Session 284
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Strange Times

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"Tempos Estranhos"





Sábado, 30 de Maio de 1998 (Grupo)
(Versão resumida)

Tradução: Amadeu Duarte

Esta foi uma sessão de grupo que teve lugar em casa da Carole, no Connecticut.

ELIAS: Boa noite! (A sorrir) esta noite iniciaremos com um exame do vosso tempo actual.

Que atmosfera será essa que se pressente de forma tão estranha no presente actual e que vos trás a todos voltados na direcção da indagação dum sentido novo e impreciso: “Em que consistirá o meu propósito? Que rumo devo tomar? Para onde estaremos a encaminhar-nos? Que nos trará o futuro?” Estas são questões que têm sido apresentadas a esta essência e que todos vós no planeta vos colocais porque estes são tempos estranhos… Tempos de mudança, mas não obstante, interessantes!

Achais-vos presentemente naquilo que designo na terminologia que utilizo como uma mudança da consciência que no momento se encontra a aumentar e vos está a afectar a todos, individual e colectivamente. No vosso tempo presente sucedem acontecimentos peculiares e à medida que avançais em termos de tempo linear isso vai-se intensificando. E nesse sentido a consciência desenrola-se sob a forma de ondas.

Deixai que vos diga que a consciência não comporta separação, e apesar de vos perceberdes como indivíduos separados, e na vossa realidade objectiva o serdes, também não o sois. Em consciência estais todos interligados e não comportais qualquer separação. Todos vos afectais uns aos outros, tanto em massa como individualmente, e com isso compartilhais imensas experiências.

No momento presente a consciência está a atravessar uma onda que se acha directamente relacionada com esta mudança. E muitos começam actualmente a experimentar elementos de trauma e de confusão.

Agora; permitam que vos diga também, assim como já referi imensas vezes no passado, que a razão porque me dirijo a todos vós prende-se com a oferta de informação com relação e esta mudança na consciência, com isso procurando afectar por meio duma diminuição do trauma que haverá de estar e ESTÁ associado com essa mudança. E isso está a ter início. Tenho vindo a conversar há muito tempo com bastantes indivíduos acerca da mudança da consciência mas tenho-lhes igualmente oferecido informação relativa a eles próprios, e tenho-lhe dito que eles poderão melhor compreender-se a si próprios individualmente e às interacções que movem e com isso passarem a deter uma maior compreensão da acção desta mudança da consciência.

Esta mudança é global. Vós concordastes, ao nível da essência, criar um novo tipo de realidade nessa vossa dimensão em particular, que consiste nesta, além de terdes esgotado a capacidade de vos sentirdes maravilhados com relação às experiências que criastes no passado, pelo que actualmente vos deslocais no sentido duma nova área da experiência.

Em que consistirá a vossa missão nesta dimensão? Consiste em manifestar-vos a fim de colherdes experiência do foco físico duma dimensão que se centra nos aspectos físicos da sexualidade e da emoção. O vosso propósito reside na experiência.

(A sorrir) Não tendes qualquer missão! Não dispondes de qualquer método. Não fazeis parte de qualquer processo. Não vos achais em nenhuma escola. Não vos achais em nenhum plano menos elevado ou inferior nem existem mestres acima de vós que vos estejam a guiar no caminho, porque não possuís qualquer caminho! Apenas experimentais.

Vós sois a essência. Cada um de vós aqui presentes diante de mim consiste num foco individual da vossa essência. Sois um foco da atenção da vossa essência, essência essa que comporta inúmeros focos da atenção. Isto é uma informação importante porque no decurso desta acção de mudança esses focos trespassar-vos-ão a consciência devido a não existir qualquer separação e porque vos achais a soltar os véus que comportastes durante um milénio, na consciência desta dimensão física particular.

Presentemente, tal como referi, está a ocorrer uma outra onda na consciência. Essas ondas ocorrem com bastante frequência e algumas detêm maior intensidade do que outras. Mas deixem que vos explique muito rapidamente no que consiste uma onda da consciência. Vós criais continuamente ondas na consciência e rotulais essas ondas em termos objectivos através das vossas crenças. Permitam que utilizemos um exemplo que já apresentei muitas vezes às pessoas, por se prestar bem a isso:

Vós criais determinadas épocas para realizardes as vossas acções e criais, do mesmo modo, “épocas” a que reagis. Com as vossas estações do ano criais igualmente uma estação formada por ondas; a estação dos resfriados, a estação da gripe. Isso consiste na criação duma onda em que participais colectivamente. Vós todos criais isso, individualmente e manifestai-lo colectivamente, em comum acordo. Individualmente dais lugar à criação duma vossa expressão individual ou participação nessa onda, ou escolheis não participar nela. Sempre detendes a escolha de participar ou deixar de participar mas uma onda de energia da consciência possui uma tal intensidade que muitos SÃO LEVADOS a participar nela.

Isso não representa aquilo que designaríeis como escolha objectiva. Vós não tendes consciência nos termos: “Reconheço que está a ocorrer uma onda na consciência que foi criada por nós e vou participar nela; vou adoecer.” Não. Não dizeis para convosco: “Vou ficar doente porque isso vai contribuir para o comércio da nossa sociedade.” Nem, “Vou participar no intercâmbio do consumo de fármacos enquanto e encarar como a realidade de que a nossa economia sairá beneficiada.” – coisa que tu, Aileen, poderás explicar a estes indivíduos noutra altura.

Não, não tendes. Vós apenas participais. Subjectivamente vós ESCOLHEIS, pelas vossas próprias razões, e essas razões trazem-vos benefício, porque vós não escolheis nenhuma experiência no vosso foco que não seja benéfica, pois pode não conferir prazer nem felicidade mas tão só desconforto ou estresse, porém, deverá tornar-se benéfica. O benefício não é positivo nem negativo; na verdade não existe positivo nem negativo! Apenas existem escolhas relativas à experiência.

