Domingo, 14 de Maio, de 1995 (Revista)
Tradução: Amadeu Duarte
Participantes: Mary (Michael), Vicki (Lawrence), Christie (Oliver), Laszlo (John), Debbie (Catherine), e dois novos sujeitos, Julie (Peter), e o Bill (Kasha).
Elias chega às 6:27 da tarde
ELIAS: Boa noite. Nesta sessão, nós damos as boas vindas a novos rostos. (A sorrir para o Bill e a Julie) Começaremos por mudar a direcção do assunto que cobrimos no nosso último encontro. Não vamos despender muito tempo nem interesse por esse tema. Em seguida vamos passar a dar atenção às vossas muitas perguntas! Estávamos a falar das vossas origens. Nesse sentido, dirigir-vos-ei para um ligeiro “jogo”, se preferirdes. Num futuro próximo deverá surgir um tema que dirá respeito a uma questão em que o Michael não é lá muito versado. Também está ligado a esse assunto que cobrimos anteriormente.
Há quem tenha colocado questões do foro de coisas tais como as que designais por “nascidos nas estrelas”. Esse assunto não é completamente falso. Não traduz aquilo que é suposto traduzir, mas de certa forma, é parcialmente verdadeiro. Antes de criardes este mundo, vós existíeis; mas onde? (A rir de modo forçado) Nessa altura estáveis focados. Havemos de debater isso mais aprofundadamente noutra altura, mas por ora, vou tocar nisso ao de leve.
Vós não criastes somente esta existência. Num certo sentido, criastes uma multiplicidade de existências. Vós pensais em termos de tempo por incrementos. Pensais em vós, em relação a outras “vidas”, como separadas de vós. Elas não estão! No foco desta vida, vós não separais a vossa infância da idade adulta como uma forma de existência distinta, mas separais uma vida de outra. Isso está errado! Trata-se duma mera passagem, duma fase ou nível de desenvolvimento para outra.
Já mencionei anteriormente que não existe morte. Apenas existe nascimento. O significado do vosso termo “nascimento” consiste em emergir. Isso é verdadeiro.Vós emergis dum foco de desenvolvimento para outro. Do mesmo modo, vós emergistes nesta existência, neste planeta, a partir de um outro foco anterior. Contudo, não viestes das estrelas! Isso não seria consistente com a criação! Porque razão haveríeis de criar uma estrela, que consiste numa bola de fogo, e emergir duma existência nela? Vós criastes muitos mundos. E haveis de criar muitos mais.
Vós acreditais, em termos religiosos, na imortalidade da alma; mas somente no sentido dum movimento para a frente. Isso é inconsistente com o vosso foco. Se uma coisa não tem fim nem princípio, nesse caso sempre terá existido. Por isso, nos vossos termos, vós tivestes muito tempo para criar antes deste mundo. Quanto à relação que tendes com a Unidade Criadora Universal e o Todo, a palavra que empregais para designar isso revela-se insuficiente. Esse termo é Deus; um termo bastante reduzido para designar um conceito bastante reduzido! (A Vicki e o Bill desatam a rir)
O Todo Universal consiste em todas as coisas, e parte de todas as coisas. Em relação à criação, vós sois parte dela, e ela é parte de vós; só que é maior que (a soma das) suas partes. Vós sois forças criadoras. Não existe essência superior à vossa. Estamos esclarecidos?
DEBBIE: Estamos.
ELIAS: (Para a Christie) Ficou claro?
CHRIS: Ficou claro, sim.
ELIAS: Presentemente, vamos dispensar este assunto. Eu só queria clarificar-vos quanto a isso. Agora, podeis colocar as vossas perguntas.
LASZLO: Esta é do Willie. Porque razão terei nascido na Hungria, desta vez?
ELIAS: Por teres escolhido essa experiência! (Riso) Escolheste essa experiência por determinados elementos inerentes a ela própria, em relação a sentimentos de ordem política e pessoal. Desejas experimentar. Ainda te encontras bastante focado na experiência. Apenas alteraste o teu foco a fim de passares a experimentar um nível diferente. (Pausa) Desejas mais?
LASZLO: És capaz de revelar mais?
