Domingo, 6 de Novembro, de 2011 (Em pessoa/Sessão Aberta 1)
Tradução: Amadeu Duarte
Participantes: Mary (Michael) Lynda (Ruther)
ELIAS: Bom dia!
LYNDA: Bom dia, Elias. Bom, o fórum gostaria de entrar em contacto contigo com base numa maior regularidade, pelo que isto passaria a representar uma primeira Sessão Aberta. Eu vou colocar em primeiro lugar perguntas provenientes de várias pessoas... (inaudível) e vou tentar dar o meu me melhor.
ELIAS: (Ri)
LYNDA: Muito bem... (Pergunta relacionada com estatísticas particulares)
ELIAS: (Estatísticas não transcritas)
PERGUNTA 1: Olá Elias e Mary. Agradeço-vos a informação fornecida durante todos estes anos. Aquilo que pereço ter dificuldade em compreender é a questão da infertilidade. Como tenho consciência de criar a minha realidade, não consigo chegar a um termo de acordo com a criação da criação da realidade de outra pessoa, ou seja, conseguir que um outro foco (indivíduo) se junte a mim no sentido de termos um filho. Bem sei que posso criar uma família por outras vias e que isso é aceitável, mas gostava de saber se isso será a mesma coisa, ou seja, se aquilo em que me concentro será o que passarei a obter, e se estarei a concentrar-me no esforço.
ELIAS: Muito bem. Isso é um assunto um tanto complicado, por comportar algumas variáveis e vários aspectos. Não é tão preto no branco quanto possa parecer.
Permite antes de mais que te diga que a situação da infertilidade, digamos assim, é mais predominante na actualidade, e diria que tem vindo a prevalecer aproximadamente ao longo dos últimos cinquenta dos vossos anos, do que anteriormente durante a vossa história. Agora, com base nisso, podereis obviamente deduzir que essa situação de alguma forma esteja ligada à Mudança, por ter sofrido um incremento por esta altura.
Ora bem, há vários factores envolvidos nisso. Quando considerais a presente Mudança e contemplais a ideia de que um dos factores se deva ao facto de estardes a mudar duma energia predominantemente masculina para uma energia predominantemente feminina, de certo modo muitos são levados automaticamente a pensar nessa Mudança na Energia em termos de sexo e da expressão sexual. Por isso, criam automaticamente a ideia de que passar para uma energia feminina outorga ao sexo feminino um maior poder ou que o habilita a uma maior autoridade, e de que o movimento que se gera por todo o vosso mundo dum maior reconhecimento do sexo feminino faça parte disso, e de que os direitos e atributos associados ao sexo feminino, que lhe foram outorgados neste século passado, também sejam passíveis de ser atribuídos a esta mudança para a energia feminina, mas eu diria que tudo isso está errado.
A mudança da energia masculina para a energia feminina, conforme já tive ocasião de declarar diversas vezes, não envolve a questão do sexo. Engloba a questão da qualidade da energia que na vossa realidade física é atribuída a um sexo, que não faz realmente parte desse sexo. Faz parte dos complementos acessórios desses sexos. Vós produzis complementos acessórios que mantivestes activos durante milhares de anos em que os indivíduos do sexo masculino são instruídos e encorajados a determinadas expressões e qualidades, e as mulheres são instruídas e influenciadas noutras qualidades, e em que subsiste uma separação entre ambos.
Nessa medida, durante um LONGO período de tempo da vossa história isso constituiu de tal modo um complemento acessório, um apêndice, que agora se acha enraizado na memória que tendes relativa a esta realidade física, que mesmo que um indivíduo do sexo feminino ou masculino não fosse encorajado e influenciado por tais apêndices, ele haveria de acabar por o expressar à mesma, por ter sido expressado por tanto tempo ao longo da vossa história que se acha incrustado na vossa memória. Por isso, é um complemento acessório que é expressado.
Agora, em relação à infertilidade, isso também deverá presumir-se, que se a energia se alterar do masculino para o feminino se deva dar uma menor expressão de infertilidade, mas uma vez mais, isso envolve o aspecto do sexo. A mudança diz respeito a uma mudança de energia do intelecto para a intuição, do pensamento para o sentimento, e não do masculino para o feminino.
