Session 1471
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You Have Created Quite a Tangled Ball of Yarn!

Topics:

Parte 1: “Criaste um Emaranhado e Tanto!”
“Anagrama”“De que Modo Poderei Descobrir a Minha Voz?”Parte 2: “Crenças que Continuam a Influenciar uma Carreira Insatisfatória”
“Porque Razão Estarei a Reflectir Falta de Respeito?”



Segunda-feira, 10 de Novembro de 2003 (Privada/Em pessoa)

Participantes: Mary (Michael), Marlene (Xenell), Nicole (Bethell) e Sheri (Milde)

Tradução: Amadeu Duarte

Elias chega às 11:28 da manhã. (O tempo de chegada é de 20 segundos.)

ELIAS: Bom dia!

MARLENE e NICOLE: Bom dia!

ELIAS: (Dá uma risada) Como é que vamos prosseguir?

MARLENE: Antes de mais, muito agradecida por te disponibilizares a estar connosco nesta sessão. Eu gostava de saber se terás estado connosco esta manhã no quarto de hotel.

ELIAS: Correcto.

MARLENE: Obrigado.

ELIAS: Não tens o que agradecer.

MARLENE: Fazes o favor de nos disponibilizar o nome da essência do meu marido e a família a que pertence e aquela porque alinha, e dizes-me se tive alguns outros focos com ele antes deste?

ELIAS: Muito bem. (Pausa) Nome da essência, Byjon. Família da essência, Sumari; alinhamento, Gramada; orientação, comum. E tu incorporas, sim, outros focos com esse indivíduo.

MARLENE: Poderias dizer-me quantos?

ELIAS: Quarenta e seis.

MARLENE: Nesse caso, poderíamos passar para o marido da Nicole, o Matthew, e perguntar a mesma coisa?

ELIAS: Nome da essência, Astarr. Família da essência, Vold; alinhamento, Sumafi, orientação, comum.

NICOLE: Terei tido outros focos com ele, e quantos?

ELIAS: Trinta e um.

NICOLE: Também a minha filha, Delaney - podes responder-me a essa pergunta?

ELIAS: Nome da essência, Didi. Família da essência, Sumari; alinhamento, Ilda; orientação, soft. Tu incorporas 17 focos com esse indivíduo.

MARLENE: Dir-nos-ias a nossa cor e o nosso tom?

ELIAS: Tom associado a uma tonalidade musical?

MARLENE: Sim, se fazes favor.

ELIAS: E que impressão tens?

MARLENE: Não faço a menor ideia. Na verdade creio não ter ouvido musical. (Elias ri) O meu marido é músico e ele também acredita que não tenho ouvido para a música!

ELIAS: (Ri) Tens alguma impressão em relação à cor?

MARLENE: Por uma razão qualquer o vermelho agrada-me.

ELIAS: (Dá uma risada) Posso-te dizer, a título explicativo, que a cor por que podes sentir-te atraída na preferência que tens, pode não ser necessariamente um reflexo vibratório da cor que expressas por meio da ressonância que tens com o foco ou com a cor característica da tua essência, por isso corresponder a um mal entendido comum. A cor característica (ou da essência) é dourado; a cor do foco é roxo.

MARLENE: Obrigado.

ELIAS: Não tens o que agradecer.

NICOLE: E acerca da minha, Elias? Penso que tenha que ver com o cor-de-rosa. Não sei, mas sinto atracção por essa, e o tom musical (cantarola uma note), anda por aí... (Pausa)

ELIAS: Na realidade é Dó agudo, segunda oitava; primeira oitava, Dó sustenido baixo; a cor característica é magenta e não o cor-de-rosa; cor do foco, amarelo esverdeado.

NICOLE: Que cor disseste?

MARLENE: Amarelo esverdeado.

NICOLE: Que é isso?

MARLENE: Verde-lima.

NICOLE: Isso foi o meu “vestida de lima” de menina, a experiência que tive em menina! Lembras-te desse dia...?

Existirão alguns outros desafios que sejam importantes que não esteja a revelar a mim própria ou a que não esteja a dar ouvidos, em relação ao que me possas dar alguma sugestão? Existirá alguma coisa em relação ao que esteja às escuras e em relação ao que queira mais compreensão?

ELIAS: Que percepção tens?

NICOLE: Eu diria que sim.

ELIAS: Em que sentido?

NICOLE: No sentido da oratória. Sinto-me confusa quanto ao facto de ser suposto que eu me torne oradora, se isso abrangerá o propósito que tenho. Quando falamos ontem, eu sou Zuli e Milumet. Como se pronuncia isso?

ELIAS: Milumet (MIL iu mei).

NICOLE: Isso faz todo o sentido para mim, e tem sido verdadeiramente excitante ler e ouvir falar disso. Eu gostava de saber mais sobre os desafios da oratória, se isso implicará enveredar por um caminho errado, ou se me ajudará a enquadrar no alinhamento que tenho, se estarei a alinhar pela oratória, ou se será algo que estou a fazer que seja uma coisa abrasiva e não seja suposto corresponder ao que estou a fazer. Isso fará sentido?

ELIAS: Eu compreendo. Diz-me cá, que é que sentes?

NICOLE: No geral?

ELIAS: Em associação com isso...

NICOLE: Com a oratória?

ELIAS: Sim.

NICOLE: Sinto que uma parte de mim se sente alegre com a perspectiva. Outra parte interroga-se se estarei a fazer isso devido a ter casado o âmbito disso – eu conheci alguém e tornei-me numa oradora. Outra parte de mim sente culpa por ter deixado a Delaney. Por isso sinto uma mistura em tudo isso, e dúvidas quanto ao facto de isso ter sido um erro. Também me sinto confusa e me interrogo se o tópico de que falo será correcto. Não quero estar a passar uma informação inadequada às pessoas, e definitivamente não quero estar a induzi-las em erro. Torna-se importante que o meu material e o tópico seja preciso e exacto e correcto e corresponda ao que se espera – que engloba o Eneagrama, que é uma outra coisa sobre a qual te quero falar.

Descubro que se falar sobre algo em que acredite de verdade, torna-se divertido e agrada-me. Existem partes de mim que não sei se receio ou rejeito ou... Só gostava de saber se será adequado para mim.

ELIAS: Eu estou a compreender.

Ora bem; deixa que te diga que, de certo modo criaste um enorme emaranhado nesta situação. O que provocaste em ti foi um considerável questionamento ao entrelaçares assuntos diferentes, e nesse entrelaçar rotulas todos esses diferentes aspectos e insere-los na categoria do discurso público. Mas existem vários factores que estás a envolver nesse acto, o que provoca toda essa confusão.

Bom; o que se torna significativo é permitires-te identificar cada aspecto daquilo que estás a apresentar a ti própria e definir com clareza cada um desses aspectos. Porque eles estão, digamos assim, interligados, só que não do modo que pensas.

Cada aspecto das experiências que empreendes, seja em que sentido for, acham-se interligados, independentemente do assunto que possa envolver, mas acham-se todos interligados por diferentes formas, não necessariamente de um modo superficial que inicialmente te poderá parecer. No geral, existe um tema subjacente que interliga todos os demais, mas pode não ser necessariamente o tema que percebes que seja – o que se aplica à situação presente.

Bom; antes de mais, se abordares a acção actual da oratória em si mesmo, eu compreendo as crenças e preocupações que abrigas. Nessa medida, aquilo que te posso dizer é que se te sentires confiante e confortável em relação a um tema, empreende-o. Conforme já terás reparado, nas alturas em que estiveres apaixonadamente a envolver um assunto particular, passas a incorporar diversão e satisfação no acto da oratória pública. Isso é significativo.

