Sexta-feira, 31 de Agosto de 2001 (Privada/Telefone)
Participantes: Mary (Michael) e Neal (Vasage)
Tradução: Amadeu Duarte
ELIAS: Bom dia!
NEAL: Bom dia, Elias! É bom ouvir a tua voz.
ELIAS: Ah, ah! E de que modo vamos prosseguir?
NEAL: Penso que gostava de prosseguir no enquadramento da duplicidade com que me acho envolvido, em relação às minhas próprias crenças e às crenças oriundas da consciência das massas, respeitantes à manifestação deste novo veículo o qual estou a tentar implementar com alegria – pelo menos durante as últimas horas a esta parte – mas que me tem vindo a tomar a atenção nos últimos três ou quatro dias.
ELIAS: Muito bem. Diz-me qual é a natureza da tua preocupação e do conflito que sentes.
NEAL: Estou em busca duma compreensão que me permita criar este carro com menos conflito do que aquele que já experimentei. Do meu ponto de vista, logicamente, alguém devia… Estou a tentar fazer algo que devia, pelo menos segundo as crenças da consciência das massas, representar um processo mais fácil, e a tentá-lo de modo tão fácil quanto a concessão dum empréstimo para obter o carro, no que diz respeito à manifestação do dinheiro – que parece crescer toda a vez que converso com aqueles envolvidos – como estando interessados num adiantamento.
Eu descubro que toda a vez que sinto vir a tornar-se fácil, surge algo. Estou consciente de estar a ter parte nisso e aceitei isso, mas existe igualmente os outros cujas escolhas estão envolvidas. Só estou a tentar compreender, de que modo o poderei tornar mais divertido? De que modo o poderei tornar mais fácil? Como o poderei tornar menos stressante para mim?
ELIAS: A chave, no que estás a expressar e à qual te poderás permitir prestar atenção, é a crença que revelas respeitante ao envolvimento dos outros. Aquilo que estás a apresentar a ti próprio é uma demonstração das crenças das massas relativas ao conceito de que vós criais a vossa realidade.
Nesse sentido, aquilo que estás a fazer é a seguir as crenças das massas no método da criação da vossa realidade, e ao seguires tal método, estás a apresentar a ti próprio a oportunidade de ver como esse método na realidade não realiza o que esperas. Isso, na verdade, oferece-te não só um exemplo, como uma experiência concreta do que não tem cabimento na nova realidade.
Bom, deixa que te ofereça uma explicação. Existem crenças colectivas que são expressadas em relação à vossa recente expressão da metafísica, que no vosso idioma identificais como o pensamento da Nova Era, por assim dizer. Essas crenças das massas exprimem-vos métodos específicos que podeis usar e aplicar no vosso avanço, e que vos permitirão criar aquilo que quereis. Mas na realidade, vós não estais a implementar a criação desta mudança da consciência no vosso foco em termos do futuro; já estais a alterar e já tereis procedido à alteração de aspectos da vossa realidade física em alinhamento com esta mudança da consciência. Por isso, os métodos que posam ter sido usados anteriormente no alinhamento das crenças das massas não têm mais cabimento na realidade que estais presentemente a criar.
Agora; para te explicar em que consistem esses métodos e do que NÃO encontra mais cabimento na tua realidade actual, poderás permitir-te reconhecer o que terás efectuado. Tu seguiste claramente o método expressado pelas crenças das massas: dirigir os teus pensamentos para o objecto do teu desejo, visualizar o que queres, concentrar a atenção do pensamento objectivo nessa visualização do objecto – nesse cenário, o veículo – expressando para ti próprio que confias em que o manifestarás, e subsequentemente criarás uma actuação que venha a produzir a manifestação do que queres.
Bom; esta é a identificação do método do movimento no alinhamento com as crenças das massas. Duma forma subjacente, esse método consiste na identificação do modo como manipulas a tua energia a fim de ultrapassares obstáculos que possam ser potencialmente expressados e que possam bloquear-te a tua capacidade de criares aquilo que queres na obtenção desse veículo. Também existem expressões de associações subjacentes no sentido de estares a co-criar conjuntamente com outros indivíduos. Na breve exposição do conflito que te invade tu expressaste todas essas identificações.
Ora bem; a razão porque estás a experimentar dificuldade e conflito e expressas desencorajamento e ansiedade deve-se ao facto de estares a tentar incorporar aquilo com que te achas familiarizada nesse método, o que na verdade não tem mais cabimento no movimento da vossa realidade.