Ora bem, o modo como isso vai afectar o que fazeis e o que manifestais na vossa realidade... coisa que fornece um excelente exemplo de distorção por produzirdes automaticamente associações em relação ao sexo e às energias masculina e feminina, e nessa medida, desenvolverdes e manifestardes essas manifestações e orientações da expressão física a fim de produzirdes o que percebeis como uma maior expressão de igualdade entre os sexos, e medirdes isso pelas manifestações e expressões externas, ou seja, pelo que fazeis. Medis isso, não pelo que sois nem por aquele ou aquela que sois mas por aquilo que fazeis, e pelo que sois capazes de fazer, por isso consistir uma vez mais num apêndice automático relativo ao sustento – ao que ganhais com o que fazeis, o que engloba a capacidade, por o sexo feminino ser capaz de ganhar o mesmo que o sexo masculino seja em que campo for, não apenas em relação às finanças, mas em qualquer área.
Agora, essa é a razão por que este tema engloba várias facetas. Uma, é a de que colectivamente investistes demasiada energia na expressão exterior – a orientação rumo à expressão de ausência de diferenças entre o masculino e o feminino, instaurando o que julgais uma igualdade entre os sexos – devido a que, com esse tremendo volume de energia que é colectivamente projectado nesse sentido o que sacrificais ser a atenção e a concentração naquele ou naquela que sois e no que sois, ao invés daquilo que estais a fazer. Nessa medida, ao lutardes pela igualdade, sacrificais as qualidades dos diferentes sexos e da função que lhes cabe.
Compreendei que não estou a menosprezar as capacidades inerentes ao masculino nem ao feminino nem as semelhanças subjacentes às vossas capacidades, a vossa capacidade de realização. Mas um outro factor importante, conforme já declarei muitas vezes, é o facto de a igualdade consistir numa outra forma de apego, ou suplemento acessório, tal como pensais e associais em relação à independência como representando uma excelente expressão, que desejais instaurar e desejais possuir e desejais expressar – mas que conforme é do nosso conhecimento, consiste igualmente num apêndice – a igualdade constitui um outro desses tipos de complementos acessórios que geralmente a maioria, em grande parte das culturas, não em todas mas na maioria, encara tais complementos acessórios como bons, o que vos influencia quer a lutar por isso e por continuardes a expressar isso, quer pela mudança das expressões que percebeis como não sendo iguais. O que esqueceis e sacrificais nisso é não só o facto de a igualdade consistir num complemento acessório, como de nem sempre ser boa, e de não corresponder sempre a uma coisa exacta.
Em relação ao sexo, isso resulta de forma bastante imprecisa. Vós SOIS diferentes. Funcionais de modo diferente, expressais-vos por uma forma física diferente, a função que tendes em certas maneiras do processamento difere. Se não fosseis diferentes, não teríeis criado dois sexos. Teríeis criado um sexo dotado da faculdade de se reproduzir. É inútil criar dois sexos idênticos, e como tal eles não o são. Não representam a mesma coisa, e não são iguais, mas diferentes.
A igualdade subentende uma mesma coisa. Quando lutais pela mesma coisa, negais aquilo que sois. Assim, como a atenção colectiva tem estado distraída e distorceu o significado da mudança da energia masculina para a energia feminina, criou uma situação em que a concentração se dá mais no exterior do indivíduo do que na expressão genuína do indivíduo, e se torna mais orientada para um objectivo do que orientada para um processo ao experimentar paixão – pelo alcançar dessa paixão ao invés do dar expressão paixão.
Nessa medida, isso afecta por várias formas distintas, afectando principalmente o sexo feminino. Existem mais indivíduos, indivíduos do sexo feminino a produzir manifestações de disfuncionalidade em órgãos físicos do que alguma vez existiu ao longo da vossa história. Tumores, cancros, quistos, qualquer aspecto da manifestação orgânica que se reporte ao sexo feminino encontra-se muito mais sujeito a uma má funcionalidade, a moléstia e a dificuldades, ainda que por condições de menor extremidade ou simplesmente por irritações incómodas ou manifestações de menor afectação. Actualmente são muito mais preponderantes e comuns, por a energia colectiva ser mais forte. Qualquer energia colectiva é forte.