Bom; reconhece igualmente que seja o que for por que optes por empregar, tu haverás de conduzir a ti os indivíduos do mesmo tipo. Por isso, não estás a desviar ninguém, porque aqueles que virão a ti deverão apresentar afinidade em termos de energia contigo, e cabe a eles deixar-se atrair a ti. Não consegues recrutar indivíduos na qualidade de seguidores a menos que eles optem por te seguirem, a menos que escolham abordar-te, porque tu não crias a sua realidade. Nessa medida reconhece igualmente que independentemente do que expressares seja a quem for, ele deverá filtrar isso por meio das crenças que alimenta.

Nestas reuniões dirijo-me a muitos, muitos indivíduos, e aquilo que apresento a todos esses indivíduos emprega a menor distorção que é possível filtrar por entre diversas camadas de consciência. Mas cada indivíduo acolhe essa informação filtrada por meio das suas crenças individuais. Consequentemente, sempre subsiste um elemento de distorção, porque cada um assimila a informação em associação com as suas próprias crenças individuais. Isso não é grave, e não tem importância, porque integram essa informação da forma que a percebem, e ela torna-se benéfica, independentemente do resto, ou não se deixariam conduzir à informação.

De idêntico modo, seja qual for a informação que partilhes com os outros, eles irão filtrá-la por intermédio das suas próprias crenças e assimilar aquilo que escolherem e o que se lhes apresentar como benéfico, seja por que modo for. Não és responsável pelo modo como os outros acolhem a informação nem pelo modo como a aplicam.

Outro elemento a ter em conta é a motivação que te assiste e reconhecer que não estás a instruir nem a ensinar os outros. Não te deixes deslizar para tal armadilha. Porque isso constitui uma desconsideração definitiva de ti própria e do outro, por te colocar acima e ao outro abaixo. Isto pode parecer não te desconsiderar, mas fá-lo.

Nessa medida, se a motivação que tiveres brotar da paixão que te mover ou do desejo de partilhares com os demais, reconhece que o que quer que partilhares também te levará a receber uma contribuição da parte deles, e o que quer que desejes aceitar será admissível. Por gerares uma energia que se traduz por aceitação e confiança e uma expressão genuína de ausência de separação, o que se revela bastante em harmonia com esta mudança da consciência.

Já referi a outros indivíduos anteriormente que me interrogaram sobre outros intercâmbios de energia ou actos de canalização – actos esses em relação aos quais estabeleço uma distinção, por um compreender uma troca de energia efectuada entre duas essências e a outra consistir num aproveitamento de informação da essência do próprio indivíduo, o qual não é menos válido mas engloba uma acção diferente. Mas a despeito daquilo a que estiverdes a aceder, independentemente da informação que as pessoas proporcionarem a si próprias seja por que processo for, mesmo por meio do que designais por expressões de cunho religioso, não tem importância. As pessoas estão a proporcionar a si próprias informação de um ou de outro modo, em conjunção com esta mudança de consciência. É apenas uma questão daquilo para que vos deixais conduzir e daquilo com que passais a entrar em ressonância e da permissão para assumirdes a liberdade para empreenderdes isso, independentemente do que possa subentender.

NICOLE: Poderei habilitar-me a uma troca de energias ou existirão coisas que deva fazer para me treinar nesse campo? Isso representará algo que se traduza por uma possibilidade para mim? Porque sinto paixão por isso. Ou precisarei focar a minha atenção noutra parte qualquer?

ELIAS: Isso depende da tua escolha. Qualquer indivíduo incorpora a capacidade de produzir essa acção. Todos vós incorporais essa capacidade. Não é uma questão de treino, digamos assim. Tem mais que ver com a abertura e a disposição, e o facto de projectardes uma energia correspondente a essa abertura, como um farol, digamos assim, ou um sinal dirigido a uma outra essência que possa escolher empreender uma troca de energia convosco.

NICOLE: Se o fizer, isso ajudar-me-á alinhar pela minha família (da essência, subentenda-se), ou será mais importante que aprenda a comunicar com os animais mais por um sentido de me tornar capaz de os entender ou de falar com eles, por isso fazer parte da família de onde procedo e corresponder ao meu propósito?

ELIAS: Isso depende da escolha que elegeres.

NICOLE: Então depende tudo da escolha que estabelecer?

ELIAS: Depende. Depende daquilo por que optares. Não é necessário que o empreendas se não sentires um interesse por tal tipo de acção. O simples facto disso descrever qualidades pertencentes a cada uma dessas famílias que foram descritas a título de exemplo das diversas qualidades, não quer dizer que possas necessariamente empreender esses actos particulares.

As descrições de cada uma das famílias da essência são fornecidas com exemplos das qualidades, mas tais qualidades podem ser expressadas por muitos, muitos modos diferentes. Isso é facultado unicamente para referir um indicador e para permitir que compreendais essas qualidades particulares, mas elas não se acham limitadas a essas expressões em particular. As expressões de cada família são muito mais abrangentes e incorporam uma flexibilidade muito mais vasta e uma qualidade de abstracção capaz de empregar uma variedade de expressões diferentes que alinham todas por essa qualidade particular. Elas podem ser expressadas de modo diverso mas...

NICOLE: Tenho vindo a estudar o Eneagrama recentemente, e descubro ser a nona... Bom, tu sabes a que me refiro. Isso englobará alguma relação com as famílias da essência, ou existirá algum tipo de...?

MARLENE: Será um outro exemplo daquilo que estamos a tentar compreender?NICOLE: Existirá alguma relação com o facto da Sumari representar um 8 e a Sumafi um 1, ou a Bordelim um 2? Existirá de todo alguma relação mútua entre elas? (Pausa de 20 segundos)

ELIAS: Muito bem. Em primeiro lugar, reconhece que tu própria, assim como outros indivíduos, apresentais a vós próprios diferentes tipos de imagem que se tornam num tipo de ponto de focagem. Eles são incorporados como um método que permite que foqueis a vossa atenção de modos específicos por intermédio dos quais possais permitir-vos assimilar informação que esteja em harmonia convosco ou que vos permita uma compreensão clara da informação que estiverdes a assimilar.

Aquilo que estás a apresentar a ti própria é similar ao que outros apresentam a eles próprios em associação com a numerologia ou a astrologia, ou certas expressões que as pessoas empregam em associação com os cristais e as cores – nenhum dos quais é prejudicial nem errado, mas que não corresponde com precisão a uma expressão exacta da realidade. Muitos desses diferentes métodos que as pessoas usam são benéficos e prestam-se a um propósito ao vos dirigir a energia e permitir que compreendais duma forma objectiva a informação diferente que apresentais a vós próprios.

De um modo geral, conforme já declarei anteriormente, o que acontece em relação a muitos desses conceitos é o contrário daquilo que acontece ou as pessoas percebem que seja, porque o modo por meio do qual vos associais a eles assenta no facto de residirem fora de vós e existirem em separado e ao facto de em si mesmos direccionarem certos elementos vossos. Na realidade, eles são significativos e incorporam algum sentido em associação com a vossa realidade física, só que são gerados por vós em vez de operarem ao contrário.

A título de exemplo, muitíssimos indivíduos alinham pela informação associada à astrologia. O que não quer dizer que a informação seja inválida, só que não são os planetas ou o seu movimento ou as alturas particulares do vosso ano ou as estações que vos dirigem; sois vós que, ao contrário, dirigis os planetas a moverem-se de acordo com a vossa energia.

Bom; existe significado nesse ponto focal particular, porque cada um de vós escolhe emergir ou nascer numa estação particular. Isso não acontece por acidente. Cada um de vós escolhe o dia e o mês particular, e cada um desses dias e meses estão associados a um símbolo astrológico particular. Cada um opta por se associar a um símbolo, por partilhardes uma generalidade com muitos outros indivíduos que optam por expressar qualidades similares da personalidade, e a vossa energia se mover de modo similar na criação de movimentos planetários no vosso universo físico actual. Trata-se duma acção colectiva.