ELIAS: Em relação à tua essência, e à tua criação, e à continuação da tua vida... esta palavra “vida”, passarei a usá-la num contexto diferente daquele a que estais habituados. Empregá-lo-ei no sentido de abranger a existência toda e não apenas este estágio de desenvolvimento. Cada um de vós alcançou um estágio semelhante de desenvolvimento. Isso foi instaurado ao longo de muitas vidas, segundo o termo que empregais. No termo que emprego para designar a vossa vida inteira, vós escolhestes muitas experiências. Esta vida imediata, segundo os termos que aplicais, foi passada a focar-te em eventos de grupo ao contrário de interesses de ordem pessoal. Experimentaste-o. Agora, puseste-lhe fim.
LASZLO: Obrigado.
ELIAS: Não tens que me agradecer! (Riso forçado) Tu produziste a criação disso! (Riso)
LASZLO: Obrigado por mo recordares.
ELIAS: Não tens o que agradecer. Posso? (Pausa, enquanto a Christie estende uma bebida ao Elias) Obrigado. Pressinto que há para aí muitas perguntas! (Riso) Podeis perguntar.
JULIE: Eu pergunto. Eu sou nova. Chamo-me Julie.
ELIAS: Pois. (Sorri, de forma a encorajá-la.)
JULIE: Li nas transcrições que as pessoas que sentem afinidade (por isto) juntar-se-ão neste grupo. Serei eu dotada de tal afinidade?
ELIAS: Tu encontras-te aqui! (Riso) Não tem importância a idade biológica que tenhas neste foco. Essa afinidade não reconhece qualquer idade! Podeis ser muito velhos, segundo os termos que utilizais, assim como muito jovens. Há uma outra essência, bastante jovem, segundo os termos que empregais, que virá a fazer parte deste grupo; mas essa essência ainda não tem a certeza.
DEBBIE: (A Debbie) coloca uma pergunta respeitante ao Michael, com respeito a quem deveria assistir às sessões, e quantos deveriam assistir.
ELIAS: (A sorrir) Isso é muita gentileza, e eu devia contar com isso da parte da tua essência. Isso diz respeito ao Michael, não a mim, mas por outro lado, diz, por eu estar ligado ao Michael. Isso deixa-o numa posição desconfortável. Actualmente ele está a aprender. No futuro deverá tornar-se mais confortável, mas por ora, vamos-lhe fazer a vontade. (Pausa) O Lawrence não está a fazer perguntas! (Riso)
CHRIS: Imagina só! (Mais riso)
JULIE: Eu terei alguma ligação com alguém que esteja presente?
ELIAS: Essa é uma pergunta repetitiva. Sim, tens uma ligação com o Oliver. (Pausa) Dá-nos um instante. (Pausa) Existem muitas ligações que se entrecruzam convosco todos. O foco que tiveste com o Oliver foi recente. O Oliver foi (uma) Mary aqui. Tu eras um amigo chegado. Ele também era uma actriz talentosa. Tu encontravas-te nessa mesma profissão. (Pausa) Sinto que desejas conhecer o nome que tinhas. (Da essência)
JULIE: Estás absolutamente certo!
ELIAS: Peter. (A Vicki desta a rir, tendo posteriormente revelado ter imediatamente pensado em Peter em referência às definições anatómicas angulares)
Vou oferecer a informação à ... Kasha (A sorrir para o Bill)
Além disso, tu estás a interrogar-te quanto à nomeação inconsequente do foco anterior. (A sorrir para a Debbie) Vou-te fazer a vontade.
DEBBIE: Está bem!
ELIAS: (Para a Vicki) Robert. (Para a Debbie) Robbie. (Pausa) Esta está errada. Peço desculpa. Tu não foste o Robbie. Foste tu. (Indicando o Bill)
BILL: Eu fui o Robbie?
ELIAS: Correcto. A Catherine e o Michael estiveram unidas como amigos. A Catherine chamava-se Frank. O Michael era Pierre. Isso, podereis verificar. A razão porque vos transmito essa informação é para que vejais uma porção das vossas personalidades, do mesmo modo que a porção da criança ainda faz parte do foco do adulto. (Pausa) Estou à espera! (A rir para a Vicki)
VICKI: Pensei que devesse dar uma oportunidade de falar a toda a gente.
ELIAS: Eles falarão, assim que estiverem preparados!