Isso também afecta a percepção dos indivíduos do sexo feminino, e em certa medida, até mesmo os indivíduos do sexo masculino, em relação aos complementos acessórios estabelecidos da família, a estrutura da família. Em épocas mais recentes, tem afectado mais os indivíduos do sexo masculino do que antes, e quando refiro épocas mais recentes diria épocas bem próximas, da ordem de aproximadamente trinta dos vossos anos. A mudança gerada na percepção e na acção e no modo de operar no caso das mulheres tem vindo a aplicar-se há muito mais tempo – aproximadamente entre uns cem a cento e cinquenta dos vossos anos – mas os indivíduos do sexo masculino começaram a tomar parte de um modo semelhante num período muito mais recente. Agora, o que se subentende por isso é o facto de se ter gerado conflito em relação à estrutura e à função da família, à função física dos indivíduos do sexo feminino com respeito à reprodução. Cada vez mais indivíduos do sexo feminino ao longo desse período de tempo passaram a questionar a vontade de tomar parte nessa função física da reprodução. Durante grande parte desses anos, por entre essa centena e meia, escolheram participar independentemente do facto de terem vontade ou não, mas as questões permaneceram, pelo que a energia continuou a ser projectada.
Isso aumentou ao longo desse período e contribuiu para a expressão de massa da energia projectada. Em períodos recentes, os indivíduos do sexo masculino juntaram-se e passaram a incluir-se nessa projecção de energia, ao reconhecerem, em parte, que estão a ser alvo duma permissão no sentido de deixarem de se responsabilizar pela família. Em parte, percebem que estão a ser favoráveis àquilo que os indivíduos do sexo feminino pretendem. Nessa medida, os indivíduos do sexo masculino deduziram, em parte, que de várias formas, isso os beneficia consideravelmente. Por isso, por que razão não se hão-de mostrar favoráveis?! O que não quer dizer que, igualmente em período recente, muitos indivíduos do sexo masculino não se tenham permitido uma maior expressão dessa energia intuitiva, e ao fazerem isso não se tenham permitido mover no sentido dum maior carinho, o que promove uma expressão ou projecção de energia a favor da família, mas em muitas situações essa energia não é tão forte quanto a outra, a energia da igualdade.
Deixa que te diga igualmente que se as pessoas nesta altura recente se permitirem duma forma genuína considerar a totalidade do vosso planeta, hão-de notar que o tema da infertilidade se acha mais concentrado, onde alcança uma expressão maior, nas áreas que considerais de maior progresso. Haveis de descobrir uma infertilidade muito menor nas áreas do vosso planeta que não se centram na questão da igualdade, e que não se esforçam nesse sentido. Há muitos, muitos países no vosso mundo que não incorporam tanta dificuldade com a questão da infertilidade, por não estarem a participar nessa projecção de energia e nessa distracção.
Agora, compreendo que existem indivíduos nas vossas sociedades que tomam parte nesses surtos de energia projectados colectivamente que podem querer criar e tomar parte duma forma genuína numa situação familiar, mas isso comporta muitos factores. Por isso, torna-se complicado, não só por estardes a tomar colectivamente parte no acessório complementar da igualdade, mas por existirem ramificações provenientes dele, baseadas em crenças religiosas, que começam a vir à superfície – não baseadas na religião, mas em crenças religiosas, porque a base das crenças religiosas assenta na negação de si e no encorajamento duma procura fora de si mesmo. Toda e qualquer outra manifestação primeiro, eu por último. Considerar sempre os outros, e eu em segundo lugar. Sempre agir a favor dos outros, eu a seguir. Agir a meu favor primeiro é egoísmo, e egoísmo é sinónimo de coisa má. Essas ramificações não são tão óbvias mas são igualmente dotadas de forte expressão. Nessa medida, conforme o indivíduo expressou através da declaração que fez, há muitas crianças carentes duma família. Elas primeiro, eu depois.