De modo similar àquilo que me interrogas, isso também é passível de ser entendido como um tipo de ponto focal – um modo, ou método pelo qual assimilais informação duma forma objectiva de uma maneira mais eficiente – por vos ajudar a produzir uma compreensão, e constituir uma expressão com que entrais sem ressonância. Só que não se trata de um absoluto. Consequentemente, podeis atribuir números particulares a cores particulares e associá-las a diferentes famílias que isso corresponderá a uma imagética vossa que outros poderão partilhar, sem que constitua um absoluto.

Por isso, o que é importante reconhecer, conforme estivemos a debater na interacção de grupo, é que não existem absolutos na realidade física. Na realidade, a consciência não comporta absolutos. Mas aquilo que se torna num absoluto na associação que gerais, torna-se numa verdade, e eles não são realmente verdadeiros.

Uma verdade absoluta é uma expressão qualquer da consciência que se traduza por qualquer maneira em todas as áreas da consciência, quer seja física ou não; em todas as dimensões, em todas as áreas da consciência, e deve ser passível de ser traduzido da mesma forma. Existem muito poucas verdades que possam efectivamente ser traduzidas em todas as áreas da consciência.

MARLENE: A transformação será uma?

ELIAS: É, por constituir uma acção e essa acção se traduzir em toda a área da consciência, por corresponder à natureza da consciência. É aquilo que vós sois.

MARLENE: Era o que eu queria dizer. Que coisa será a transformação? Transformação é transformação.

ELIAS: Sim. É explorar, é uma contínua exploração.

MARLENE: O que corresponde ao que estamos a fazer, não?

ELIAS: Sim. Isso é o que estais a fazer, e...

MARLENE: Nesse caso, tudo o que eu faço consiste num processo de transformação...

ELIAS: É.

MARLENE: ...por corresponder àquilo que estou a fazer?

ELIAS: Sim.

NICOLE: Existirá algum tópico particular ou empurrão ou orientação que me possas apontar em relação àquilo por que percebas que eu sinta paixão mas ainda não tenha descoberto?

ELIAS: Não. Isso depende da tua escolha. Posso-te dizer também em associação a essa pergunta, com toda a seriedade e em termos definitivos e autênticos, para suspeitares de todo o indivíduo ou essência que te proporcionar uma resposta a esse tipo de pergunta. Posso-te dizer que nenhuma essência espiritual te responderá a isso, ao passo que os indivíduos poderão responder, em associação com as crenças que albergam.

Nessa medida, posso-te dizer que vós, enquanto indivíduos nesta realidade física, em associação com o modelo desta realidade, sois sugestionáveis, pelo que o que vos for sugerido a título de resposta a um tipo de pergunta dessas incorpora o formidável potencial de ser acolhido por vós e produzido por intermédio do poder da sugestão. É por essa razão que não procedo a profecias. Não ofereço muita informação respeitante ao futuro dos indivíduos, por ter bastante consciência de que a vossa expressão inata, e se quiserdes, o acertado, depende da escolha. Isso é uma expressão inerente a vós.

MARLENE: O que traduz uma outra verdade?

ELIAS: Sim. Nessa medida, a escolha acha-se em contínua transformação. Vós estais continuamente em mudança, e cabe-vos a vós orientar-vos a vós próprios, e não permitirdes que outros indivíduos vos orientem.

NICOLE: Quando estavas a mencionar que eu tinha criado um emaranhado, será isso uma representação desse emaranhado? Será o meu maxilar e o meu pescoço e o meu roer das unhas um símbolo disso, ou representará o símbolo de algo mais que não estou a considerar?

ELIAS: Isso está directamente associado ao facto, por tu incorporares muitos sentidos de orientação diferentes que não estás a desembaraçar. De certo modo, a linha condutora ou elemento subjacente a todos esses sentidos diferentes e que os liga é a estranheza que sentes em relação a ti própria, em resultado do que duvidas de ti própria e duvidas das escolhas que eleges e duvidas das acções que empreendes e do que fazes e do que fizeste e do que possivelmente venhas a fazer. Por ainda não te teres permitido mover genuinamente a tua atenção para o interior, para ti e para uma descoberta genuína das tuas preferências, daquilo que queres – não do que é esperado da tua parte, nem do que presumes da parte dos outros nas expectativas que abrigam a seguir ao que passarias a gerar essas expectativas em relação a ti própria - mas familiarizar-te genuinamente contigo própria individualmente e com todos os teus diferentes aspectos, com todas as tuas qualidades, os teus talentos, as tuas paixões, as tuas expressões, os teus comportamentos, os teus métodos, aquilo que preferes, o que não preferes – descobrir a voz que tens nisso.

NICOLE: De que modo poderei descobrir a minha própria voz?

ELIAS: Por meio duma atenção genuína para com a tuas comunicações, por meio duma consciência de ti própria no momento e por meio da atenção genuína para com aquilo que comunicas a ti própria. Inicialmente isso poderá ser, na tua percepção, um tanto subtil, por não estares habituada a dar-lhe atenção. Mas ao interagires com outro indivíduo, poderás começar a notar que ele poderá exprimir-te um sentido qualquer e tu incorporares o que poderás designar como uma ligeira pontada, uma hesitação no teu íntimo. Tu estás acostumada a ignorar isso. Mas à medida que genuinamente te permitires prestar atenção ao que estiveres a gerar no teu íntimo a cada passo, começarás a notar. E em alturas dessas, permite-te parar e avaliar o que esteja a gerar essa hesitação – “que é que eu quero?” – e permite-te começar a prestar atenção à energia.

Posso-te dizer, conforme já o fiz muitas vezes anteriormente a outros, que a energia é bastante real e é muito mais eficiente e constitui uma linguagem muito mais imediata do que qualquer outra linguagem que incorporeis. É uma comunicação muito mais eficaz e imediata.

NICOLE: Então, preciso prestar atenção ao modo como me sinto quando tenho conversas com outros indivíduos. Mas caso eles procurem dar-me a conhecer o seu ponto de vista e eu não ter vontade de o aceitar e o combater, nesse caso estarei transversalmente a apresentar-me pela defensiva ou como má, controladora, ou como fechada ou a deixar de considerar as coisas por uma perspectiva diferente. E isso estará certo? Será suposto que deva considerar as coisas do ponto de vista dos outros, ou devo dizer que não, que vou permanecer no meu ponto de vista por estar relacionado comigo?

ELIAS: Deixa que te diga que todos vós incorporais crenças. A intenção desta mudança de consciência reside na aceitação das crenças e na aceitação de vós próprios. Mas isso não quer dizer que não continues a incorporar as tuas opiniões e as tuas preferências, por não estardes a eliminar crenças nem sistemas de crença.

Um desses sistemas e crença é o da duplicidade, o qual tampouco está a ser eliminado. Mas a duplicidade não incorpora necessariamente condenação; essa não é uma qualidade inerente á duplicidade. Por isso, podes deixar de expressar julgamentos em associação com o certo e o errado e continuar a manter a tua opinião sem concordares obrigatoriamente com a opinião dos outros.

Agora; o que tu estás a referir, consiste numa expressão simplista: “Deverei reservar-me e continuar a expressar-me sem aceitar o que o outro expresse, ou deverei manter-me inteiramente aberta para com as expressões dos outros e tentar aceitar por inteiro e assumir a direcção deles e a opinião deles como minha?” Isso consiste numa expressão bastante simplista, e é bastante comum que as pessoas expressem isso. A questão, porém, NÃO reside nisso.

Também perguntas se estás realmente a expressar aquilo que os outros te reflectem de volta, em termos de controlo ou duma posição defensiva. Na realidade estás, em certa medida. Porque se aceitares com autenticidade e não gerares um julgamento desses, reconhecerás não te ser necessário que concordes com os outros, mas também não será necessário que te justifiques.

Consequentemente, se estiveres num debate com um outro indivíduo estás a defender-te e a procurar convencer, por estares a gerar a expressão de que o outro indivíduo esteja errado e de que tu dispões dum maior esclarecimento do que ele. Mas, numa acção dessas também te estás a desconsiderar, por estares a duvidar de ti. Porque se não estivesses em dúvida quanto a ti própria, não precisarias expressar tal atitude defensiva. Tal não seria necessário.