VICKI: A pergunta que se segue destina-se ao Donovan. (Elias acena afirmativamente) Quando é que o espírito penetra no corpo?
ELIAS: Essa é uma boa pergunta. Muito boa gente, na vossa era dá início a disputas por causa dessa questão. Ela é causa de imenso conflito. Já vos expliquei anteriormente que vós criais a vossa realidade. Essa realidade não é criada a partir dum ponto intermédio, mas desde o início. Vós moldais o vosso corpo físico desde a sua primeira célula.
VICKI: Importas-te de fazer um comentário acerca do aborto?
ELIAS: Isso envolve uma experiência individual. Também compreende um acordo estabelecido anteriormente, entre a essência da mãe e a essência da nova criança. O que não quer dizer que qualquer dano causado a uma outra essência seja alguma vez experiência admissível; mas não comporta consequência alguma, segundo a noção que albergais, devido a ter correspondido a um acordo inicial. Este tema também vai levar muito tempo.
VICKI: Esta pergunta também é destinada ao Donovan. De que modo escolhemos os nossos pais?
ELIAS: Agora fazes-me parecer redundante! (Riso) Isso também corresponde a um acordo. Tu podias-lhe ter respondido a essa!
VICKI: Não creio que me tivesse dado mais ouvidos do que a ti!
CHRIS: Coloca uma pergunta acerca dum sonho que teve recentemente, no qual se mudava para uma casa mais pequena. Ela interrogava-se como é que devemos considerar os sonhos que temos, e sobre a forma como expressamos os desejos que temos nos sonhos.
ELIAS: O Oliver faz perguntas muito complicadas. Isso não será respondido suficientemente por ora. Reflectis alguns desejos por intermédio dos sonhos que tendes. Outros casos de sonhos que tendes correspondem ao que criais presentemente. Outros correspondem a criações no vosso futuro, e representam pequenos vislumbres do vosso futuro, como uma espreitadela por uma janela para um outro quarto. Alturas há, nos vossos sonhos, que podem representar interligações estabelecidas entre as vossas outras vidas, segundo os termos que empregais. Isso não representa eventos passados, mas existências simultâneas que se interligam no vosso estado de sonhos. Já vos falei sobre isso. Instruí-vos quanto a poderdes focar-vos nos vossos sonhos e a entrardes em contacto convosco próprios, para vosso espanto! A capacidade de manipular os vossos sonhos não é tão difícil quanto o percebeis. É apenas uma questão de desviar o enfoque que exerceis. Compreendo que isto soe repetitivo, mas a Kasha é capaz de explicar a projecção do eu nos sonhos, se a contactardes.
VICKI: A questão da protecção, e se será ou não necessária, continua a surgir por parte de certas pessoas. Quererás fazer um comentário acerca disso? (Referindo-se à protecção espiritual; à invocação, às luzes brancas, etc.)
ELIAS: Esse é um tema entediante! (Com toda a firmeza)
VICKI: Estou de acordo!
ELIAS: Muitas essências focam-se na superstição. Sentem receio de estabelecer contacto com a sua essência mais vasta. Não entendem a ligação que têm com a Essência Universal e o Todo. Sentem temor. Esse medo é em seguida projectado no seu mundo físico. Sentem necessidade de se protegerem, e a toda a gente ao seu redor. Isso não é necessário! Não existe essência alguma que seja tão rude a ponto de vos invadir!
VICKI: Obrigado.
BILL: Tu dirigiste-te a mim esta noite por dois nomes diferente. Por favor, explica.
ELIAS: Kasha é o nome duma entidade. Tenho noção de que isso não é importante para ti. Foi por isso que não te perguntei se desejarias conhece-lo. Também estou ciente de que os meus amigos ficarão curiosos. (A rir) Isso não foi para tua informação ou benefício. Foi para o deles.
JULIE: Poderás revelar-me mais acerca do Peter?
ELIAS: O Peter és tu! (Riso)
JULIE: Está bem...
ELIAS: Desejas conhecer mais acerca da tua essência? (A sorrir)
JULIE: Desejo, se fizeres o favor.
ELIAS: Antes de prosseguirmos, podemos fazer um ligeiro interregno no nosso encontro?