E vós actualmente estais a criar uma outra onda; não na área da afectação física tal como as vossas estações das doenças mas estais a criar presentemente e colectivamente uma intensidade de onda na consciência que definistes com o propósito de vos dirigirdes às crenças. Esta onda em particular que criastes com uma enorme ênfase está a afectar-vos grandiosamente não só ao nível individual como em massa – nas vossas sociedades, nos vossos governos, nas vossas nações, no vosso mundo – mas isso sois capazes de perceber com toda a facilidade. Podeis observar a agitação que se gera em imensas áreas da expressão objectiva exterior, por assim dizer, apesar de não existir nada exterior a vós! (A sorrir)

Nesse sentido podeis contemplar outros indivíduos que passam pela experiência do conflito. Podeis observar as sociedades, podeis observar as comunidades, os negócios; podeis observar qualquer elemento e constatar como se acha em estado de perturbação. E isso pode assumir qualquer forma; tanto positiva como negativa – segundo o que designais conforme as vossas crenças. Isso ganha intensidade e pode ser constatado em tudo o que vos rodeia. Mas apesar de poderdes admitir o esclarecimento de expressardes para vós próprios e para os demais que percebeis e observais tratar-se da acção desta mudança da consciência que se desloca ao longo das vossas comunidades... pois conheceis tanto e sois de tal modo esclarecidos! Mas á medida que experimentais esses elementos na vossa experiência individual, questionais-vos e expressais: “Porque estarei eu a experimentar esta intensidade? Porque estarei a experimentar este conflito? Porque que estarei a experimentar esta confusão? Porque estarei a criar aquilo que estou a criar?” Ou então: “Porque estará mais alguém a criar aquilo que me estão a criar?”

(Com intensidade) Nenhum outro indivíduo cria para vós. Vós criais a vossa realidade individualmente. E criais cada aspecto e cada elemento dela. Deixais-vos atrair para as criações dos outros mas vós também as criais, porque vós vos atraís para as suas criações. Por isso vós estais a participar dentro dum acordo.

E no presente momento em que está a ocorrer esta onda, e ainda não atingiu o seu ponto mais alto mas continua a acumular-se e a acelerar, ela está a afectar os indivíduos de diferentes modos. Se estiverdes a experimentar conflito no relacionamento, se estiverdes a experimentar conflito nos negócios e se estiverdes a experimentar conflito ou confusão em vós próprios, com a compreensão, com as crenças, isso deverá achar-se ligado a esta onda, e vós criastes uma escolha de participardes nesta onda da consciência, e isso está directamente relacionado com a mudança na consciência.

O elemento básico desta mudança na consciência consiste em identificarem e reconhecerem e dirigirem-se às crenças que sustentam e em aceitá-las – não eliminá-las nem alterá-las nem mudá-las mas em aceitá-las, o que as neutraliza e permitirá a criação dum novo estado de coisas na consciência; porque se não fordes afectados por essas crenças que comportais criareis uma oportunidade de vos abrirdes à consciência e permitis-vos perceber mais a vossa realidade.

Tal como já referi imensas vezes, esta mudança na consciência limita-se a esta dimensão. Esta traduz uma escolha VOSSA desta dimensão e nesta realidade e planeta e com ela podeis permitir-vos despir estes véus existentes no foco da vossa atenção singular além de poderdes permitir-vos interagir e perceber muito mais acerca da realidade que criais ao nível da essência. Isso proporciona-vos uma oportunidade de ver e participar na acção da transição, a qual até recentemente, por assim dizer e em termos relativos, as pessoas escolhiam unicamente dar início ao período de transição após o desenlaço do foco físico.

O desenlace do foco físico, tal como na vossa maioria estareis cientes, consiste naquele momento da vossa escolha – momento que VÓS escolheis – a fim de não dardes prosseguimento a esta manifestação – ou aquilo que vulgarmente designais como “morte”. Existe unicamente emergência, o que consiste num nascimento. Por isso, no momento do desenlace vós nasceis ao contrário de “morrerdes”. (A sorrir, obviamente enternecido com a forma como empregou o termo. Esta noite o Elias estava muito cheio de si!)

Mas nessa acção de nascerdes e da emergência, vós penetrais uma acção que se designa como de transição. Essa transição destina-se a despirdes completamente a consciência ou conhecimento objectivos de forma que possais reemergir – não voltar a emergir mas reemergirdes – no foco não físico e vos moverdes na direcção que optardes por escolher, pois vós achais-vos num continuo estado de tornar-vos, e é nisso que consistis. Por isso, se perguntardes: “Que é que eu sou?” ou “Que serei eu?” vós sois a essência e achais-vos num contínuo estado de tornar-se. Isso é a consciência. Isso é a essência. Isso sois vós.

Quanto a esta onda e à afectação e à participação que nela tendes, podeis igualmente participar nesta onda mas fora do conflito, e desse modo podeis criar uma tremenda excitação ou euforia, um apuramento dos sentidos assim como um período duma maior consciência, mas lidareis igualmente com as crenças, porque isso consiste na acção desta onda em particular. É por isso que cada vez mais indivíduos se acham a experimentar confusão e conflito, por estarem a lidar com as suas crenças.

Todas as criações que empreendeis e que percebeis como negativas ou confusas são aquelas que se relacionam com as vossas crenças. Todas aquelas experiências que na actualidade escolheis em termos de sensações elevadas e de euforia ou de excitação consistem num indicador ou num reconhecimento para vós próprios de terdes lidado com as crenças e representa uma validação para vós próprios de que estais a conseguir avançar por entre os elementos das vossas crenças. Por isso, pode manifestar-se diferentemente enquanto a acção consistirá numa mesma coisa. Apenas depende da vossa posição e de como encarais essas crenças… ou deixais de o fazer!

Posto isto permitam que vos clarifique que estas ondas se têm movido com maior frequência naquilo que designaríeis como tempo mais recente. Nos últimos anos essa acção sem sofrido uma aceleração e actualmente estais a entrar numa onda gigantesca que se volta para o próprio centro desta mudança na consciência, e isso reside na atenção para com as crenças, e nesse sentido as crenças que afectam mais são as da duplicidade e as da aceitação.

Todos vós comportais o conjunto de crenças da duplicidade. Não existe nenhum indivíduo neste planeta e nesta dimensão que não comporte o conjunto de crenças da duplicidade, mas ao passardes para as áreas da aceitação passais igualmente para a área da aceitação automática da duplicidade, em parte, e desse modo começais a neutralizar esse conjunto de crenças, que exerce mais influência sobre vós. Acreditais serdes bons e maus ao mesmo tempo e acreditais que todos os demais são bons e maus a um só tempo e isso traduz essa duplicidade. E ninguém é bom e mau, porque não existe o bom e o mau! São apenas escolhas relativas á experiência.