NICOLE: Qual será o meu elemento predominante?

ELIAS: A que título?

NICOLE: Antes, falaste de religião, emoção, pensamento e político. Qual desses será?

ELIAS: Religioso, político, emocional, ou pensamento... Político.

NICOLE: E o do Matthew?

ELIAS: Pensamento.

NICOLE: E o da Delaney?

ELIAS: Emocional.

NICOLE: E o do Al?

ELIAS: Emocional.

NICOLE: E o da Marlene?

ELIAS: Emocional.

NICOLE: Quantos focos tenho?

ELIAS: Novecentos e vinte e nove.

NICOLE: Terei encontrado algum deles?

ELIAS: Não.

NICOLE: Quantos focos tem o Matthew?

ELIAS: Oitocentos e sessenta e dois.

NICOLE: E a Delaney?

ELIAS: Oitocentos e oitenta e quatro.

NICOLE: E o Al?

ELIAS: Mil, cento e trinta e seis.

NICOLE: E a Marlene?

ELIAS: Seiscentos e cinquenta e dois.

NICOLE: Poderias dar-me uma pista sobre um foco famoso? Uma dica?

ELIAS: Não quererás investigar?

NICOLE: Eu vou investigar. Penso que seja o de uma cantora.

ELIAS: Tu tens um no âmbito dessa profissão.

NICOLE: Será a Jewel?

ELIAS: Não. (Ri)

NICOLE: Então, terei mais do que um foco famoso?

ELIAS: Tens.

NICOLE: Quantos terei?

ELIAS: Seis.

NICOLE: Serão todos cantores?

ELIAS: Não.

NICOLE: E a Delaney? Quantos focos famosos terá ela?

ELIAS: Oito.

NICOLE: Imagino que pelo menos um deles seja o de uma cantora, não?

ELIAS: É.

NICOLE: E (somente) as iniciais? Poderias dar-mas, de modo a eu poder investigar?

ELIAS: (Ri) Devo dizer-te que isso deve constituir um exercício de confiança e de atenção para com as impressões que tiveres.

NICOLE: E em relação ao Matthew? Quantos focos famosos terá ele?

ELIAS: Doze.

NICOLE: E em relação ao Al?

ELIAS: Dezassete.

MARLENE: Terá o Al compositores em alguns dos seus focos?

ELIAS: Um.

NICOLE: E a Marlene?

ELIAS: Onze.

NICOLE: Algum deles será uma cantora de ópera?

ELIAS: É.

NICOLE: Eu encontrei uma prostituta em Las Vegas certo dia e sentei-me numas escadas a conversar com ela umas quantas horas. Ela estará ligada a mim, ou será uma parte congénere ou algo assim?

ELIAS: Um complemento, mas tu também tens outros focos com esse indivíduo.

NICOLE: (Para a Marlene) Qual era a outra pergunta sobre partes correspondentes ou congéneres que tínhamos?

MARLENE: Podes perguntar quantos complementos tens nesta realidade.

ELIAS: (Ri) Isso seria quase impossível de mencionar, por constituir um número que está constantemente a mudar. Posso-te dizer que dispões duns milhares de acções correspondentes.

NICOLE: Antes de passarmos à sessão da Marlene, haverá alguma coisa em particular que gostasses de me dizer?

ELIAS: (Ri) Para te permitires prestar uma atenção autêntica. Pratica a observação. Pratica a atenção para com aquilo que comunicas. Pratica dar atenção às notificações emocionais que geras. Presta atenção a ti própria, não para exclusão dos outros mas em conjunto com os outros; presta uma atenção genuína a ti própria, e talvez consigas começar a desembaraçar esse emaranhado.

NICOLE: Obrigado.

ELIAS: Não tens de quê.

NICOLE: Será a dança livre uma boa coisa para eu praticar?

ELIAS: É.

NICOLE: O meu marido diz, e eu, creio, para o descobrir. Não sei o que estou a fazer. Posso estar a ter uma conversa com uma pessoa e de repente desligo-me. Estarei a ausentar-me para outras dimensões ou estarei apenas...? Que é que eu estou a fazer?

ELIAS: (Dá uma risada) Na realidade há muita gente que tem uma acção dessas. Ah ah! De certo modo, isso consiste num acto de eclosão para fora desta realidade, e por vezes pode gerar um acto de eclosão para uma outra realidade, para outras realidades dimensionais. Em grande medida, essa é a acção que individualmente estás a empregar. Por vezes apenas te ausentas da realidade física de um modo geral, digamos assim.

NICOLE: Isso será uma coisa boa de fazer ou não?

ELIAS: Nem é boa nem má; é o que é.

NICOLE: Eu estou ciente disso! (Elias ri) Eu gostava de comunicar melhor com os animais e eu adoro os animais que tenho. Haverá alguma coisa em particular que eu possa fazer? Existirá alguma coisa de específico que possa fazer para convidá-los e convidar mais para a minha casa e comunicar com eles?

ELIAS: Começa pelo que te disse acerca de prestares atenção a ti própria e por te familiarizares com a tua energia e aquilo que comunicas. Porque, se não estiveres familiarizada com a tua própria energia e aquilo que comunicas, podes sair bastante confusa com o que podes receber da parte duma criatura.NICOLE: Eu tenho uma última pergunta. Tenho alguns indivíduos que estão para chegar do Canadá para viver connosco, o Serge e o Mark. O Serge canaliza o Kris, que é uma troca de energias ou uma sinergia ou o que possamos chamar a algo diferente. Porque será que isso ocorre? Será isso...? Estou ciente de ser uma coisa excelente, creio eu, mas só gostava da saber o que pensas. Fazes alguma ideia?

ELIAS: Isso não é uma troca de energias.

NICOLE: Então que é?

ELIAS: Isso é um acto de canalização, o que consiste numa informação que é estendida por parte da essência que é filtrada pelo foco individual num acto de abertura para com a essência. Isto não quer dizer, conforme terei explicado anteriormente, que a informação não seja válida, mas reconhece que a informação também é filtrada através das crenças do indivíduo – o que não é prejudicial mas constitui um factor (a considerar).

NICOLE: Há alguma coisa que possa fazer na minha empresa ou negócio, na relação que tenho com o Matthew, na relação que tenho com o Matthew, na relação que tenho com a empresa, que nos impulsione no sentido duma melhor comunicação com as pessoas e nos ajude a pagar as contas que temos duma forma mais célere?

ELIAS: Aquilo que te disse.

NICOLE: Perfeito. Obrigado, Elias.

ELIAS: Não tens de quê. Fico a antecipar o nosso próximo encontro. Estendo-te o meu enorme afecto e encorajamento, e irei oferecer-te a minha energia em ajuda nos esforços que tens pela frente e nos teus trabalhos de casa. (Ri)

NICOLE: Obrigado.

ELIAS: Para ti, au revoir.

NICOLE: Au revoir.

Elias parte às 12:29 da tarde.

PARTE 2 Elias retorna às 1:43 da tarde. (Tempo de chegada é de 20 segundos)

ELIAS: Boa tarde, novamente! (Risadas)

MARLENE: Estarei pronta para avançar?

ELIAS: Estás?

MARLENE: Não sei! Tivemos um período de intervalo de tal modo excelente com a conversa que estávamos a ter que não sei sequer se ainda me restarão algumas perguntas.

Gostava de saber umas quantas coisas acerca do meu marido. Conforme é do teu conhecimento ele encontra-se no Ohio e eu estou no Arizona, e sinto curiosidade em saber por que razão ele permanece na profissão de psicologia quando ele a considera tão difícil. Chega mesmo a tornar-se deprimente para ele. De que forma poderemos ajudar – ou talvez tu possas ajudar – com uma resposta a isso?

Além disso, a música dele, é de tal modo objecto duma obsessão que eu gostava que me esclarecesses um pouco em relação a isso.