JULIE: Certamente! (A rir, enquanto nos juntamos todos)
INTERVALO
ELIAS: Desculpa, John! Peço desculpa por te interromper. (O Elias surgiu muito rapidamente, interrompendo a meditação que o Laszlo estava a fazer)
LASZLO: Não precisas pedir desculpa. Agradeço a tua presença!
ELIAS: Vamos dar continuidade às vossas perguntas.
JULIE: Eu estava a perguntar se me poderias revelar mais acerca do Peter.
ELIAS: Estávamos a falar da essência do Peter. Possui apenas alguma importância o facto de obterdes informação do que designais por “existências passadas”. É essa importância parcial que vamos abordar.
A vossa essência criou, ao longo de muitas vidas, focos similares por uma questão da experiência. Cada essência possui uma natureza básica. Já abordamos isso anteriormente. Abrangemos esse assunto em relação à forma como vos manifestais em cada foco da existência. Na vossa natureza básica, existem algumas experiências que valorizais mais do que outras. Algumas essências focam-se em experiências excitantes, segundo os termos que empregais. Para nós, todas as experiências são excitantes! O teu foco, ao longo de muito tempo - uma vez mais referindo-o no contexto dos termos que empregais - tem sido o das emoções; da criação de situações nos teus relacionamentos, por meio de diversos modos, a fim de experimentares a profundidade do envolvimento emocional. Por vezes encaras tal coisa como causa de desconforto. Isso faz igualmente parte da escolha que promoves no contexto da experiência que tens. Situaste-te noutros focos rigorosos para experimentares o que classificarias como trauma. Isso dotou-se do objectivo de sentir, sublinhai, a experiência disso. Nesta vida actual prossegues com isso. No teu passado criaste situações, como situares-te com uma criança em meio a uma inundação. Essa foi uma experiência bastante rigorosa. A ideia que geraste em relação a isso foi a de experimentares o trauma emocional que lhe é inerente. Isso presentemente serve um objectivo. Permite-te tornar-te mais sensível e em sintonia com aqueles que passam por experiências de traumas emocionais e sentimentos fortes. Será isto de alguma valia, para ti?
JULIE: É. Obrigado. (A chorar)
ELIAS: Desculpa-nos, por favor. Não desejávamos criar-te nenhuma situação de desconforto. (A sorrir afectuosamente para a Julie)
JULIE: Não, não estou a sentir desconforto algum. É que sou mesmo muito emotiva e sensível.
ELIAS: Lá isso é verdade! (Ri, a seguir ao que se gera uma pausa)
Vou abordar alguma confusão existente. Eu referi previamente que existem outros focos que não se encontram relacionados com o meu. Eu desejava conhecer todas as coisas, só que isso não corresponde à realidade! Contudo, há uma questão à qual poderei responder acertadamente. Eu disse existirem outras essências que se encontram melhor equipadas no sentido de se endereçarem a alguns outros focos. Isso deve-se ao facto de terem escolhido ligar-se a isso, agora que não mais estão a manifestar-se na vossa realidade. Existem muitas questões a que tenho acesso. Em questões de... (A esta altura, o Elias começa a tossir) O corpo do Michael está a admitir uma infecção. Desculpem-me. (Dá-se uma pausa, e a tosse termina)
Com respeito à nossa questão: Quando vos manifestais, conforme tinha dito, vós criais a vossa realidade. Nessa realidade, procedeis à criação de todas as escolhas e situações. Se escolherdes pôr um termo a essa criação, nesse caso parareis de criar! O vosso corpo físico constitui uma expressão da vossa essência. Uma outra essência, ao desejar expressar-se no vosso foco, fá-lo-á com uma criação própria. O conceito da troca de formas físicas não é correcto! Por favor, na vossa anotação, frisai isso com clareza. Não corresponde à realidade! Ainda haverá alguma confusão quanto a esta questão?
DEBBIE: Não.
ELIAS: Estaremos esclarecidos quanto a esta pergunta e a esta matéria?
LASZLO: Coloca uma pergunta subordinada à questão de se saber se uma outra essência poderá ou não esvaziar um corpo de forma poder ocupá-lo.
ELIAS: Não. (Com toda a firmeza)
LASZLO: Pergunta sobre o fenómeno da “possessão”.
