Addressing to Contradictions
Topics:
“Dar Atenção às Contradições”
“Essência e Consciência; A Energia como Movimento”
“A Inadvertida Alternância Que se Dá Entre os Nossos Múltiplo Aspectos”
“Eus Prováveis e Eus Alternos”
Segunda-feira, 19 de Outubro de 1998 (Privada)
Participantes: Mary (Michael), Vicki (Lawrence), Bobbi (Jale), e Frank (Christian ou X-tian, dependendo da altura!)
Tradução: Amadeu Duarte
Nota da Vicki: Esta é a primeira conversa a sério que tive com o Elias desde que a Mary se mudou para a costa leste, em Fevereiro de 1998. Teve início à porta da entrada. Chovia a cântaros e estava uma forte ventania e a trovejar e a relampejar... Foi verdadeiramente espectacular!
ELIAS: Bom dia! (A rir)
GRUPO: Bom dia!
ELIAS: Cá nos encontramos novamente!
VICKI: No exterior! (Elias ri)
FRANK: Ar fresco! Estrutura ou sistema 1! Área Regional... Peço desculpa pela referência Sumari que empreguei.
ELIAS: Lembra-te do Sumafi e do elemento de menor distorção! (A rir)
FRANK: De MENOR distorção... Oh, está bem! (A rir)
ELIAS: Podeis apresentar as vossas interrogações, se o preferirdes.
VICKI: Muito bem. Eu vou começar. Tenho algumas perguntas sobre as quais tenho vindo a sentir uma certa curiosidade faz tempo, basicamente baseadas naquilo que me é dado entender como certas contradições interessantes que existem no material, na realidade trata-se de contradições flagrantes que a mim parecem mais destituídas de meio-termo do que alguma vez terão apresentado, desde que as sessões tiveram início. Não tenho bem a certeza de como abordar isto, pelo que irei usar os últimos três exemplos que me foi dado notar.
Uma tem que ver com os nomes da essência e as famílias que foram atribuídos a um par de amigos da Vivien. A Forrest colocou algumas perguntas acerca disso, e em seguida colocou-as directamente na sessão dela, e todas as respostas divergiam. Uma das outras (contradições) tem que ver com todo este negócio que se gera em torno do nome da essência da Bistell, em oposição a Bissel, que soou com clareza na gravação mas que foi sugerido de modo diferente em diversas alturas. E a terceira, penso que na realidade tenha sido bastante interessante, numa das mais recentes sessões que transcrevi, contigo aparentemente a trocar o tópico “Aceitação 101” e “102” pelo inverso, no que diz respeito à aceitação pessoal, ao contrário da aceitação dos outros, e trocando-as nas definições que dás nessa sessão.
Parece-me a mim que isso traduza imagens relacionadas com algo. Não sei se terá que ver com o próprio fenómeno em si mesmo, mas é o pressentimento que tenho, de existir aqui informação relacionada com o fenómeno, pelo que sinto curiosidade quanto ao que terás a apresentar acerca disso.
ELIAS: Isso é um elemento, ou o que poderás designar como um aspecto da acção deste fenómeno em si mesmo, apesar de na tradução dos nomes da essência e das famílias da essência existirem alterações que as essências empregam nessas áreas. Consequentemente, em diferentes alturas podem ser sugeridas diferenças na informação respeitante ao tom da essência, e não somente ao tom mas também às famílias e aos alinhamentos, dependendo da fusão que essa essência particular esteja a efectuar numa acção com outras essências.
Nesse sentido, isso parecerá inconsistente, mas lembra-te de que as essências estão continuamente em movimento e continuamente a alterar aspectos da sua realidade, acção essa que, conforme já vos sugeri, a título de exemplo, na informação respeitante à essência da Rosa, não constitui um exclusivo dessa essência.
Nesse sentido, à medida que cada essência escolhe interagir e fundir-se com outras essências, isso por vezes altera-lhes o alinhamento e a família específica da essência a que pertencem. Esses não são elementos que se definam em termos definitivos ou absolutos.
Trata-se dum tipo de acção diferente daquele que identificaríeis como uma essência particular a criar a sua própria escolha de alteração do alinhamento que tem com a sua família ou passando a pertencer a uma família diferente. Essa é uma acção automática que ocorre com a fusão de várias essências, dando lugar à criação de novos tons para certos aspectos da essência; não necessariamente dando lugar à criação duma essência nova, o que se encaminharia no sentido da fragmentação, mas da alteração temporária do tom e também dos envolvimentos que a família tem com essas essências em particular.
Todas as essências envolvidas nessas fusões sofrem uma alteração temporária, e passam a focar a sua atenção ou o seu intuito de um modo diferente.
Essa é uma acção temporária. Consequentemente, por vezes podeis receber uma informação diversificada quanto às famílias e aos nomes da essência.
Essa é também a razão porque podeis receber certa informação da parte de outras essências a dar-vos conta da família da essência e da família porque determinado indivíduo alinha no foco físico, e mais tarde, como quem diz, receberdes uma informação ligeira ou completamente diferente da parte de outra essência. Não é que estejam a interceptar uma informação diferente. Apenas estão a identificar, na hora, o alinhamento e a pertença dessa essência particular pelo vosso tempo presente. Essa é uma acção inconstante.
Ora bem; Eu dei-vos conta previamente de que as pessoas e as essências singulares não trocam comummente a família da essência, nem tampouco é sequer comum elas trocarem o alinhamento que têm num foco particular. É uma ocorrência, só que não uma ocorrência comum.
Com isto, estou a expressar-vos que não é comum uma essência individual alterar a família a que pertence nem o alinhamento dos vários focos de forma permanente ao mesmo tempo que continua numa dimensão física particular, só que essa acção de fusão com outras essências constitui uma acção contínua que altera temporariamente os intuitos e os tons.
Essa é igualmente a razão porque certos indivíduos em determinadas alturas são designados como tendo mais do que um alinhamento por uma família da essência durante um determinado período. Como tereis observado neste fórum, isso também vos parece, no vosso foco físico e na compreensão que tendes algo invulgar. Não se trata duma acção invulgar um indivíduo poder flutuar no seu alinhamento durante um certo período de tempo.
O que não quer dizer que dê continuidade a essa acção ao longo do seu foco todo, mas nesse período em particular que identificais no enquadramento do tempo linear, decorre um acto de fusão entre essa e outras essências que se unem imbuídas de diferentes intuitos e isso expressa-se em determinados focos. Nem todos os focos de cada essência serão afectados, mas alguns serão, assim como determinados outros aspectos dessas essências em particular.
Por isso, esta é a explicação para a aparente inconsistência que surge na identificação dos nomes ou das famílias da essência.
Quanto às outras acções ou informação que é oferecida neste fórum, em diferentes alturas haveis de receber elementos informativos que percebereis como bastante inconsistentes ou contraditórios. Não hão-de ser muitos, mas já vos referi que numa troca de energias, subsiste sempre um elemento de distorção.
De cada vez que entramos numa nova fase, por assim dizer, nesta troca de energias, dão-se alterações que necessitam acomodar-se, processo esse em que a energia passa a mover-se de um modo diferente. Por isso, a tradução também é alterada e ajustada a fim de acomodar a energia, e em determinados períodos surgirão determinados elementos de distorção.
Agora; nessa área da distorção, como tu própria declaraste, vós sereis capazes de identificar com toda a clareza o elemento de distorção.
Muitos indivíduos, no seu processo de pensamento, encaram este intercâmbio de energias e muitas outras trocas de energia de um modo pelo qual procuram identificar influências provenientes de crenças, mas já tive ocasião de vos explicar que neste fenómeno em particular se dão muito poucas (influências dessas). Isso do elemento de distorção não é motivo de preocupação, porque no acordo desta troca particular de energias, o Michael concordou em remover a consciência subjectiva de modo a não influenciar a área da distorção decorrente da influência das crenças, de modo a possibilitar uma informação clara. Mas como diferentes aspectos desta essência se transferem num sentido e no outro desta troca particular de energias, por vezes podereis notar inconsistências óbvias. Mas isso não passa dum elemento inerente à tradução.
Eu forneci-vos muito pouca informação sobre essa área, mas dei-vos existir conta da existência dum processo muito complicado, por assim dizer, que entra em acção na filtragem da energia destinada ao arranjo, por entre camadas de consciência a fim de criar esse tipo particular de troca de energias. A troca de energias neste modo é diferente da de muitas outras trocas de energia que podeis experimentar, tal como debatemos nas nossas discussões sobre as diferentes famílias da essência e as suas expressões de carácter idêntico.
Nesse sentido, subsiste a função, como quem diz, da manipulação da energia através de diferentes camadas de consciência e da construção dessa energia nos moldes da linguagem. Nesse processo em particular, por vezes dão-se elementos de distorção.
Conforme referi anteriormente aos indivíduos deste fórum, a energia não é concebida de modo a comunicar convosco por meio de padrões do pensamento. Não comunico convosco por meio duma concepção de pensamentos. Por isso, a energia não é configurada nesta dimensão física sob a forma de pensamentos do modo em que VÓS arquitectais a energia a fim de comunicardes uns com os outros. Inicialmente criais um processo de pensamento, o qual assenta numa estrutura de energia, que passa a ser manipulada pela vossa linguagem. O que ocorre é uma acção diferente.
Essa é a razão porque vos digo igualmente que não emprego telepatia na comunicação que estabeleço convosco, por vos abordar de um modo objectivo, apesar das pessoas no foco físico passarem automaticamente para aquelas áreas que são do seu conhecimento. Por isso, vós pensais em termos familiares. Pensais para convosco que eu possa contactar-vos e responder-vos por meio da leitura dos vossos pensamentos, mas eu digo-vos que essa não é a acção que emprego. Eu emprego uma acção de contacto com a vossa energia, a qual me propicia a informação de um modo subjectivo. O que vos parecerá que adopta o aspecto duma interacção objectiva por meio do uso da linguagem e do movimento físico, tal como declarei anteriormente, pode ser considerado quase como uma ilusão.
Isso pode ser apresentado a cada um de vós por um tipo bastante semelhante de ideia, como o que conheceis como o holograma, na vossa tecnologia. É uma projecção de energia. Trata-se duma manipulação da vossa estrutura da energia de modo a poderdes compreender em termos familiares, porque a minha energia comporta um tipo de estrutura muito diferente, de modo bastante semelhante à explicação que vos proporcionei previamente do que percebeis serem os extraterrestres. A forma efectiva de comunicação que eles empregam difere bastante da vossa dimensão física. Por isso, VÓS criais uma tradução de modo a poderdes identificar de acordo com essa outra dimensão, de forma a poderdes compreender a comunicação que se estabelece.
Esses outros focos físicos que tendes noutras dimensões não comunicam convosco por meio da telepatia, só que vós interpretais a comunicação que se estabelece e recebei-la como sendo uma comunicação telepática na vossa linguagem. Eles não vos falam numa outra língua, mas numa língua que possais entender. Por isso, aqueles que encontram outros focos da sua essência num outro foco dimensional entendem muito bem a comunicação que esteja a ser empregue. A comunicação que estabeleço convosco é filtrada por meio da forma física, mas eu não emprego o mesmo tipo de manipulação de energia que vós empregais no foco físico.
Essa é igualmente a razão porque se gera uma afectação da forma física, em conjugação com a remoção da interacção da parte subjectiva do Michael, da consciência do corpo. A energia que é permutada com esta consciência do corpo é completamente diferente. Não é, como podeis pensar, que eu seja uma imagem fantasma (A rir) que surge de repente no corpo do Michael e que “preenche” o corpo dele numa forma similar e passa a manipular a energia da consciência do corpo do mesmo modo que vós manipulais a consciência do vosso corpo. Trata-se dum tipo de expressão completamente diferente que é filtrado pela forma física, facilitando a linguagem e um tipo de comunicação com que vos passareis a identificar. Nesse sentido, a consciência do corpo RESPONDE e rejeita esse tipo de energia, por ser inteiramente pouco familiar em relação à forma física, numa dimensão física.