Porque será que, se este reino - a base dele assenta na emoção e na sexualidade – apesar de termos debatido isso, eu ainda não disponho duma compreensão clara sobre o assunto - torna-se difícil perceber que não temos um relacionamento sexual tão íntimo de todo, o que me desperta a curiosidade. Bem sei que temos 47 focos juntos, mas corrige-me em relação a isso, ajuda-me em relação a isso.

ELIAS: Começas com a tua pergunta relativa à escolha dele de continuar na direcção particular que tomou, que a ti parece não ser consumada e ser conflituosa, e indagas sobre a razão porque continua nesse rumo. Eu posso-te dizer que ele continua a avançar nessa direcção por várias razões.

Uma, tem que ver com o que designais por estabilidade, por ser familiar, e proporcionar aquilo que ele percebe ser um conforto financeiro. A outra está relacionada com as crenças respeitantes à idade. Outra tem que ver com crenças respeitantes à orientação e circunscreve o facto de que, quando optais por um rumo ficais limitados a essa escolha em particular e deixais de ter outras opções em aberto, e tereis criado um investimento de tempo e de energia e de dinheiro no sentido da criação desse rumo e agora vos vedes sujeitos a ele.

Quanto à idade, subsiste uma outra crença que alcança a expressão que assim que tiverdes estabelecido um rumo e tiverdes continuado na direcção desse rumo durante um tempo considerável e vos encontrardes mais envelhecidos, se torna pouco prático e irresponsável mudar de rumo; ou que, se alterardes o rumo, se gera um potencial de interromperdes aquilo com que estiverdes familiarizados e o conforto que tiverdes obtido.Uma outra crença que é empregue é a da responsabilidade pelos outros e a do emprego da responsabilidade pessoal pela realidade pessoal dos outros, tanto na sua preservação como na sua alteração, o que não é uma responsabilidade que lhe caiba mas constitui uma crença que tem expressão.

Por isso, não é que ele perceba uma ilusão inerente a essas expressões. Elas são bastante reais na realidade dele. O que não quer dizer que constituam um absoluto inalterável.

Compreende que independentemente de poderes identificar diferentes expressões como estando associadas às crenças que alcançam a expressão, elas são bastante reais. Isso é o que vos influencia a realidade e gera a percepção, e essa percepção é o que gera a realidade actual.Também subsiste um receio de, caso der ouvidos a ele próprio e se voltar numa direcção diferente e se permitir tal liberdade, que é que vai fazer? Isso constitui um factor inerente ao desconhecido.

MARLENE: E em relação ao coração dele?

ELIAS: A que título? Qual é a pergunta?

MARLENE: Estes exames contínuos que ele continua a ter, com a cirurgia ao coração e os diferentes exames a que de momento está submetido, porque razão estará ele disposto a passar pela experiência desta enfermidade, ou suposta enfermidade, ou seja lá o que for? Representará isso alguma coisa em relação à qual o possa ajudar? Haverá alguma coisa que eu possa fazer? Deverei ir ao encontro dele, deverei permanecer junto dele, qual será a responsabilidade que me cabe?

ELIAS: A responsabilidade que te cabe diz respeito a ti.Agora; nisto, ele está a gerar manifestações associadas á insatisfação que sente em relação ao que tem vindo a criar, e isso apresenta uma maneira - uma desculpa, digamos assim - para interromper essa direcção. Porque no âmbito das crenças expressas de que é titular, as quais são de carácter indelével, ele não se pode simplesmente permitir parar de fazer aquilo que faz na direcção que toma. Isso seria inaceitável no contexto das crenças que mantém. Precisa ter uma desculpa; tem que haver uma razão. Se ele estiver a criar tensão e restrições através duma manifestação física, isso fornecerá a desculpa que ele precisa para alterar a direcção que toma ou para interromper esse rumo, porque ele justificou uma tensão que se desenvolve numa manifestação física que é prejudicial caso ele continue a mover-se no sentido com que se acha insatisfeito. Por isso, isso torna-se num modo inaceitável na realidade dele.

Agora; eu posso dizer que isso é passível de ser alterado por diferentes modos se ele genuinamente se permitir prestar atenção a ele próprio e confiar em que pode optar por avançar numa direcção diferente e continuar a gerar rendimento e continuar a gerar conforto e continuar a gerar de maneira semelhante àquela com que se familiarizou. O desafio consiste - e não somente em relação a este indivíduo, mas a muitos – em que pode subsistir um desejo ou vontade de criar de um modo diferente, mas se as pessoas estiverem pouco acostumadas a dar ouvidos às notificações provenientes da imaginação, de certo modo ficam sem ideia quanto à natureza da sua criatividade ou quanto ao modo que realmente se encontre ao seu dispor por meio do qual possam facilmente criar. Se não tiverdes familiaridade nenhuma com expressões diferentes, não criareis uma tradução por intermédio do pensamento quanto ao que fazer. Razão porque se poderá gerar confusão.

Também me interrogas quanto à paixão associada à música. Essa é uma expressão criativa que gera uma satisfação em associação com a família (espiritual) dele e a expressão natural que ele tem no sentido da criação dum tipo de saída criativo. Também está associado à orientação que tem no sentido da produção, da produção exterior por uma expressão da sua criatividade e a apresentação disso por meio duma manifestação física efectiva.

Quanto à pergunta sobre o modo por que poderás ajudá-lo ou quanto ao que podes fazer ou se deverás juntar-te a ele, a maneira pela qual poderás ajudar mais é em dando-lhe apoio, e a maneira por meio da qual poderás dar um maior apoio consiste em aceitares – não instruíres, não de reparares, mas unicamente em aceitares as escolhas dos outros e o facto de serem opções que lhes dizem respeito.

Isso não quer dizer que não te importes, só que deixas de te preocupar com as escolhas dele pelo que deixa de ser necessário corrigi-las. Mas ao aceitares essas opções também geras uma compreensão genuína, a qual se traduz por uma compaixão. Nessa compaixão ou compreensão, tu projectas uma energia de apoio a qual é recebida e entendida pelo outro. Isso é o que há de mais útil em relação ao próximo.

MARLENE: Obrigado.

ELIAS: Não tens de quê.

MARLENE: Subsistirão alguns desafios que eu tenha e não esteja a perceber, em relação aos quais me possas ajudar por meio duma sugestão? Sinto que as explosões de energia emocional que tenho não correspondem ao que eu gostaria.

ELIAS: De que forma?

MARLENE: Quando me deparo com um reflexo externo de mim própria que não pareça alinhar com o que sinto acerca de mim própria intimamente, pergunto-me porque razão me deparo com tal reflexo. Por exemplo, o meu filho e a minha nora, enquanto eu estiver disposta a dar-lhes dinheiro e a cuidar da criança deles e a tomar conta deles eu sou uma pessoa excelente; mas quando deixarem de precisar dessas coisas aí fico longe da vista, longe da ideia. Pareço não merecer o respeito que sinto dever merecer.

ELIAS: Mas, e que é que estás a criar dentro de ti?

MARLENE: É óbvio que é dúvida em relação a mim própria e falta de sentido de valor, mas será...?

ELIAS: Tu estás a permitir que os outros te ditem as escolhas que deves elaborar e não estás a prestar atenção ao que queres.

Ora bem; isso está igualmente associado às crenças que tens na obrigação e na responsabilidade, quanto aos papéis que tendes dos relacionamentos. Tu enquanto mãe incorporas crenças expressas quanto aos tipos de comportamento que esperas expressar nessa função. Existem directrizes, existem comportamentos específicos que a função duma mãe deve gerar, mas isso também conduz à negação das tuas escolhas e tu passas a permitir que os outros te passem a ditar as escolhas que deves promover, em relação às quais passas a condescender. Em vez de prestares atenção a ti própria e dares ouvidos àquilo que queres, tu automaticamente obedeces, por isso estar associado à responsabilidade que tens e ao teu papel de mãe, e às expectativas que tens em relação a ti própria.