ELIAS: Não existe possessão! Uma “entidade”, ou essência, criará a sua própria realidade. Esse assunto da possessão não passa dum mal-entendido. Não envolve a invasão da vossa essência por parte duma outra essência. Isso corresponde unicamente à percepção que tendes.
Vós criais a vossa realidade. Se desejardes proceder à criação duma outra personalidade, ou aquilo que acreditais ser uma “entidade”, ela passará a ser criação vossa. Isso deve-se à razão do medo. O medo é o vosso único inimigo, em tais termos. Se confiardes na vossa essência, haveis de ver, tal como o Lawrence virá a ver, que não vos haveis de trair! Vós estais todos ligados a, e emergis da Unidade Criadora universal e do Todo. Nela não existe “negatividade” alguma! Por isso, como podereis, na vossa essência, ser negativos? (A sorrir)
DEBBIE: Coloca uma questão relativa ao facto de sabermos se este tempo terreno irá sofrer um término ou não. Refere a variedade de livros que põem tal tema em discussão, em termos do nosso envolvimento espiritual relativamente à mudança do eixo da Terra.
ELIAS: Vós estais, presentemente, conforme anunciei anteriormente, a evoluir. O que não quer dizer que este tempo terreno esteja a terminar! Está apenas a evoluir para um outro estágio de desenvolvimento. (A sorrir) Vós, enquanto seres individuais ao longo da vossa história evoluístes por meio de muitos níveis de compreensão. Continuais a emergir desse modo. Já despendestes muito tempo, nos vossos termos, a experimentar aspectos físicos inerentes às existências neste plano. A vossa essência está a mudar. Está a tornar-se mais consciente. Está a continuar a escolher uma experiência física, mas cingida por menos barreiras. Isso perfaz o círculo. Foi aí que começastes este foco. É aí que estais a unir-vos com o vosso círculo. Estará claro?
DEBBIE: Está.
VICKI: Com respeito ao conceito do tempo, segundo os termos em que o empregamos... (Riso)
ELIAS: Obrigado! (A rir)
VICKI: ...poderias, por favor, fazer um comentário sobre o experimento de Filadélfia?
ELIAS: Desejas saber se será possível?
VICKI: Desejava saber se ocorreu!
ELIAS: Existem muitos mais factos envolvidos, mas é-vos possível a todos superar o tempo e o espaço. Esses não passam de termos e conceitos relativos. Na realidade não têm existência. É por isso que isso pode ser realizado. Não necessitais de experiências sofisticadas para alcançardes isso! Existe muita gente da ciência que não acredita poder realizar isso sem medição detalhada de tudo e mais alguma coisa! Eles “acidentalmente deparam-se” com estados que são bastante naturais, e em seguida sentem ter descoberto algo extraordinário! Tentam reservar essa informação para si próprios, não porque seja danosa, mas por desejarem apropriar-se disso e não terem vontade de partilhá-lo, além de também não compreenderem. Vós no vosso foco tendes a habilidade de realizar as mesmas coisas que eles! Só que eles ACREDITAM que essas coisas devam ser alcançadas por meios específicos. O problema deles reside no facto de não compreenderem o que terão feito. Se alterassem o enfoque que empregam, ficariam sem saber o que fazer! Os seus instrumentos de medição tornar-se-iam desnecessários. Mas isso enerva a comunidade científica. (A sorrir)
VICKI: Adorei essa resposta! É simplesmente maravilhosa!
ELIAS: Tereis mais perguntas?
LASZLO: Quem terá matado o Presidente Kennedy? (Desatamos todos a rir)
ELIAS: O John está a ser muito tolo! Esta pergunta é, sublinhai-o, inconsequente! (A rir)
JULIE: Estareis vós cientes das escolhas que fazemos quanto à duração das nossas vidas?
ELIAS: No formato de período de duração?
JULIE: Sim.
ELIAS: Isso é difícil, Quando escolheis deixar de permanecer na manifestação física, essas coisas do tempo distanciam-se, nos termos que empregais, para a vossa essência. O tempo não existe. Eu não me habituaria muito ao próprio elemento de duração da minha existência. Só sou capaz de descrever impressões em termos de curta ou prolongada, velho ou novo. Tornar-se-ia muito difícil fazer um relato do número exacto de anos. Estarás a compreender?
JULIE: Estou.
