Session 408
Translations: EN ES

The Creation of Physical Reality

Topics:

“Elias Pronuncia-se em Relação ao TODO”
“A Criação da Realidade Física”
“A Saúde é um Estado de Ser”



Domingo, 30 de Maio de 1999 (Privada/Telefone)

Tradução: Amadeu Duarte

Participantes: Mary (Michael), e um novo participante, Joe (Holden).
Elias chega às 11:20 da manhã. (Tempo de chegada é de 15 segundos)

ELIAS: Bom dia! (Pausa de 10 segundos)

Queres continuar? (Pausa de 18 segundos)

(Risadas) Estás a passar por dificuldades na presente transmissão, não estás?

JOE: É o Elias quem fala?

ELIAS: É.

JOE: Muito bem. Não sei bem porque razão... É como se estivesse à espera duma outra voz, mas estou a ser eu próprio! (Elias põe-se às risadas) Eu tenho algumas perguntas, se não te importas. Quem foi o Avatar Meher Baba, e que crédito atribuirás a esses termos? (Pausa)

ELIAS: Deixa que te diga que essa terminologia – do que expressas a título de “Avatar” – constitui o desenvolvimento duma crença de massas.

Bom; passemos a explicar que, aquilo que terá precipitado tal crença foi um movimento no âmbito da consciência por intermédio duma expressão colectiva de carácter filosófico e uma direcção específica da energia que foi parcialmente aceite no foco físico, que vos proporciona uma ideia mais extensa, digamos assim, dos trabalhos de inserção de determinadas filosofias nesta realidade.

Ora bem; essas filosofias comportam elementos que se baseiam na verdade, digamos assim, só que são abrangidos pelas interpretações que foram objecto da criação no foco físico, e que consistem no desenvolvimento de sistemas de crenças.

Consequentemente, estabeleceu-se a crença da existência de determinados indivíduos que terão criado certos movimentos e certas filosofias por si só, quando na realidade se trata da designação atribuída ao nível da consciência colectiva a um indivíduo particular a título da expressão, digamos assim, da filosofia com que se identifica. Mas eu afirmo-te que os indivíduos que são designados como símbolos para tais instruções e ideias filosóficas não passam disso. Constituem um símbolo com que facilmente podereis identificar-vos.

Bom; isto não quer dizer que elementos da filosofia apresentada não tenham cabimento em certos aspectos da verdade, porque têm. Mas também se acham rodeados, digamos assim, por interpretações e traduções, as quais constituem os sistemas de crenças, que foram adoptados por intermédio da consciência das massas relativamente a esta dimensão particular.

Agora; isso na vossa dimensão física presta-se bastante a um propósito, por propiciar movimentos de massas em determinadas direcções, o que se vos torna útil na exploração da vossa realidade por meio dos sistemas de crenças.

Nessa medida, afirmo-te que o indivíduo que apontaste na qualidade de avatar – não constitui realmente o que os vossos sistemas de crenças terão estabelecido em termos do que achais que seja a realidade, tal como o indivíduo a que vos referis na qualidade de Jesus também não é responsável por tudo aquilo que lhe é atribuído, mas se presta como um símbolo passível de ser identificado em termos de precursor, ou de definir – como quem diz – a crença que moveu a consciência das massas numa determinada direcção. Estás a compreender? (Pausa)

JOE: Muito bem. Muitas religiões difundem ensinamentos acerca de uma fusão ou de uma cedência da individualidade a uma deidade. Bom, o Seth mencionou que o Todo consiste num doador da individualidade, a qual, uma vez atribuída, se torna inviolável. Concordas com isto?

ELIAS: Em parte. Vou-te dizer que isso consta duma explicação limitada, por prosseguir numa expressão inerente ao sistema de crenças da existência de um elemento qualquer que esteja para além de vós. Designa uma separação entre a essência e tudo o que tem existência.

Ora bem; eu afirmo-te que em parte estou de acordo, porque em termos físicos podeis perceber a existência dum certo tipo de separação – apesar de não consistir em separação nenhuma – entre a essência e a totalidade da consciência, ao passo que elas se acham interligadas e na realidade consistem numa mesma coisa. A única separação que é passível de ser identificada é a qualidade inerente à consciência que identifica a essência no quadro dum tom da personalidade, mas a essência é consciência.

