocar com outros e a adquirir consciência mutuamente.

Por isso, podem existir algumas áreas da consciência que não requeiram a interacção directa de outras, só que indirectamente todas elas afectam-se mutuamente e acham-se interligadas; mas se não possuísseis um aspecto em qualquer ponto da consciência, todos os demais seriam anulados. Por isso, cada um é igualmente importante; sendo essa igualmente a razão porque vos terei referido constituirdes o centro do universo, porque cada aspecto individual de consciência constitui o centro, porque sem cada aspecto nenhum outro existiria. Por isso, pensar em termos de níveis e duma forma de consciência como “melhor” do que outra é ridículo, porque cada forma de consciência acha-se em transformação, e sem cada uma delas, não existe transformação nenhuma.

RON: Será que tu, por intermédio do Michael, noutros focos de desenvolvimento do Michael, interages com outros focos de desenvolvimento nossos?

ELIAS: Absolutamente.

RON: Então este mesmo tipo de coisa está a ter lugar noutro foco, de outro modo?

ELIAS: Sim e não. Dir-te-ei que em focos alternados, este cenário tem igualmente lugar, de forma idêntica; mas para além disso, existe muitíssimo mais. Cada um de vós possui mais aspectos pessoais do que podeis contar, assim como eu; mas eu interajo com todos os vossos aspectos do mesmo modo que vós interagis com todos eles, e cada um de vós cruza-se com os outros e interagis uns com os outros noutros aspectos vossos. Vós não estais unicamente limitados a este foco de desenvolvimento nem a esta dimensão. Vós possuís não só fragmentos e divisões e contrapartes mas também possuís aspectos vossos noutras áreas da consciência que têm uma existência simultânea com esta vossa, as quais fazem parte do todo da consciência. Esses aspectos que estão para lá da manifestação, poderão parecer temporariamente exibir uma manifestação física simultânea à vossa e parecer um aspecto da vossa consciência, algo de que estejais a precisar a fim de vos desafiardes a avançar.

Por isso, podeis manifestar temporariamente um aspecto de vós, e assim que o assunto é resolvido e o desafio eliminado, esse aspecto passa a ser reabsorvido na vossa própria consciência. Por isso, a manifestação física desaparecerá. Podeis de facto jamais vos defrontardes fisicamente com esse aspecto, mas a despeito disso ele tem existência; constituindo igualmente uma parte da vossa consciência que se terá desenvolvido duma forma criativa como um meio para se expressar no foco físico e para representar experiências físicas compostas de desafios que não escolheis actualizar na vossa consciência física, mas essas questões no vosso íntimo constituem importantes experiências para a vossa consciência.

Por isso, tal como podeis comprová-lo, não é suficiente concentrar-vos apenas num assunto por meio do vosso pensamento. Por isso, vós projectais a vossa consciência e criais a realidade física e a manifestação disso, que em cooperação convosco, vos passa a resolver o desafio e a reincorporar-se conjuntamente convosco. Vós sois mais complicados do que podeis ter noção, mas com a expansão da vossa consciência, também o conhecimento que tendes de vós próprios se expande. Quanto mais conscientes vos tornais, mais a vossa consciência passa a aceitar maior informação; e apesar de inicialmente poderdes encontrar alguma confusão na informação, eventualmente haveis de absorver essa informação e passar a dispor de compreensão; e isto (mantém as mãos afastadas à distância dos ombros) tornar-se-á nisto (estende completamente os braços).

...

TOM: Gostava que me validasses um sonho, Elias. Eu tive um sonho em que estava morto no poço duma mina.

ELIAS: Isso foi a visão dum foco de desenvolvimento.

TOM: Muito bem. Isso ajuda bastante.

ELIAS: Existem muitos focos nos sonhos que incorporam um significado simbólico neste foco. Também existem outras alturas em que vos envolveis no vosso estado de sonhos e vedes e contactais outros focos de desenvolvimento; a título de preparo igualmente para a mudança, por intermédio do contacto com outros aspectos vossos. Se tiverdes consciência de outros aspectos vossos, passareis a compreender o que vireis a experimentar por altura da mudança de consciência, porque grande parte da vossa experiência na vossa mudança futura virá a incorporar interacção com os vossos próprios aspectos. Por isso, se estiverdes preparados em ermos de compreensão de se tratar de realidades que têm existência, isso servirá de auxílio.