Além disso, esse tipo de acção e de interacção gera a camuflagem, o encobrimento de seres boa. Enquanto te dispuseres a dar, és boa. Essa dádiva pode expressar-se por expressões materiais assim como pode expressar-se por acções. Pode expressar-se por actos de atenção para com os pequenos assim com pode expressar-se por favores ou demonstrações físicas, por objectos, finanças. Mas isso também denuncia uma crença fortemente expressada (e enraizada) de que seja bom dar, em exclusão do receber.

Deixa que te diga que na realidade acontece o contrário. Porque ao receberdes, ao vos permitirdes expor-vos e assim também vos permitirdes receber, automaticamente produzis a dádiva. Ela é um produto natural da aceitação e acontece de forma automática. Mas não é desse modo que gerais a associação, por produzirdes influências oriundas das vossas crenças que vos indicam outra coisa. Estás a compreender?

MARLENE: Estou.

ELIAS: Agora; se reconheceres que esses indivíduos produzem a sua própria realidade e que definem os rumos e as opções e que produzem as suas manifestações, isso é escolha deles. Tu não lhes crias as situações, não lhes crias os enredos, não lhes crias a realidade, não lhes geras as escolhas, nem és responsável pelas opções nem por aquilo que criam. E da mesma forma que com o teu companheiro, não te cabe reparar isso.

Contrariamente às crenças das massas, por que muitos indivíduos alinham, a vossa única responsabilidade pelo que designais por crianças, independentemente da idade, consiste no consentimento que tereis produzido com uma outra essência no sentido de lhe permitir que se manifeste em termos físicos nesta dimensão física. Essa é a medida da responsabilidade que vos cabe. Elas escolhem as suas próprias experiências. Escolhem a orientação e as vias que devem assumir. Elas criam a sua própria realidade. Não é vossa responsabilidade corrigir qualquer direcção que tenham escolhido. Enquanto continuardes a tentar corrigir, o círculo perpetuar-se-á e terá continuidade.

Se preferirdes interagir desse modo, isso é opção vossa – a qual ESTAREIS a escolher, escolha essa que todavia vos deixa numa posição desconfortável. Se optardes por uma preferência ou prazer, isso é uma expressão. Se optardes de forma associada às crenças que se prendem com a obrigação e as expectativas, e não derdes ouvidos a vós próprios e aos rumos que tomais nem àquilo que quereis, sim, haveis de gerar conflito íntimo.

MARLENE: Então é quando o egoísmo surge, ser egoísta por si próprio.

ELIAS: É.

MARLENE: Então as minhas escolhas... sem culpa, as minhas escolhas serão destituídas de expectativa e isso é tudo o que é requerido?

ELIAS: É. Conforme expressei previamente, caso existisse desperdício de energia, coisa que não há, mas caso existisse, a culpa e a preocupação seriam as duas expressões que quase constituiriam uma perda de energia e que são completamente desnecessárias.

A preocupação é desnecessária, porque cada um deverá criar aquilo que criar, e o que quer que criar deverá estar associado de algum modo ao cumprimento do seu sentido de valor. Independentemente do modo como encarares isso, independentemente da percepção que tiveres das escolhas dos outros, e a despeito de as julgares como boas ou más, de algum modo eles estão a gerar a realização do seu sentido de valor ou não estariam a criar as experiências que estão a criar.

O que não quer dizer que não continues a ter a tua opinião e a percepção que tens relativa ao que o outro esteja a produzir. Nesse sentido, aquilo que te poderá revelar mais benéfico é reconhecer a compaixão ou compreensão que tens, por essa ser a definição correcta da compaixão genuína...

MARLENE: Permitir aceitar tudo, certo? Compaixão significa permitir, capacitar-nos...

ELIAS: Significa compreensão, e com compreensão poderás aceitar que o que quer que escolham não é errado. Pode não corresponder ao que tu escolherias, pode não ser uma expressão com que te sintas de acordo, mas não é errada. O que se torna importante é que dês ouvidos a ti própria e te permitas a cada instante criar aquilo que pretendes.

MARLENE: Já que sou Sumari e me senti tão atraída pelo Seth e li todo o material publicado por ele, porque razão me sentirei agora tão atraída para este grupo do Elias e pela informação disponibilizada pelo Elias? Sinto apenas curiosidade.

ELIAS: Por isso corresponder à preferência que tens e ao teu interesse. Não importa a que família possais pertencer ou porque família possais alinhar. Muitos que não pertencem nem alinham pela família Sumafi sentem-se atraídos para este fórum. É aquilo com que entras em ressonância e para o que te deixas conduzir em termos de informação que gera interesse, curiosidade, alinhamento com o rumo que defines para ti, com as tuas preferências, e de certo modo, com o que te fala dentro dos parâmetros da linguagem que utilizas, e o que se revela mais eficaz à tua compreensão.

MARLENE: Poderias igualmente dar-nos uma mão em relação à Delaney, à minha neta? Ela tem talento musical. Bem sei que não fazes predições, mas existe a possibilidade de ela frequentar uma escola no Arizona e eu gostava de saber se seria vantajoso. Para nós torna-se muito difícil, por estar quarenta minutos afastada, mas se fosse mais vantajoso para ela do que a escola tradicional que tem frequentado...

ELIAS: Mas, e que é que ela quer?

MARLENE: Ela deseja isso.ELIAS: Aí tens a tua resposta.

NICOLE: Poderás dizer-me quantos focos ela e eu temos juntas?

ELIAS: Sessenta e dois.

MARLENE: Nós temos uma coisa ao estilo duma comunidade. Temos uma mansão, eu tenho uma casa, e temos um estúdio. Por “nós” refiro-me aos três, eu, a Nicole e o marido dela, e temos esta paixão por acolher gente que vem partilhar este tipo de coisa, conforme acontece no grupo do Elias. Se corresponder à preferência que temos, então apresenta-se como uma possibilidade. Não é por pertencermos a esta família e os nossos interesses se centrarem nisto e tudo o mais que deixa de corresponder a uma possibilidade, não é?

ELIAS: Exacto.

NICOLE: Nesse caso, se sentirmos preferência e paixão por isso, podemos faze-lo?

ELIAS: Podeis. Isso corresponde a uma opção. E se vos permitirdes uma abertura para com a comunicação que a vossa imaginação representa, haveis de facultar a vós próprios inspirações sobre o modo de pôr isso em prática.

MARLENE: A forma como recebemos a propriedade, como será do teu conhecimento, aconteceu da mesma maneira. No espaço de uma semana tivemos esta propriedade como presente de um modo pouco habitual, e ficamos literalmente excitados com o sucedido.

NICOLE: Tendo o relacionamento que temos, tipo relacionamento duma tríade, O Matthew, a Marlene e eu, haverá alguma coisa que nós os três pudéssemos fazer juntos de modo a nos ajudar a alinhar, a comunicar – algo para além do que já estamos a fazer juntos – que gere mais energia entre os três, energia destinada a uma maior criação daquilo que queremos?

ELIAS: O que já vos disse a cada uma. Permiti-vos prestar uma atenção genuína a vós próprias, e familiarizar-vos mais convosco, confiar em vós e aceitar-vos mais e permitir-vos expressar-vos nas vossas próprias liberdades gera uma energia muito mais poderosa ao agrupardes as vossas energias. Se reconhecerdes o poder individual que tendes e não permitirdes que os outros vos ditem as escolhas, automaticamente passareis a expressar no exterior uma energia mais poderosa e um tipo diferente de energia que passará a atrair mais a vós.

MARLENE: E em relação ao John? Ele é amigo do meu filho e mudou-se para a minha casa. Fará ele parte disto, por parecer nutrir interesse? Poderás dizer-me qual será a família da essência dele?

ELIAS: O nome da essência? (Marlene acena com a cabeça) Lazden; família da essência, Ilda; alinhamento, Tumold; orientação, comum.