Antes de mais, vou-te dizer que tu NÃO estás a criar em parceria (co-criar). Não importa quais sejam as escolhas que os outros expressem. Quando apresentas a ti próprio manifestações físicas de outros indivíduos e das escolhas que expressam, tu estás a gerar uma projecção física real, por meio da tua percepção, da interacção existente entre ti e esses outros indivíduos.
Os outros indivíduos, como referiste, alinham pelas crenças das massas e expressam-te isso no alinhamento com essas crenças estabelecidas pelas massas, relativas às transacções de negócios aceitáveis e inaceitáveis, transacções e interacções convencionais. Tu estás a tentar permitir-te expressar interacções e transacções não convencionais, só que continuas a expressar isso em alinhamento com as crenças. Não importa que o teu pensamento te diga que não alinhas pelas crenças das massas. Tu ESTÁS a alinhar por essas crenças e estás a expressá-las em ti próprio, e por isso estás a reflectir precisamente isso a ti próprio através do espelho da interacção com os demais.
Além disso também estabeleces uma associação com a crença de que aquilo que estás a criar seja alcançar um objecto que ainda não possuis. Por isso, estás uma vez mais a tentar encaixar uma peça redonda num orifício quadrado da tua presente realidade, porque tu não estás a conquistar esse objecto pela parte de mais ninguém, estás a criá-lo. TU estás a manifestá-lo. Tu já o possuis, trata-se apenas duma questão de o inserires na tua realidade física objectiva por meio da projecção da tua percepção, a qual cria a toda vossa realidade da matéria física. Ela também cria os indivíduos com quem estás a interagir. Tu interages directamente com a expressão da energia projectada pelos outros, mas aquilo com que estás a interagir, nas manifestações físicas actuais é criação TUA.
Nesse sentido, a luta que estás a expressar é com a redefinição real da tua realidade. Não é a manifestação do veículo nem a interacção com os demais que estão a criar esse enorme desafio em ti. O que está a assomar esse enorme desafio é voltar a roda da tua atenção a fim de conduzires o barco da tua percepção numa direcção diferente, e reconheceres com autenticidade a realidade de que TU estás na realidade a criar e a escolher essas acções todas. Elas não estão a acontecer-te a TI. Tu próprio estás a criá-las, até mesmo os outros indivíduos. Tu também os estás a criar.
Deixa que te diga, meu amigo, que esta concepção particular consiste num instrumento fantástico, por te reflectir com precisão, clareza e de forma imaculada aquilo que estás a criar em todos os pormenores. Tu apresentas a ti próprio interacções com outros indivíduos que te parecerão estarem a bloquear a capacidade que tens de manifestares o que queres, e esses indivíduos reflectem-te com exactidão a identificação das tuas próprias crenças e dúvidas, o alinhamento que estabeleces com os métodos que na verdade não te criam aquilo que queres.
Os vossos pensamentos não vos criam a realidade. Os vossos pensamentos são concebidos para interpretar e traduzir comunicações, ou informação. A visualização aproxima-se bastante do alinhamento com o pensamento, e a mera visualização duma vontade não é o que irá actualizar essa vontade; é a percepção que a actualizará. Tu apresentaste a ti próprio uma espantosa oportunidade de veres com bastante clareza o teu alinhamento com as crenças das massas conforme são expressadas na vossa metafísica, as crenças das massas expressadas nos movimentos convencionados da sociedade, e o teu próprio desafio para redefinires a tua realidade individual.
Deixa-me dizer-te, meu amigo, se tu voltares a tua atenção para ti próprio e ofereceres permissão a ti próprio para criares o que queres tu próprio, sem a intersecção de mais ninguém, poderás proporcionar a ti próprio o reconhecimento duma formidável liberdade renovada. De certa forma, os movimentos que tens vindo a expressar, recentemente, na tua concepção, consistem no acto de tentativa de impores as tuas escolhas aos outros e de afastares as suas escolhas, associando às crenças que comportas que estejam a co-criar juntamente contigo.
Posso-te dizer que, se voltares a atua atenção para ti poderás permitir-te remover a tua elevação da dúvida na tua própria capacidade de criar cada aspecto da tua realidade e de aplainar o monte das crenças que te referem que apenas poderás criar certos aspectos dessa tua realidade e que outros aspectos te serão ditados pelos demais indivíduos, pelas situações ou pelas circunstâncias.
Literalmente, não importa o que os outros escolham, porque eles não te estão a criar a realidade, não te estão a criar a percepção, nem te dictam quais deverão ou virão a ser as tuas escolhas. A chave reside numa confiança genuína das tuas capacidades. (pausa)
NEAL: Obrigado.