TOM: Obrigado. Só mais uma coisa. Quando me foco nas minhas cores, o azul continua a eclodir constantemente.

ELIAS: (A rir) Parabéns pela associação! (refere-se ao contacto com ele)

TOM: Obrigado pela ajuda.

ELIAS: Não tens de quê. Também te podes lembrar de que se sentires dificuldades, podes-te concentrar, e clamar por este azul...

TOM: (Interrompendo) É o que passarei a fazer.

ELIAS: (Prossegue) ...que ele te ajudará, tal como já te tem ajudado.

TOM: Já tem ajudado, e vai continuar, mas isso como que pertence... o exercício que nos deste ao início da sessão desta noite é semelhante ao que estava a fazer hoje.

ELIAS: Bom, foca-te no indivíduo a aprende a conhecer o indivíduo.

TOM: Sinto estar com problemas em relação a isso.

ELIAS: Isso requer concentração.

TOM: (Interrompendo) Pronuncia isso! (Elias dá uma risada e prossegue)

ELIAS: Além disso oferecemos à Fromasch uma explicação quanto ao emprego físico, por ele ser ligeiramente diferente da experiência tida pelo Yarr. O Yarr está a experimentar uma união com as energias curativas da essência, no sentido de se tornar numa manifestação exterior de auxílio aos outros indivíduos no foco físico. Ao contrário desta, a tua experiência consiste na incorporação da essência junto com a essência curativa da Miranda, a qual se incorporou junto com a tua a afim de te curar. Por isso, a menos que estejas a escolher uma probabilidade de dares lugar à criação de destruição, o propósito desta essência é o de ajudar e curar, e na cooperação que apresenta com a tua essência isso tornar-se-á num movimento positivo na manifestação física; essa é a razão porque empregaste uma expressão e uma sensação associada a áreas físicas preocupantes. Haverás de compreender que essas áreas não foram negativamente afectadas, por assim dizer. Elas sofreram uma afectação fisicamente devido a chamar-te à atenção.

JERI: Obrigado. (Pausa)

VICKI: Eu tenho uma outra pequena pergunta que queria colocar faz muito tempo acerca do meu amigo que toca piano que continua a aparecer. Que terá ele a ver contigo?

ELIAS: Este é um assunto de difícil explicação, porque como não me encontro de facto a interagir directamente com aspectos da minha manifestação física, também estou indirectamente activo em relação a aspectos meus. Por isso, esta essência, antes de mais, é um fragmento; que possui a sua própria essência, mas constituindo igualmente um aspecto da minha.

VICKI: Tal como o Michael?

ELIAS: Exacto. Esses são aspectos interessantes, os da escolha do imenso número de probabilidades que é eleito na manifestação física e nas suas rotas, bastante interessante; ambos possuindo igualmente uma enorme criatividade, e também sem terem noção do alcance dessa criatividade; esse aspecto constituiu uma imagem espelhada de outra por que eu era bastante aficionado na manifestação física. (Ri abertamente)

VICKI: Eu digo-lhe!

ELIAS: Eu escolhi essa manifestação imensas vezes; sendo que ela constitui uma essência individual de qualquer forma, a qual contém os seus próprios aspectos e procede à escolha das suas próprias probabilidades e escolherá as suas próprias manifestações; mas também, à medida que a consciência que tenho avança, esse aspecto avançará igualmente numa outra direcção não associada, segundo a concepção que fazeis, à minha consciência tal como a tua ou a do Michael. Já me interroguei quanto ao tempo que passará no vosso foco físico para o caso que esse aspecto representa ser confrontado, por ser bastante óbvio! (A rir)

VICKI: Bastante óbvio!

ELIAS: Não achas que ele possui uma forma atraente? (Riso)

VICKI: Em mais do que um modo!

