Why Am I Alone?
Topics:
"Porque Estou Só?"
"Uma Discussão Acerca da Espiritualidade"
"Poderei Pessoalmente Gerar Paz no Mundo?"
"Em Que Consiste o Ego?"
Quinta-feira, 10 de Outubro de 2002 (Privada/Telefone)
Participantes: Mary (Michael) e Kate (Idi)
Tradução: Amadeu Duarte
...
KATE: Aquilo que gostaria de saber, nesse caso, é se actualmente, aquilo que estou a fazer na minha vida, em termos do trabalho que faço, se estarei a realizar aquilo que vim aqui realizar, ou se haverá outras coisas que precisarei fazer de que não esteja consciente.
ELIAS: Não se trata da questão do que precises adoptar em termos de acção mas antes daquilo que QUERES realizar e se te sentes satisfeita com o que presentemente te encontras a realizar, porque seja o que for que escolhas há-de ser benéfico e representará uma expressão da tua realização de valor pessoal.
KATE: Poderás dizer-me por que razão estarei de momento sem uma família? Quer dizer, bem sei que os meus pais faleceram, mas porque razão não terei mais ninguém?
ELIAS: Antes de mais, diz-me que impressão tens com relação à tua pergunta e qual a natureza da tua preocupação com respeito a essa questão.
KATE: Bom, sinto-me realmente pouco ligada a qualquer pessoa nesta terra, ao nível do coração. De algum modo pude vivenciar isso em relação aos meus pais mas actualmente eles encontram-se no plano espiritual e não aqui. É confuso, para mim, assim como algo com que me debato ao nível emocional, por sentir a falta desse relacionamento. Eu tento compreender a razão porque me falta esse relacionamento com alguém e na verdade, que é que preciso fazer para alterar essa realidade sem invadir o livre-arbítrio de ninguém?
ELIAS: Ah! Permite que te diga para afastares essa preocupação porque não podes invadir o livre-arbítrio de ninguém. Por isso, aquilo que escolhes e aquilo que geras por meio da percepção que tens ao criares a manifestação física actual é criação tua.
Podes interagir com as expressões de energia dos outros, porém, tudo aquilo que se manifesta em termos físicos na tua realidade, na verdade és TU quem o opera. Por isso não precisas preocupar-te por poderes estar a ser intrusa com relação a um outro indivíduo porque isso não ocorrerá na tua realidade, por não obedecer à concepção da consciência.
Mas em relação à tua pergunta, deixa que te diga que isso pode igualmente achar-se associado à tua questão inicial, a qual não respondo nos termos de te expressar o que devas criar ou deixar de criar nem do que PRECISAS criar, porque essa não é a questão.
Nesta situação, expressas um desafio íntimo, assim como um desafio associado ao teu movimento neste foco particular com respeito à tua família da essência e ao teu alinhamento, porque isto está directamente associado com a crença na separação. O desafio que colocaste diante de ti consiste em explorares modos através dos quais possas deixar de criar essa expressão de separação e possas adoptar um tipo de ambiência, por assim dizer, que possa achar-se associada a uma unidade de tipo familiar sem incorporares o sentido tradicional da família por definição. (Kate pertence à família Borledim e alinha pela Vold)
Mas, tal como referi, isso consiste num desafio por não te concederes permissão para expressares a tua energia exteriormente de modo que te atraia esses tipos de relacionamento.
Agora; quanto à tua pergunta sobre como poderás alterar esse movimento ou mudar essa situação, posso responder-te antes de mais, que o movimento mais eficiente que poderás promover nessa direcção será o de prestares atenção com clareza a ti própria em meio ao que estás realmente a eleger e o que está a influenciar as tuas escolhas - que crenças estarão a influenciar aquilo que estás realmente a fazer. Porque, aquilo que realmente estás a fazer representa a tua evidência do que estás a escolher. Por isso, prestar atenção ao que tu estás realmente a gerar agora permite-te uma oportunidade de alterares a tua direcção ou de escolheres influências diferentes, e portanto gerares uma percepção diferente.
É bastante difícil alterares a percepção se não estiveres consciente objectivamente do que te estiver a influenciar a percepção que estás no momento a gerar. É por tal razão que se torna importante prestares atenção a ti própria e ofereceres a ti própria essa informação. (Pausa)
KATE: Posso prosseguir?
ELIAS: Podes.
KATE: Muito obrigado. Isso ficou claríssimo a meu ver. Compreendo exactamente aquilo que estás a dizer, e passarei a delegar a mim própria essa permissão. (Elias ri) Finalmente sinto-me suficientemente livre para o fazer.