Portanto, nisso eu estou em discordância quanto à existência de qualquer elemento que seja “concedido”, digamos assim, por isso implicar a existência dum ser qualquer ou duma entidade qualquer, algum estado do ser que se situe para além de vós, quando vós sois a essência e a essência é consciência. Consequentemente, a designação do termos “Totalidade” (ou Tudo o que Existe, conforme Elias refere) consiste numa mera designação diferente para o termo “Deus”, e eu garanto-te que na consciência não existe separação.


Por isso, se te estiveres a referir a um aspecto qualquer da consciência que seja passível de ser designado por Deus, estarás também simultaneamente a referir-te a ti próprio, por ser tudo a mesma coisa.

Nessa medida, NADA vos poderá ser conferido que já não tenhais.

Consequentemente, a consciência comporta a qualidade da individualidade. Ela não vos é concedida. E nessa justa medida, não existe elemento inerente à consciência que vos distinga ou separe da singularidade ou da individualidade, por isso consistir numa escolha que diz respeito à criação, própria da essência. Trata-se duma qualidade que é propriedade da essência, só que não é elemento nem coisa nenhuma que vos seja dada nem passível de ser revogada. (Pausa)

JOE: O Seth mencionou que todos nós teremos integrado uma protecção natural contra os nossos pensamentos negativos e os dos outros. Quão forte será ela e que profundidade alcançará?

ELIAS: De certa forma está correcto, apesar de te poder dizer que não alinho pela terminologia da “protecção”, por isso ser um mero reforço dos vossos sistemas de crenças da existência de um elemento qualquer no vosso íntimo ou fora de vós que necessite ser protegido, coisa que não existe. Mas vou-te dizer que vós possuís um campo de energia bastante forte e eficiente que pode permitir ou deixar de permitir o que designais por negatividade ou energia negativa, e que é passível de ser aplicado por vós próprios, com respeito vós próprios ou com respeito a outros indivíduos ou situações. É bastante eficiente. No foco físico, designai-lo como o vosso campo de energia, o qual consiste num elemento da vossa energia, da vossa essência. Por isso, pode ser dirigido para dentro ou dirigido para o exterior, e é bastante eficaz.

Eu devo dizer-te, a título de esclarecimento, que no âmbito desta mudança de consciência, como vos moveis no sentido de expandirdes a consciência que tendes e de vos abrirdes, e vos voltais no sentido de novas áreas da expressão no foco físico, permitindo-vos ser vulneráveis – o que também é um outro termo que é sinónimo de abertura – não é necessário que orienteis a vossa atenção para a área da protecção pessoal, mas apenas reconhecer que escolheis participar nesse tipo de expressões do que designais em termos de negatividade, e podeis igualmente escolher não vos expressardes dessa maneira ou não participar com outros indivíduos dessa maneira. Mas não se trata necessariamente duma questão de vos protegerdes dos elementos da negatividade. É apenas uma opção de empregardes menos tensão energética no vosso foco.

JOE: Está bem, então, em vez de seguirmos um determinado conjunto de sistemas de crença, não será melhor simplesmente confiar na nossa natureza inata e na direcção em que nos endereça? Por outras palavras, como poderei permitir-me ser quem sou realmente, em essência, no agora?

ELIAS: Devo explicar-te que esse é o propósito desta mudança da consciência e aceitação das crenças, porque nesta dimensão física, os vossos sistemas de crença constituem um elemento complexo desta realidade particular.

Portanto, não estais a voltar-vos no sentido de eliminardes esses sistemas de crença, mas apenas a reconhecer que são sistemas de crença, e a aceitar essas crenças com conhecimento de serem aquilo que são e a permitir-vos expressar a vós próprios que não tem importância, desse modo neutralizando o efeito da crença; não que as elimineis, porque elas continuarão a subsistir na vossa dimensão física, mas não deverão afectar-vos do modo que têm vindo a afectar ao longo da vossa história. Nessa medida, eliminais as formas de juízo.

Isso representa a acção de aceitação, o facto de não mais alimentardes formas de juízo em nenhum sentido conforme fazíeis antes, com respeito a esses sistemas de crença.

Nessa medida, ao voltares a tua atenção mais completamente para ti próprio, para as tuas expressões interiores e exteriores, e começas a aceitar e a confiares em ti e a dar ouvidos às tuas expressões naturais, e a auscultar a tua voz interior, que é constituída pelos impulsos, pelas impressões que tens – e isso também é filtrado por meio da tua intuição – isso constitui as comunicações que empregas para contigo próprio, e se te permitires dar atenção a isso e notares essas expressões, garanto-te que te voltarás na direcção da aceitação das crenças que manténs, e também deverás criar a tua realidade por meio duma consciência mais alargada, por uma maior expressão de criatividade, dum menor conflito e dum maior prazer, o que propicia uma maior eficiência.