Há muitas oportunidades e métodos de criar uma família. Existem muitos indivíduos nas vossas sociedades que oferecem os seus préstimos no sentido de se tornarem anfitriões dos focos, dos fetos, ou bebés, que estão para entrar. Vós criastes muitas opções que alinham todas pela igualdade, por não precisardes carregar mais a criança. Podeis faze-lo, se o desejardes, dependendo da importância que isso tenha para vós, mas também podeis permitir que outro indivíduo o faça. Nessa medida, o sexo feminino assume agora uma maior igualdade. Já dispõe da possibilidade de escolha. O vosso marido não escolhe se quer ter uma família ou não – vós escolheis. E podeis escolher uma família sem terdes marido. Assim como podeis escolher criar família.
Isso está tudo muito ligado a esse acessório complementar da igualdade. O velho adágio que reza para terem cuidado com o que desejais, por o poderdes criar, é mais exacto do que o reconheceis. Desejais igualdade, e podeis plasmar essa igualdade por expressões externas, mas que sacrificareis no processo? Já referi muitas vezes que a igualdade não consiste naquilo que pensais que seja – mas isso não é de considerar, por as vossas escolhas terem sido aquilo que são.
Nessa medida, nem toda a esperança está perdida, só que a jornada rumo a uma expressão genuína, por esta altura, se torna num desafio. Dotastes esses acessórios complementares dum poder considerável. Eles não se mostram muito fáceis de desmantelar, inicialmente, e conforme declarei, esses apêndices não são crenças e como tal não é necessariamente uma questão de não os desejardes de todo, porque essa percepção relativa às crenças continua a ser mantida, o que representa um outro obstáculo, porque quanto mais lutardes com as vossas crenças e quanto mais as negardes, mais difícil se tornará para vós avançar com elas e realizares aquilo que pretendeis. Uma expressão baseada na autenticidade de si mesmo gera a neutralização fundamental das crenças e dos conjuntos de crenças que se apoiam mutuamente (concepções, convicções, suposições, pressupostos). Quererá isso dizer que estejam a ser eliminadas? Não, em definitivo, mas não possuem importância. Não são fonte de incómodo, e não é mais importante, por estardes conscientes de nada terdes a ganhar. Sempre possuís tudo dentro de vós. É uma questão de não lutardes, de não fazerdes disso um objectivo no sentido do que vos passeis a direccionar, de não o ganhardes, de não o alcançardes, mas de voltardes a vossa atenção para o que quereis experimentar, por já se encontrar presente, e o mesmo se aplica à questão da participação na gravidez e no acto de dar à luz.
Não é que haja falta de essências que queiram tomar parte nesta realidade física, porque não há. Não é que não haja essências que queiram tomar parte junto deste ou daquele indivíduo em particular, em razão do que eles se vejam estéreis. Esse não é o caso. Existem INÚMERAS essências que estão dispostas a acordar uma participar com TODO E QUALQUER UM na vossa realidade. É, conforme expressei desde o início destas reuniões, definitivamente uma questão da escolha do indivíduo focado no físico. Isso, conforme declarei desde o início deste fórum, é a única responsabilidade efectiva que assiste à escolha significativa relativa ao papel de um pai, a vossa opção de tomardes parte na facilitação duma entrada de um novo foco. Tudo o mais diz respeito à escolha dele. Mas como concebestes esta realidade desta forma particular em que o indivíduo do sexo feminino é designado como aquele que aloja durante um certo tempo esse foco que está para entrar, a fim de o gerar, isso fica ao critério da vossa intenção. Cabe ao indivíduo desempenhar ou deixar de desempenhar tal acção. É bastante similar a uma troca de energias. Isso não pode ocorrer caso o indivíduo focado no físico não o escolher e não estiver disposto a participar.
Agora, pode-se dizer, conforme foi na declaração, “Mas e se o indivíduo quiser tomar parte nesse intercâmbio ou nesse acordo a fim de introduzir esse novo foco, e descobrir que deu lugar a uma incapacidade para o fazer em termos físicos? Poderemos mudar isso?” Podeis, sim. Isso será fácil? Não, não vai ser. Mas é passível de ser alterado. O primeiro aspecto, o qual se evidencia na declaração proferida por este indivíduo, prender-se-á com o esforço que exerce? Sem dúvida. O próprio enunciado está prenhe de esforço. “Que é que estou a fazer? Isto será correcto? Será errado? Deveria fazer isto? Deveria fazer aquilo? Estarei certa? Estarei errada? Estarei a expressar-me correctamente? Serei adequada? Chegará mesmo a ser admissível que eu o queira?” O próprio enunciado tresanda a conflito e a esforço. Portanto, deverá corresponder ao enunciado? Absolutamente. “Como poderei lidar com isso?” Aos poucos.