Não existe elemento nenhum na vossa dimensão – não existe qualquer elemento na vossa essência – que seja bom ou mau. Apenas comportais conjuntos de crenças que vos indicam isso e que passais a acreditar, de modo que criais a vossa realidade em conformidade com isso, o que perpetua a falta de aceitação pessoal bem como a aceitação dos outros, e isso ocasiona conflito além da continuidade disso uma e outra vez, de forma cíclica, em círculo e num acto contínuo. E nisso reside a acção da vossa mudança, ou seja em mudar essa realidade e reconhecer a verdade inerente à inexistência de certo e errado, a inexistência de bom e mau e da ausência de necessidade de condenação.

E permitam igualmente que vos diga que, de cada vez que vos encarais ou a alguém como estando certos, estais a criar juízo de valor. Não expressais juízo de valor unicamente por meio do errado porque toda a vez que expressais correcção também referem automaticamente o errado, porque algum elemento deverá estar errado para haver um outro que se ache correcto! Foi desse modo que criastes a vossa realidade e as vossas crenças, e isso CONSISTE na vossa realidade, uma realidade bastante vigorosa, que vos influencia sobremodo da mesma forma que VÓS vos agarrais a ELA com vigor e resistis a abrir mão dela, por ser tão familiar. E isso é o que têm vindo a fazer à milénios e é isso o que reconheceis e com o que vos sentis confortáveis, e mesmo que digais não vos sentirdes confortáveis, continuais a criar desconforto, devido a que isso seja familiar, e por isso torna-se motivo de conforto.

(Com humor) Aquilo que é desconfortável é o que não é familiar – seres estranhos a visitar-vos, experiências imbuídas de estranhas qualidades, assim como o “Uú”, (A sorrir) o medo de todos os elementos do desconhecido que têm existência na vossa realidade! Tendes receio de mergulhar directamente no centro dum Triângulo das Bermudas no ceio da vossa própria casa mas esse “triângulo” possui elementos magníficos e no seu âmago detém uma enorme criatividade! E presentemente é nesse sentido que vos encaminhais, apesar de vos agarrardes à vossa energia e a vós próprios com medo, por isso ser pouco familiar e assustador; mas é igualmente maravilhoso! E por isso o conhecimento que tendes de serdes tão bons a NÃO prestardes atenção reemerge em vós e permite-vos tornar-vos maravilhados com a vossa recordação; a vossa lembrança do Eu, da essência, daquilo que sois, assim como tornar-vos maravilhados com a vossa ilimitada capacidade criativa, a qual é um facto!

Cada um de vós é dotado duma glória espantosa! Não existem limites para a vossa capacidade de realização. A vossa energia não tem limites. A vossa capacidade de contactardes também não possui limites EXCEPTO na área em que vos agarrais ás vossas crenças, pois quando vos agarrais a elas também criais as vossas próprias limitações e não vos permitis vislumbrar a maravilha do que criastes nesta dimensão.

Esta dimensão em particular é excessivamente diversificada e nela vós proporcionastes a vós próprios uma oportunidade de explorardes uma imensa criatividade. Olhem ao vosso redor e vejam aquilo que já conseguiram! E actualmente deslocais-vos rumo a uma expressão não na criação exterior do vosso planeta, do vosso mundo nem das vossas invenções e expressões, mas dirigis-vos MAIS para a área mais expansiva da criatividade por intermédio da expressão do que sois assim como daquilo a que podeis aceder! Detendes actualmente a capacidade de aceder a TODOS os vossos focos da essência porquanto o véu de separação é bastante ténue. Vós criastes isto! Podeis aceder a outras áreas da consciência, não por intermédio de “récitas hipnóticas” (A sorrir) mas no vosso estado objectivo de consciência de vigília, que manipulais tão bem e pelo que alcançastes tanto.

E na vossa expressão objectiva achais-vos actualmente preparados para vos expandirdes. Não se limita à criação no vosso exterior mas pode manifestar-se no que podeis conceber como exterior a vós como uma projecção do vosso íntimo, como tendo real acesso a partir do vosso íntimo. Mas para isso a chave reside em dardes atenção às vossas crenças, e aquela que é mais vigorosa, tal como já declarei, é a vossa crença na duplicidade, a qual vos bloqueia tremendamente tanto em massa como individualmente.

A aceitação consiste na ausência de condenação seja em que área for, coisa que vos poderá parecer a todos como bastante simplista, mas arriscaria dizer que as vossas realizações objectivas de tal acção não se figurarão de forma tão simples, (Riso) porque vos deparareis com situações a cada dia que passardes em que expressais falta de aceitação, quer com relação a vós próprios como em relação aos outros. Mas ficai igualmente certos de que isso não é negativo!

Isso consta da vossa OPORTUNIDADE de dardes início a tal acção; a vossa oportunidade de dizerdes para convosco: “Isto não é mau; isto não é bom; trata-se unicamente duma oportunidade de criar a minha escolha.” Porque enquanto vos permitirdes agarrar às vossas crenças também limitareis as vossas escolhas e dizeis não ter escolha. Achais-vos atados; porque TENDES que estar. E tendes que deixar de estar! Eu digo-vos que não, em absoluto! Unicamente acreditais estar amarrados e sem saída mas não estais, e a cada nova oportunidade que se vos apresenta, cada onda oferece-vos uma oportunidade de perceberdes novas escolhas.

Precisais unicamente relaxar e de vos deterdes por uns instantes de modo a perceberdes as vossas acções; NÃO perceber as acções do outro mas a VOSSA acção, e encarar as VOSSAS crenças, porque a expressão dos outros não tem importância. Isso não é responsabilidade vossa e vós detendes responsabilidade suficiente com relação a vós próprios, uma tremenda responsabilidade! Por isso, porque razão assumireis uma falsa responsabilidade em relação aos outros? Isso seria avassalador! Nos termos da vossa existência física, não possuís tempo suficiente para assumirdes responsabilidade por mais ninguém no vosso planeta porque o vosso tempo é todo consumido unicamente com a vossa própria responsabilidade. Mas vós assumis responsabilidade pelos outros porque isso vos distrai da responsabilização por vós próprios e permite-vos não terdes de vos voltar para vós próprios, além de vos permitir prosseguir com a familiaridade das vossas crenças da duplicidade e as vossas crenças da aceitação e da falta de aceitação disso.

Aceitação é o termo; aceitação de vós próprios por meio do reconhecimento de não serdes maus e de não serdes bons, e de que as vossas expressões não são más nem boas. São o que são.