Em conjugação com isto, já vos referi a todos muitas vezes que vós não sois únicos. Existem inumeráveis “eus” que existem em simultâneo convosco. São aspectos de vós que estão continuamente a interagir e a trocar de posição convosco. Esse é um assunto bastante difícil para assimilardes no foco físico, por vos identificardes com uma única forma física. Encarais a vossa forma física singular com uma mesma coisa ao longo de todo o vosso foco físico, e com isso, observai-la a crescer e a desenvolver-se, nos vossos termos – a sofrer alterações na forma e na aparência – mas continuando a ser quem sois no singular. E eu já vos referi muitas vezes que isso NÃO é o que acontece!
Isso é o que percebeis em termos objectivos, mas na realidade, isso não condiz com o que acontece. Existem INCONTÁVEIS “eus” que estão continuamente a trocar de posição entre si. Vós raramente o detectais, e somente o fazeis por breves períodos de tempo, de forma a poderdes expressar-vos de modos que vos pareçam inusuais, expressões essas em que dizeis uns aos outros: “Hoje não sinto ser eu próprio. Hoje sinto estar a usar de modos diferentes e dum comportamento pouco habitual.”
FRANK: E por vezes não nos aceitamos, muito mais do que noutras alturas. Como por vezes em que nos encontramos bem, mas dizemos: “Não está certo.” Simplesmente sentimos uma falta de aceitação de nós próprios, não?
ELIAS: Sim. Isso são tudo expressões em termos óbvios e objectivos, mais extremadas, dessa interacção da troca que se dá entre os vossos vários “eus”. Existem igualmente outras expressões óbvias dessas trocas, porque por vezes... e eu SÓ ESTOU a ir até determinado ponto! (A rir para a Vicki)
Por vezes podeis também experimentar lapsos de memória inexplicáveis no vosso foco físico. Em certas expressões podeis ter lapsos de memória em relação a determinadas áreas. Vejamos o exemplo da vossa entrada no foco físico.
Vós nasceis, por assim dizer, no vosso foco físico. Tendes memória durante um período de tempo, até à idade de 5 anos, e entre os cinco e os 9, sofreis um bloqueio completo da memória e nada recordais desse período, e essa recordação volta aos nove anos para prosseguir, e entre os 20 e os 22 vós sofreis outro bloqueio da memória. Na vossa psicologia, atribuís isso ao trauma que tenha ocorrido em certas alturas do vosso foco, por terdes criado um bloqueio na vossa memória. Completamente errado! Não se trata necessariamente duma expressão traumática, porque podeis não passar por trauma algum e isso ocorrer na mesma.
Podeis igualmente constatar que certos indivíduos apresentam uma total falta de memória durante um período específico de tempo. Alguns experimentam isso por altura da infância, por assim dizer, desde a nascença e até determinada idade. Outros incluem diferentes segmentos de tempo, da infância – ou da adolescência ou da fase adulta – em que passam por esses lapsos de memória, por assim dizer.
Na realidade, o que acontece é uma troca de posição entre diferentes aspectos vossos, em que designais um aspecto vosso como referência principal da atenção, aquilo que identificais com sendo vós; esse elemento, essa parte de vós fugidia e indescritível que não conseguem identificar para convosco próprios como sendo o vosso “eu”; aquilo que conheceis como vós próprios. Não é o vosso processo do pensamento; não é a vossa emoção. Trata-se dum elemento esquivo que não conseguis ainda identificar. É a vossa consciência, a vossa percepção, e o vosso FOCO DA ATENÇÃO.
Nesse sentido, o foco da atenção troca de posição com diferentes aspectos, e ao permitir que o foco da atenção troque completamente e passe a assumir posições distintas, isso representa em termos figurados o que vos terei referido como os vossos vários “eus”; se perceberdes figurativamente esse acto, podereis perceber incontáveis formas físicas vossas a existir em simultâneo numa mesma disposição de espaço.
Um é designado como o foco da atenção. Os restantes movem-se todos continuamente para dentro e para fora e geram influência, só que um continua a manter o foco da atenção. Ao trocardes e assumirdes outras posições, outro poderá passar para a posição do foco da atenção.
Ora bem; cada foco da atenção tem as suas próprias memórias. Isso não quer dizer que essas memórias não esteja acessíveis a todos os focos da atenção. Todos os aspectos pertencem ao mesmo foco. Por isso, eles perfazem um só em simultâneo. São todos aspectos do mesmo foco. Consequentemente, todos partilham as memóriase a experiência, só que a sua atenção foca-se de modo diferente.
Nesse sentido, a vossa psicologia move-se também na direcção de expressar êxito ao voltar-se em direcções em que incorpora o vosso exercício que podeis designar por hipnose, por meio do qual o indivíduo pode aceder à recordação que supostamente se acha ocultada dele, por deter uma lembrança, mas objectivamente focar a sua atenção de modo diferente. Um aspecto diferente passa a ser envolvido de um modo objectivo. A recordação existe e acha-se disponível, porque o acto da hipnose consiste num mero acto de afrouxamento do vosso foco (atenção).
FRANK: Afrouxamento?
ELIAS: Ao afrouxardes o vosso foco – em termos figurativos, objectivos e físicos – permitis que a vossa visão se torne indistinta e não se prenda de modo tão intenso a um foco particular da atenção, e permitis que a vossa consciência flutue e se desloque em termos objectivos de um aspecto de vós para outro, acto esse com que, como alguém vos conduz e facilita a atenção, vós permitis que a vossa atenção se desloque para outros aspectos vossos e permitis-vos aceder à informação contida nessas memórias.
Isso não se acha ocultado de vós, só que não é percebido duma forma objectiva por todos os aspectos ao mesmo tempo, por terdes criado esta dimensão para perceberdes de um modo singular, de modo a poderdes experimentar cada experiência de modo completo.
No âmbito disso, sugeri anteriormente a analogia – que não compreendeis – da comparação com as vossas emoções, porque vós entendeis as vossas emoções e sois objectivamente capazes de identificar esses elementos que vos pertencem. Eles não são elementos que possais ver. Não os podeis tocar; não os podeis segurar. Isso apresenta uma excelente correlação com a área da comparação dos aspectos do ser.
Podeis ser invadidos pela emoção da raiva. No momento em que sentis essa emoção, não estareis a experimentar a emoção correspondente à felicidade. Não estareis a experimentar a emoção da leviandade. Estareis a passar pela emoção da raiva, e isso corresponderá ao foco da atenção, e nesse período de tempo podeis sentir a emoção da raiva durante... digamos três horas. Ao longo dessas três horas, não experimentareis frivolidade, por ela não se situar no vosso campo da atenção.
Isso não quer dizer que não comporteis essa emoção e que não a possais expressar, mas ao abandonardes a expressão da emoção da raiva e experimentardes a emoção da frivolidade, a emoção de frivolidade não comporta memória nenhuma correspondente à emoção de raiva - por serem diferentes. Uma não tem memória da outra, mas ambas são suportadas por vós, e vós identificai-las todas e familiarizais-vos com todas e podeis aceder a todas elas. Consequentemente, podeis igualmente obter acesso à memória de todas, mas não experimentareis a memória duma enquanto a outra estiver em acção.
Do mesmo modo, podeis passar para posições diferentes com aspectos distintos de vós, e na experiência de cada aspecto desses, e no acto concentrado de dirigirdes a atenção, não obtereis qualquer memória do outro aspecto. Ele permanece ao vosso alcance, mas não poderá ser experimentado duma forma objectiva durante o período em que trocardes de posição com outros aspectos.
Agora; voltando à tua pergunta, isso pode proporcionar-vos um maior entendimento e uma base para erguerdes a vossa compreensão objectiva, no sentido de conceptualizardes a troca de energia que se opera neste intercâmbio em particular. Existem incontáveis aspectos desta essência que estão a trocar de posição com o Michael. A apresentação da configuração da energia, que é filtrada por camadas de consciência e expressada de um modo objectivo através da forma física do Michael, é manipulada de um modo que vos pode passar a ser apresentado de uma forma consistente. Por isso, vós permitis a vós próprios uma confiança e uma permissão e uma aceitação da projecção. Se ela sofresse uma alteração contínua, isso apresentar-se-vos-ia como pouco familiar, e passaríeis a aceitar menos essa expressão, por terdes inclinação para o que vos é familiar.
Além disso, tal como já vos referi imensas vezes, vós dais lugar ao temor em face de elementos que indiciem uma falta de familiaridade. Por isso, se a expressão for apresentada de modo MUITO variado, isso irá influenciar-vos na área do vosso próprio temor, por não recordardes a energia da essência. Situais-vos numa área pouco familiar do foco físico, e isso propicia-vos a criação de temor, por vos passardes a mover-vos numa área da consciência que é estranha, só que nesse área estranha, aquilo que é conhecido é igualmente estranho, por terdes criado um véu de esquecimento, mas permitirdes uma certa ressonância da verdade, e isso corresponder ao vosso conhecimento.
Nesta expressão, gera-se uma constante troca entre os aspectos desta essência, porque esta essência ocupa áreas imateriais da consciência e removeu a manifestação pertinente às dimensões físicas. Por isso, ela não se acha confinada, por assim dizer, à expressão singular da energia, e nessa ausência de restrição e de qualquer elemento do tempo - o que também influencia enormemente a manipulação da energia - gera-se um curso livre, uma troca permanente entre incontáveis aspectos da essência que se movem através de diferentes tipos bastante distintos de expressão.
Isso por vezes torna-se-vos bastante óbvio, no âmbito desta troca de energias, e vós podeis mesmo experimentar duma forma objectiva e em termos físicos uma diferença na própria energia, a qual vos foi identificada anteriormente como a acção dum aspecto diferente desta essência a manipular energia através da troca de energias. Dá-se uma tentativa, da parte desta essência de incorporar poucas expressões dessas, só que elas hão-de surgir, por se dar uma troca constante.
O Michael e vós escolheis as alturas para efectuar estas trocas de energia. Por isso, dependendo da altura – nos termos do VOSSO tempo linear – em que escolheis este intercâmbio de energias, podeis ir acedendo a um aspecto diferente desta essência.
Com isto, permiti que vos dê igualmente conta de que isso não quer dizer que vós geralmente empregueis continuamente o mesmo aspecto durante a maioria do tempo, porque o não fazeis. Empregais o tom similar desses aspectos, e tendes muitos aspectos que possuem um tom similar.
VICKI: Ao contrário de um tom menos familiar.
ELIAS: Exacto. Portanto, com isso, em grande medida - para o referir na terminologia que empregais – acedeis à área de consciência desta essência que detém um tom similar; muitos, muitos aspectos dela.
Essa é também a razão, vou partilhá-lo convosco nesta hora, porque podeis experimentar expressões menos óbvias na diferença nesta troca de energias. A certas alturas, podeis experimentar uma permuta de energia que eu – a quem identificais como Elias – posso traduzir e em que posso passar a falar-vos de forma muito mais rápida, e noutras alturas, a expressão adoptada na linguagem, por meio do uso das palavras, poderá parecer-vos menos espontâneo ou mais lento.
Isso é a tradução da vibração energética desses aspectos particulares. Eles têm um tom bastante similar, pelo que as identificações objectivas vos parecerão idênticas. Resulta numa coisa familiar. Isso representará uma apresentação do vosso amigo Elias, a personalidade com que vos achais familiarizados.
Na realidade, trata-se dum intercâmbio que se opera entre muitíssimos aspectos desta mesma essência, pelo que abordais uma variedade de expressões diferentes em áreas que sofrem uma ligeira alteração.
A qualidade vibratória dum aspecto pode ser mais rápido que outro. Em resultado do que, a tradução em termos de energia que é filtrada através destas camadas de consciência poderá parecer, nos termos físicos da linguagem que empregais, como o acto de falar mais depressa. Alguns aspectos da essência podem sentir maior dificuldade em manipular a energia ao longo dessas camadas de consciência a fim de criarem uma tradução por palavras concretas tais como são empregues na linguagem. Em tal contexto, pode dar-se o que podereis designar por “atropelos”.