Ora bem, antes de responder a esse aspecto, deixa que também te diga o que refiro nos casos da alteração passo-a-passo duma situação, em especial das situações que podem tornar-se mais difíceis, por conterem muito mais energia de oposição... a ideia automática que a maioria dos indivíduos que escutam isto faz é a de que isso implique um período de tempo prolongado. Não, não implica. O tempo não constitui tanto factor quanto isso. Já a acção constitui. E independentemente de quantos de vós tenham participado numa energia colectiva, ou tenham sido influenciados por uma energia colectiva, ou a tenham sequer expressado, isso não importa. Não se trata dum avolumar que seja equiparado a um período de tempo idêntico empregue no seu desmantelamento. O que empregais em termos de acção há anos a fio não requer doses maciças de energia. Vós fazeis isso automaticamente, pelo que é bastante fácil. Inicialmente pode constituir um desafio ou ser difícil alterar essa energia, mas unicamente por uma razão de não ser habitual e ser diferente e assim requerer uma maior atenção, tal como a aprendizagem duma qualquer competência nova requer uma maior atenção e um esforço maior, uma maior energia, inicialmente. Mas assim que o tiverdes aprendido, isso também se tornará automático, e manter a coisa quando se torna num hábito passa a requerer muito pouca atenção.
Inicialmente, sim, aos poucos pode requerer uma concentração de energia e de atenção, mas isso não quer necessariamente dizer que seja preciso empregar extensos períodos de tempo. Podeis desenvolver um hábito muito rapidamente. Tão pronta e facilmente quanto podeis desenvolver o que pensais ser um mau hábito, também podeis gerar um bom hábito muito rapidamente. Eles são a mesma coisa. São a mesma energia, são a mesma acção. Trata-se de repetição, e de algo que tem importância para vós. Isso é um factor muito significativo. O primeiro aspecto, o primeiro incremento em termos de movimento é parar de questionar. Essa é a primeira acção. Parar de questionar. Inquirir-vos unicamente, sobre que é que quereis genuinamente, e o quão importante isso seja – essas são as duas únicas perguntas que se revestem de importância para vós. Que é que quero e quão importante será isso para mim? Assim que definirdes o que quereis e o quão importante isso seja para vós, é uma questão de parardes de questionardes tudo o mais.
Por exemplo, eu quero tornar-me mãe. Quero dar expressão à minha própria família. Quero gerar este ser e dá-lo à luz. Muito bem. Todas as demais considerações respeitantes às demais crianças, a todas as outras acções, passam agora a ser uma questão discutível. Definistes aquilo que quereis. Agora, quão importante será esse querer para vós? Será suficientemente importante para deslocardes a vossa atenção duma forma genuína para vós e para expressardes a energia para vos libertardes? Isso será tão importante assim para vós? Essa é uma questão significativa, por ser uma questão de vos expordes a vós próprios, e uma criança ou uma família pode não ter tanta importância assim em relação ao preço que isso tenha, digamos assim. Caso SEJA tão importante assim, quando tiverdes DEFINIDO aquilo que quereis e o quão importante isso seja para vós, o passo seguinte passa por dar início à acção, e aquilo que essa acção traduz é afastar a atenção de tudo quanto é exterior a vós que esteja a provocar o conflito e o questionamento e a miríade de propostas opcionais, e voltar a atenção para vós. Lembrai-vos da fórmula – que se reveste duma importância fundamental. Duma importância fundamental! Sublinhai isto cinco vezes.