Se preferirdes de momento – (Com um sorriso matreiro) – sentem-se chocados? (Riso) – Se preferirem proceder de forma contrária às crenças que todos albergais em relação a certas áreas sórdidas, será isso mau? Se vos erguerdes e abordardes um indivíduo duma forma excessiva, iremos sentir-nos aterrados com isso? Claro, porque isso consiste nas vossas crenças. Mas trata-se unicamente de crenças!

E se começardes a assumir comportamentos inaceitáveis na nossa presença, aí a coisa descamba! Vamos todos começar a questionar-nos sobre se ficamos loucos, não? Não. Apenas criais opções quanto à experiência, a qual é influenciada pelas vossas crenças e às quais atribuís juízo de valor devido à acção dessas mesmas crenças.

Vós adornais-vos com vestes devido a comportardes a crença de tal coisa ser necessária e aceitável na sociedade. Mas trata-se duma crença. E pouco importará se vos adornais ou não com vestuário, todavia albergais a crença disso ser uma coisa muito importante! (Riso) Por isso é assim tão capaz de afectar. Mas vós estendeis essa crença mais além ao expressardes importar igualmente o tipo de adorno que deveis usar. Deus meu! Temos que ter bastante consciência disso!

Deixai que vos diga que uma crença representa como que uma gaiola de pássaros. Já expressei esta analogia outras vezes mas agora vou usá-la de novo.

A gaiola representa a crença mas esta gaiola comporta muitíssimos pássaros e além disso podeis incluir muitos outros pássaros nela, tal como muitos de vós optais por o fazer, porque essa gaiola expande-se de forma a poder acomodar tantos pássaros quantos optardes por incluir, e continua a expandir-se devido a ser tão prestável a tal uso.

A gaiola representa o conjunto de crenças. Ao pássaros representam todos aqueles elementos de crença, todos os aspectos que comportais nessa crença e dir-vos-ei que cada crença que albergais detém imensos pássaros e pode tornar-se bastante enganosa porque muitos desses pássaros ocultam-se por detrás de outros que podeis nem sequer permitir-vos vislumbrar. A questão reside em aceitarem abrindo a porta da gaiola de forma a permitir que esses pássaros voem em liberdade. Por isso continuais a comportar a gaiola, porém, vazia.

A gaiola permanece diante de vós. Não a eliminastes mas ela não se presta a qualquer propósito porque os pássaros não se acham presos nela e por isso consiste numa mera gaiola, um objecto para a vista com que não precisais de lidar nem providenciar mas apenas contemplar, e nesse sentido podeis expressar uma opinião quanto à gaiola: “Parece-me bastante adorável. Parece-me detestável.” Mas não tem importância porque não serve para nada. Não desempenha qualquer função. Não comporta quaisquer pássaros. E como os pássaros são livres para esvoaçar para longe, acabam sendo transformados em termos de energia e deixam de ser o que são. Por isso, que havereis de colocar na gaiola em sua substituição? Não existem pássaros para colocar na gaiola. Ela não passa dum ornamento.


(De modo decidido) Isso traduz a acção da vossa mudança. É um dos aspectos que mais afectam nesta mudança da consciência que se vos afigurará como a mais libertadora, porque com tal acção permitis-vos fazer divergir a vossa atenção - que tem sido mantida de modo tão singular na área das crenças – para longe da gaiola, a qual não passa dum ornamento. Por isso, contrariamente a objectivardes a gaiola no vosso compartimento, permitis-vos perceber o compartimento. Permitis-vos prestar atenção a tudo o que rodeia a gaiola que antes não vos permitíeis disponibilidade de atenção para observar, assim como todos os estupendos elementos criativos que permanecem nesse espaço, por assim dizer, e que não tinham encarado devido a que tivessem direccionado a atenção para a gaiola e para todos os pássaros.

Vou deixar que assimilem esta informação.

...

Continuemos. Neste momento podeis colocar as vossas perguntas, se o desejardes. Será isto suficientemente “formal”? (A sorrir, enquanto o grupo ri)

Nota da Vicky: Vai ser difícil identificar quem coloca as perguntas mas tentarei faze-lo na medida do possível. Em caso contrário indico somente quando se trata de homem ou mulher.

FORREST: Elias, poderei colocar uma pergunta rápida? Gostava de entender a diferença entre a acção da escolha e a acção da condenação.

ELIAS: Escolha é escolha e não envolve juízo de valor nem a falta dele. Consiste unicamente numa acção, numa escolha, numa decisão que tomais numa ou noutra direcção, no sentido de criar uma probabilidade ou outra. E a condenação consiste na projecção duma crença. A escolha pode ser influenciada pelas crenças porém, em si mesma não consiste em crença nenhuma. Mas a condenação já consiste. A condenação é sempre um elemento, um pássaro na gaiola, um elemento duma crença. A escolha é meramente uma acção que não consiste numa crença por si só.

CAROLE: Eu tenho uma rapidinha. Serão todos os que se acham aqui presentes, Sumafi? Seria por isso que todos as pessoas que chegavam estavam sempre a andar às voltas? Acabamos com uma sala cheia de Sumafis? (A rir)

ELIAS: (A sorrir) tens razão.

CAROLE: Então é por isso que elas continuaram às voltas e a trocar de posição entre si, coisa de que não tive a certeza até ao final. (Elias acena e sorri) Obrigado.

HOMEM: Elias, compreendo o que tens vindo a dizer sobre as crenças e sobre não ajuizarmos as coisas em termos de bem e mal, mas não concordas existirem acções que podemos empreender que são passíveis de nos causar sofrimento a nós e aos outros? Não as designamos como boas nem más, todavia actos há que com certeza preferirias – assim como qualquer outra pessoa aqui na sala – que fossem usados para com eles, assim como acções que eles empregariam no tratamento dos demais.

ELIAS: Mas elas são-vos indicadas pelas vossas crenças. Quanto à questão que colocaste em relação à minha preferência, eu não tenho qualquer preferência. Esses actos não passam de experiências. Aquilo que escolheis não tem importância. A razão porque interajo convosco reside no facto de TERDES manifestado uma escolha dentro do quadro das vossas preferências, a qual também é influenciada pelas vossas crenças, por preferirdes não passar por situações de trauma no decurso da acção desta vossa mudança, porque dentro das vossas crenças encarais isso como negativo e indesejável, mas também isso é encarado dessa forma devido às vossas crenças.