Eu declarei anteriormente dar-se uma interferência em termos de energia. Isso não pretende necessariamente dar-vos conta duma interferência por parte duma outra essência, por assim dizer, nesta troca de energias. Poderá dar-se uma interferência nesta troca de energias, mas ela não proceder necessariamente de uma outra essência. É a troca de energias, pela tradução em que resulta, entre diferentes aspectos desta mesma essência, em que certos aspectos poderão não focar a sua atenção de um modo tão directo.
O Michael expressa um conhecimento da diferença no contexto da energia deste intercâmbio de energias, que deriva da experiência que colhe deste intercâmbio de energias, e dá-vos expressão dele por meio de: “Este período é mais directo. Aquele período é mais disperso. Este período é mais intenso.” Essas são expressões diferentes de diferentes aspectos, por meio das quais ele experimenta a diferença na direcção do intercâmbio das energias, mas EXISTEM diferentes expressões nesta troca de energias.
Nesse sentido, como às vezes procedeis à identificação de determinadas contradições óbvias na informação, por vezes isso poderá ser atribuído à tradução por um outro aspecto.
A informação é constante. A informação permanece a mesma. A manipulação da energia para a tornar numa linguagem e em palavras efectivas pode tornar-se distorcida, porque a energia, conforme declarei, não está a ser filtrada por meio de processos do pensamento. Em consequência, não é que a essência esteja a “canalizar”, por assim dizer, energia por meio de camadas de consciência, penetrando o cérebro físico do Michael e criando um processo físico de ideias e de impulsos físicos enquadrado em padrões cerebrais, para de seguida ser traduzido por palavras. Esse elemento particular é contornado, por ser ineficaz e bastante lento. Representaria apenas uma outra área da consciência que seria empregue a fim de filtrar por meio dum outro aspecto da tradução, que incorporaria uma maior distorção. Por isso, existem determinados elementos inerentes à tradução que são eliminados ou contornados a fim de se descartar elementos de distorção, porque o intuito desta essência é o de apresentar a informação num contexto duma menor possibilidade de distorção.
É por isso que vos disse que não existe intercâmbio algum de energias que NÃO comporte alguma distorção. Esse é um tipo de acção que podereis passar a incorporar neste tipo de intercâmbio de energias. Tal como no contexto dos vossos idiomas físicos, os quais constituem uma imagem espelhada da consciência, em que não conseguis traduzir completamente, literalmente, um idioma para outro sem que essa tradução contenha um elemento qualquer de distorção, eu também não consigo traduzir a energia para a vossa linguagem sem que surja um elemento de distorção qualquer.
Bom; torna-se-vos esclarecedor inquirir acerca dessas áreas, porque nem tudo isso que surge como o que pensais que represente essas distorções CONSTITUI efectivamente uma distorção. Parte disso é propositadamente pronunciado. Existem alturas – que detectei (A rir) – no que te diz respeito, Lawrence, em que podes estar a empregar a tua actividade de transcrição e te interrogas quanto à escolha das palavras que emprego em determinadas áreas, e em certas áreas essas palavras particulares terão sido escolhidas propositadamente e não constituem o que poderás designar por erro, e tampouco constituem uma distorção. Mas existem outras alturas em que poderás notar determinados aspectos que serão menos condicentes, por assim dizer, com a manipulação das palavras e que poderão tropeçar com frequência em termos físicos, e repetir-se durante uma sessão. Noutras alturas poderá dar-se que não se empregue quaisquer erros, por assim dizer, em absoluto.
A expressão global é a mesma, duma forma consistente, à excepção de umas trocas pouco frequentes de certos aspectos que apresentem uma diferença óbvia no tom, mas isso deverá tornar-se-vos bastante óbvio a todos.
VICKI: Coisa que já experimentei.
ELIAS: Sim, e nesses casos, cada um de vós deverá obviamente ter consciência da existência dum aspecto bastante diferente no tom, que se expressa neste intercâmbio de energia. Em grande medida, dá-se uma expressão propositada ao oferecer consistência dum tom com que possais identificar-vos, porque isso, conforme já declarei, proporciona-vos uma familiaridade que propicia a confiança e a aceitação do que vos esteja a ser sugerido. E nessa área – no contexto objectivo, no âmbito das prioridades, e no âmbito da oferenda desta informação – torna-se importante que ACEITEIS a informação, por a terdes pedido. Constituiria por assim dizer uma derrota do próprio propósito estender esta informação de um modo que vos apresentasse temor (por alguma via).
VICKI: Então essa coisa da “Aceitação 101 e 102” enquadra-se nessa categoria?
ELIAS: Correcto.
VICKI: Uma pergunta que tinha acerca disto é: aqueles que te abordam em termos objectivos, por vezes desempenharão algum papel nisso?
Por exemplo, já notei consistência num certo tipo de interacção que certos indivíduos têm contigo. Vou mencionar o Forrest a título de exemplo. Na percepção que tive, tornou-se bastante evidente que foi empregue... bom, vou chamar a isso um aspecto, por ora, que não foi verdadeiramente real para mim, mas que apresentou consistência na interacção que tiveste com ele; muito animada e com muito menos inflexões vocais. Haverá aí alguma parte no desempenho do indivíduo em que interajam aspectos?
ELIAS: Permite que te diga, uma vez mais, por uma questão de esclarecimento: não existe um só aspecto que interaja de forma consistente convosco que reconheçais como o Elias, e um outro aspecto por aqui ou por acolá que assuma a (sua) posição. Trata-se duma CONTÍNUA alteração. É um contínuo movimento de intercâmbio entre diferentes aspectos. Por isso, não se trata da situação, tal como a que estás a abordar nesta circunstância particular, em que um aspecto particular seja atraído ou convocado junto deste indivíduo e troque de posição com ele, ao contrário, digamos, dum outro aspecto a ser convocado para ser utilizado no caso dum outro indivíduo. Gera-se uma troca CONTÍNUA, CONSTANTE, entre aspectos.
Por isso, vós podeis, assim como também podeis não contactar o mesmo aspecto em qualquer dos vossos encontros objectivos. Podeis envolver-vos nesta acção de troca de energias durante uns vinte dos vossos anos, e trocar frequentemente em intervalos do que designais como duma base regular, e podeis jamais vir a aceder ao mesmo aspecto... Mas também podeis.
Nesse sentido, a expressão que está a ser gerada em determinados indivíduos é influenciada pela energia desses indivíduos, mas o aspecto – seja qual for o aspecto que esteja a interagir e a traduzir – deverá reconhecer essa energia e passar a responder-lhe de um modo bastante similar. Por isso, não importa o aspecto que estejais a confrontar, a menos que possa tratar-se dum aspecto – de um tom mais divergente, que nessa situação a expressão sofrerá uma alteração na sua inteireza e obterá uma aparência completamente diferente. Mas tal como referi, em grande parte, e falando em termos genéricos, cada um dos aspectos que comporta um tom similar e que se envolve nesta troca de energias, passará a responder-vos a todos em termos familiares por meio duma expressão e modo bastante similar ao da energia de cada indivíduo.
Por isso, aquilo que percebeis como sendo eu, ao te abordar, ou a ti, ou a ti (fixando cada um de nós) ou ao Ellius ou a qualquer outro indivíduo, eu parecerei abordar-vos duma forma consistente e de um modo bastante similar, mas isso acontecerá em resposta à vossa energia. A forma como interagis comigo e me projectais energia e o modo subjectivo como actuo com a vossa energia no foco físico vai influenciar bastante a expressão objectiva, e deverá assumir um aspecto bastante consistente nessa área.
VICKI: Essa contínua troca de aspectos, isso ocorrerá no contexto duma única sessão?
ELIAS: Por vezes, acontece. Na troca de energias, no período que percebeis como uma sessão, também podeis notar uma troca, uma diferença. Isso ocorreu com frequência no que encarais como o início da interacção que temos neste fórum. Se preferirdes voltar a aceder a essas sessões particulares, podereis notar que por alturas do início de cada sessão era expressado um ritmo muito mais lento e mais regular, por assim dizer, e que na segunda metade de cada uma dessas sessões, parecia dar-se um movimento mais rápido e um maior envolvimento, na tradução objectiva no idioma que usais. Isso traduzia uma acção contínua de troca de aspectos.
À medida que o vosso tempo foi passando, nos vossos termos, essa acção vai-se tornando aparentemente menos frequente, porque nos começos desta troca de energias, tal como vos disse anteriormente, a energia era expressada de um modo muito mais disperso. Em razão disso, foi incluída uma contínua expressão de movimento no intercâmbio de energias.
À medida que a energia da essência se aclimata ao funcionamento e ao modo do intercâmbio – ao processo de filtragem – passa a dar-se um incremento na orientação do intercâmbio das energias. É isso o que o Michael identifica em termos de se tornar cada vez mais forte. Na percepção dele, ESTÁ a tornar-se progressivamente mais forte, porque tal como já vos referi com a analogia dos raios X, o foco da energia sofre um estreitamento progressivo e passa a ser direccionado para se focar num feixe, e à medida que se foca progressivamente nesse feixe, torna-se progressivamente mais denso, e nessa densidade provoca uma maior intensidade, a qual interpretais em termos de força.
Nesse sentido, à medida que a energia cria uma maior direcção, também filtra mais a expressão da troca numa sessão. Um aspecto é capaz de prevalecer de modo mais eficaz durante um período de tempo mais longo. O que não quer dizer que não continueis agora a experimentar uma troca de aspectos durante o período duma sessão, porque isso ainda ocorre, só que não ocorre com a mesma frequência, e à medida que a energia vai sendo mais direccionada, essa acção passa mais em claro. Mas também podereis constatar pequenas distorções óbvias, à medida que um aspecto assume a posição do outro.
Essa é a situação que ocorre no que identificais incorrectamente como a nossa sessão da “Aceitação Pessoal” e a “Aceitação do Outro” (Sessões #217 e #236). Gera-se uma acção de troca e o tema prossegue mas a aclimatação à linguagem física nesse momento pode sofrer uma interrupção, do que poderá resultar em elemento de distorção. Isso pode ser notado e corrigido, e na maioria das vezes haveis de notar que em qualquer das áreas em que essas distorções ocorrem, elas não são muito extensas. Tornam-se evidentes e podem facilmente ser corrigidas, sem que influenciem propriamente a informação.
VICKI: Não, está bem. Eu tenho uma outra pergunta específica nesta mesma área, e que se enquadra na mesma linha. Na mesma altura, basicamente, disseste ao Forrest que a informação quanto à família dele era Sumafi/Sumafi.
ELIAS: Exacto.
VICKI: No mesmo contexto, alguém questionou o Patel acerca disso, e ele dispensou uma resposta. (Esse diálogo ocorreu através duma conversa de computador tido entre um grupo de indivíduos) Ele respondeu que o Forrest tinha sido Sumari/Vold, e que tinha recentemente alterado essa conjuntura, por opção...
ELIAS: Para Vold/Vold. (A rir)
VICKI: Exacto. E eu tenho sentido curiosidade em relação a isso desde então. Sinto curiosidade, sabes, acerca de termos duas trocas de energia Sumafi dispondo de dois conjuntos de informação num mesmo contexto.
ELIAS: Mas isso traduz a mesma acção que eu vos referi anteriormente, com que iniciamos a nossa sessão de hoje. No acto de fusão de várias essências, podeis receber uma informação diversificada da parte de distintas essências, dependendo daquilo a que estiverem a ter acesso e do que estiverem a observar.
Num aspecto desta essência (Elias) eu posso direccionar a minha atenção e observar uma outra essência a fim de acederdes a uma informação que vos possa facultar, a vosso pedido, informação relativa à identificação das famílias da essência, e ao voltar a minha atenção para observar uma outra essência, posso defrontar-me com uma área da consciência relativa à fusão dessas essências nesse instante, ou no que identificais como sendo nesse instante, e de um ponto de vista, por assim dizer... estes são termos bastante concretos, recordo-vos, para que possais tentar compreender. Mas no âmbito desse ângulo da minha percepção, da visão que tenho no momento da fusão dessas essências, a expressão predominante nesse momento pode ser a de Vold/Vold. (A Vicki começa a interromper) Permite que te sugira para teres presente um incêndio no foco físico.