Fui informada por algumas pessoas de que em incarnações prévias neste planeta eu terei trabalhado na área espiritual, se quisermos, na assistir a pessoas. Gostaria de saber se de facto isso é verdade e até que ponto esse trabalho me pode prestar assistência e em que medida me poderá estar a controlar.
ELIAS: Validarei isso, sim; comportas outras focos nos quais geras experiências associadas às tuas crenças respeitantes à espiritualidade.
Quanto à questão de saberes se isso te estará a proporcionar assistência ou a constituir um obstáculo, permite-me que te diga, os outros focos são tu própria. São outros aspectos de ti. Acham-se todos presentes e a expressar-se todos em simultâneo. Por isso, de certo modo, estão todos a afectar-te, pois eles SÃO tu própria.
Mas quanto à afectação directa da influência sobre a tua experiência neste foco, posso dizer-te que essa influência que te afecta pode constituir apenas um reforço das crenças espirituais. Não que isso possa necessariamente ser um impedimento ou um auxílio, mas existe neste foco uma influência associada a crenças similares em relação à espiritualidade, que pode ser encarada como ligeiramente mais ténue do que a expressão factual da espiritualidade. Mas tu estás igualmente a proporcionar informação a ti própria, a qual te oferece uma oportunidade de expandires a tua consciência (conhecimento) e desse modo passares a incorporar uma maior compreensão das influências ocasionadas por essas crenças.
Porque, de facto, a espiritualidade abrange TODAS as vossas experiências. Cada aspecto da vossa realidade consiste numa expressão da espiritualidade, por se tratar da incorporação da totalidade de vós próprios e não apenas daqueles vossos aspectos que podem ser não físicos ou mais idealistas - TODO e qualquer aspecto da vossa realidade e de vós próprios. Vós, enquanto focos da atenção e essências e consciência, expressais-vos todos através do que pode ser julgado como espiritualidade. Muitos, e em certa medida tu também, depreciam as manifestações físicas como inferiores em comparação com as expressões espirituais, mas todas as vossas manifestações físicas se acham bastante associadas à espiritualidade.
KATE: Obrigado.
ELIAS: Não tens de quê.
KATE: Sinto curiosidade em saber se diante de mim se depararão algumas opções que possa escolher adoptar nesta vida, algo que eu ainda precise fazer, para melhor poder assistir à mudança de consciência do planeta. Desde que era bem criança sempre senti existir algo que seria suposto fazer que pudesse ser igualmente importante e de carácter espiritual. Sinto como que ter chegado nesta vida ao ponto de o desempenhar mas não sinto estar a fazê-lo. Por isso penso que preciso que me esclareças ou me guies com algo que me possas fornecer, de forma a poder desempenhar o que quer que isso subentenda.
ELIAS: Posso-te dizer que podes começar a tua aventura ou busca, por assim dizer, subordinando-te à questão que estivemos a debater nesta conversa, referente ao estreitar dos véus da separação e gerar essa manifestação de interacção e de relacionamento e de intimidade tanto contigo própria como com outros numa simulação do que foi previamente definido como família.
Isso é significativo: porque, ao permitires-te gear um tipo de movimento desses, também proporcionas a ti própria uma espantosa expressão de informação e permitir-te-ás realizar uma compreensão genuína da interligação – a qual é bastante real - assim como fazer a experiência dessa interligação. Ao gerares essa acção, também projectas exteriormente uma energia de encorajamento que influenciará os outros a gerar tipos de experiência similares, que se transmitirá por intermédio de ondas ao exterior e afectará bastante em relação a esta mudança.
KATE: Nesta altura esgotei de facto todas as perguntas, pelo que te pediria que me guiasses. Durante o tempo que nos resta, diz-me o que te aprouver no sentido de me guiar, ou o que quer que se adeqúe e eu necessite saber para desempenhar melhor aquilo que vim aqui desempenhar, de forma a me tornar capaz de o efectivar.
Eu tenho uma perspectiva global quanto à espiritualidade, por aquilo de que de melhor sou capaz na minha mente finita, e continuo a incrementar essa perspectiva. Acredito verdadeiramente em tudo aquilo que dizes. Num certo sentido já experimentei a espiritualidade na manifestação material – tudo o que referiste – só que num nível bem estreito, mas continuarei a incrementar isso. Assim, e para além disso, devo dizer-te que tudo o que puderes partilhar comigo que me possa assistir no meu conhecimento, que o faças, por favor.
ELIAS: Que associação estabeleces presentemente com esta questão da espiritualidade?
KATE: Quando falas em "associação" fico sem saber o que queres dizer com isso.
ELIAS: De que modo encaras este assunto?