JOE: Elias, por que família psíquica alinho, e qual será o meu nome da essência? (Pausa)

ELIAS: Nome da essência, Holden. Família da Essência, Sumafi; alinhamento, Milumet.

JOE: Muito bem. Que é que dita a origem das diferentes espécies e as características que possuem?

ELIAS: Vós! (8 segundos de pausa, durante a qual Elias se põe às gargalhadas)

JOE: Explica, se fazes o favor.

ELIAS: (A rir) Vós, enquanto essência, e no âmbito da consciência, exercitais a vossa interminável criatividade pelo que em termos físicos designais por imaginação. Na consciência, pode-se dizer que estais meramente a exercitar as vossas capacidades de criação, e a explorar, e a inserir numa dada realidade todos os elementos que escolheis inserir para vosso belo prazer, para vossa satisfação, e pela vossa expressão de curiosidade. Por isso, vós criais tudo aquilo que percebeis na realidade física. O vosso planeta, a vegetação, a vossa atmosfera, as vossas criaturas – tudo o que existe, digamos assim, em termos físicos e nesta dimensão, foi criado por vós.

Mas vós apenas o inseristes nesta dimensão, só que uma vez inserido nesta estrutura, como todos os elementos inerentes às criações são constituídos por consciência, eles também manipulam a sua própria realidade. Vós não dirigis necessariamente a sua realidade. Vós apenas criastes a expressão da sua inserção física nesta realidade física.

Nessa medida, as criaturas assim como toda a vossa realidade detêm escolha quanto à criação da sua realidade – conforme concebido por meio da vossa criatividade na escolha relativa aos tipos de criação que inseristes – e na criação da sua realidade, eles satisfazem-vos certos elementos da curiosidade. Vós fragmentastes aspectos da vossa energia – aspectos da consciência – a partir de vós próprios enquanto essência e posicionaste-os na vossa realidade, e vistes como subsequentemente eles passaram a estabelecer as próprias escolhas e a sua própria realidade na exploração que fazem nesta dimensão física, por toda a consciência estar continuamente num movimento de exploração do seu ser e da sua transformação. Por isso, ao criardes uma criatura, ela constitui um elemento da consciência, e deverá passar a criar a sua realidade no âmbito da exploração que empreende das suas capacidades físicas e da exploração que faz das suas próprias manifestações e das suas próprias probabilidades.

Consequentemente, podeis constatar e observar outros elementos da consciência para além da vossa própria expressão de essência, o que é projectado na forma física das espécies que escolhestes, e podeis constatar as escolhas que são definidas por todos os elementos da consciência que também ocupam a vossa realidade física. Isso satisfaz a vossa curiosidade e também acrescenta um elemento de exploração à vossa transformação, por constardes elementos inerentes à consciência que também são representados em termos físicos.

JOE: Elias, se todas essas probabilidades existem ao mesmo tempo, nesse caso qual será o verdadeiro objectivo da sua materialização na realidade física?

ELIAS: Consideremos a criação da realidade física. Ela não passa de um jogo. A consciência mantém uma espantosa atenção na área da exploração. Também comporta uma tremenda qualidade de ludicidade e de curiosidade. A consciência sente curiosidade quanto a tudo o que possa ser continuamente explorado e criado. Consequentemente, vós criais realidades físicas, e ao criardes realidades físicas, proporcionais a vós próprios um tipo de exploração diversificado, um tipo de criação e de exploração diferente.

Portanto, nessa medida, eu afirmo que criar em termos físicos nas dimensões físicas é – digamos assim – uma expressão criativa, divertida e artística destinada à exploração. Vós, por vezes, no foco físico, por vos terdes dissociado da recordação de quem sois, esqueceis esse elemento da vossa criação. Mas presentemente, como avançais mais no sentido da acção da mudança, começais a estender a vós próprios a recordação de todos esses elementos.

Agora; quanto às probabilidades, elas constituem – por assim dizer – um elemento inerente à exploração e à experimentação. Vós inseris realidades físicas por terdes escolhido criar realidades físicas, e nessa medida, criais nessas realidades físicas aquilo que vos é natural. Na totalidade da consciência as probabilidades estão continuamente a ser criadas, por as probabilidades poderem ser referidas simplesmente como um termo alternativo para a escolha. Por isso, como estais continuamente a criar no âmbito da consciência e da essência, também estais continuamente a criar escolha e probabilidades.