Quanto a mim próprio, na área da consciência que ocupo, isso não é um elemento, porque eu não comporto crenças, razão porque qualquer experiência - a despeito de ENCARARDES as experiências como aprazíveis ou não – na minha perspectiva não passam de experiências. Mas dir-vos-ei que no decurso do vosso foco físico CONVENCIONASTES uma realidade estabelecida, e com isso dais lugar à concretização duma densidade ou duma falta dela na vossa energia, com base nas vossas crenças. Por isso, se no decurso do vosso foco físico vos voltardes no sentido de causar mágoa ou condenação, também criais uma densidade na energia que recebeis ou projectais e isso dá lugar à criação daquilo que designais – não obstante na realidade não o ser, mas podeis chamar – um abrandamento na vossa bulição. Também vos posso dizer que, se procurardes o prazer ou vos voltardes no sentido do prazer,* em QUALQUER área que seja, também eliminareis essa densidade.

Agora; aqui reside o paradoxo da vossa duplicidade, porque vós encarais aqueles elementos que percebeis ser positivos como bons e aceitáveis e encarais aqueles outros que causam desconforto ou mágoa como maus, mas percebeis igualmente aqueles elementos que encarais como positivos, bons e aprazíveis e aceitai-los como maus! (Riso) Existem apenas algumas condições em que aceitais o vosso prazer, mas se saís fora de tais condições colocais-vos de novo na vossa duplicidade e dizeis: “Agora este prazer é mau!”

Torna-se aceitável experimentar o prazer em determinadas áreas. Na vossa realidade estabelecida é aceitável experimentar o prazer se não abusardes dele, o que consiste numa OUTRA crença, num outro pássaro na gaiola! Podeis experimentar uma substância, se não abusardes dela, porque isso pode conferir prazer, mas isso é igualmente mau. Podeis experimentar a sexualidade, todavia podeis unicamente experimentá-la nos limites das vossas crenças, porque se sairdes fora das vossas crenças convencionais e das crenças das massas, se sairdes e empreenderdes essa acção do prazer, isso será danoso e deixará de ser aceitável.

Podeis voltar-vos na direcção duma imensa acção prazenteira mas assim que vos voltardes numa direcção que seja compatível com as convicções das massas esse prazer tornar-se automaticamente inaceitável e danoso, mas prazer algum – vamos fazer estremecer as vossas fundações com esta declaração – prazer algum é danoso! TODO o prazer é aceitável; TODO o prazer pode contribuir para tornar o vosso movimento ao longo do vosso foco mais fácil, porque na essência, vós automaticamente sois atraídos e deslocais-vos na direcção do prazer, além de que isso elimina-vos toda a densidade... Porém vós limitais tremendamente o vosso prazer!

Haveis de testemunhar como em determinadas alturas esta essência expressa aceitação àqueles que o interrogam com relação à área do prazer. “Mas Elias, deverei voltar-se nesse sentido de me relacionar com outros em actividades prazenteiras quando as convicções das massas estão tão contra isso?” E eu digo-lhes que sim: “Não o farás?”

Vós dir-me-eis, ou outro qualquer, “Não deveremos julgar mal aqueles que se envolvem em vícios?” Qual é presentemente a vossa substância mais popular - fumar?

CAROLE: Marijuana?

ELIAS: Ah, muito bem! Essa é muito, muito má! (Riso)

CAROLE: Ou a nova droga do sexo ... Como é que se chama? Viagra!

ELIAS: Muito má, muito má! (Riso) Isso são substâncias aprazíveis – e bastante danosas! – porque vós possuís convicções profundamente enraizadas associadas a essas áreas, que são reforçadas pelas crenças das massas.

Ah, uma outra área que se tornou uma forte convicção das massas – e com isto vamos abalar os vossos alicerces do estabelecido uma vez mais – o vosso (tabaco) fumar. As pessoas já me perguntaram antes se isso não será prejudicial para elas. É sim, em relação às vossas convicções. Se fordes condescendentes com as crenças das massas e comportardes igualmente a convicção de que essa acção é danosa, então será porque vós o criareis; mas, em si mesma não o é.

Trata-se meramente das vossas crenças que vos ditam aquilo que criais todavia as coisas por si sós não comportam qualquer crença. Por isso como poderão elas afectar de algum modo prejudicial, se nada do que criais vos é prejudicial? Apenas as vossas crenças criam a afectação, porque vós não criais elementos prejudiciais, pois a essência não é danosa em relação a vós nem se intromete com mais nenhuma essência. Por isso como podereis criar qualquer elemento que vos seja prejudicial excepto pelas expressões e influências das vossas crenças?

Por isso vos digo que sim, vós encarais certas acções como aceitáveis e outras que associais como inaceitáveis; assumis certas direcções que deveis seguir e outras que não deveis. Não deveis ser prejudiciais em relação a outra pessoa e não a matareis por isso ser inaceitável. Eu digo-vos que se empreenderdes um atentado contra a vida doutra pessoa, acordais em desempenhar o papel do predador e da vítima pela experiência disso mesmo, o que CONSISTE numa escolha e NUM acordo. Portanto, em que consiste o bem ou o mal? Não existe nada disso. Trata-se unicamente duma experiência e cada experiência é propositadamente escolhida por cada um em seu próprio proveito; não necessariamente para seu prazer mas em seu benefício.

HOMEM: Obrigado. (Pausa de seis segundos)

ELIAS: Calados que nem ratos, mais uma vez! (Um Elias impaciente, uma vez mais!) A tagarelar sem parar em termos de energia mas tão objectivamente (Num sussurro) calados (A sorrir)

MULHER: Então as pessoas escolhem desempenhar o papel de vítimas?

ELIAS: Absolutamente. Todas as vossas acções no foco físico constituem uma escolha. Vós escolheis aquilo que desejais criar na vossa experiência em conjugação com o propósito que estabelecestes em cada foco, além do mais por uma questão de colher inocência da experiência. **

MULHER: Então, por qualquer motivo isso tornar-se-á benéfico para a pessoa que escolhe tornar-se vítima?

ELIAS: Sim. Se sobreviver pode...

MULHER: Mas não existe morte, por isso...