Podeis considerar um fogo concreto a arder. Nessas labaredas está uma acção a decorrer. O fogo constitui uma coisa em si mesma, mas também se acha em contínuo movimento. Também se altera, por comportar outros elementos. FUNDE-SE com outros elementos. O fogo incorpora outros elementos da vossa existência física, porque o fogo não existe em separado. Ele emprega uma fusão com a matéria e com o ar, as quais também constituem coisas em si mesmas. Mas no acto desse fogo, ele terá fundido outros elementos a si próprio a fim de se manifestar. E ao observardes um incêndio ou um fogo, num dado momento podeis encarar as labaredas que projecta e ver que apresentam uma cor vermelha. Numa altura subsequente, podeis observar que o vosso fogo apresenta uma coloração amarelada. Numa outra altura, podeis constatar que apresenta chamas azuladas, porque nesse momento essa constituir a cor predominante.
Trata-se dum só elemento. É fogo, mas nesse momento, a sua aparência e a sua expressão... porque não se trata duma mera aparência mas se traduzir igualmente pela sua expressão, devido à qualidade da vibração estar a criar o aspecto dessa cor. A cor não surge por si só e sem a qualidade vibratória. Por isso, a qualidade vibratória inerente ao azul difere da qualidade vibratória do vermelho e do amarelo. Nesse sentido, dá-se uma alteração contínua naquilo que vos é dado ver. Trata-se duma fusão, em que a expressão se diferencia.
De modo idêntico, no caso duma fusão que reúne várias essências ao mesmo tempo, a aparência da expressão da essência que se funde – porque não mais se trata duma só essência individual a criar várias essências, nem se trata de várias essências juntas, mas agora duma só essência temporariamente, por se fundirem todas – nessa expressão, dependendo do momento em que estejamos a observar a expressão dessa essência – a qual traduz actualmente uma só essência, por se ter fundido – poderá parecer e na realidade SER Vold/Vold, Sumafi/Sumafi, Sumari/Vold, por ser a combinação dos elementos fundidos que cria essa expressão nesse momento. (A Vicki suspira)
Não se trata duma informação inconsistente nem tampouco distorcida. É uma informação correcta. Apenas a observação por parte duma essência, da parte do Patel ou da minha parte, em diferentes alturas, a encarar a expressão e a escolha relativa ao propósito quer da essência individual ou daquela essência que se funde com ela, e a expressão e o propósito deverão diferenciar-se em diferentes alturas.
Tal como expressei nesta sessão, essa pode igualmente acontecer e o raciocínio que por vezes utilizo convosco - num momento particular em que o indivíduo esteja a questionar: “Qual é a família da essência a que pertenço e aquela porque alinho?” – nesse instante, ao aceder à informação, dependendo da própria essência e da acção da fusão porque passa, posso referir: “A tua família da essência é a Sumafi, e alinhas pela Vold e pela Zuli.” O que não quer dizer que alinheis necessariamente ao longo de todo o vosso foco por essas duas famílias, só que na altura da pergunta, eu acedo a essa informação em resposta à tua pergunta, e se receberdes mais do que uma família ou alinhamento por uma família da essência, vós na vossa essência ESTAIS em meio a uma acção de fusão nesse momento.
Uma dessas famílias poderá expressar-se duma forma consistente ao longo do vosso foco, apesar de por vezes a expressão de fusão poder comportar um grau de intensidade que poderá fazer com que se mova no sentido do que parecerá ser uma singularidade. Trata-se duma experiência esmagadora da parte duma expressão e propósito particular. É por essa razão que passará a expressar-se, numa situação como a do Ellius, o caso de Vold/Vold, Sumafi/Sumafi. Essas são expressões temporárias, por traduzirem expressões de fusão.
O que não quer dizer que uma expressão de fusão sempre deva apresentar-se no sentido de uma repetição singular, por assim dizer, em termos de pertença e de alinhamento, mas como vos são estendidas certas expressões em que uma essência estará a dar expressão a uma situação de repetição numa área e outra essência deverá estar a dar expressão a uma duplicata numa outra área referente às famílias, isso deverá constituir um indicador de que essas respostas particulares – não a resposta alterada de Sumari/Vold – essas respostas duplicadas constituam respostas que se reportem a esse momento em que essa essência particular está a experimentar uma fusão e a mover-se de modo singular no seu propósito e expressão.
VICKI: Então, numa visão global, esse indivíduo é Sumari/Vold?
ELIAS: Exacto.
VICKI: A sério! Isso só torna a coisa desmesuradamente incrível, sabes? Torna a coisa verdadeiramente grandiosa! É difícil pensar nisso nesses termos.
ELIAS: É verdadeiramente grandioso! (A sorrir, seguido de riso)
VICKI: E essa fusão em particular que estiveste a mencionar, isso deve compreender o mesmo tipo de união que estavas a referir ao Paul (Caroll) em relação à pergunta que ele colocou acerca daquilo Sumafi/Sumari? Passaste a essa área da fusão e na altura não o compreendi bem, mas deve ser o mesmo tipo de fusão de que estavas a falar, certo?
ELIAS: Exacto. Isso compreende o mesmo tipo de acto que a essência Rosa (Essência do personagem histórico Jesus) empreendeu, o qual sugeri a título de exemplo da diversidade que caracteriza a essência, por vos ter sugerido a informação sobre a Rosa de forma propositada, a fim de vos provocar uma alteração na percepção.
Tendeis a pensar na essência com uma constante, um só elemento, coisa que não é. Consequentemente, ao vos arremessar a “batata quente” da Rosa vós ficais confusos, por isso se revelar inconsistente com tudo aquilo em que pensais, só que vos proporciona um exemplo das múltiplas acções que a essência emprega, que são de LONGE mais vastas do que vos permitis compreender.
Tal como recentemente expressei, esta essência (da Rosa) está presentemente a passar para uma posição na acção de fragmentação por todas essas manifestações, as quais ainda não se fragmentaram no enquadramento da vossa linearidade de tempo, mas em que todos detêm diferentes famílias da essência e alinhamentos, COISA que vós não questionais! Eu disse-vos que a vossa essência pertence a um grupo espiritual – os focos têm um alinhamento – mas não interrogais o facto de vos ter mencionado igualmente que cada manifestação, cada um dos focos da Rosa pertence a uma família diferente e alinha por uma família diferente e ainda assim traduz uma mesa essência. Isso traduz a diversidade da essência, e o que suplanta as ideias e conceitos que tendes.
Tens toda a razão – tudo ISSO é demasiado amplo para perceberdes ou vos permitirdes vislumbrar! É INFINITAMENTE vasto. (A sorrir) O termo “infinito” nada significa para vós. Não compreendeis a VASTIDÃO que o infinito comporta, e até mesmo a palavra “vasto” nada significa para vós!
VICKI: É quase como se entendesses a ideia que... sabes bem, a ideia que tenho neste momento é do tipo... porque razão tentar definir alguma coisa? Da próxima vez que alguém te pedir para definires alguma coisa, vou dizer-lhe que é demasiado vasto!
ELIAS: Precisamente! Mas isso deverá ser exacto! (A sorrir, seguido de riso)
Vamos fazer um intervalo, e logo podereis continuar com as vossas perguntas.
FRANK: Muito rapidamente, antes de ires embora, como uma nota relacionada com a fusão, será que isso se reflecte na relação existente entre a Forrest e o Michael, na razão porque terão passado dum extremo ao outro? A mudança verificada no foco da Forrest, aquilo de Vold/Vold, e o relacionamento objectivo existente entre a Forrest e o Michael, como terá isso passado dum extremo ao outro num período tão curto de tempo? Estarei a personalizar demasiado no caso do Michael?
ELIAS: Essa situação comporta muitos aspectos de influência, sendo influenciada não só por este foco particular no caso de ambos esses indivíduos, como também influenciada por outros focos.
Ambos esses focos individuais dessas essências estiveram no que podereis designar como vários focos em conjunto um com o outro, e em termos físicos, muitos desses focos seriam considerados nas VOSSAS estimativas como bastante positivamente chegados.
Eu já sugeri informação sobre essa área ao Ellius, mas ele optou por não a divulgar aos outros no foco físico, mas eu vou-vos oferecer uma explicação enquadrada na área que concebeis, lá com os vossos botões – bastante romântica! (A rir) – das almas gémeas. A ideia que tendes das almas gémeas enquadra-se de forma singular na área das expressões positivistas do romantismo.
Posso-vos dizer que nos acordos estabelecidos pelas vossas essências ao se manifestarem numa dimensão física particular, podeis ter várias dessas “almas gémeas”, conforme as designais, e nesses acordos e ligações dos focos físicos, podeis criar muitos focos juntos em harmonia. Mas cada um desses acordos para serem o que designais por almas gémeas geralmente também estabelecem o acordo para criarem um foco, no mínimo, em que devereis interagir um com o outro e ser o contrário do outro nas vossas manifestações físicas – e repelirem também bastante um ao outro – para incorporardes a plenitude inerente à experiência mantida entre as manifestações físicas dos focos dessas essências em particular.
Se preferirdes gerar um acordo para serdes o que designais por almas gémeas, deveis produzir uma manifestação física em que tereis um tipo de acção e de resposta bastante semelhante um para com o outro como contrapartes opostas. Podeis não desempenhar nenhuma acção equivalente ou correspondentemente contrária, mas as acções que gerardes entre vós na vossa expressão física deverão assemelhar-se bastante, e deveis assumir uma expressão similar à dos magnetos a afastar-se. (Junta ambas as mãos e afasta-as em seguida)
Nesse sentido, já vos proporcionei informação que pode ser útil àqueles no foco físico relativa ao tema dessa área, a qual passarei agora a dispensar de novo, em razão do Ellius não ter partilhado essa informação, e ela se revelar benéfica.
Nessa área, a acção que se gera é o facto de se DAR uma identificação desses focos, da existência inicial duma atracção e de que essa atracção deverá parecer objectivamente bastante forte, por existir uma recordação subjectiva do acordo e da ligação tida, mas subsequentemente ao conhecimento inicial, passa a gerar-se o extremo contrário na criação delas, e a ocorrer no contexto do que identificais por almas gémeas.
As pessoas identificam as almas gémeas no contexto da acção de se encontrarem duma forma objectiva, acção essa em que passam, instantaneamente, a reconhecer-se uma à outra e ao elo de união que têm e passam a “adaptar-se” tal como as vossas “partes dissociadas”. Isso representa um lado da experiência que proporcionais a vós próprios numa direcção, numa expressão.
Na outra expressão, a qual para efeitos de equilíbrio também escolheis experimentar, essas mesmas essências podem focar-se na manifestação física, passar pela fase do reconhecimento, sentir a atracção de modo semelhante, e passar a voltar-se no sentido de se repelirem assim que se concederem a si próprias a oportunidade de se encontrar física e objectivamente, e a sua expressão deverá assumir o carácter extremo idêntico à da expressão da área do romantismo.
Isso acontece tudo pelo que designais como propósito da plenitude da experiência, e de proporcionar à essência, no contexto da sua opção pela experiência física, um equilíbrio a essa mesma experiência. Esse tipo de equilíbrio é escolhido pelas próprias essências ao contrário de serem eleito a título de experiência a alcançar por meio da acção de contraparte, por ser mais directa, de certa forma, e proporcionar à própria essência um equilíbrio ao movimento da sua própria energia, desse modo evitando a criação de desequilíbrio na expressão dessa essência particular.
Essa foi a acção que o Michael teve com o Ellius, e além disso, enquadrada na escolha das suas expressões individuais neste foco particular, o Ellius, tal como referi, também utiliza um tipo de expressão bastante oposto ao do Michael.
Objectivamente, o Michael empreende este intercâmbio de energias e oferece a si próprio o movimento, em termos bem concretos, de remoção da interacção subjectiva que apresenta, deixando desse modo de provocar qualquer distorção decorrente das suas crenças a esse intercâmbio. Apesar de apresentar crenças no seu próprio foco, ele optou por permitir-se deixar de empregar essas crenças, passando desse modo a propiciar este intercâmbio de energias. O Ellius, neste foco particular, optou por se voltar na direcção de se prender demasiado através da expressão que emprega em relação às crenças fortes do foco físico. Eles estão a criar expressões opostas, o que só enfatiza o elo que os une.