A fórmula: Vós projectais, vós reflectis, e escolheis, a menos que não tenhais consciência e nesse caso reagis. Essa é a fórmula. Não há divisão nem separação entre aquilo que projectais e o que reflectis. É uma onda. Visualizai-vos parados numa praia a observar as ondas do vosso oceano. O movimento das ondas corresponde ao quê? A um fluído em movimento. Espraia-se, forma círculos, eleva-se e volta atrás. É um movimento fluído. Acontece o mesmo com a fórmula. Vós projectais, e começais a manifestar aquilo que projectais no exterior. Isso ganha elevo pelo reflexo, pela manifestação, e volta a vós. É um círculo. Cada aspecto, cada átomo daquilo que percebeis e empreendeis na vossa realidade, foi projectado por vós. Quer se trate de manifestações externas, outros indivíduos, situações, ou a consciência do vosso corpo, a qual também vos reflecte – por toda a manifestação física consistir num reflexo. Isso inclui-vos a vós, por também representardes uma manifestação física.
Cada manifestação física constitui um reflexo do que estais a projectar. Por isso, isso forma a base de toda a vossa realidade, de tudo aquilo por que sentis apreço, de tudo o que gostais, de tudo o que quereis, de tudo o que detestais, de tudo aquilo com que vos sentis incomodados, de tudo aquilo que não quereis – tudo. A base disso assenta no que projectais. Portanto, o primeiro passo consiste em tomardes uma maior consciência disso. Mas, conforme expressei, a fórmula é bastante flexível. Tanto podeis abordá-la a partir de um lado como do outro. Não é necessário que avanceis a partir da projecção para o reflexo, para a escolha, ou para a reacção. Podeis abordá-lo a partir da reacção para o reflexo e para a projecção. “A que estarei a reflectir? Ao reflexo. Estou a reagir àquilo que vejo. Estou a reagir àquilo que estou a empreender. O que vedes e empreendeis é o reflexo. Se isso é um reflexo, que será que estou a fazer?” Prestar atenção ao que sentis e ao que estais a fazer, mas a nenhuma dessas coisas somente. Qualquer delas sozinha, proporciona-vos uma informação errada e provavelmente desencadeará associações, e não experimentareis sentimentos ligados ao momento, mas sentimentos ligados ao depois. Em combinação e harmonia uma com a outra, prestando atenção ao que estais a fazer e ao que estais neste momento a sentir, e ao que está a influenciar isso; isso representa o começo do reconhecimento do que estais a projectar, e como tal do que estais a criar.
Uma vez mais, voltamos ao movimento de distorção da energia feminina. Um factor significativo disso é o de existirem certos aspectos das vossas acções com que, enquanto indivíduos do sexo feminino, não vos encontrais muito mais familiarizadas agora do que alguma vez estivestes. Um desses aspectos é o sexual. Durante milénios, enquanto sexo feminino, vós fostes instruídas pelo sexo masculino quanto à actividade sexual. Com a recentemente descoberta e a recentemente posta em prática igualdade, essa é uma acção, um aspecto que não explorastes nem desenvolvestes necessariamente em termos de igualdade, como desenvolvestes outras acções. Por isso, quando questionado sobre o que estou a fazer, o que estou a sentir e o que estou a fazer, qual o tipo de energia que projecto, o aspecto sexual é um aspecto significativo, e em especial em relação à fertilidade, por ele fazer parte disso. Se o indivíduo não se sentir confortável, satisfeito e confiante com a sua sexualidade, com a própria expressão e experiência sexual que tem, isso torna-se num factor contributivo, por (esse aspecto) fazer parte do ritual da fertilidade. E devo dizer que existe uma significativa maioria de indivíduos do sexo feminino que, quer tomem parte nessa energia colectiva ou não, até à época não se sentem confortáveis ou confiantes com a sua expressão ou experiência sexual.
Portanto, isso constitui um aspecto da inquirição inicial: o tipo de energia que estou a projectar. Se vos sentirdes incomodados com a vossa própria sexualidade, a acrescentar aos factores da igualdade, isso apenas contribui com mais energia para disfunções. Nessa medida, é igualmente uma questão de dardes lugar à inquirição: “Qual será a motivação que me impele?” Se sentir um desejo autêntico de ter um filho, e estiver genuinamente a dar expressão a essa criança em mim própria e a aceitar a escolha ou experiência que essa essência definir, mais fácil se tornará alterar a manifestação física da infertilidade.