ELIAS: Posso-te dizer que a preocupação que sentes com o tempo também se acha em alinhamento com as crenças que abrigas, porque no teu íntimo deste lugar à associação de que, se não estiveres a manifestar a realização do que queres num certo período de tempo, terás falhado. Terás falhado a oportunidade de proporcionar a ti próprio a validação, e a associação com o fracasso sai reforçado com a crença de que se não estiveres a manifestar essa vontade num certo períiodo de tempo, quanto mais tempo passar, mais difícil se tornará de manifestar – o que na realidade está incorrecto, porque o tempo não importa.
Se confiares genuinamento na tua habilidadde de criar aquilo que queres, a despeito do que vejas estar a ser expressado for a de ti próprio, poderás criar a manifestação do que queres em qualquer momento. Mas o envolvimento da tua preocupação com o tempo também te está a proporcionar informação, porque te reforça igualmente a crença de que já não possuis o que queres, mas estás a alcançar essa vontade – mas não estás a alcançar, de todo. Tudo o que pode existir, tudo o que pode ocorrer, tudo o que virá a ser, tudo o que existe em potencial já o possuis dentro de ti. E não estou a falar no sentido figurado nem metaforicamente.
O veículo é composto de elos de consciência que se configuram a eles mesmos em grupo a fim de criarem o que em termos físicos definis e associais como átomos, os quais se configuram em conjunto a fim de criarem materiais específicos que identificais como metais e tecidos e óleos. Não importa; todas essas configurações físicas compostas de átomos na verdade consistem em agrupamentos e configurações de elos de consciência. Eles são todos expressados todos no vosso interior, e vós sois quem os dirigis. Esta é a identificação mais básica de vós, enquanto consciência.
Eu estou consciente de que a identificação que fazes da tua realidade física relativamente a este veículo seja a de que, noutro local físico do teu planeta outros indivíduos se achem atarefados a montar em conjunto um veículo que por sua vez é transportado para outro local físico e posto à disposição de outros que por sua vez o apresentam ao que encaras como sendo o público, à vossa sociedade; e de que te deslocas para outro local específico, vês um veículo específico que já se encontra em existência, que terá sido concebido e produzido por outros e que agfora estará a ser vendido por outro indivíduo, e que terás que passar pelo processo de comprar o veículo que terá sido fabricado por outros e está a ser colocado à venda por outro indivíduo e a ser adquirido por meio duma compra, por ti próprio.
Essa é a ilusão; nisso consiste o jogo. Esse é o movimento concreto da encenação, da interacção que propondes a vós próprios em relação a esta dimensão física e à interacção que mantendes com os outros. Isso consiste na expressão da concepção física do vosso jogo nesta realidade física.
Na realidade isso é uma ilusão. Porque tu és os outros indivíduos e TU montas esse veículo, e na realidade o veículo que acreditas estar a adquirir tu terás na realidade configurado fisicamente por meio da tua percepção, e ele é concepção tua, manifestação tua. O veículo que percebes estar a adquirir e que te permites conduzir em termos reais será manifestado nesse momento.
Tu ainda não o inseriste na tua realidade, por não estares a ocupar a tua atenção com a manifestação real do veículo mas com o processo, por ele te proporcionar muita informação relativa ao modo como estás a criar a tua realidade e na realidade te estar a oferecer a oportunidade de perceberes os movimentos que empreendes nesse processo, as tuas crenças, as expressões que empregas, o modo como conduzes a tua percepção por meio da atenção e o modo como todas esas expressões e movimentos interagem a fim de criarem a tua realidade.
Na realidade isso, meu amigo, consiste num dom formidável que estás a estender a ti próprio, um abrir caminho, por assim dizer, na expressão de relacionamento contigo próprio: uma permissão para identificares as crenças que estão a influenciar, as respostas automáticas, as associações que são automaticamente estabelecidas, os métodos usados, os obstáculos que são automaticamente expressados em associação com os métodos e as crenças, a importância da confiança nas tuas capacidades, e o reconhecimento da autenticidade do que até agora tem sido o conceito de que tu na verdade crias cada elemento e cada expressão da tua realidade. Que magnífico exemplo tu ofereceste a ti próprio através de imagens objectivas e da interação com os outros.
Nesse sentido, tu estás a ter esta interacção comigo a fim de clarificares e também a fim de lembrares a ti próprio o facto de não estares a eliminar crenças, mas estares apenas a permitir-te tomar consciência dela, a reconhecer a sua existência, o alinhamento que estabeleces com elas, e a proporcionar a ti próprio uma oportunidade de estabeleceres uma escolha ao invés duma reacção automática, a qual te proporcionará liberdade.