ELIAS: Tens razão. Eu utilizo este termo da sobrevivência em conjugação com as vossas crenças relativas à sobrevivência física, pelo que, se elas sobreviverem fisicamente, podem utilizar essa experiência em beneficio próprio Se não for o caso, terão desse modo escolhido passar pelo desenlace, o qual não é mau, porque não se acham mortos mas apenas a criar a escolha de se deslocarem rumo a uma nova emergência nesse momento.

Tudo procede da escolha. A escolha que estabelecem para o desenlace diz-vos respeito a vós. Podeis ser assassinados. Podeis ser comidos por um urso. Podeis passar desta vida durante o sono. Podeis escolher criar uma significativa doença, e nesse caso...

MULHER: Ou podemos escolher o prazer!

ELIAS: Podeis! É tudo escolha vossa. Podeis entrar nesse estado ao experimentardes prazer associado à vossa experiência sexual! Bastante divertido! (Desfazemo-nos todos a rir) Depende da vossa escolha.

MULHER: Estás familiarizado com a educação Landmark e tudo o que se está presentemente a passar?

ELIAS: Estou. Isso deverá representar uma outra via de informação e admissão duma expansão da consciência.

Vou dizer-lhes que dispõem dum imenso número de vias disponíveis. Nem todas as pessoas se deixam atrair para mim e para a informação que lhes ofereço. Ela está disponível a todos quantos desejem deixar-se atrair por ela, porém, nem todos se deixarão atrair para essa informação, preferindo voltar-se noutras direcções, o que não tem importância nenhuma. Trata-se unicamente duma escolha, mas existem imensas via e acções estabelecidas actualmente e que virão a estabelecer-se, porque todas se acham de acordo com esta mudança da consciência. Até mesmo no interior das vossas comunidades religiosas, surge todo um movimento renovador numa direcção similar.

Não importa aquilo com que vos deparais na vossa busca de informação. Só conta a oportunidade que dais a vós próprios no sentido de vos tornardes receptivos à informação, porque a informação permite-vos obter conhecimento e o conhecimento dá lugar à sabedoria, e enquanto detentores de sabedoria vós criais por vós próprios uma abertura da consciência e uma maior liberdade. E a questão reside nisso, em permitirdes a vós próprios uma nova libertação e liberdade na vossa criatividade.

MULHER: É por isso que isto tanto se assemelha.

ELIAS: MUITO se acha disponível do que percebereis como semelhante ou idêntico.

MULHER: Alguma vez ouviste falar do efeito da “Teoria do macaco”? (Pausa)

ELIAS: Estou inteirado. Trata-se duma outra expressão que proporcionará uma abertura a imensa gente devido a que possa servir de oportunidade para as pessoas se contactarem e admitirem uma maior compreensão em determinadas áreas, mas prevenir-te-ia igualmente para o facto de que muitos desses tipos de elementos envolvem crenças.

HOMEM: Elias, posso colocar uma questão?

ELIAS: Podes.

HOMEM: Tens noção do tempo de duração desta mudança da consciência?

ELIAS: Por certo. Já o referi...


HOMEM: Peço desculpa. Sentia a cabeça pesada enquanto conversavam.

ELIAS: Não mencionei isso esta noite! (Todos desatam a rir) Por isso não “deixaste escapar” essa informação! Mas já referi anteriormente, só que não na vossa presença física. Por isso ficai certos de que não acontece nada! (A sorrir)

HOMEM: Obrigado!

ELIAS: Com certeza. Esta mudança da consciência teve início no virar do presente século (XX) e no decorrer do mesmo tem vindo a sofrer incrementos. Aproximais-vos do vosso novo século e o começo do vosso novo milénio, e ao longo do século em que ides entrar, aproximadamente aí por volta de três quartos deverá ser a altura em que essa mudança da consciência deverá achar-se completamente efectivada, e a vossa realidade deverá tornar-se bastante diferente daquilo que presentemente percebeis. TODA a vossa realidade deverá tornar-se diferente.

Já ofereci previamente, embora apenas uma vez, uma descrição (Consultar Sessão #233) com inúmeros elementos da vossa realidade que sofrerão grande alteração. Isso não se limita apenas às questões da consciência. Com as vossas crenças vós também vos separastes. Percebeis a vossa espiritualidade… Vamos todos fazer uma grande reverência, por um momento, à espiritualidade, (Faz uma reverência e é seguido por riso geral) por ser tão sagrada, e se achar tão afastada de vós todos! (A sorrir)

Na realidade a vossa espiritualidade é a totalidade do que sois e não alude a nada separado. Não trata de nenhuma acção nem elemento nem “parte” que se ache além de vós e fora do vosso alcance, em cujo encalço vos acheis ou do que andeis em busca mas é toda a vossa expressão. É aquilo que sois. Não existe separação. Por isso, esta mudança também não traduzirá meramente a vossa vasta iluminação pela consciência mas representará a vossa recém-descoberta recordação da consciência daquilo que sois em plenitude, o que se expressará por TODA a vossa realidade na consciência – aquilo que VÓS percebeis como consciência como uma coisa elusiva e cambiante – bem como na vossa expressão objectiva; nas vossas sociedades, no vosso modo de vida por assim dizer, nas vossas finanças, nos vossos intercâmbios, o qual deixará de existir, por deixar de ser necessário. A vossa realidade completa tanto física como objectiva deverá ser alterada, porque isso corresponderá à direcção em cujo rumo elegestes voltar-vos a fim de obterdes uma nova experiência.

E eu digo-vos esta noite, tal como já disse previamente, as vossas ciências científicas aproximam-se mais da ciência do que podeis perceber, e não se encontra assim tão distante do vosso alcance! E isso devia tornar-se evidente para vós porque vós criais cada vez mais ficção científica e com ela dais vazão ao vosso fascínio à medida que avançais no tempo linear. Ela torna-se cada vez mais objecto de fascínio para vós e vós tornais-vos mais criativos com ela por estardes a aceder a informação que CONHECEIS subjectivamente no vosso íntimo, e expressais isso exteriormente em termos objectivos por meio de imagens, num preparativo para o que sucederá.

MULHER: Que irá acontecer, Elias?