MARLENE: Nós teremos focos juntos?

ELIAS: Tendes. Nessa medida, ele deixou-se conduzir a vós pelas próprias razões que tem. Vós atraíste-o a vós por uma expressão natural da vossa energia em associação com o alinhamento que tendes – um aspecto natural do carinho que sentis pelos outros e uma expressão natural de apoio que estendeis aos outros, o que representa qualidades da família por que alinhais e qualidades que também expressais em relação aos outros, o que pode provocar um elemento de sucesso em associação com o que desejais criar se permitirdes a vossa expressão natural e se prestardes atenção a vós próprias e vos orientardes por meio duma expressão do poder individual que tendes. Isso deverá naturalmente realçar essas qualidades e esse tipo de energia, o que deverá conduzir mais gente a vós.

NICOLE: Quantos focos terá o John?

ELIAS: Setecentos e dezassete.

NICOLE: Qual será a cor característica e o acorde musical do John?

ELIAS: Cor característica, areia; nota musical, La bemol.

MARLENE: Antes que me esqueça, quantos focos terei eu tido com o Matthew?

ELIAS: Vinte e três.

NICOLE: Quais serão as cores e os acordes musicais do Matt e da Delaney?

ELIAS: Do primeiro indivíduo, azul pervinca; nota musical, Fá. Segundo indivíduo, laranja queimado escuro; nota musical, Sol.

NICOLE: E qual será a cor e a tonalidade do Al?

ELIAS: Cor, cinzento baleia; nota, Fá sustenido.

MARLENE: Todos esses símbolos auxiliam-nos a uma maior compreensão do significado de tudo isto, não será verdade? Por exemplo, todas as famílias e cores e notas? Sinto uma atracção por este material e adoro os detalhes que apresenta. Adoro o facto de me conferir uma maior compreensão no sentido de distinguir – não que seja distinto porque estou bem ciente de não estar...

ELIAS: Eu estou a compreender.

MARLENE: De modo que tudo isso são coisas que nos auxiliam a compreender o modelo em que esta realidade assenta. Deverei compreender que podemos igualmente compreender o modelo de outras realidades?

ELIAS: Se o preferirdes.

MARLENE: Não será verdade que eventualmente neste corpo físico, se tivermos consciência e prestarmos atenção a nós próprios e tudo o mais, viremos a perceber outras realidades dimensionais que estão a acontecer?

ELIAS: É.

MARLENE: Estamos a ser informados pelos nossos sentimentos e pelas nossas reacções e respostas que damos e tudo isso, e assim que prestarmos atenção a tudo isso e notarmos que não estamos a proceder a julgamentos ou que estamos a aceitar as crenças, isso aclarará o véu, digamos assim, de modo a podermos obter um vislumbre mais amplo de tudo?

ELIAS: Sim, de certo modo. Permite-vos um maior número de escolhas, e permite-vos aceder a capacidades mais claras e mais fáceis, e desse modo alarga-vos a exploração, por vos ampliar o alcance do que vos permitis explorar.

MARLENE: Se não consigo imaginar o que hei-de imaginar, como hei-de usar a imaginação?

ELIAS: (Ri) Entendo perfeitamente!Posso-te dizer que, se te familiarizares mais contigo própria duma forma íntima, não é necessário tentares imaginar o que não consegues imaginar, porque começares automaticamente a dar atenção a essa via de comunicação e ela simplesmente passar a apresentar-se a ti. Porque passares a expressar uma consciência expandida ou alargada e uma grande abertura, e assim permitires diferentes comunicações a ti própria, e não só o que te é familiar. Automaticamente admites uma informação nova, e novas experiências. Permites-te experimentar de modo mais completo as capacidades que tens no que consegues criar, no que podes fazer, e no modo como poderás tornar o impossível possível.

MARLENE: Isso será alcançado por meio duma maior compreensão dos nossos sentidos interiores?

ELIAS: Em parte. Mas constitui igualmente um elemento inerente ao processo de vos familiarizardes mais intimamente convosco próprios e à implementação de passos para proporcionar ou arriscar a permissão pessoal para vos expressardes no momento sem hesitações, e mesmo quando começais, se expressardes hesitação, permitir independentemente dela, expressar esse risco, digamos assim.

MARLENE: Eu faço parte disso.

ELIAS: Fazes!

NICOLE: Eu não consigo lá muito tal coisa.

ELIAS: Por vezes, consegues.

NICOLE: Sou uma covarde!

ELIAS: Ah, outra forma de desconsideração pessoal!

NICOLE: Poderás revelar-me o nome da essência, e tudo o mais, da minha melhor amiga Julie, de modo a ser capaz de o partilhar com ela?

ELIAS: Nome da essência, SELTH; família da essência, Sumari;alinhamento, Ilda; orientação, comum.

NICOLE: Quantos focos teremos tido juntas?

ELIAS: Noventa e três.

NICOLE: Quantos focos terá ela?

ELIAS: Novecentos e setenta e um.

NICOLE: E a cor e o tom musical dela?

ELIAS: Cor, prata; nota musical, Si bemol.

NICOLE: Haverá algo que gostasses de partilhar com o Matthew, o meu marido? Ele é orador, conforme sabes, e nós fazemos isto do Anagrama e as crenças, usamos o Anagrama como uma forma de abordarmos as pessoas e as levarmos a interessar-se de modo a podermos evocar a criação da nossa realidade.

MARLENE: E ele acredita que o pensamento cria a realidade.

ELIAS: (Com firmeza) O pensamento não cria a realidade. O pensamento é um mecanismo. Um mecanismo objectivo que é empregue para traduzir e interpretar comunicações. Ele não cria a realidade. Não antecede a criação da vossa realidade nem de nenhuma manifestação. Essa NÃO é a função que lhe cabe. A sua função é de simplesmente interpretar e traduzir informação que lhe é apresentada por intermédio das comunicações (notificações) que endereçais a vós próprios. Em si mesmo, não constitui uma comunicação. É um mecanismo de tradução, e essa é a razão porque nem sempre é exacto.

MARLENE: E ele vem com o ego ou a personalidade?

ELIAS: Não, trata-se dum mecanismo objectivo.

NICOLE: Haverá alguma coisa que gostasses de dizer ao Matthew, quer seja sobre a oratória ou qualquer mensagem que o ajude a alinhar melhor ou...? (Pausa)

ELIAS: Posso estender-lhe um comentário que se poderá aplicar duma forma geral em todas as interacções e sentidos que ele empreende. Não existe missão alguma e ele não está a instruir (subentenda-se por instrução dar ordens, comandar, orientar) nem a ensinar. Não existe ninguém na vossa realidade que precise ser instruído, e a ninguém cabe a incumbência de instruir os outros. Em todas as expressões da instrução subsiste uma desconsideração do indivíduo que está a receber a instrução, e em última análise trata-se duma desconsideração de vós próprios.

MARLENE: Tal como no meu caso, em relação à reparação.

ELIAS: Sim.

Vamos lá ver; eu compreendo que as pessoas se deixem confundir com a possibilidade de se desconsiderarem se estiverem a instruir, por parecer superficialmente que vos estais a elevar ou a gerar uma posição de autoridade em relação ao outro, e isso não esteja necessariamente associado à desconsideração. Mas ao contrário do que o indivíduo esteja a gerar, quando isso lhe é apresentado como um reflexo dele, se projectardes no exterior o facto de estardes a instruir e estiverdes a reflectir um outro indivíduo a ser instruído, o que estais a reflectir é a vossa própria desconsideração, o facto de serdes inferiores.

NICOLE: Nesse caso, se sentirmos necessidade de instruir, estamos a desconsiderar-nos?

ELIAS: Exacto, por estardes a justificar. Não é necessário instruir se tiverdes conhecimento.

MARLENE: Mas a partilha é aceitável.

ELIAS: Sim, isso consta da interacção duma dádiva do que é do vosso conhecimento e da aceitação das diferenças, do facto de que os outros também têm conhecimento só que conhecem duma forma diferente.