Meu amigo, não te deprecies. Dependendo da intensidade do desejo que tiveres numa determinada altura, por vezes escolhes proceder à criação de cenários de experiência duma intensidade que te motivará de forma objectiva a fim de te levar genuinamente a examinar e a explorar precisamente o modo como estás a criar cada aspecto particular da tua realidade. Tal como mencionamos previamente, isso é expressado por uma forte curiosidade que sentes no teu íntimo.
NEAL: Eu gostava de explorar.
ELIAS: A exploração dos mecanismos e da forma como eles criam. Por isso tu empreendes uma exploração dos teus próprios mecanismos e do modo como realmente TU estás a criar a tua realidade efectiva. E estás correcto na identificação de estares a proporcionar a ti próprio a examinação daquilo em que acreditas estar a criar de impossível, não apenas em relação aos outros ou à tua sociedade ou às crenças das massas ou a desafiar o conceito da criação em parceria em oposição ao conceito de tu criares a tua realidade toda, mas também de estares a apresentar a ti próprio a impossibilidadede na realidade produzires e manifestares um objecto físico dessa magnitude. (pausa)
No conceito que fazes, isso representa uma apresentação significativa da manifestação duma maçã na palma da mão. Ah, ah, ah, ah!
NEAL: Pelo menos a definimos cor correctament, não? (O Elias ri ruidosamente) Nesse processo, já vi uns poucos de carros, mas senti que este estaria mais no alinhamento com o meu objectivo.
ELIAS: E está a fornecer-te muitas imagens, não será correcto?
NEAL: Absolutamente, absolutamente.
ELIAS: (Ri) A sugestão que te estendo, meu amigo, é a de que continues a tua exploração e o exame do modo COMO estás a criar a tua realidade, e voltes a tua atenção para as tuas capacidades e confies em ti próprio, e que o expresses num tom de divertimento.
Com esse processo permitiste-te tornar-te muito sério, e com essa seriedade estás a expressar uma maior tensão e um maior conflito. O teu foco não sofrerá qualquer interrupção com essa exploração em particular. (ri para dentro) Tu estás apenas a explorar as tuas capacidades, meu amigo; diverte-tecom a tua exploração. Tu empreendes o JOGO da realidade física. Na realidade a consciência toda acha-se ocupada a desempenhar o jogo da descoberta e da exploração, e expressa-se em muitas, muitas, muitas dimensões e áreas da consciência, e fá-lo de forma divertida. (pausa)
NEAL: Então, se redireccionar a minha atenção para a experiência divertida, estarei a inseri-la na minha realidade, apesar de…
ELIAS: E se confiares em ti próprio de que na realidade deténs a capacidade de manifestar o que queres a despeito do quanto pareça exteriormenteser impossível, porque isso não tem importância. Mais ninguém to dicta a ti. Mais ninguém manifesta a tua realidade. TU estás a manifestar essa tua realidade.
NEAL: Bem, até ao presente tem sido uma experiência de terraplanagem. (Elias ri) E eu pude sentir esse tipo de mudança que esta experiência conseguiu actualizar em mim.
ELIAS: Exacto.
NEAL: Eu não precisarei mais de o fazer desse modo, mas…
ELIAS: Mas eu posso-te dizer, meu amigo, não te laces na armadilha na expressão dessa crença, porque não se trata da questão de saberes se TERÁS DE criar desse modo de novo ou se terás de criar desse modo no presente momento. Estás a ESCOLHER propositadamente neste momento criar desse modo, oferecer a ti próprio informação na exploração que estás a empreender; e poderás escolhe-lo no futuro, mas isso não passa de escolhas.
Eu posso-te dizer que as diferenças das escolhas é que neste presente momento tu estás a escolher reacções automáticas em alinhamento com crenças, e não estás a proporcionar a ti próprio uma consciência clara e objectiva ainda em relação a outras escolhas que incorporas igualmente, por estares a depreciar e a duvidar da tua capacidade de criares a tua realidade toda, e estás a questionar se de facto criarás de facto essa realidade toda ou se outro indivíduo criará certos elementos dela em parceria.
Por isso, nesta experiência, tu estás a questionar e a examinar, e tal como referi anteriormente muitas vezes, a experiência é que te proporciona conhecimento, por te proporcionar um reconhecimento real e uma compreensão dos conceitos que apresentas a ti próprio. Sem essa expressão da experiência obtida na vossa dimensão e realidade física, os conceitos permanecerão exactamente conceitos, e tu não compreenderás duma forma objectiva nem os inserirás na tua realidade efectiva até que proporciones a ti próprio a experiência inerente ao conceito – e isso é o que estás a apresentar a ti próprio neste momento.