Nessa medida, vós criais de modo semelhante nas dimensões físicas, só que nas dimensões físicas vós criastes um carácter de singularidade ou exclusividade propositadamente. Estabelecestes a vossa atenção no singular (num “eu”) a fim de experimentardes certos tipos de criação. Nesse sentido, escolheis certas probabilidades e inseri-las na vossa realidade, tanto individual como colectivamente.

Lembra-te de que as realidades físicas, digamos assim, comportam as suas limitações, por serem físicas e vós criardes no contexto de um meio específico, digamos assim, tal como as diferentes expressões que os artistas empregam. Eles criam no enquadramento de certos meios específicos. Não podereis criar um elemento de cerâmica simplesmente com base na tinta que deveis aplicar numa tela, por estardes a criar com meios diferentes. Por isso, escolhestes criar por intermédio do veículo da matéria física e da realidade física, e nessa medida, também escolhestes inserir probabilidades de uma forma singular, física.

Bom; entende igualmente que, apesar de optardes por uma probabilidade e poderdes inserir uma expressão dessa probabilidade na vossa realidade física, ela estende-se muito além disso na consciência e é criada e expressada em simultâneo.

Consequentemente, estareis apenas a expressar um aspecto das probabilidades na vossa realidade física pela forma singular da atenção, a qual se move bastante harmoniosa e de forma parecida àquela por que criais toda a vossa realidade nesta dimensão particular. Não criais em termos físicos a expressão de todos os aspectos de vós próprios em termos visuais - e vós possuís um número incontável de aspectos. De igual modo, escolheis criar a opção da expressão duma probabilidade a cada momento, e permitis que os demais aspectos dessa probabilidade particular sejam actualizados noutras áreas da consciência, inserindo apenas um aspecto nesta realidade física, mas continuais a experimentar todos esses aspectos relativos às probabilidades em todas as realidades, tanto físicas como não físicas. Esta é apenas uma área que a atenção assume.

JOE: Muito bem. Vou fazer uma pergunta relacionada com a minha saúde. Não sei se me poderás ajudar ou não, mas haverá alguma coisa que pudesse ou devesse fazer no sentido de curar as minhas costas? (Pausa)

ELIAS: Sim. Eu digo-te, antes de mais, em termos objectivos e concretos, que podes buscar o teu equilíbrio. Isso representa a projecção externa física da expressão interna e subjectiva. O que tu criaste externamente em termos físicos e concretos constitui uma imagem espelhada de um estado de desequilíbrio, digamos assim.

Por isso, em termos físicos, podes procurar alinhar os teus pés, as tuas ancas, e os teus joelhos. Assim que esses elementos estiverem em alinhamento de um modo que poderás designar por apropriado e te oferecerem um apoio e um equilíbrio adequados, isso deverá afectar fisicamente aquilo que crias em termos físicos.

Ora bem; também te vou dizer que interiormente, podes recriar a expressão externa – mesmo no caso de a estares a eliminar temporariamente – se não estiveres igualmente a dar atenção ao teu equilíbrio interior. Eu propus-te a expressão de um efeito físico que podes mover em termos objectivos de modo a causar uma afectação física, só que isso deverá provocar um efeito temporário se não deres atenção ao desequilíbrio interior. Quando tiveres abordado o teu desequilíbrio interior, eliminarás essa expressão objectiva particular da dor que sentes nas costas.

Agora; quanto à expressão interior, digo-te que te podes voltar para ti no alinhamento que tens neste foco com a família Milumet, e reconhecer a existência de elementos inerentes a crenças que se prendem com áreas religiosas e crenças metafísicas que procuras afastar e com que te debates intimamente. Nessa medida, tu estás a provocar um desequilíbrio no teu íntimo.

Também podes envolver os teus centros de energia, e podes dar atenção aos centros de energia azul, índigo e roxo. A irradiação desses centros de energia sofre uma flutuação e está a reforçar esse elemento da falta de equilíbrio.

Eu digo-te que tu crias o movimento desses centros de energia. Eles são bastante reais e tu diriges efectivamente o movimento deles e o seu equilíbrio. Podes abordar isso e podes dar atenção ao teu equilíbrio interno inerente à crenças que manténs, que com expressões dessas também deverás passar a influenciar as tuas costas físicas.