KATE: Encaro-o como uma realidade, esse conhecimento de que todos nós procedemos da Fonte ou Deus Pai ou Mãe, e de que tudo o que vemos à nossa frente na materialidade é gerado a partir dessa Fonte e...
ELIAS: Mas, em que consiste essa fonte?
KATE: Tudo o que lhe posso chamar é Fonte Criadora, Deus Pai e Mãe.
ELIAS: Percebes-te como sendo isso?
KATE: Percebo-o em mim, sim, no sentido de ser uma cópia ou um clone disso, se quisermos, ou algo assim. Percebo que essa essência faz parte da minha essência, que eu sou co-criadora junto com essa essência, e de que todos co-criamos em conjunto com essa essência quando contactamos essa essência.
ELIAS: Agora; permite-me que te disponibilize informação que possa expandir-te a consciência ou ser-te útil para a expansão da tua consciência.
Vós não sois co-criadores conjuntamente com NENHUMA essência; vós não sois co-criadores em conjunto com NENHUM aspecto da consciência. Vou-te dizer; se tiveres que definir "co-criação", isso implicará que cries uma parte, enquanto alguma outra expressão exterior a ti cria também outra parte. Com isso gerais uma crença espantosamente limitativa e bloqueais a vossa própria liberdade. Porque se criardes em parte, então não criais TODA a vossa realidade, e desse modo não expressareis liberdade total – e isso é inexacto. Em termos de consciência não existe co-criação.
Existem incontáveis aspectos da consciência, e inumeráveis áreas de consciência, mas a consciência não é uma coisa. Nem é entidade nenhuma. As entidades podem manifestar-se a partir da consciência, mas a consciência em si mesma consta duma acção. Não é entidade nenhuma. Por isso, e de certo modo – não obstante estar consciente de ser bastante abstracto na vossa realidade material – as coisas não são geradas a partir de coisa nenhuma. As manifestações material não são geradas a partir de entidade nenhuma.
As essências nem sequer são entidades. Essência é uma mera designação dum tipo de expressão de energia, uma energia da personalidade que a define em termos singulares, mas que não forma qualquer entidade. A essência não passa duma designação numa acção da consciência, porque a consciência É tudo. Mas ao ser tudo, não existe separação entre a acção da consciência e a acção da essência.
KATE: Poderias repetir, por favor?
ELIAS: Não existe separação entre a acção da consciência e a da essência.
Por isso, a razão porque te pedi para definires a ideia que fazes ou a tua crença respeitante à espiritualidade prende-se com a possibilidade de proporcionares a ti própria informação por meio da interacção que estabeleces comigo para que redefinas o reconhecimento que fazes da espiritualidade e do que isso compreende.
Não existe expressão superior ou mais elevada de poder do que vós, porque na verdade não existe separação. A separação consiste numa idealização, numa ilusão, numa crença associada à manifestação material, e de modo bastante propositado para vos proporcionar pureza na experiência através da exploração das realidades materiais. Mas trata-se duma ilusão porque não existe separação. E se não existe separação, tu e a consciência são uma coisa só. Por isso não existe Deus Pai nem Mãe.
KATE: Eu sou.
ELIAS: Tu és. Porque não existe limitação de consciência, e a liberdade é intrínseca à consciência. Mas a existir co-criação, passaria a impor-se um limite à liberdade.
Agora; isto pode ser incorporado na tua realidade concreta, real, através dessa escolha de participar nesta realidade física, o que vos proporciona um espantoso poder, porque vós na realidade gerais cada aspecto da vossa realidade. Tu não a crias em conjugação com um outro indivíduo qualquer, com outra essência. Tu cria-la na sua TOTALIDADE. Ela é toda um reflexo de ti e por isso é que a podes manipular do modo que escolheres, sem limites.
KATE: Estaremos limitados nessa manipulação pelo nosso conhecimento do modo, em oposição às nossas crenças na capacidade?
ELIAS: Ambas (as proposições). Mas...
KATE: Se acreditarmos completamente, nesse caso de que modo aumentaremos o nosso conhecimento?
ELIAS: Vós estais continuamente a aumentar o conhecimento que possuís, pois estais continuamente a proporcionar informação a vós próprios, e continuamente a oferecer a vós próprios informação por intermédio de todas as diferentes vias de comunicação que adoptais.
Cada um na sua manifestação incorpora incontáveis vias de comunicação. A mera concepção da vossa realidade física oferece-vos informação contínua, porque esta realidade física em particular foi concebida para estar continuamente a reflectir. Por isso, tudo aquilo que criais na vossa realidade reflecte de volta aspectos de vós próprios. Reflecte-vos igualmente influências das vossas crenças, porque elas manifestar-se-ão na vossa realidade, em termos concretos. Cada indivíduo que encontres te reflectirá um aspecto qualquer de ti própria. Por isso há uma contínua oportunidade para que assimiles informação.