NEAL: Então penso que isso seja bom. (Elias ri)
Eu tenho umas quantas perguntas para te colocar que servem como um alívio para esta intensidade toda.
ELIAS: Muito bem!
NEAL: Eu notei, no material que já li… De repente esqueci a frase, mas é chave para o nosso sonhar; é um aspecto que sempre utilizamos que serve de chave no sonhos.
ELIAS: O vosso factor do despertar do sonho.
(Os factores de despertar dos sonhos são os elementos que se apresentam repetidamente no vosso estado de sonhar de forma consistente e contínua, apesar de poderdes não ter consciência objectiva desse factor particular. Mas em cada uma das alturas em que criardes imagens, haveis de imaginar uma dada coisa, uma imagem consistente que constitui o factor desencadeante inerente ao sonho.
É uma abertura. Cada um de vós possui símbolos com que vos identificais no vosso conhecimento objectivo. Isso é igualmente identificável ao nível subjectivo, e no vosso estado de sonhar, vós intersectais em meio a muitas acções um determinado símbolo tanto objectiva quanto subjectivamente. Se notardes e estiverdes a prestar atenção à actividade que estais a ter no sonhar, podereis identificar esses despertadores do sonho, esses símbolos que são, no vosso conceito, dotados de significado, por servirem de intersecção entre a consciência objectiva e a subjectiva. Nesse ponto de intersecção podeis transcender a objectiva. Sessões #138 e #275)
NEAL: De despertador do sonho, sim. Eu tenho andado à procura por esse factor em mim, mas o melhor que já consegui foi ver-me a mim próprio.
ELIAS: Tens razão, apesar do despertador do sonho na realidade ser mais preciso e se expressar como uma parte em particular do vosso corpo físico. Ora bem; quererás tentar identificar qual?
NEAL: A minha primeira reacção vai para as mãos.
ELIAS: Tens razão.
NEAL: Então, quando começo a deixar-me escorregar para o estado de sono e começo a cair nesse estado, se me permitir experimentar visualizar as minhas mãos deverá provar… Deverá proporcionar-me uma maior recordação dos sonhos?
ELIAS: Se te permitires reconhecer o despertador do sonho em meio ao sonho, e te permitires fundir a essa imagem em particular durante o acto de sonhar, sim, poderás proporcionar a ti próprio a liberdade de te deslocares seja em que direcção for.
NEAL: E dessa forma isso age como um portal, uma entrada.
ELIAS: Exacto.
NEAL: Penso que ainda disporemos duns quatro ou cinco minutos, e sei que esta é uma questão alargada. O relacionamento que terei com os videntes, com o meu aspecto de vidente, de que modo poderei usar esse aspecto da minha natureza de modo mais profícuo?
ELIAS: Podes utilizar esse aspecto de ti do mesmo modo que podesrás utilizar qualquer aspecto de ti. Se o escolheres, poderás permitir-te deslocar-te no estado de sonho, por ser esse um movimento natural cómodo, ou podes permitir-te descontrair e incorporares visualização. Podes empregar uma meditação, ou permitir-te um reconhecimento claro desse aspecto de ti no estado de vigília ao dares atenção a ti próprio e atavés da exploração íntima de ti próprio, e fornecer a ti próprio comunicações por meio de impressões e permitir-te estabilizar a tua atenção na direcção das tuas impressões e explorar esse teu aspecto de modo semelhante à exploração de outro aspecto teu qualquer.
NEAL: Obrigado, Elias.
ELIAS: Não tens de quê, meu amigo.
NEAL: Isto foi verdadeiramente valioso.
ELIAS: Mas poderás talvez permitir-te descontrair e divertir-te e deixar de expressar uma tal seriedade e ansiedae! (Riso contido)
NEAL: (Ri) Tentarei mudar nisso! (Elias ri) Foi bom falar de novo contigo, Elias.
ELIAS: E contigo também, meu amigo. Como sempre, estendo-te um enorme afecto e fico a antecipar o nosso próximo encontro, e uma maior expressão de divertimento na nossa próxima conversa. Ah, ah!
NEAL: Está bem. Obrigado.
ELIAS: Entretanto, meu amigo, estendo-te a minha energia de encorajamento.
NEAL: Obrigado, meu irmão.
ELIAS: Neste dia, com afecto, au revoir.
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