ELIAS: Grandeza no vosso foco; a eliminação do conflito com que vos fascinastes por tanto tempo; a exploração da maravilha daquilo que concebeis como o cosmos. Existe mais na vossa realidade do que aquilo que vos permitistes ver! Neste século ofereceis a vós próprios vislumbres influenciados pelas vossas crenças de seres pequenos e de forma indistinta ou extraterrestres, que consistem em formas que projectais para vós próprios de focos que possuís noutras dimensões e a que podeis aceder, e elas virão a ser reconhecidas na sua verdadeira forma e não na forma que lhes projectais, e virão a ser reconhecidos como elementos vossos, ao invés de algo exterior a vós, mas focos de outras dimensões que obtereis a habilidade de aceder, porque a exploração dar-se-á através das dimensões tanto quanto nesta e ao redor desta dimensão. Por isso detereis a capacidade de explorar através dos universos e ao redor dos universos e isso afectará igualmente a vossa realidade porque também realizareis que a realidade que presentemente possuís é destituída de eficácia se descartardes as crenças, porque com a aceitação das crenças e a sua neutralização, que necessidade restará de as expressar?

Porque havereis vós de assassinar alguém para obter essa experiência se não comportardes qualquer crença nesse domínio? Porque havereis nesse caso de criar tal acordo? Porque haveis vós de causar dano a outra pessoa... Ou a vós próprios, que sois mais do que aquilo que representais no conceito de qualquer pessoa! Porque havereis de cometer tal acção se não possuirdes qualquer crença que o induza? Com que motivação? Vós já experimentastes esses elementos e eles perderam o fascínio que encerravam. Actualmente achais-vos prontos para vos expandirdes e para explorardes OUTROS elementos da vossa realidade caracterizados por um MAIOR fascínio; novos mundos, por assim dizer.

E porque havereis de manter dinheiro e intercâmbio monetário? Não comportais mais a crença associada a isso. As pessoas tratarão das necessidades, por assim dizer, associadas à vossa existência física, devido a que o ESCOLHAM. As pessoas farão isso por prazer! Voltar-se-ão na direcção daquilo em que ENCONTRAREM prazer, e existirá um imenso número de indivíduos que encontrarão ocupações agradáveis e que actualmente assumis com esforço e sem prazer e unicamente por dinheiro.

Existem muitos indivíduos que encontram prazer em arar a terra. Existem imensos indivíduos que encontram satisfação nos negócios. Muitos encontram prazer na carpintaria, na metalomecânica e em QUALQUER aspecto da criatividade de que podeis desfrutar pela imaginação, assim como muitos que vos proporcionarão imensa beleza por meio das vossas artes. E, contrariamente às vossas presentes crenças, as pessoas não são preguiçosas! Apenas podem sentir-se desmotivadas por se restringirem às crenças que comportam, tanto individuais como das massas. Mas com a permissão da liberdade em relação à preza que as crenças exercem não sucede nenhum caos nem bandalheira alguma.

MULHER: Isso que acabas de descrever dar-se-á no nosso tempo NO corpo físico?

ELIAS: Absolutamente! Também podeis dar-vos conta de que o vosso corpo físico requer muito menos sustento do que pensais, assim como – HAVEIS de tomar consciência dentro das probabilidades desta mudança – que a vossa manifestação física pode prolongar-se por muito mais tempo do que actualmente admitis. Podeis não escolher continuar a criar a vossa forma física por um longo demasiado longo, mas com a exploração e a excitação da vossa criatividade, no que se acha por vir, podeis vir a escolher estender o vosso tempo de vida. Por isso, o tempo médio de vida, por assim dizer, pode sofrer um tremendo salto e atingir algumas centenas de anos, porque se encontrardes prazer e alegria e satisfação naquilo que estiverdes a criar, porque havereis de quebrar a sua continuidade? Haveis de dar-lhe continuidade a fim de obterdes experiência!

Não quero dizer com isto que nunca mais venham a experimentar conflito após a conclusão desta mudança porque, podeis sempre experimentá-lo, mas haveis de ter consciência do PORQUÊ de tal conflito bem como DAQUILO que estiverdes a criar e de QUE forma ele vos será benéfico. Não abrigareis qualquer confusão a respeito. Havereis de criar esse conflito de forma intencional com o conhecimento de ser unicamente uma experiência que escolheis ter. (A esta altura dá-se uma pausa e depois o telefone toca e o atendedor de chamadas responde automaticamente) Mais equipamento! (A sorrir)

MULHER: Elias, queria perguntar-te sobre o desenlace. Quando escolhemos desprender-nos do físico, depois possuímos todos um corpo físico diferente, ou não teremos nenhum? Eu não entendo.

ELIAS: Ah! Voltamos de novo à crença da reencarnação! (A sorrir seguido de riso) Não existe reencarnação porque não existe o que possa reencarnar! Cada foco consiste numa expressão renovada e única e não num componente usado! (Mais riso)

Portanto, também vos digo que todos os vossos focos ocorrem em simultâneo. Apenas possuís a percepção, nesta dimensão, de vos moverdes no tempo de forma sequencial e linear. Nasceis, viveis e morreis, e depois deslocais-vos para o foco não físico; nasceis, viveis e morreis, entrais no espaço intermediário, nasceis, viveis e morreis. Bastante inexacto!

Todos os vossos focos sucedem ao mesmo tempo. É por isso que podeis aceder-lhes a todos, devido a que todo o tempo seja simultâneo. Não é linear mas sim paralelo. Podeis dar um passo para o lado – não para a frente nem para trás mas para o lado – e podeis ter percepção dos vossos outros “Eu” que, todavia, não sois vós, porque eles constituem igualmente focos individuais únicos da (vossa) essência, mas vós também sois, e cada foco contém a essência na íntegra. Por isso, vós SOIS esses outros focos... Mas também não sois! (Riso)

Nesse sentido, quando o foco individual escolhe o desenlace, vós não “retornais”, por assim dizer. Mas dir-vos-ei que a razão porque desenvolvestes essa crença na reencarnação é porque – uma vez sob o tempo linear – na qualidade do que sois escolheis o desenlace desta manifestação física, e depois moveis-vos para uma área da consciência não física e podeis projectar um aspecto vosso que manifestará fisicamente. Mas isso representa uma nova criação e não sois vós. Toda essa acção está a ocorrer presentemente.