Bom, aquilo que te estou a transmitir em relação àqueles que já passam pela experiência da infertilidade, não no gera, em relação a todos os indivíduos do sexo feminino, por ser bastante óbvio que muitos, muitos, muitos indivíduos do sexo feminino não sentem dificuldade em produzir uma acção dessas de ter filhos, apesar de não se sentirem necessariamente confortáveis com a sua sexualidade ou actividade sexual. Mas não deram lugar à criação duma situação de manifestação física de infertilidade. Por isso, não duvides de que com o que estou a expressar sobre esse aspecto particular se aplica especificamente a esses indivíduos. Por isso, o método volta-se especificamente para os indivíduos que estivemos a considerar.
Mas a avaliação não é suficiente. Ela requer acção. A acção que requer é prestarem atenção, só temporariamente, mas para concentrarem a atenção em tudo o que estais a fazer e descobrir “que acções estou a executar a cada dia que contribuam para tal manifestação”, que contribuam para a manifestação de massas da igualdade, para esse apêndice. “Que acções estarei a executar a cada dia” – e não posso enfatizar o suficiente o quão tudo o que fazeis se acha interligado. Por isso, independentemente do assunto, independentemente do que quer que estiverdes a fazer, do modo como vos vestis, da forma como interagis com os outros, da forma como lavais as vossas roupas e dispondes a vossa mesa – há razões para executardes cada acção que executais. Há influências que obtêm expressão, e isso é a razão porque estais a executar tal acção da maneira que a estais a executar. Nessa medida, que acções estarei a executar que contribuem com energia para aquilo que não pretendo? E quanto estarei a concentrar-me naquilo que não quero? Que estarei a fazer que me negue a mim própria?
Um exemplo bastante óbvio, com relação às crianças, um indivíduo que pode estar a experimentar essa manifestação da infertilidade pode assumir uma forte expressão de gosto e de prazer pelas crianças, e gravitar naturalmente para as outras crianças. Mas, o indivíduo permitir-se-á expressar com liberdade, ou restringir-se-á em relação ao que os pais da criança expressam? Estará a negar-se ou a sujeitar-se ao que os outros indivíduos expressam em termos de adequação o falta de adequação? Estareis a interagir com essas outras crianças com liberdade e com carinho por o quererdes? Ou estais a interagir com elas num acto de compulsão por sentirdes a falta disso, em resultado do que vos apegais às outras crianças?
LYNDA: Questões problemáticas, essas.
ELIAS: Estareis a abordar outros indivíduos, adultos que têm filhos seus, numa atitude de aceitação e de acolhimento, ou estais a tentar dar-lhes instruções quanto à forma como deverão lidar com os próprios filhos? Mas mesmo no caso de não estardes a tentar efectivamente instruí-los, estareis a observar, e estareis a avaliar, e a julgar no vosso íntimo que faríeis melhor?
Isso comporta uma motivação questionável. Não se trata duma motivação genuína, e a partir daí, esses tipos de expressões contribuem para a energia que não quereis. Estareis a interagir com as vossas criaturas de um modo magnânime e carinhoso, como o faríeis com uma criança, ou estareis a restringi-las? Porque, todas essas acções constituem expressões automáticas que vos reflectem aquilo que estais a fazer, o tipo de energia que estais a projectar: a proteger-vos pessoalmente, por já vos estardes a condenar, em grande medida; a defender-vos, a questionar, a gerar conflito. Tudo isso são factores, e factores significativos. Consequentemente, é assim que isso começa a ganhar forma, por esse começo assentar no reconhecimento do vosso próprio valor e do vosso próprio merecimento – e isso não se ganha.
Se quiserdes genuinamente um filho, isso não é expressão que devais ganhar pelo agrado a outros indivíduos, nem por serdes boas, nem nobres. Merecei-lo, por terdes nascido. Por isso, trata-se de um direito inato que vos assiste. Essa é a diferença entre uma orientação voltada para objectivos e a paixão expressada com base na autenticidade de si mesmo – por já possuirdes isso. Já possuís incontáveis essências que estão dispostas a anuir a tal acordo. Cabe-vos a vós, pela escolha, o facto de o assumirdes ou não. O vosso corpo não vos está a atacar; ele não é vosso inimigo, nem vós vos encontrais sob cerco. O vosso corpo é um reflexo de vós, tal como qualquer manifestação. Por isso, é uma questão de vos permitirdes ser genuínos e de definirdes, “qual é a ameaça (implícita) que sinto? Que consequências perceberei que esteja a expressar para mim própria?”