Essa deverá ser a expressão, que neste foco particular – apesar de não o ter referido objectivamente a título de explicação a cada um deles – deve provocar confusão e a aparência duma falta de consistência ou presença de contradição na ideia que abrigam das almas gémeas e da função que lhes estará reservada e das suas respectivas expressões individuais, por eu ter dispensado a informação deles empreenderem a acção do que designais, no vosso foco físico, por almas gémeas, e isso soar duma forma inconsistente em relação ao seu relacionamento individual, só que não é nada inconsistente.
Agora, vamos fazer um intervalo, e logo podereis prosseguir se o preferirdes.
INTERVALO
Nota da Vicki: A esta altura fizemos um intervalo extenso, por termos decidido continuar a sessão no nosso quarto de hotel, mas devo dizer que foi uma experiência bastante interessante transcrever a primeira parte desta sessão – tivemos montes da boa tempestade de chuva típica do Vermont, e efeitos sonoros que ficaram registados na fita!
A título dum comentário aparte, estávamos alojados no quarto 207. A nossa última e única sessão tida num quarto de hotel passou-se em Elmira, em Junho de 1997... no quarto 106. Por isso, se algum de vocês derem por vós no quarto 308, no vosso lugar eu prestaria atenção a esse pormenor!
Os participantes são os mesmos — a Bobbi, o Frank, e eu.
ELIAS: Continuemos.
BOBBI: Tenho uma pergunta sobre uma experiência que tive na primavera passada. A Vivien hipnotizou-me e instruiu-me para me dirigir a um determinado local… Acredito que ela tenha dito que eu precisava lá ir, e esperava que fosse uma experiência relacionada com outro foco. Como acabou por suceder, dei por mim num local que se assemelhava a uma perspectiva com enormes pétalas de flores, ou uma nuvem. Ela tinha vários matizes de azul; muito bonitos e enormes. Eu encontrava-me como que a flutuar em direcção a ela, e à medida que me aproximava mais do centro, alguns rabiscos pequenos e dourados vinham a sair do meio dela. Na altura tornou-se-me difícil transferir (o que via). Ela perguntava-me o que é que eu estava a experimentar, que é que estava a visualizar, e senti uma enorme confusão em relação ao local exacto onde me encontrava nessa experiência.
ELIAS: Nesse estado de focagem relaxada, são-vos sugeridas directrizes, ou sugestões, por parte do auxiliar, sugestões essas com que condescendeis ao escolherdes relaxar o vosso foco da atenção. Mas em certas situações, a directriz que vos é sugerida pode ser deixada ao vosso encargo, uma vez que não é designada especificamente. No acto de vos permitir escolher a vossa própria direcção a tomar, por vezes também se gera uma confusão por parte da linguagem enquanto vos achais a afrouxar a atenção do foco particular.
Ao penetrardes essa área de afrouxamento da vossa atenção, o indivíduo poderá expressar-vos que podeis passar para uma área que “preciseis” focar, e na interpretação que fazeis disso, podeis assumir o sentido duma área em que QUEREIS focar-vos, por o termo “precisar” não ser devidamente traduzido nas áreas subjectivas da consciência, por na realidade não existir qualquer elemento de necessidade. Esse é um aspecto das crenças que é reconhecido pela vossa consciência subjectiva e que até mesmo na manifestação física, não encontra uma realidade que se paute pela necessidade de qualquer elemento, acção ou direcção.
Dessa forma, vós traduzis automaticamente isso para uma linguagem mais subjectiva e reconstruís essa instrução particular mais numa área do querer – aquilo em que escolheis focar-vos. Por isso, essa acção abre-vos uma abertura de movimentos direccionados em múltiplos sentidos, por só depender do momento e do que esse teu aspecto em particular (tu) escolher ver, na opção que elege no momento.
Nesse sentido, a escolha que promoveste no momento foi realmente a de veres a ausência de separação que existe entre ti, tal como te encaras objectivamente, e aquilo que criaste objectivamente, com um conhecimento de que na realidade não existe separação, só que enquanto continuas a focar a tua atenção nos elementos físicos.
Por isso, escolheste focar a atenção na área de apresentares a ti própria imagens que correspondem às criações físicas, embora ligeiramente diferentes, porque com a ausência de separação, a aparência que esses elos da consciência, que se reúnem em conjunto a fim de moldarem as vossas criações físicas, não se encontram tão rigidamente delimitados, razão porque adquiriram uma aparência distinta na visualização que tiveste. Ofereces a ti própria uma visualização mais verdadeira do que aquilo que fisicamente te é dado perceber no teu campo de visão.
Com a tua visão física tu percebes objectos, objectos esses que te parecerão muito bem definidos e claros, comportando cores e formas muito distintas. Ao te permitires ver nesse tipo relaxado de focagem, tu crias uma maior permissão para que a consciência subjectiva penetre a tua visão objectiva. Continuas a dispor de alguns elementos de forma naquilo com que te achas familiarizada, pelo que identificas algumas formas, mas também comportas um conhecimento íntimo de que a identificação que fazes dessas formas parece inadequada.
Percebes um objecto e respondes ao outro indivíduo que esse objecto consiste numa nuvem ou numa flor, mas como estás a comprovar através da experiência que estás a fazer, o termo flor ou nuvem não parece adequar-se muito para descrever aquilo que realmente estás a ver, por não terem completo cabimento no que vês no foco físico. Nesse sentido, aquilo que ESTÁS a ver é mais uma ausência de separação entre ti própria e tais elementos. Eles não são aquilo que parecem ser, tal como tu não és aquilo que aparentas, tal como já declaramos previamente no contexto desta mesma sessão. Consistem, (ao invés,) em elementos que tu projectas. Por isso são essencialmente o que poderás designar como uma parte de ti.
Não são entidades separadas. É por isso que te parecem claros, mas ligeiramente desfocados. Na visualização que fizeste parecem apresentar uma qualidade de agudeza e de vivacidade mas ao mesmo tempo parecem desfocados, e não apresentam a solidez que os objectos reais apresentam, mas também apresentam um maior brilho. Isso representa a qualidade da vivacidade que estendeis a vós próprios nesses tipos de projecção. Nesse sentido, isso permite-vos perceber outros elementos de vós próprios, sabendo que esses elementos são partes de vós próprios ou aspectos que também podeis escolher explorar.
Bom; isto conduz-nos de volta, uma vez mais, à área da percepção dos vossos aspectos. Já debatemos todos os “eus” que fazem parte do vosso eu, e que constam de aspectos vossos, porque tal como previamente declarei, tudo o que encarais nesta dimensão física consiste numa projecção de vós. Não existe separação. Apenas vos parece - na percepção que tendes, que se insere em cada momento do vosso tempo linear - que existais em separado e que detenhais distinções em termos de entidades separadas e apartadas de todo e qualquer outro tipo de entidade.
A imensidão daquilo que sois, em muitos aspectos torna-se-vos incompreensível no foco físico. Essa é igualmente a razão porque nos começos destas sessões eu encorajava as pessoas a fazer uso do seu sentido conceptual, porque isso concederá uma maior facilidade no entendimento de muitos dos conceitos que vos apresento, tendo em mente que tudo aquilo que designais em termos de conceitos formam uma realidade efectiva. Apenas deixam de a representar na percepção que tendes.
Vejamos o funcionamento da consciência – o que a consciência É – e as distinções que existem entre a consciência e a essência. Podeis dar conta que em toda esta informação eu estabeleço uma distinção entre a essência e a consciência. A essência é consciência, mas existe consciência que não é essência. A essência é igualmente ilimitada. Essa é a área que se torna de todo difícil ao entendimento que tendes no foco físico, por estardes bastante acostumados a pensar em termos exclusivos. Tudo aquilo que criais na vossa dimensão física se move nesse sentido.
Vós criais coisas. Vós procedeis à identificação de coisas. Mesmo aquelas coisas que não conseguis perceber classificai-las como coisas, e isso dá lugar a uma enorme dificuldade no vosso pensar e na vossa imaginação, de como poderá existir algum elemento que não seja coisa nenhuma e que possa conter uma qualidade em si própria e ao mesmo tempo seja ilimitada, em que se possa pensar em termos de distinção mas sem separação...
Nesse sentido, já mencionei previamente a existência de elos de consciência. Esses elos também não são coisas. São elementos da consciência, todavia não possuem forma. Eles não se situam naquilo que designais como um tempo, mas a própria moldura de tempo é abrangida por elos de consciência, e esses elos não possuem necessariamente qualquer organização em termos de espaço. Eles existem em todas as formas de organização de espaço em simultâneo e em todas as molduras de tempo ao mesmo tempo.
Ora bem; esses elos podem agrupar-se e em agrupamentos específicos chegar a criar um tom, e escolher colectivamente passar a criar em conjugação com esse tom o que poderá ser identificado como personalidade. A personalidade consiste numa organização específica de movimento enquadrado na qualidade vibratória duma expressão colectiva desses elos de consciência, o que neste tipo de configuração cria o que designamos por essência.
(De modo intenso) A essência não se acha separada nem aparte da consciência. Não existe nada separado nem aparte da consciência. Não existem fronteiras para a consciência. Ela não comporta limites. Portanto, não existe nenhum elemento nem acção exterior à consciência, porque não existe nenhum “exterior”. No enquadramento da consciência, chama-se essência à configuração desses elos de união que são responsáveis pela criação do tom da personalidade.
Essas configurações não existem em separado nem aparte umas das outras porque, recordai que vos referi que cada elo da consciência ocupa todas as disposições de espaço e todas as molduras temporais e toda a consciência. Por isso, um elo de consciência pode representar um elemento que faça parte duma configuração ou grupo que em si próprio inclua a criação da vossa essência, enquanto simultaneamente, esse mesmo elo de consciência ocupa todas as demais essências. (Pausa)
Permitam que vos diga que todos vós detendes um imenso número de qualidades distintas. E cada uma delas é uma qualidade e uma qualidade que é vossa. Abrigais preferências. Expressais uma percepção e essa percepção torna-se-vos única. Onde assenta a vossa percepção? Que percepção tendes? Pensai numa qualidade qualquer que tenhais. Sois um indivíduo que expressa nobreza e carácter. Isso representa a designação duma qualidade que podeis exibir. Onde residirá ela? Apresentai-me essa nobreza que vos distingue! (Estende uma mão com a palma voltada para cima, enquanto fixa cada um) Em que consistirá a nobreza que possuís?
VICKI: Ela expressa-se por meio da acção.
ELIAS: Moldai isso num objecto. Não é. É uma qualidade. De certo modo é uma coisa, por constar duma projecção. Aquilo por que se traduz é energia. Em que consistirá a energia? A energia não é uma coisa. Energia é movimento. É um movimento, uma acção.
FRANK: Do quê? Da consciência?
ELIAS: É uma acção desses elos da consciência. A própria energia, que identificais em termos duma coisa, é uma acção. Não é uma coisa, apesar de a identificardes como uma coisa.
Os elos de união da consciência não são uma coisa. Eles traduzem uma existência, mas não formam nenhuma entidade. Eles não são coisa nenhuma. Não os podeis tocar, nem segurá-los, nem tampouco vê-los. EXISTEM meramente.
Já procurei trazer esta área para o debate antes junto de alguns, mas ao apresentar o assunto nessa sessão, o Ellius procurou voltar-se na direcção desta questão, mas ESTA questão torna-se-vos demasiado difícil de entender e vós moveis-lhe muita resistência, por pensardes em termos de coisas e de absolutos, e implícitas à estrutura de idealização da vossa linguagem, as próprias palavras que utilizais se revelarem contrárias às próprias explicações.
Eu já referi previamente que na consciência, que engloba TUDO, não existem absolutos, e deparei-me com a declaração, “Mas essa declaração consiste num absoluto!” A vossa linguagem não facilita nenhum tipo de conceito que vos possa proporcionar essas ideias adequadamente. As minhas próprias declarações poderão parecer-vos inconsistentes, por a vossa linguagem se basear naquilo que conheceis no foco físico, no que criais no foco físico, e naquilo que é fruto da criação da vossa percepção no foco físico.