No momento sentais-vos nesta sala a manter diálogo comigo. Neste momento, estais a ocupar a área de transição no foco não físico. Neste momento, ocupais muitas outras esferas de tempo no foco físico. E neste momento ocupais outros focos em muitas outras dimensões! (A sorrir)

Isso sois tudo vós e acha-se-vos disponível no quadro da acção esta mudança. E nisso reside a vossa motivação para vos envolverdes com esta mudança e com a sua realização porque ela é magnífica e porque vós sois magníficos, devido a que sejais a essência e a essência seja simplesmente magnífica! (Breve pausa) Isto responderá à vossa pergunta? (A sorrir seguido de riso)

MULHER: Responde, obrigado!

ELIAS: Não tens de quê! (A sorrir) Vou admitir mais duas perguntas e em seguida terminaremos. (À procura que alguém que responda) Sim?

MULHER: Elias, tu já vieste a este mundo no nosso passado ou será esta a primeira vez que vens a auxiliar a facilitar esta mudança?

ELIAS: Neste tipo de troca de energias, é o que te referes? (Não se ouve qualquer resposta na gravação)

Já me manifestei nesta dimensão física naquilo que designais como tempos passados, ou o que chamareis de encarnações... O que não são encarnações! (A sorrir) Mas nesta acção da troca de energias (Mediunidade) eu já recorri a esta acção antes desta actual com o Michael, mas nessa troca de energias a eficiência devida à ausência duma menor possibilidade de distorção não foi tão proeminente quanto com esta. Por isso essas trocas sofreram uma paragem e desse modo permito-me focar a minha energia unicamente através deste único indivíduo que é o Michael, porque isso garante uma menor quantidade de distorção ao gozarmos da possibilidade de evitarmos a distorção por gozarmos da faculdade de passarmos ao lado da filtragem das crenças sustentadas pelo Michael, coisa que nos facilita esta troca de forma mais eficiente.

MULHER: Obrigado.

ELIAS: Não tens de quê.

MULHER: Que poderás dizer-nos acerca deste grupo, Elias, que desconheçamos e seja óbvio para ti ao contrário de nós?

ELIAS: Aquilo que é óbvio para mim é que vos reunis todos a fim de acederdes a este tipo de informação como uma nova oportunidade que dais a vós próprios de perceberdes a ligação de tudo e de que não existis em separado, e isso oferece-vos igualmente a oportunidade de o realizardes. Vocês reuniram-se actualmente neste fórum e permitiste-vos a oportunidade de vos conhecerdes em termos objectivos e de interagirdes uns com os outros. Oferecestes a vós próprios uma oportunidade de perceber muitos outros indivíduos que seguem numa mesma direcção que vós. Por isso também obtivestes a oportunidade de perceber não existir qualquer necessidade de temor por falardes nestas coisas e por vos envolverdes em tais coisas porque isso não causará qualquer dano, mas ofereceis uns aos outros não só uma confirmação mas também conforto por poderdes igualmente partilhar esta informação sem temor, devido a que existam mais indivíduos sedentos deste tipo de informação do que pensastes.

Esses de que nem suspeitais estão unicamente à espera duma oportunidade para partilharem mas sentem receio, do mesmo modo que vós abrigais elementos de temor: “Não vou revelar isto aos meus patrões! Eles podem mandar-me internar! Não vou revelar estas coisas aos meus filhos! Ainda vão pensar que estou a ficar senil! Não vou revelar isto aos meus amigos porque ficarão com a impressão de que estou louco!” Incorrecto!

Existem muitos mais que sustentam o mesmo tipo de conclusões e por isso permanecem em silêncio, mas estais a dar-vos conta de estardes todos a passar pelo mesmo. Apenas vos reservais a um secretismo... Mas vou-vos participar um segredo! Na essência não existem segredos e também não existem segredos entre vós. Podeis iludir-vos e pensardes poder esconder certos aspectos vossos mas os outros contactam-vos a energia; podem não dispor dum conhecimento objectivo quanto a eventos específicos mas têm consciência da vossa energia. Mas que havereis vós de ter medo de expressar? (Foi o que o Elias disse!)

Acredito que (A sorrir)... Apesar de não acreditar em nada! (O Elias está bastante divertido esta noite!) Mas acredito que subsequentemente vou oferecer outra “Sessão de Segredos” (A sorrir) porque essas sessões são tão produtivas no sentido de obterdes uma percepção de vós próprios que se torna desnecessário sentir qualquer temor secreto. Porque a despeito de vos encarardes como terríveis na agonia da vossa duplicidade, podeis igualmente perceber como os demais não ficarão impressionados com isso! (Riso) E eu acho tudo isso bastante divertido! (A sorrir)

Vou expressar-vos a todos nesta noite muita grande afeição e carinho e vou encorajá-los imenso e dizer-lhes que lhes reconheço as realizações e os movimentos alcançados. Apesar de não perceberdes nem acreditardes nessas realizações, vós ESTAIS a realizar e ESTAIS a mover-vos e com isto ofereço-vos a minha energia a proteger-vos a cada um e para se manter junto de vós na vossa busca, assim como para vos encorajar sempre e em qualquer momento.

Se começardes a perceber tons de azul nas vossas experiências objectivas, ou nos vossos sonhos, ou se vos aparecer um indivíduo nos sonhos com uns olhos azuis, haveis de estar seguros de se tratar duma visita minha em sinal da minha validação e num acto de continuidade do contacto convosco, porque eu estou sempre ligado a vós, por não existir separação.

E para todos nesta noite, fico a antecipar o próximo encontro e ofereço-vos a todos um carinhoso au revoir!

...

Nota da Vicki: Demo-nos conta da presença de pássaros e grilos a cantar durante a maior parte desta sessão – o que provoca um efeito bastante agradável!

...

Nota do tradutor:

* Importará referir que o conceito de prazer que o Elias formula não encontra somente uma aplicação cabal na interpretação que dele fazemos, uma vez que o associamos a diversos tipos de acção. Prazer é prazer, muito embora Elias o refira muitas vezes, muito à semelhança do conceito de diversão de resto, expressamente no enquadramento de qualidades como as do desfrutar do gosto ou da preferência, da distracção, a da realização dum sentido de presença e de paz interior e de aprendizagem na sintonização com os sentidos interiores da empatia, da conceptualização e da intuição entre outras, sem, claro está, exclusão de nenhuma.

** Aspecto bastante significativo que é referido por Elias vezes sem conta que alude à realização duma consciência imbuída de sentido de plenitude isenta de separatismo, por meio da dinâmica dos contrários – que só têm existência nesta realidade – e para o que qualquer precedente em termos de memória da nossa estatura ou natureza original, constituiria um compreensível impedimento...





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