CHRIS: Se um de nós não viesse a permanecer mais neste grupo, ou só viesse assistir uma vez, poderias dizer-nos algo que ajudasse esse indivíduo na sua jornada?
ELIAS: Eu estava à espera dessa pergunta, da tua parte! (A sorrir) O que eu vou responder ao Oliver é que dispõe duma informação importante para o seu crescimento, e que ele não se devia ocupar em desviar o enfoque que estabelece nesta altura. Existem muitas coisas importantes a envolver o vosso crescimento, mas se escolheres não prosseguir, isso será admissível.
JULIE: Coloca uma pergunta relacionada com a permanência dela no grupo.
ELIAS: Sim, se desejares participar.
VICKI: Coloca uma pergunta relativa aos diferentes níveis de energia que foram percebidos duas sessões antes, e se os dois novos indivíduos terão afectado ou não a mudança.
ELIAS: Estou ciente disso. Deu-se uma diferença na minha energia. Isso foi mal entendido, creio. Nós operamos em diferentes frequências de qualidade vibratória daquela que caracteriza a vossa existência física. Eu não me tinha aclimatado ao corpo físico do Michael. Essa foi a primeira experiência de aclimatização. A energia era... Poderia ser comparada à das vossas máquinas de raio X. Se o raio de energia não for directamente focado, ele espalhar-se pela máquina. Se for dirigido, emitirá um único raio. O corpo do Michael seria comparável à máquina. A minha essência seria comparável ao raio X (energia). Não se tendo aclimatado ao aparelho físico, a energia não foi tão bem dirigida, e espalhou-se. (A sorrir)
Essa foi a interpretação correcta no caso do Oliver, acompanhada de muita sensação de energia nas pernas dele. Quando me habituei à máquina, tornei-me mais habilitado a direccionar a minha própria essência e energia em conjugação com ela. Isso é igualmente muito complicado, e envolve muita cooperação, sublinha-o, com o Michael. Também envolve muito acordo com o Michael. Essa é a diferença na energia que poderás ter experimentado fisicamente. O Michael sabia que eu estava mais focado, mas não vos apresentou qualquer explicação. Isto servirá de ajuda?
VICKI: Serve.
ELIAS: (Pausa, durante a qual se consegue escutar os grilos por entre a janela aberta) Os sons da natureza são agradáveis. São uma parte inesquecível da vossa experiência física. (A sorrir)
JULIE: Coloca uma pergunta respeitante à perda do padrasto, e à dor que sente. Além disso, indaga se se tratará duma pergunta consequente.
ELIAS: Isso é consequente. O assunto é difícil. Isso não se situa no âmbito do foco que estabeleço. (Pausa) Ele emergiu não há muito tempo. Essa essência ainda se encontra num período de ajustamento. Foram estabelecidas crenças incorrectas durante o presente foco físico. Quando se apresentam crenças a envolver a passagem de alguém, eles não se “esvaem” automaticamente! (A rir de modo forçado, enquanto nos rimos todos) Precisa passar algum tempo, em certo sentido, a desapegar-se dessas crenças. É nesse estado que essa essência se encontra.
JULIE: Coloca uma pergunta idêntica acerca da sua avó.
ELIAS: Qual é a tua pergunta relativamente a essa essência?
JULIE: Se ela também se encontrará num período de ajustamento, ou onde se encontrará a sua essência?
ELIAS: Não. Dá-nos um instante. (Pausa) Essa essência acha-se feliz. Essa essência encontra-se centrada, e não voltou a manifestar-se. Esta essência focar-se-á noutras realidades. Ela não voltará a focar-se nesta realidade física uma outra vez.
JULIE: Obrigado.
CHRIS: Tu dizes que o nosso corpo físico constitui uma expressão da nossa essência. Porquê, então, terei um problema de peso?