Por isso, posso-vos dizer com toda a verdade que não existem absolutos na consciência. Um “não” constitui um absoluto. E um absoluto é um absoluto. Sim é um absoluto! Posso expressar-vos que a energia consiste numa acção, e vós podeis dizer-me, “Uma acção de quê?” O “quê” é uma coisa. Podeis assimilar que a energia seja um movimento, mas para vós é demasiado difícil assimilar que um movimento não constitua coisa nenhuma! Não existe coisa nenhuma que possa representar o movimento.
Nesse sentido, como vos moveis por criações da consciência, da consciência que se orienta a si própria, a essência orienta-se a si própria mas a consciência é que dirige a essência, e dirige-se a si própria, porque ambas são a mesma coisa apesar de possuírem configurações de agrupamentos distintos que têm um aspecto diferente. Existe uma completa ligação e uma harmonia total. Não existe separação.
A expressão mais aproximada que vos posso sugerir dentro dos limites da vossa linguagem é que adoptem o termo ligação íntima, porque com esse termo haveis de desenvolver a ideia no vosso íntimo de mais do que uma coisa a ser absorvida na outra, e isso possibilita-vos um conceito muito limitado da ausência de separação. Mas até mesmo nessa fusão vos deparais com a separação, por conceberdes a existência de várias coisas que se reúnem e se deixam absorver pelas outras, e a existência de qualidades dessas coisas individuais que acabarão por se tornar distintas ao se unirem.
Nessa medida, se vos voltardes no sentido dum elo de consciência singular – que não consta de coisa nenhuma – uma expressão de energia, de que modo poderá essa expressão de energia ocupar todas as disposições de espaço, e ser a totalidade da consciência e a totalidade das essências todas em simultâneo se não passa duma coisa?
Referir-me-eis tratar-se duma coisa imensa. Estes conceitos que vos apresento, são apresentados em modos bastante reduzidos, e numa medida diminuta, mas eles são muito mais vastos do que podeis compreender e vós nem sequer chegais perto de lhes actualizar a efectividade na vossa realidade.
É por essa razão que vos digo para saltardes essa parte porque tenho consciência de poderdes não compreender a informação que vos estendo, mas de que uso poderá servir ela na vossa realidade? Porque podeis não aplicar essa informação na vossa realidade física duma maneira que vos possa ser benéfica por nem sequer conceberdes a realidade que envolve!
FRANK: E precisaremos?
ELIAS: Não. É por essa razão que foco a minha atenção em vós e na vossa realidade física e no que criais na vossa realidade física, e na forma de manipular energia de modo mais eficiente nela e na consideração das áreas que escolhestes criar nesta dimensão física com uma maior ausência de esforço e de possibilidade de trauma. Entendo sem a menor dúvida que este tipo de informação pode tornar-se fascinante e bastante interessante de escutar no foco físico, mas não se vos torna útil na maioria das áreas do vosso dia-a-dia.
FRANK: Nesta altura? Porquê, sentiremos mais necessidade após a mudança de consciência?
ELIAS: Existem elementos desta informação que hoje vos apresentei que havereis de achar úteis e como futuros auxiliares, porque vireis a proporcionar a vós próprios um maior entendimento do que criais, e com a acção dessa mudança, ao acederdes a outras áreas da consciência também podereis encará-la como um auxílio também na manipulação de energia que fazeis... Mas lembrem-se de que a energia não é uma coisa! É um movimento, um moto.
Na realidade, tal como expressei nos começos das nossas sessões, ao referir-vos, de forma complacente com as crenças arraigadas que sustentáveis nessa altura – o conceito que fazeis de Deus ou da Unidade Criadora Universal e do Todo, e ao dizer-vos não se tratar duma entidade mas duma acção... coisa que nenhum de vós compreendeu! Vós aceitastes a declaração mas sem a compreender, e agora voltamos ao mesmo conceito de uma forma mais avançada e volto a repeti-lo, de não se tratar de nenhuma situação de entidades mas de acção.
A consciência toda consiste numa acção, e não numa coisa. Por isso, é um moto... Sem existir o que quer que crie movimento! E VÓS sois movimento, sem terdes nada a imprimir-vos esse movimento. Vós sois acção.
FRANK: Então, enquanto acção, que dizer do conceito da identidade e da personalidade nesse caso? Tratar-se-á igualmente duma acção?
ELIAS: Exacto.
FRANK: Intangível.
ELIAS: Exacto.
FRANK: Eus prováveis....
ELIAS: Tudo isso são manifestações.
Bom; isso não quer dizer que tudo aquilo que vós criais não seja real! NÃO é o que designais como uma ilusão. A vossa materialidade, a vossa forma física, não é uma ilusão! Vós sois uma realidade, e tudo aquilo que criais É uma realidade.
Cada expressão da energia, cada movimento, traduz uma realidade. Trata-se de diferentes expressões e de configurações da energia, de movimento, que por intermédio de diferentes combinações cria diferentes expressões da realidade.
O tempo consiste numa expressão de elos de consciência agrupados para criarem uma densidade que propicie as criações físicas. O tempo é um factor que propicia a criação das vossas dimensões físicas: a matéria. Sem a configuração do tempo, também seríeis incapazes de criar qualquer expressão física, matéria física. Mas o tempo não passa duma outra expressão da consciência, uma configuração formada por elos da consciência agrupados numa organização diferente da essência a fim de criar uma acção que propicie as manifestações físicas. As manifestações agrupadas em conjunção com o tempo formam os elos de consciência que geram certas organizações de cooperação com as organizações do tempo, o que dá lugar à criação das manifestações físicas...
Esta solidez (bate com o pé no chão) estes elementos que vos parecem sólidos (Bate na madeira da cama). Isto é uma percepção. É um MOVIMENTO. Isto não passa dum MOVIMENTO. (Indicando a madeira)
Vós no foco físico obtendes um significado disto muito parcial, com a vossa investigação das moléculas e dos átomos e do que designais como partículas subatómicas. Como as percebeis em movimento e se configuram numa cooperação umas com as outras, elas geram a matéria sólida. Mas vós propondes apenas parte da explicação a vós próprios quanto ao que esteja a criar essas partículas. De que modo surgirão essas partículas na vossa dimensão física a fim de criar qualquer dos vossos objectos materiais, e assumir uma espessura física?
Elas são dirigidas por Vós, porque na sua configuração, através da cooperação e da organização de elos de união de consciência que criam o tom – o qual gera a personalidade – que é a identificação da essência, a essência também dirige esses elos de consciência por meio de diferentes movimentos e configurações de organizações, que vos criam todas as dimensões físicas. E nesse contexto, ISTO não se acha separado de VÓS (batendo na madeira). VÓS SOIS ISTO. (A bater na madeira com a cadência das palavras) A vossa percepção, no foco singular de atenção que tem para com um aspecto de vós na dimensão física e no movimento lento do tempo, é o que estabelece densidade e uma perspectiva da percepção que vos faz crer que ISTO (batendo na madeira) exista em separado DISTO (bate na perna da Mary).
FRANK: Nesse caso, manipularemos elos de consciência para provocar isso?
ELIAS: Manipulais.
FRANK: Isso traduz a interacção que exercemos, a parte em que passamos a desempenhar a acção.
ELIAS: No âmbito da vossa escolha de manifestardes fisicamente.
FRANK: Então, após a mudança, nós passaremos a perceber as coisas de outro modo?
ELIAS: Bom; eu referi anteriormente que certos elementos da vossa realidade física deverão sofrer uma grande alteração e deverão vir a parecer bastante diferentes, mas também referi que nos termos físicos, o aspecto dos vossos objectos físicos e vós próprios não sofrerão alteração. Continuareis a parecer, a vós próprios e aos demais, como indivíduos físicos; esta espécie que sois; seres humanos. Esta madeira (bate com os pés do soalho) deverá continuar a ter o aspecto da madeira.
As capacidades que vos permitis comportar nesta manifestação física deverão sofrer uma alteração, e haveis de passar a incorporar uma maior criatividade, o que vos permitirá uma maior manipulação desta dimensão física. Por isso, apesar disso vir a assumir o aspecto que apresenta presentemente, também haveis de ter a capacidade de vos unir a isso pelo âmbito de elos constituídos por consciência, e de o entender melhor, e o quanto isso não se acha separado de vós. (A bater na madeira enquanto profere essa declaração)
VICKI: Já não nos encontraremos unidos a isso?
ELIAS: Estais, só que não ao nível da vossa percepção objectiva. Na realidade, sim, não existe separação. Só que na vossa realidade física, criastes a percepção da separação, a percepção de coisas e entidades separadas.
VICKI: Então, quando chegarmos a conseguir realizar algum feito do tipo fazer passar a mão através dum pedaço de madeira ou levitar a cama, digamos, estaremos a colocar de lado essa percepção da separação e a reconhecer a união por meio de tais actos? Será isso o que se dá?
ELIAS: Exacto. Já referi muitas vezes que vós vos espantais com aquilo que pensais não ser mais do que simples truques de salão que outros por vezes desempenham na vossa dimensão física. Uma pessoa era capaz de atravessar uma massa sólida. Isso resulta incompreensível, por parecer impossível, mas no caso de ser levado a efeito na vossa própria presença, haveis de ter a capacidade de passar a assimilar essa informação no vosso foco físico. O Experimento de Filadélfia que levastes a cabo! Tal coisa não se afeiçoa possível, mas ao perspectivardes esses feitos raros, ficais estarrecidos e maravilhados, por isso não ter cabimento na concepção da vossa dimensão física e no modo como a criastes. Com a acção desta mudança, escolhestes passar a comportar a vossa consciência ao vosso modo objectivo, uma expressão objectiva. Por isso, nessa escolha quanto á configuração inerente aos elos da consciência, escolhestes expandir os seus movimentos ao mesmo tempo não os limitando.
O que não quer dizer que não venhais a continuar a permanecer desta dimensão física dotada de limitações de energia física, por se tratar duma dimensão física, mas ao expandirdes a vossa consciência e ao proporcionardes a vós próprios uma maior capacidade na área da criatividade, haveis de oferecer a vós próprios em termos objectivos a capacidade de criardes as acções com que no presente continuais a maravilhar-vos!
VICKI: Eu ainda não sei de que modo conseguimos inclinar a mesa! (Elias sorri) Quando tentamos consegui-lo novamente, a coisa não resultou muito bem, e isso torna-se confuso para mim por as crenças serem sempre as mesmas.
ELIAS: Não tem bem que ver tanto com o desenvolvimento das vossas crenças...
VICKI: Bom, isso já ficou bem claro!
ELIAS: ...quanto depende da actividade do afrouxamento da vossa atenção. Permitis-vos a exclusividade do pensamento.
Deixai que vos diga que, nos ensinamentos relativos à acção da meditação na vossa dimensão física, quando começais a aprender a empregar essa acção de meditação, é-vos ensinado a concentrar-vos de forma particular num elemento qualquer. A razão porque vos é ensinado a concentrar-vos num objecto em particular tem que ver com o acto de estardes a dirigir a vossa atenção para uma determinada área sem permitirdes distrair-vos com mais nenhuma área, e isso proporciona-vos uma facilitação na área da tranquilização da vossa concentração, do afrouxamento da acção de controlo que exerceis sobre a atenção focada. A vossa atenção começa a relaxar, e à medida que passa a relaxar, passais a admitir a incorporação de outros aspectos inerentes à vossa realidade. Passais a dar atenção à periferia. Habilitais-vos a usar uma maior parte de VÓS para além dum mero foco da atenção. (A esta altura o telefone toca, e o Frank atende-o)
Não necessitais necessariamente passar na direcção ou ao acto de meditar. Isso não passa duma direcção que a atenção pode tomar, mas podeis passar a incorporar esse afrouxamento da vossa atenção, e passar a dispor duma maior parte da vossa realidade e a considerá-la. Por isso, percebeis as partículas desta mesa como separadas, e não tanto a solidez (que a caracteriza).
VICKI: Mas aquilo que resulta confuso é....
FRANK: Tenho que interromper. Penso que a Mary precise dum intervalo. Ela tem uma chamada da Sandy, que parece ser urgente.
ELIAS: Muito bem.