ELIAS: Eu encarava a coisa em termos duma enorme atracção e de um enorme desejo, tal como o vosso Seven (Nota do tradutor: Personagem de um dos livros da Jane Roberts, médium da entidade Seth) escolhia repetidamente focos de catorze anos. Isso não vos soa a uma “coincidência”? Aspectos estão constantemente a eclodir de todos os lados e em todas as direcções!

VICKI: Esse eclodiu há uns anos atrás.

ELIAS: Para mim é espantoso que no vosso foco físico, estejais de tal modo concentrados na consciência que tendes que limiteis a percepção apenas ao vosso “instante” físico, e que todos os vossos “instantes” aconteçam igualmente a um mesmo instante (agora). Por isso, vinte anos volvidos é também agora. Não devia ser espantoso para vós, excepto inicialmente, que todas essas ligações tenham sido empregues tantos anos, apesar de terem existência no presente. (Pausa prolongada)

CATHY: Eu tenho uma pergunta a colocar relacionada com um sonho. Na noite passada, quando estava a andar à roda acima da minha cama, terei eu acordado por estar de facto a andar à roda? Antes de começar a rodar, eu saí do meu corpo e voltei-me para ver o meu corpo, mas não o consegui, e aí como que rodei e comecei a rodar, a seguir ao que acordei. Terei acordado por estar a andar às voltas, ou... não me lembro por que razão terei acordado.

ELIAS: Tu hás-de despertar em determinadas alturas de projecção fora do corpo por estares a começar; e nesse começo, por vezes poderás assustar-te se forçares a tua consciência de modo demasiado apressado para áreas às quais ela não se encontra preparada para aceder. Por isso é que dispondes de meios de protecção automáticos. Infelizmente, por vezes os vossos meios de protecção automáticos encontram-se situados num botão demasiado automático, pelo que se torna muito difícil mudar os canais; porque quando compreenderdes o que estiverdes a realizar, aí podereis desejar repeti-lo e passar adiante, e poder-se-á tornar mais difícil iniciar, sendo por essa razão que o vosso desejo entra em conflito com o vosso botão de retorno automático. A consciência que mantendes no foco físico é bastante vigorosa. Tal com debati junto convosco esta noite, vós criastes isso por uma razão muito boa, e agora estais a desmanchá-lo, só que a vossa consciência física está bastante acostumada à realidade que passastes a aceitar e não tem vontade de recordar, por se achar confortável no estado em que se encontra. Por isso, inicialmente, a vossa consciência requer algum esforço. Esse esforço não significa necessariamente trabalho, porque ao mesmo tempo que requer esforço, também requer ausência de esforço; um soltar. Não se trata dum esforço que requeira manipulação, mas de um esforço no sentido de proporcionardes oportunidades à vossa consciência.

CATHY: Porque não me lembro de sentir o menor temor. Lembro-me de acordar a pensar que tinha sido verdadeiramente fantástico!

ELIAS: O medo não se expressa sempre de forma consciente através duma emoção ou dum pensamento. Existem alturas em que a vossa consciência pode incorporar medo, e vós no estado de vigília não terdes noção desse medo. Qualquer altura em que a identificação da individualidade seja ameaçada no vosso estado de vigília, isso deverá ser percebido como medo. Por isso, tudo é passível de ser percebido como uma ameaça. Em razão do que passa a ser bloqueado. Cada vez que permitis que a vossa consciência vague ou se expanda, vós passais a englobar o medo de perderdes a vossa identidade individual. De facto isso não ocorrerá, mas a vossa consciência percebe isso como sendo o que esteja a ocorrer, por ter esquecido muitas coisas. Por isso a coisa permanece à guisa dum desafio. Ao avançardes, o desafio desaparecerá. A compreensão do que estais a realizar torna-se útil a fim de eliminares a questão do medo.

CATHY: Obrigado.

ELIAS: Vou-me despedir, podeis agora ficar a reflectir no debate que tivemos esta noite; e talvez, no quadro das probabilidades ao vosso dispor, no nosso próximo encontro tenhais mais perguntas do que esta noite, para além de perguntas relacionadas com o jogo, e eu estarei preparado, (a rir) e assim desejo-vos a todos uma santa noite.

JERI: Adeus para ti, Elias. Adieu.





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