Mas tampouco desvalorizes a expressão externa física, porque não é só as tuas costas físicas que estarás a afectar, mas os teus pés, as tuas ancas e os teus joelhos, nos quais poderás não sentir necessariamente dores duma forma completamente objectiva, mas eles irradiam uma energia desequilibrada e afectam-te as costas.

JOE: Na sessão #185, quando falaste em Elmira, Nova York, disseste que isso já tinha sido apresentado por outro. Estarias a referir-te ao Seth em particular?

ELIAS: Estava; não propriamente em relação a todo o conjunto de informação que vos estendi nesse período, mas a referir-me a certos elementos da informação que estavam a ser sugeridos que também tinham sido apresentados anteriormente por essa essência.

JOE: Tenho mais uma pergunta. Não sei se me poderás ajudar ou não, mas como membro deste grupo Rede Internacional Seth, uma das senhoras que se chama Fran, perguntou-me se te poderia colocar uma pergunta. Ela desejava saber a família a que pertence, o alinhamento que tem e o nome da sua essência, e se o ponto azul que ela experimentou em conjugação com uma vibração de energia qualquer serias tu.

ELIAS: Era, mas podes dizer-lhe que, se admitir e adoptar uma atitude de abertura, poderá obter mais conhecimento de expressões de energia com que poderá entrar em relação duma forma objectiva, mas isso foi apresentado a título de introdução, essa amostra da energia azulada e das imagens que ela viu. Quanto ao nome da essência, Sandel. A família da essência, Sumari; o alinhamento, Sumafi.

JOE: (Pause) Está bem, então só mais uma da parte de um outro membro do mesmo grupo Rede Internacional Seth. Será a saúde um estado mental?

ELIAS: Não. É um estado de ser, digamos assim, mas não representa aquilo que designais por estado mental.

A vossa saúde, nesses termos, é criada como uma expressão directa da energia, a qual é dirigida subjectivamente para a consciência objectiva do corpo, a qual por sua vez responde às orientações da interacção subjectiva - ou à AUSÊNCIA de orientação - por isso também poder afectar.

Nessa medida, eu digo-te - assim como aos outros - que vós NA REALIDADE influenciais e criais directamente cada expressão que criais em termos físicos.

Consequentemente, se estiverdes a criar o que designais por plena saúde, pelo que permitireis que a consciência do vosso corpo físico se expresse de modo eficiente sem manifestar dores nem enfermidades, estareis a dirigir especificamente a energia desse modo em conjugação com a consciência do vosso corpo, e isso há-de ser bastante intencional, além de constituir uma realidade. Não representa o que designais por uma ilusão ou um estado mental, mas uma expressão da realidade física.

Do mesmo modo, se estiverdes a criar enfermidade, dores ou mal-estar, também estareis a criar uma realidade física. Estareis a criar uma expressão física no âmbito da energia, a qual é assumida pela consciência do vosso corpo e expressada no exterior. Isso afecta estruturas físicas moleculares, por estardes a afectar a consciência do vosso corpo físico.

Quanto ao facto de poderdes afectar qualquer dessas criações em particular pela expressão duma atitude ou perspectiva, digamos assim, podeis afectar em parte, mas essa não é inteiramente a expressão que deverá afectar, porque podeis criar um mal-estar e podeis deter o que designais por uma mentalidade, atitude ou perspectiva positiva, digamos assim, e podeis também dar continuidade à criação desse mal-estar. Reciprocamente, podeis criar o que designais por excelente estado de saúde física, e a vossa estrutura mental ou postura ou perspectiva poder ser bastante negativa.

Por isso, digo-te que uma coisa não cria necessariamente a outra, nem mesmo a influencia.

Por isso, não. A criação da vossa saúde, seja pela expressão do que designais por boa ou má, seja qual for a escolha que elejais, não traduz um simples estado mental. É uma comunicação e uma acção bastante complexa de energia expressada que se manifesta em termos físicos bastante reais.

JOE: Elias, é tudo quanto tinha por hoje. Penso que foi fantástico. Espero ter a oportunidade de conversar contigo muitas vezes no futuro.

ELIAS: Fico a antecipar a continuação da nossa interacção e o nosso próximo encontro. Estendo-te a ti neste dia um enorme encorajamento e um grande afecto, e vou-te dizer que se tu também notares, poderás ter consciência objectiva da energia que te estendo em sinal de validação objectiva.

Neste dia, remeto-te um carinhoso au revoir.

JOE: Obrigado.

Elias parte às 12:12 da tarde.

© 1999 Vicki Pendley/Mary Ennis, Todos os Direitos Reservados





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