Lembrai-vos de que as consequências constituem uma invenção da vossa imaginação e não são reais. Podeis torná-las numa realidade, mas independentemente de qualquer situação, elas NÃO são reais, mas invenções da vossa imaginação. Mas isto não quer dizer que as pessoas não encarnem as consequências frequente e continuamente. Elas fazem-no. Mas é uma questão de reconhecerdes que as consequências não constituem absolutos. Não estais obrigados a dar-lhes expressão. Podeis desalojá-las. A ameaça constitui uma expressão significativa a examinar, porque quando reflectis aquilo que não quereis, podeis ter a certeza de estar a fazer isso, por estardes a ser influenciados por uma ameaça qualquer que ainda não reconheceis, mas que se acha presente, por ser o que motiva esse tipo de energia por que criais o que não quereis.
Eu encorajaria todo o indivíduo que tenha criado uma manifestação desse tipo no sentido de perceber que isso de não constitui um absoluto. (Tampouco) é irreversível . Independentemente do que as vossas ciências expressam, o vosso corpo pertence-vos, e é capaz de se regenerar por qualquer forma, capacidade essa que é muito mais significativa do que as vossas ciências conseguem ainda perceber. A vossa tecnologia ainda não é tanta assim que reconheça toda a vossa realidade. Existem muitos aspectos da vossa realidade e da vossa existência física que permanecem como um dilema aos olhos das vossas ciências.
Se fordes capazes de expressar o vosso próprio merecimento, e de lhe dar expressão por meio de acções, mesmo que inicialmente não acrediteis nisso, oferecei a vós próprios recompensas por simplesmente existirdes. Não é preciso que realizeis nenhum acto destinado a recompensar-vos. Escolhei uma manifestação física qualquer que tenha importância para vós. Uma manifestação que comummente é importante para a quase maioria de todos vós é o dinheiro. Várias vezes ao dia, criai um acto efectivo de dar a vós próprios um dólar, como recompensa por o merecerdes, simplesmente pelo facto de respirardes. Existis, estais a respirar neste dia, pelo que mereceis um dólar. E mereceis esse dólar várias vezes ao longo do dia.
Mas não useis todos esses dólares. Eles constituem o reconhecimento alcançado. Por isso, diria que durante um período de seis meses não useis nenhum desses dólares, e para apenas continuardes a colectá-los. Ao cabo desses seis meses, contai quantos dólares tereis dado a vós próprios a cada dia, que isso deverá representar o acúmulo do vosso merecimento por nenhuma outra razão para além da de respirardes. E nessa medida, ao fim desses seis meses podereis fazer uso desses dólares a fim de fazerdes uma outra dádiva, apenas para vós próprios, por meio daquilo que tiver importância para vós, como um outro reconhecimento do merecimento que tendes, apenas por respirardes.
LYNDA: Isso é uma maravilha. Eu ia fazer uma piada e dizer, caramba, só nos resta mais dezanove perguntas!
ELIAS: AH AH AH AH!
LYNDA: Contudo, sabes que mais, eu diria que esta maravilhosa resposta que deste respondeu a várias das perguntas formuladas. Por isso, a equipa e eu vamos voltar a dar uma olhada nisso tudo.
Mas isto é o máximo!
ELIAS: AH HA AH AH!
LYNDA: Muito obrigado,
ELIAS: Não tens o quê, minha amiga. (A rir) Mas podes expressar reconhecimento da minha parte à tua equipa. AH AH AH AH AH AH!
LYNDA: Está bem.
ELIAS: Muito bem, minha amiga, fico a antecipar o nosso próximo encontro, e a estender o meu afecto a todos.
LYNDA: Obrigado.
ELIAS: Au revoir.
Elias parte ao fim de 1 hora e 21 minutos.
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