Nota da Vicki: Tínhamos planeado terminar a sessão tarde pela noite dentro, mas tal não sucedeu por todo um conjunto de circunstâncias. Por isso, a terceira parte desta sessão foi gravada na manhã seguinte, apenas na presença da Bobbi e na minha presença.
INTERVALO 3:13 da tarde
CONTINUAÇÃO 8:49 da manhã do dia seguinte
ELIAS: Bom dia! (A rir)
VICKI e BOBBI: Bom dia!
ELIAS: Prosseguindo a nossa conversa de ontem, permiti que vos sugira o que percebeis como um elemento de imagética que futuramente vos poderá passar a proporcionar informação sobre a área relativa ao modo pelo qual podereis avançar conjuntamente ao longo do assunto que apelidamos de ondas, e de modo a poderdes validar para vós próprios o facto de que, ao vos interessardes com uma certa temática, outros indivíduos em muitas outras áreas se passam a interessar pelas mesmas questões informativas.
Nos últimos três períodos das sessões anteriores, o mesmo assunto foi levantado em cada um dos que estiveram presentes nelas. Ontem proporcionei-vos uma explicação extensa relativa aos aspectos de vós próprios, os quais virão a revelar-se válidos a outros, razão porque toquei nesse assunto mas não estendi uma informação detalhada.
O nosso período de sessão de ontem com a Marta dizia respeito a esse mesmo assunto, que envolve aspectos do eu e o que debatemos a exemplo do tempo em falta – das memórias que se esvaem relativamente a determinado número de anos, no foco dum indivíduo – da área relativa à mudança de um aspecto de outro foco trocar de posição com um outro aspecto ou aquele que passa a prender a atenção, e com um tom diferente, o que provoca aquilo que percebeis objectivamente como uma perda de memória, apesar de não existir necessariamente perda de memória. Ela apenas se desloca para uma posição subjectiva, a que podeis aceder.
Agora; para aprofundarmos o debate disso, permiti que sugira um exemplo a título de comparação que é passível de representar uma explicação mais clara dessa acção, de forma a poderdes vir a compreender aquilo que acontece nessa troca de diferentes posições relativas aos aspectos do eu – todos os “eus” que vos compõem – o que também contribuirá para a vossa compreensão quanto à pergunta que lançastes sobre tal fenómeno e este intercâmbio de energias.
Eu referi-vos o exemplo das vossas emoções como termo de comparação em relação à ideia ou conceito dos aspectos. Agora permiti que avance mais esse exemplo, de modo a poderdes obter clareza de compreensão. Voltemos ao exemplo da emoção e deixai que vos apresente a emoção da raiva, uma vez mais, como uma emoção ligeiramente diferente da irritação.
Bom; dado que ambas essas duas emoções particulares se acham estreitamente relacionadas pela qualidade, a emoção da irritação possui um elemento de memória da raiva, e a emoção da raiva comporta qualidades que lhe faculta a memória da irritação. Por isso, à medida que alternais entre ambas essas duas emoções, como elas se acham estreitamente relacionadas pela qualidade, essa expressão delega uma permissão quanto a deverdes dispor de memória objectiva na experiência da outra emoção. Ao vos afastardes dessas emoções particulares e moverdes a vossa experiência para a emoção da exultação, essa emoção particular não comporta as qualidades das duas anteriores emoções. Por isso, duma forma objectiva, ela não dispõe de memória na experiência dessas duas emoções.
Vós não podeis sentir a experiência da raiva nem da irritação em meio à experiência da exultação, por não comportarem a mesma qualidade. Por isso, ela também não comporta a memória.
De igual forma, e ao longo dum foco individual, dá-se uma troca e um intercâmbio contínuos entre diferentes aspectos do eu, mas do mesmo modo que com este intercâmbio de energias, os aspectos que sofrem alteração e mudam de posição possuem uma qualidade de tons semelhante. Nesse sentido, pode haver ligeiras diferenças na qualidade desses tons que podem não permitir uma memória completa dos outros aspectos, mas que vos proporcionarão uma memória suficiente dos outros aspectos que possuem uma qualidade tão semelhante de tonalidades que vos fará parecer que as memórias que comportais no vosso foco não tenham sofrido qualquer interrupção e permaneçam constantes. Isso envolve igualmente as vossas escolhas relativas às probabilidades e o elemento da eclosão e apagão de memórias, porque muitas vezes, em certas formas de eclosão ou perda de memórias vós também estareis a alternar com um outro aspecto, mas as memórias que vos permanecem indisponíveis são objectivamente tão ténues que nem chegam a ser percebidas por vós. Podeis ter certos eventos ou certas alturas – minutos, horas, ou mesmo dias – que vos escapem completamente à recordação, mas na perspectiva global do vosso foco isso passa objectivamente despercebido.
Notais intervalos. Se a memória for retida por períodos de tempo extensos, e estiverdes a experimentar o que designais por bloqueios de memória durante um período prolongado, isso captar-vos-á a atenção e há-de levar-vos a interrogar-vos acerca disso. As pessoas já se interrogam há imenso tempo relativamente a essa acção, e isso também tem constituído um elemento do desenvolvimento da vossa ciência da psicologia - a investigação desses tipos de acção individuais para as quais não encontram explicação. Nesta medida, tereis facultado a vós próprios a informação de que essas memórias são facilmente acedidas. Ela não está perdida.
Ora bem; voltemos a nossa atenção igualmente para a questão de certos indivíduos que podem experimentar trauma, situação que na vossa psicologia é descrita segundo a explicação de bloqueio de memória. Isso já representa um tipo diferente de acção, em parte, relativa à mera troca de aspectos que causem o que designais por perda ou bloqueio de memória, porque por vezes, as pessoas no foco físico procedem a uma escolha - no âmbito de certas experiências, ou logo após certas experiências - de troca com um outro aspecto do eu que comporta tons duma qualidade muito diferente. Isso não abriga a intenção de escapar da experiência prévia ou de encobrir a lembrança da experiência prévia , mas muitas vezes no foco físico, um aspecto do eu escolhe experimentar certos eventos ou com intensidade, permitindo que esse foco particular detenha a intensidade da experiência em dadas situações. Uma vez esses tipos de experiências satisfeitas, por SEREM experimentadas de forma tão intensa, o foco pode voltar a sua atenção para um outro aspecto do eu que pode proporcionar um tipo de experiência bastante diferente.
Não é pela razão do bloqueio da experiência prévia. É apenas que o indivíduo tenha proporcionado a si próprio uma intensidade extrema numa particular experiência, e com isso, em conjugação com todas as experiências subjectivas que são obtidas por meio duma acção de contraparte, se torne desnecessário que o foco continue por alguma expressão similar de expressão.
Cada um de vós passou por experiências no vosso foco que atingiram o fascínio e que podem não ter tido uma natureza traumática, por assim dizer, mas que vós, na identificação que elaborais dessas experiências, tereis cumulado pela energia numa certa experiência, e uma vez atingida essa experiência a vossa expressão passa a ser, tanto para vós como para os outros: “Oh. Eu realizei essa experiência. Pus fim a isso. Não mais se torna necessário que repita essa mesma experiência.” E a vossa atenção desvia-se e vós não mais ocupais a vossa atenção com essa experiência particular. Vós designais isso como “prosseguir em frente”, e no caso de experiências agradáveis ou que envolvam a mera curiosidade, não prosseguis na direcção de proporcionar a vós próprios explicações de modo que devais esquecer essa experiência ou encobri-la, mas podeis descobrir que futuramente não vos lembrareis dessa experiência particular por que tereis sentido tal fascínio naquela altura em particular.
Eu refiro-vos isto para enfatizar o facto de esta ser uma área em que a vossa ciência da psicologia incorre na inexactidão, na avaliação que faz do indivíduo estar a criar experiências traumáticas ou estar a ser vítima de experiências traumáticas, e de que o vosso cérebro automaticamente vos passa a proteger por uma tal acção de encobrimento. Esse não é o caso, todavia. Trata-se unicamente da escolha duma experiência, seja ela boa ou má segundo a avaliação que fizerdes ou as crenças que comportardes, e nessa escolha de experiência, uma vez experimentada a intensidade e a totalidade desses tipos de experiência, vós apenas voltais a vossa atenção para um outro aspecto do eu que poderá comportar um tom bastante diferente daquele do aspecto anterior, e nisso, a qualidade do tom desse aspecto deverá, inicialmente deter uma recordação da acção prévia do outro aspecto, mas isso deverá rapidamente passar para uma área subjectiva, quase como, na vossa ideia, uma área que comporta memórias, por não ser necessário conter as memórias duma forma objectiva, porque isso iria influenciar as novas experiências.
Agora; HÁ indivíduos que podem trocar com um outro aspecto deles e que nessa troca podem optar por empregar a energia requerida para dar continuidade duma forma objectiva às memórias de uma qualidade diferente do tom do aspecto, só que esses indivíduos geram essa acção de forma propositada no alinhamento do seu propósito particular, por reterem as memórias de certos eventos e experiências no seu foco - o que poderá influenciar as futuras escolhas de probabilidades – e isso se tornar benéfico para o movimento inerente ao seu propósito particular e à linha de probabilidades escolhida, à bolsa de probabilidades que lhes assiste.
Essa é uma das razões porque podeis defrontar-vos com um indivíduo que tenha passado por algumas experiências extremas no que designais por “áreas negativas”, e avançar ao longo do seu foco com a aparência de bastante azedado, por carregar as lembranças do outro aspecto do eu, o qual influencia todos os outros aspectos do eu que trocam de posição. Em razão do que vai colorir as experiências de qualquer outro aspecto do eu.
Tal como vos disse ontem, esses são todos aspectos VOSSOS. São TODOS VÓS. Nenhum deles DEIXA de vos pertencer. Tal como no caso da comparação que fizemos sobre as emoções, podeis sentir diferentes expressões emotivas, mas elas são todas vós. Vós não separais a expressão que dais à emoção de vós próprios.
Do mesmo modo, podeis igualmente dar a vós próprios expressão ao exemplo de que se vos habilitardes a experimentar o que designais por emoção negativa da raiva ou da tristeza, e vos permitirdes dar continuidade à sua memória em meio a todas as vossas experiências novas, ela passará a influenciar-vos e a colorir-vos as experiências.
Da mesma forma, podeis escolher experiências bem agradáveis e reter a lembrança delas, e trocar com um outro aspecto e carregar a influência desse aspecto ao longo das expressões de outros aspectos. Isso representaria, nos vossos próprios termos, o tipo de expressão oposto de um indivíduo que encarais como sempre optimista independentemente da situação, o indivíduo que em meio a uma situação traumática é capaz de encontrar o bem que todo o mal traz, por ter proporcionado a si mesmo o emprego da energia a fim de reter a memória de um outro aspecto que terá experimentado esses tipos de qualidades inerentes à experiência e carregado a influência ao longo de todas as suas trocas e experiências.
Bom; isso, em grande medida, constitui igualmente uma acção similar a esta troca de energias. Aspectos desta essência optam por se prestarem a estar disponíveis para este intercâmbio de energias, mas tal como vos disse anteriormente, isso depende igualmente da altura na vossa dimensão e realidade em que acedeis a esta essência, e depende da atenção dirigida da parte desta essência para com essa vossa altura, porque podeis esbarrar com um aspecto desta essência que comporta uma qualidade de tom diversa, o que para vós se tornará bastante evidente, por a expressão passar a diferir bastante e a energia projectada dever passar a assumir um aspecto igualmente bastante diferente. Isto ajudará como explicação?
VICKI: Pois, só estava curiosa quanto ao que “sucede”. (O Elias ri)
ELIAS: Tal como já te disse, a essência acha-se continuamente em movimento. Pensa lá para contigo na roda da vossa roleta. Apesar de nesta área da consciência que eu ocupo não existir moldura alguma de tempo, na vossa dimensão e realidade física vós INCORPORAIS uma moldura dessas.
Agora; desvia a tua atenção ligeiramente da expressão daquilo em que pensas em termos de tempo, e posiciona-a de uma maneira alterada. Cria na tua própria ideia e na tua visualização a ideia do tempo como uma posição, e não como um movimento ou sequência de momentos.