ELIAS: Esse é um problema comum neste foco. O vosso corpo físico expressará, em termos físicos, as crenças que albergais, em determinados momentos da vossa manifestação física. Quando vos desligais, ou passais por conflitos nas vossas crenças, criais situações que vos reflectem essa confusão. Todas as manifestações físicas constituem reflexos directos das vossas crenças. Vamos endereçar-nos à questão das vossas crenças com grande detalhe. A vossa inteira existência, e tudo o que se relaciona com ela, gira em torno dessas crenças. Aquilo em que acreditais será aquilo em que vos tornareis! Se acreditardes ser saudáveis, haveis de ser saudáveis. Se acreditardes ser vulneráveis, sereis vulneráveis. Se acreditardes ser magros, sereis magros! Faremos mais um comentário relacionado com as crenças. Tal como ao passardes da vossa manifestação física as crenças que albergáveis não desaparecerão, isso sugerir-vos-á a profundidade e a importância que elas têm. Também vos fornecerá pistas acerca do quão difícil pode ser alterá-las. (Pausa prolongada, durante a qual o Elias toma uma bebida)
JULIE: (Para a Vicki) Queres perguntar acerca do nome?
VICKI: Oh! Qual será o teu nome da essência que nos terás revelado previamente?
ELIAS: Rastin. O Michael não o achou aceitável! (Riso) Mas é aceitável para mim! (Riso forçado)
VICKI: Com um “T”?
ELIAS: Sim.
VICKI: Estou preocupada com a menção que fizeste à infecção do Michael.
ELIAS: Ele precisará concentrar-se duma forma mais diligente. O Michael tem o hábito de ignorar o corpo dele. Isso permite que o seu corpo físico se debilite; apesar de vós todos, e o Michael também, gozardes da faculdade de provocardes cura ou destruição no vosso corpo físico. Ele é uma expressão física. Sublinha isso! Ele, à semelhança de todas as coisas na natureza, requer alguma manutenção. As vossas flores não crescem simplesmente sem água nem terra. Os vossos corpos também precisam ser nutridos.
JULIE: Indaga acerca da percepção que tem do Elias usar um acento.
ELIAS: Isso provavelmente parecer-te-á ter uma origem qualquer. Na verdade, isso assenta na combinação duma manipulação de traduções, e de identificação com a minha essência; por me ter manifestado previamente em certas áreas Europeias muitas vezes. Todavia, a maioria disso seria atribuído à interacção mecânica da tradução. Essa tradução, para as vossas palavras, é muito mais complicada do que percebeis.
JULIE: Tenho a certeza que sim!
ELIAS: Isso não é num nível de tradução duma para outra língua. Nós não usamos idiomas! (Dá uma risada)
VICKI: Eu tenho uma pergunta acerca dos tipos básicos de personalidade. Tu falaste de tipos de personalidades artísticas e tipos de personalidade emocional, e eu gostava de saber se...
ELIAS: Vou parar o Lawrence por instantes! (A rir, seguido de riso geral) O tipo de personalidade dele, o qual será reforçado pela verificação de existências prévias, foi muito em termos literários. Tinhas razão ao interpretares o talento musical do Oliver, o que não se aplica ao Lawrence. O teu talento artístico assenta mais nas palavras.
VICKI: Obrigado, mas a pergunta que tinha feito não foi exactamente essa. Para ser mais específica, teremos todos um tipo de personalidade básico, ou vários?
ELIAS: Neste grupo?
VICKI: Neste planeta!
ELIAS: Neste planeta?! (Expressa admiração) Existem muitos, muitos, muitos tipos diferentes de personalidade! Vós sois todos dotados duma persuasão artística, mas existem muitos outros enfoques. Existem relativamente poucos tipos de personalidade artísticos, por si mesmos.
JULIE: Toda a gente neste grupo será dotada dum tipo de personalidade artística?
ELIAS: É, (riso forçado) apesar de existir um que terá batalhado com isso ao longo de várias existências. Isso refere-se à Kasha.
BILL: Como é que eu sabia que isso ia surgir? (Riso)
JULIE: Onde residem os meus talentos artísticos?
ELIAS: (A sorrir) Tu ainda não desenvolveste essa expressão. Desenvolveste a base disso através dos laços emocionais, que se prendem com o temperamento artístico.
VICKI: Nós devemos todos possuir um enorme sentido de humor, no teu domínio!
ELIAS: O humor, tal como a cor, constitui uma expressão extremamente vívida, para nós! (Faz uma pausa, a rir) Essas eram todas as perguntas que tínheis?
DEBBIE: Para esta noite! (Toda a gente permaneceu em silêncio)
ELIAS: Nesse caso, vamos desejar que tenham uma boa noite.
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