Trata-se duma exploração contínua. Essa é a natureza da consciência, a de estar permanentemente a explorar a existência e a expandir a acção por meio da criação de experiências. Isso não se expressa menos - em qualquer área material da consciência - do que se expressa em qualquer área não material da consciência. A acção é a mesma, a de explorardes e expandirdes como que por brincadeira.
KATE: Eis uma questão que pode não parecer estar relacionada, embora a meu ver esteja. Porque terei criado a natureza com plantas e animais na minha realidade?
ELIAS: Para te assistir objectivamente através do reconhecimento da tua interligação.
KATE: Então é possível eu escolher criar algo na minha realidade material que se sobreponha à realidade material de mais alguém? Digamos, por exemplo, que eu desejasse que uma árvore se manifestasse numa forma diferente e ela concordasse em faze-lo, em minha intenção. Ao pé de mim encontrava-se um outro indivíduo, uma outra essência. Será que ele continuaria a ver a árvore como uma árvore, enquanto eu passaria a ver a árvore como uma rocha segundo o que ela tinha concordado manifestar-se?
ELIAS: É possível, sim. Depende da forma como o outro indivíduo manipular a percepção dele e de como estiver a interagir com a tua energia e o modo como ele permita que essa energia que tu projectas se configure no que ele projecta através da percepção que tiver.
Mas posso dizer-te que é bastante possível e na verdade ocorre, indivíduos ocuparem o mesmo espaço num mesmo enquadramento temporal e gerarem percepções completamente diferentes, que por sua vez dão lugar a realidades distintas, e cada um deles ser bastante real e sólido.
KATE: Portanto, em relação ao que acabaste de dizer, falemos, por exemplo, sobre a realidade que partilho com muitos outros no momento neste planeta, em que temos imenso conflito entre essências, especificamente, digamos, no Médio Oriente. Existe um sentimento de ansiedade em relação ao país em que vivo, os Estados Unidos, por se ter tornado num agressor contra outros no Médio Oriente. Se eu escolher não fazer parte dessa realidade, ou quem quer que seja que tome tal decisão, nesse caso poderemos ter a capacidade de difundir essa energia nas nossas próprias vidas tanto quanto sobre o planeta?
ELIAS: A resposta a isso não é singular, porque estás a propor mais do que uma pergunta. Se podes alterar a realidade e se podes gerar uma realidade destituída de conflito? Podes. Se podes alterar a realidade dos outros? Não, porque isso nega-lhes a escolha e o livre arbítrio de que gozam.
Porém, incorporas a capacidade de gerares a realidade que quiseres – e ela passará a ser bastante real – através da qual os outros no teu mundo vivam em harmonia e deixem de expressar conflito, porque tu cria-los. É uma questão de reconfigurares a energia que te permites receber por parte dos outros, filtrando-a por meio das tuas crenças e das tuas associações, e projectar através da tua percepção uma manifestação concreta real daquilo que queres. Tu INCORPORAS a habilidade de gerares isso.
Não importa aquilo que os outros escolham porque isso consiste unicamente em escolhas. Elas, por si só, são neutras; não são erradas nem correctas; nem boas nem más. São apenas escolhas. É a influência das tuas crenças individuais que te ditam aquilo que percebes ser certo ou errado, bom ou mau. E todos vós comportais essas crenças. Trata-se da questão de como escolhes manipulá-las e por isso do que geras na tua realidade factual.
Utilizaste este exemplo de muita gente, noutros países, que passam pela experiência de imenso conflito. Eles expressam as crenças que têm de modo diferente do vosso. Isso não quer dizer que eles não incorporem todas as mesmas crenças que vós incorporais nem que vós não incorporeis todas as mesmas crenças que eles adoptam. Porque todos vós, por todo o vosso planeta adoptais TODAS as crenças e todos os sistemas de convicção, porém, escolheis expressar determinadas crenças, ou alinhar por determinadas.
A LIBERDADE que é expressa na realização permite-vos expandir a vossa consciência, reconhecerdes as vossas crenças e dum modo objectivo e intencional escolher que crenças deveis expressar, e quais se acharão alinhadas com as vossas preferências, e desse modo expressar as que influenciarem a vossa percepção e criar assim uma realidade material efectiva.
KATE: Então, num certo sentido podíamos dizer que TU consistes numa manifestação minha; que toda esta conversa e aquilo que me disseste seja uma manifestação minha.