Bom; por uma expressão dessas detemos o tempo. Detendo-o e colocando-o na ideia duma posição, eu ocupo uma área da consciência que não inclui tempo.
Situa-me aqui (indica um ponto no chão em frente dele). Todos os aspectos inerentes a esta essência acham-se-vos acessíveis, a partir daqui. Eles não ocupam todos este ponto, mas acham-se-vos todos acessíveis nesta área. Vós situais-vos aqui (indica um outro ponto no chão). Agora; dependendo do vosso factor tempo, vós posicionais-vos, em meio à corrente da vossa energia para acederdes a esta essência, em diferentes posições (indicando diferentes pontos no chão). Este é o movimento que estabeleceis no tempo, e à medida que o vosso tempo se move, move-se para diferentes posições ou ângulos de acesso a ESTA área da consciência (indicando o ponto original).
Tal como sois capazes de permanecer diante de um círculo no vosso chão, e perceber-vos a vós próprios como um elemento do tempo, à medida que o vosso tempo se move e avança, vós moveis-vos para outras posições em torno desse círculo. Cada movimento que estabeleceis em torno desse círculo deverá aceder a um ângulo diferente do mesmo círculo. Nesse sentido, no vosso tempo vós acedeis a diferentes aspectos desta essência, e em certas alturas podeis, nesse moento – tal como a roda da vossa roleta – podeis ser a bola que tenha parado diante de um aspecto que não comporte uma qualidade de tom similar ao daqueles com que vos achais familiarizados.
Não é necessariamente sorte – apesar de ter consciência de parecer ser desse modo – porque o movimento da essência está continuamente em movimento e a trocar de posição. Por isso, as posições estão continuamente a alterar-se, e a essência tem consciência dos aspectos que vos são familiares. Isso também não acontece por acidente, o facto de poderdes aceder a um outro aspecto com que não estejais familiarizados. É uma escolha da essência, do mesmo modo que a analogia que empregamos do vosso bastão e da vossa bola. A essência possui a faculdade de mover esse aspecto assim como o de situar o aspecto familiar na posição devida, de modo a poderdes obter acesso, e por vezes pode escolher deixar de manipular a sua energia desse modo, e permitir que esse aspecto particular se expresse.
Isso é também propositadamente escolhido a fim de vos proporcionar diferenças e uma variedade em pequenas quantidades, proporcionando-vos uma experiência que não resulte assustadora para vós, mas vos possibilite a informação da existência de muitos mais aspectos e aspectos inerentes à essência do que aqueles com que estais familiarizados. Isso é proporcionado por pequenos incrementos, de modo a não chegar a evocar o temor no vosso íntimo, ou confusão, porque por pequenos incrementos passareis a aceitar essas diferenças. Mas isso também se presta propositadamente a uma experiência que vos auxiliará em termos de compreensão de vós próprios, de também não serdes unicamente o que pensais ser ou o que pareceis ser, e ao perceberdes que uma outra essência detém muitas qualidades e expressões diferentes e continua a ser a mesma essência, vós também começais a assimilar na vossa consciência objectiva o facto de também comportardes as mesmas qualidades.
Já vos disse que vós, independentemente do facto de focardes a vossa atenção numa dimensão física, não sois diferentes desta essência. A única diferença que comportais está no facto de eu me recordar enquanto vós não, mas as vossas qualidades são as mesmas.
VICKI: Então, muito brevemente, só para ver se compreendo, esses outros aspectos do foco a que te estavas a referir... eles são outros aspectos do foco, correcto? Essas trocas que nós...
ELIAS: Não necessariamente! Deixa que seja claro no uso da terminologia que empregamos, porque se começardes a dirigir-vos para a expressão de termos relativos ao foco ides acabar por vos confundir a vós e aos outros. A ATENÇÃO FOCADA em UM foco.
VICKI: Penso que não terei colocado a frase correctamente. A minha pergunta era, os outros aspectos a que te estavas a referir, eles são aspectos, digamos, do meu foco.
ELIAS: Exacto.
VICKI: E isso não se assemelhará ao que estiveste a referir em termos de eus prováveis, ou eus alternos? Referirá tudo isso tipos de aspectos?
ELIAS: Permite que esclareça também quanto a essa área. “Eus” prováveis constituem uma expressão diferente dos aspectos. (A Vicki começa a rir)
Agora; posso-te dizer que todas as expressões de ti constituem aspectos da essência, mas estamos a dirigir a nossa atenção especificamente para UM FOCO, e a não incorporar mais nenhum foco do todo da essência - apenas um foco físico expressado: TU. Nesse sentido, tu individualmente comportas um número incontável de aspectos de ti própria, os quais traduzem a multiplicidade de “eus” que te caracteriza neste foco singular. Nesse sentido, os “eus” prováveis constituem uma expressão diferente. Eles traduzem-se por uma criação. E constituem uma acção expressada de forma intencional que projectais a partir de vós próprios.
Tu, junto com todos os teus aspectos... (O Elias detém-se e começa a rir) Deixa que passe a colocar a coisa em termos figurados e a enquadre na linearidade do vosso tempo, de modo que possa resultar-te ligeiramente mais fácil ao entendimento. Limitemos as nossas ideias a inícios e a fins.
Vós iniciais um foco físico e nasceis nele, segundo a ideia que disso fazeis. Ao começardes como um foco físico e penetrardes na manifestação dum foco físico, existe um número incontável de “eus” que vos compõem, ou que compõem o que identificais como o vosso eu singular. Dá-se uma troca contínua entre todos os vossos “eus” ao longo do vosso foco. Eles já possuem uma existência e constituem uma manifestação automática da totalidade da essência filtrada por um foco da essência nas dimensões físicas.
Ao avançardes no vosso foco físico, vós dais lugar à criação de probabilidades. Nesse sentido, gerais escolhas, e à medida que as criais, em determinadas alturas, também, no acto de criardes certas escolhas, criais “eus” prováveis. Esses não tinham uma existência anterior, nos vossos termos e empregando a coisa em termos figurados. Tal como as vossas probabilidades não se situam diante de vós – elas são criadas e eleitas no momento da acção – os “eus” prováveis também não são criados antes, mas são uma criação que brota da acção da escolha de probabilidades. Por isso, constitui uma acção e uma expressão muito diferentes. Ao escolherdes determinados eventos no vosso foco, isso conduz-vos em diferentes direcções, e cada direcção que escolheis cria o rebento dum “eu” provável, o qual também cria um elemento duma realidade provável.
Vós fazeis isso tanto individual COMO colectivamente. Fazei-lo individualmente e em conjunção com outros indivíduos, por não estardes somente a criar o eu provável, mas estardes a criar a realidade provável em que o eu provável deverá residir. Isso vós não criais sempre no singular, individualmente. Criais isso igualmente em conjunção com outros indivíduos, e nesse sentido constitui uma expressão diferente do vosso foco individual, por esses aspectos do eu serem todos os aspectos individuais do foco individual. Não se acham interligados, por assim dizer – apenas falando em termos físicos – com outros indivíduos. Tal como percebeis o vosso foco físico, a vossa forma física, como não sendo transluzente nem estando a entrar e a sair do corpo de um outro indivíduo. Do mesmo modo, os aspectos do eu de que estamos a falar são todos expressões VOSSAS. São todos os vossos eus, os quais não são uma criação vossa. Mas são todos VOSSOS.
Tal como no foco físico, podeis criar fisicamente uma caixa de madeira. Trata-se duma expressão que se estende de vós para o exterior. Não sois vós, mas vós tê-la-eis criado. Do mesmo modo, os “eus” prováveis são uma expressão da vossa criação. Nesse sentido também diferem, tal como no modo da caixa de madeira que criastes. Uma vez criados, deixam de ser vós. Passam a comportar as próprias escolhas, e a partir desse ponto da criação passam a ser independentes de vós – e passam a criar as suas próprias probabilidades, a sua própria direcção, e as suas próprias criações, e comportam o seu próprio livre arbítrio e escolha. Podeis influenciá-los, do mesmo modo que influenciais toda a consciência e ela vos influencia a vós, mas não estareis a escolher a sua realidade. Eles estarão a criar a sua realidade, do mesmo modo que vós criais a vossa.
BOBBI: Ainda temos uns dez minutos.
Nota da Vicki: Ena, se me recordo desse momento! A Bobby e eu tínhamos que voltar ao aeroporto por estarmos de regresso a casa nesse dia, mas eu tinha tantas perguntas a colocar nessa área! Oh, bom, fica para uma outra altura...
BOBBI: Eu tenho uma pergunta muito rápida. Eu serei uma pessoa focada? (Pausa)
ELIAS: És, mas direccionas-te mais no sentido dum maior equilíbrio, ao incorporares mais as tuas qualidades emocionais e ao te permitires dar expressão a essas qualidades emotivas de um modo mais livre do que muitos indivíduos focados no pensamento, o que nesta altura correspondente à mudança da consciência, os indivíduos que expressam um enfoque no elemento pensamento OU no elemento emocional passarão a mover-se mais progressivamente para essa área de equilíbrio entre essas duas expressões, enquanto continuarem a apresentar uma tendência para uma ou a outra expressão, mas criando um maior equilíbrio nessa área.
BOBBI: Obrigado.
ELIAS: Não tens o que agradecer.
BOBBI: Só tenho mais uma rápida. Eu tinha perguntado, no Outono passado, se eu me teria fragmentado da essência da Rosa (o nome da essência do Jesus histórico) e tu respondeste que sim. Isso será tudo o que há a dizer acerca da minha fragmentação, ou terás mais?
ELIAS: Isso também representa uma acto de fusão, o qual terá dado lugar a essa expressão de fragmentação. As essências que criaram a fusão nessa expressão são-te objectivamente desconhecidas, apesar do facto de que, se o preferires, poderás aceder a essa experiência – não apenas à informação mas à experiência – desse acto de fragmentação - se te permitires afrouxar o foco que exerces e passares a mover-te para a área da ligação pela consciência à Rosa, que te estenderá a experiência do acto de fragmentação, o qual te poderá resultar benéfico e aos demais no foco físico, por uma explicação quanto ao movimento e à acção da fragmentação, por isso subentender um assunto que também se apresenta como bastante difícil à assimilação e à compreensão por parte de todos vós no foco físico, por pensardes em termos de peças, e não se tratar de acção nenhuma que envolva peças.
Por isso, pensa lá para com os teus botões igualmente que na acção de fusão com a Rosa - a fim de sugerires a ti própria a experiência e, logo, a compreensão dessa acção de fragmentação - tudo aquilo para que precisai voltar a atenção é para a tua própria essência, porque a tua essência comporta todas as qualidades e todas as experiências e toda a informação inerente à Rosa. Elas não se acham separadas. Por isso, não precisas deixar de te limitar a ti própria na direcção duma outra “coisa” para poderes aceder a essa experiência e informação, por se achar incluída em ti, e isso poder constituir um exercício benéfico a usar.
BOBBI: Isso é interessante. Vou definitivamente tentar faze-lo! Obrigado.
ELIAS: Mas eu encorajo-te a tentares dar passos nessa área!
VICKI: Está bem, a outra coisa que realmente sinto, só para terminar com a nossa conversa de ontem, e para voltarmos à coisa do inclinar a mesa! Nós conseguimos fazer isso duas vezes.
ELIAS: Exacto.
VICKI: Tentámo-lo muito mais do que duas vezes. A percepção que tenho é que não tenha havido muita diferença em todas essas tentativas. Pelo que a pergunta obrigatória será: qual terá sido a diferença que se deu na realização disso?
Nota da Vicki: A esta altura ficamos sem cassete! O Elias falou sobre o modo como as acções tais como a inclinação da mesa (levitar) não comportam necessariamente uma questão de crenças mas de permissão, mas não quero parafraseá-lo mais. Desculpem lá amigos... mas penso que não existem acidentes, não será mesmo?
Devo acrescentar ter sido um verdadeiro prazer conversar com o Elias em profundidade de novo, após uns oito meses. Gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer à Mary, por toda a continuidade que tens dado a estas sessões. Não o faço com habitualidade, mas sinto um verdadeiro apreço por tudo o que fazes, e mais importante que isso, pela mulher que és.
Amor.
Vicki.
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