MARLENE: Será uma atitude ou uma crença? Tratar-se-á duma atitude que assumimos quando partilhamos...? É uma energia completamente diferente.

ELIAS: É.

NICOLE: Ele abrigará a crença de saber mais e por isso tem que informar as pessoas sobre o modo de endireitarem as suas vidas por pensar saber mais do que elas?

ELIAS: Em certos casos.

MARLENE: Mas ninguém sabe mais.

ELIAS: Exacto.

NICOLE: Ninguém sabe mais do que nós próprios...

ELIAS: Exacto.

NICOLE: ...porque só nós poderemos ter conhecimento, não é?

ELIAS: Os outros também vos podem conhecer; na realidade, muitas vezes os outros conhecem-vos com uma maior clareza do que vós vos conheceis, por cada um de vós prestar atenção aos outros, e não reconhecerdes necessariamente duma forma automática que os outros vos estejam a reflectir. Atribuís as expressões deles unicamente a eles.

MARLENE: Nesse caso estarão eles a ser eles próprios ou nós? Os seus reflexos reportar-se-ão a nós ou dirão respeito a eles?

ELIAS: Ambos os casos, mas vós interpretais cada caso individual no momento de um modo bastante específico e preciso. Em qualquer altura podeis escolher um qualquer por entre milhares de indivíduos com quem interagir, mas escolheis especificamente um nesse instante que deverá reflectir-vos. Aquilo que ele expressar é expressão sua, mas vós tereis atraído esse indivíduo em particular à interacção nesse momento, por aquilo que ele estiver a expressar nesse momento estar a reflectir-vos.

MARLENE: Mas tu possuis mais conhecimentos do que eu!

ELIAS: Não tenho; não possuo mais conhecimentos do que tu. Tu possuis a mesma informação, o mesmo saber, as mesmas capacidades. Tu simplesmente esqueceste, e eu, na área de consciência que ocupo, recordo-a. Essa é a única diferença.

A expressão de esquecimento que adoptastes foi bastante propositada a fim de realçar a pureza da experiência que colheis nesta manifestação física, mas vós também escolhestes manifestar-vos fisicamente num movimento, numa altura em que a vossa realidade nesta dimensão física está a sofrer uma mudança. Nessa medida, decorre uma expansão da percepção nesta mudança da consciência, por terdes todos escolhido colectivamente expandir-vos, e nessa expansão estais a empregar a recordação. E isso é o que estais agora a pôr em movimento nesta mudança da consciência.

NICOLE: Terei eu um espírito guia ou alguém junto de mim a quem eu possa apelar, ou será que nós apenas apelamos a nós próprios?

ELIAS: Posso-te garantir que não existem guias, não existem mestres, não existem deuses, mas existe um número incontável, literalmente incontável de essência que se acha completamente presente e ao dispor. É opção tua escolher abrir-te, e se optares por rotular qualquer dessas expressões, estás à vontade para o fazer. Se rotulares em associação à crença da existência de outras essências que detenham um maior poder e um conhecimento mais vasto do que o teu, devo corrigir-te, por não ter existência.

O facto de optardes por vos manifestar em termos físicos constitui uma escolha no sentido de explorardes a manifestação e o movimento físico, e de explorardes essa via da criatividade e do que podeis criar no reino físico, mas não sois inferiores a nenhuma outra expressão da consciência situada seja em que área da consciência for, e OCUPAIS TODAS AS ÁREAS DA CONSCIÊNCIA.

NICOLE: Podes escutar-me quando clamo por ti?

ELIAS: Sim, de certo modo. (Sorri) Não se assemelha ao que associas como uma expressão auditiva; isso é uma interpretação que fazeis. Mas tenho consciência da energia.

MARLENE: Esta manhã, quando estávamos a conversar e a procurar compreender, estarias junto de nós a ajudar-nos a compreender?

ELIAS: Estava.

NICOLE: Sentimos que estivesses presente.

ELIAS: Estava.

NICOLE: Óptimo! (Elias dá uma risada) Haverá alguma coisa que gostasses de acrescentar ou algo que me possas dizer que eu possa usar para realçar a relação que tenho com a minha filha, Delaney? Haverá alguma coisa em particular que gostasses de lhe transmitir que eu possa partilhar com ela?

ELIAS: Posso transmitir-lhe que, se ela preferir, eu tenho uma enorme vontade de brincar com ela. Quero-te dizer que tenhas noção de que os pequenos também se orientam a eles próprios, tal como vós – talvez mesmo mais, por terem menos vontade de serem orientados ou de permitir que os outros lhes ditem as escolhas por eles. Talvez possas propor a ti própria um encorajamento e um exemplo com ela.

MARLENE: Ela pode representar um exemplo para ti por já saber o que quer e fazer o que quer. Ela é extremamente destra nisso.

ELIAS: Talvez consigas permitir-te mobilizar a tua própria força de uma maneira semelhante.

NICOLE: Ela é tão ousada! Mas terás referido brincar?

MARLENE: O Elias brinca com ela se ela o preferir.

NICOLE: Ah, isso soa estupendo; é formidável.

Que alinhamento teria a Jane Roberts? (Pausa)

ELIAS: Zuli.

NICOLE: E a orientação?

ELIAS: Comum.

SHERI: Zuli é interessante, por causa dos problemas físicos todos que ela teve.

ELIAS: Justamente, mas isso consta mais precisamente duma influência.

NICOLE: Tens mais alguma coisa a perguntar, Sheri?

SHERI: Já teremos perguntamos acerca da Polly? (O Elias ri em voz alta) O cão louco. (Refere-se ao cão da Mary)

ELIAS: Como isso diz respeito a uma criação da parte do Michael, está associado à informação dele! (Ri)

NICOLE: Eu gostava de fazer uma pergunta sobre o Gabriel, o meu cão. Quantos focos terei com ele? Sinto-me de tal modo ligada a esse pequenote.

ELIAS: As criaturas não têm necessariamente o que designaríeis por focos, por se dar uma reconfiguração da energia. Nessa medida, quando uma criatura opta por se desligar do físico, ela pode ser reconfigurada através de elos do encadeamento da consciência na forma duma outra criatura, assim como também pode não o fazer. Isso depende do que criardes enquanto essência e da forma como manipulais os elos do encadeamento da consciência a fim de criardes essas expressões na vossa realidade. Mas eles são, digamos assim, uma extensão de vós. Eles incorporam as suas próprias escolhas e as suas próprias expressões quando se manifestam, mas vós constituís o ímpeto que provoca a criação disso.

MARLENE: Quase como uma fagulha?

ELIAS: Por assim dizer, sim; Vós sois quem inicia essa manifestação.

MARLENE: O Mark que vem viver connosco... qual é a família a que pertence e qual é a orientação que tem?

ELIAS: Nome da essência, Mandel. Família da essência, Sumafi; alinhamento, Sumari; orientação, soft.

NICOLE: Teremos tido outros focos juntos?

ELIAS: Tiveram.

NICOLE: Quantos focos tem ele?

ELIAS: Mil e quatro.

NICOLE: E em relação ao Serge, podemos obter essa informação?

ELIAS: Nome da essência, Nyschja. Família da essência, Sumafi; alinhamento, Ilda; orientação, soft.

NICOLE: Teremos tido focos juntos?

ELIAS: Tiveram.

NICOLE: E quantos focos terá ele?

ELIAS: Mil, duzentos e dezasseis.

MARLENE: Obrigado.

ELIAS: Não tens o quê. Expresso-vos a ambas um enorme afecto uma vez mais, e vou-vos estender a cada uma energia de diversão de modo a recordar-vos para brincardes convosco próprias. Sede brandas convosco próprias também. Estendo-vos um enorme carinho e fico a antecipar o nosso próximo encontro. Estendei as minhas saudações à vossa família. Com apreço, minhas queridas amigas, au revoir.

Elias parte ás 2:55 da tarde.

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