ELIAS: Exacto! É um reflexo. Tu achas-te a interagir directamente com a minha energia, mas seja o que for que estiveres a gerar através da manifestação material efectiva dessa interacção está a ser criado por ti.
KATE: Qual será o propósito daquilo que é conhecido no momento como ego? Será o mesmo da essência? E de que modo nos assistirá no conhecimento de sermos parte da consciência, de que somos consciência?
ELIAS: Essa é a identidade objectiva que possuís, o sentido objectivo de vós próprios na manifestação material individual deste foco. É a vossa identidade. Por isso mesmo torna-se bastante significativo na vossa realidade por ser a forma como vos identificais a vós próprios, a vossa personalidade, aquilo que vos distingue de forma única.
KATE: Porque razão parecerá ser aí que as nossas crenças negativas parecem alojar-se, e porque será que teremos – ou pelo menos eu tenho – tanta dificuldade em abrir mão de tais crenças?
ELIAS: Por continuardes a gerar uma interpretação errada. Antes de mais, não existem crenças negativas. Todas elas são neutras. Trata-se unicamente da questão das vossas associações individuais com diferentes expressões de crenças da duplicidade que geram uma identificação com negativo e positivo.
Além disso, em relação à tua pergunta sobre a razão porque parecem alojar-se nessa expressão de ego, antes de mais elas não se alojam, mas vós gerais um reforço da condenação em relação às vossas crenças e em relação a essa identificação do ego, que definiste mal. A tua associação negativa em torno dessa expressão está directamente associada com as crenças psicológicas que vos expressam – igualmente em associação com as crenças religiosas - a existência de aspectos baixos ou inferiores, indesejáveis de vós próprios e menos do que espirituais. Uma dessas expressões de vós próprios que se qualifica nessa categoria é aquilo que foi identificado como ego.
Agora; tal como referi, aquilo que identificas num sentido negativo como o ego consta unicamente dessa expressão de ti própria e da tua personalidade que te expressa a identidade. De que modo há-des deixar de associar a tua identidade à negatividade, a menos que alinhes pelas crenças religiosas e psicológicas que te dizem que durante a manifestação material és inferior - o que é inexacto?
KATE: Gostava de te perguntar, uma vez mais, e peço desculpa, mas importavas-te de repetir-me de novo o meu nome?
ELIAS: Podes pedir essa informação ao Michael e ela ser-te-á colocada à disposição. É um a palavra curta!
Agora, como um exercício para este momento, procura expressar-me a impressão que tens quanto ao nome da essência sugerido. Trata-se duma experiência.
KATE: Agora mesmo?
ELIAS: Sim!
KATE: A impressão que tenho é que seja um reflexo de eu ser composta de consciência.
ELIAS: E isso ofereceu-te a identificação do teu nome da essência?
KATE: Ofereceu.
ELIAS: Que é qual? Ah ah!
KATE: E-D-I?
ELIAS: I-D-I. Ah, andaste lá perto! (Ri) Isto não passa dum exercício para prestares atenção, minha amiga. Ah, ah, ah!
KATE: Pois, gerou-se alguma estática na linha, desafortunadamente, quando começaste a falar, e isso tornou-se parte do problema. (Elias ri)
A minha última pergunta, e deixar-te-ei regressar – apesar de te sentir ao meu redor – é se eu escolherei regressar de novo a esta forma física após esta expressão se ter esgotado?
ELIAS: (Sorri) Uma vez mais, outra crença religiosa associada à espiritualidade. Tu já te achas a expressar todos os teus focos no presente; por isso não existe qualquer nova manifestação. Se és um foco final? Não és, mas isso não importa. Porque se o designado foco final escolher desprender-se durante o teu tempo de vida, por assim dizer, podes escolher continuar e fragmentar-te e podes igualmente desprender-te dentro dum acordo, porque tu ÉS essência. Por isso há-de proceder da tua escolha.
KATE: Muito obrigado!
ELIAS: Nâo tens do quê, minha amiga.
KATE: Foi um enorme prazer e uma grande honra encontrar-me contigo e interagir contigo, e agradeço o carinho e paciência que revelaste com as minhas perguntas. Deste-me imenso sobre que pensar para o resto da minha vida. (Elias ri) Ao mesmo tempo, tudo soa a verdade e eu sei que sim. É apenas uma questão de eu escolher acreditar nisso e soltar a dualidade do pensar. Por isso, fico grata para contigo.
ELIAS: Não tens por quê. Digo-te que não te confundas quando a soltar a negatividade; em vez disso recorda-te de que a acção consiste em aceitá-la.
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