Session 501
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Exploring Regression Therapy, ...

Topics:

“Explorando a Terapia de Regressão”
“Responsabilidade Individual”



Sexta-feira, 5 de Novembro de 1999 (Privada/Telefone)

Participantes: Mary (Michael) e Leela (Sonjah).

Tradução: Amadeu Duarte

ELIAS: Bom dia!

LEELA: Bom dia, Elias! Não te vou perguntar como tens passado, porque sempre respondes, “Como sempre!” (A rir)

ELIAS: Ah, ah, ah!

LEELA: Devo dar início ao questionário?

ELIAS: Podes avançar.

LEELA: Está bem. Antes de mais, gostava de perguntar o nome da minha essência, a família e o alinhamento da minha mãe.

ELIAS: Nome da essência, Julia. Família da essência, Vold; alinhamento neste foco, Milumet.

LEELA: Obrigado. A pergunta seguinte é qual a orientação que tenho neste foco.

ELIAS: Orientação neste foco, soft.

LEELA: Bem me pareceu. Está bem. Quantos focos físicos tenho no total, e com quantos posso contactar com facilidade?

ELIAS: Focos físicos nesta dimensão, 436. Quantos detêm um tom similar ao teu neste foco, 37.

LEELA: Está bem, obrigado. Gostava de saber quantos focos possuo nesta mesma facha de tempo. (Pausa)

ELIAS: Cinco.

LEELA: Podes dizer-me em que locais se situam? (Pausa)

ELIAS: Um na área geográfica que identificais como Rússia, um na área geográfica da Nova Zelândia, um na área geográfica da Nigéria e um no Alaska.

LEELA: Está bem, então comigo é que perfaz o total de cinco?

ELIAS: Exacto.

LEELA: Obrigado. A minha pergunta seguinte é se este é o meu último foco. (pausa)

ELIAS: Exacto.

LEELA: Está bem. Gostava de confirmar contigo algumas impressões referentes a focos. O primeiro reporta-se a uma pequena moça nativa que vive nos bosques. Ela usa um vestido azul e não vive até muito tarde. Essa impressão será exacta?

ELIAS: Sim, estás certa.

LEELA: Está bem. Depois há este tipo que vive nas montanhas francesas. Ele é guarda-florestal, possui um cão, esculpe pequenos animais em madeira e vive só. Será isso exacto?

ELIAS: Isso situa-se na zona dos Alpes. Sim, tens razão.

LEELA: Está bem. Tenho a impressão de que a aldeia ou cidade mais próxima seja talvez Neufchateau.

ELIAS: A zona populacional mais próxima; sim estás correcta.

LEELA: Certo, muito bem. Então segue-se esta mulher ruiva, penso que viva nos EUA, e isso representaria o foco físico duma mulher abusada sexualmente pelo pai quando criança. Correcto?

ELIAS: Em parte. Esse foco na realidade habitava uma localização física na Irlanda, e viajou para os Estados Unidos.

LEELA: Certo. Esse foco estará a influenciar este meu foco na área da sexualidade? (Pausa)

ELIAS: Em parte. Trata-se duma influência na área da energia que é transmitida mas não reconfigurada, mas que apesar disso é aceite na expressão que é transmitida, por meio do elemento do medo.

LEELA: Pois, já pensei isso. Haverá alguma coisa que me possas aconselhar sobre o modo como eu possa reconfigurar correctamente essa energia?

ELIAS: Podes estar a permitir-se sintonizar esse foco, e nesse contacto - como te permites uma fusão parcial com esse foco em particular - pode ser-te útil distinguir e diferenciar ambas as diferentes expressões de energia.

À medida que te permites identificar essas diferenças nos padrões de energia, também te permitirás reconhecer não precisar necessariamente reforçar-te pelo uso da duplicidade nem da negatividade através da aceitação da energia desse outro foco.

Eu entendo que muitas vezes no foco físico, as pessoas possam deixar-se atrair para consciência dum outro foco da essência que experimente uma qualidade de energia semelhante expressa em cada um dos focos.

Isso, num certo sentido, pode ser benéfico por te permitir uma compreensão de ti própria, assim como um reconhecimento da afectação que é gerada em conjunto com as correntes de opinião associadas a certas experiências.

Mas existe igualmente uma encruzilhada nessa determinada questão na qual continuas a admitir essa expressão de energia, não necessariamente sob a forma dum reconhecimento objectivo de que estejas a experimentar dois focos diferentes, assim como de possuíres a habilidade de reconhecer e identificar a energia do outro foco, mas sem necessariamente a assimilar nos moldes da experiência individual e da projecção de energia que move.

Portanto, eu sugiro que te permitas investigar objectiva e temporariamente a ligação que manténs com esse outro foco, porque isso proporcionar-te-á uma diferenciação objectiva entre ambas as expressões da experiência assim como entre as diferenças entre os focos individuais, reconhecendo no teu íntimo que as experiências desse outro foco dizem respeito às escolhas desse foco e que é desnecessário assimilares essas experiências de forma que te imponha uma influência objectiva que apenas irá perpetuar as questões que crias neste foco.

O propósito de estabeleceres contacto com outro foco da essência consiste em te validar e te proporcionar uma maior informação sobre ti própria e sobre a essência, e não em reforçar as questões ou desafios que criaste neste foco.

Estás a entender?

LEELA: Estou, sim. Certo. O foco seguinte que consegui apurar é o duma mulher xamane, uma Índia Norte Americana, penso eu, mas também poderia fazer parte doutra cena tribal. Ela possui uma cabeleira negra e alongada e é bastante boa no que faz, que é curar. Será essa uma impressão exacta?

ELIAS: Tens razão. Isso situa-se na área geográfica dos territórios a oeste do continente da América do Norte.

LEELA: Está bem. Tive uma impressão do meu amigo Edwin e de mim na qualidade de dois amigos homens, ou irmãos, talvez na Grécia. (Pausa)

ELIAS: Esse é um foco em que sois irmãos, estás certa, na área geográfica do Chipre.

LEELA: Chipre, está bem. A última é uma impressão também relativa ao Edwin e a mim, em Espanha, penso eu. Eu sou mulher e ele é homem, e a impressão que colhi foi que estávamos a dançar uma dança espanhola e eu envergava um longo vestido. Será correcto?

ELIAS: Sim, é correcto.

LEELA: Bestial! Está bem, eu comecei há alguns meses atrás o treino de que te falei na última vez, sobre vidas passadas, e estou a desfrutar imenso. Sinto-me muito bem em relação a ele. Há algumas coisas na informação que obtemos que penso serem distorcidas. Não penso que isso seja ruim, mas eu gostava de entender como resultaria essa informação uma vez obtida de forma isenta de distorção, pelo que tenho que te colocar umas quantas perguntas sobre isso.

ELIAS: Muito bem.

LEELA: Uma das coisas que eu estava a pensar era que uma pessoa pode dar uma espreitadela num outro foco sempre que ele ou ela se acha em dificuldades com uma situação, mas não penso que isso seja sempre a coisa certa a fazer.

ELIAS: Tens razão, porque cada foco cria o seu propósito individual e a sua própria linha de probabilidades e portanto cria também as suas próprias escolhas individuais para seu maior benefício, e embora possa haver semelhanças entre certas experiências que são criadas ou são expressas entre focos distintos, pode não ser sempre benéfico que dentro do teu foco físico te concentres nas escolhas e nas experiências do outro foco, à medida que estás a procurar lidar com as questões que estás a criar NESTE foco, porque muitas vezes as pessoas voltam-se nessa direcção, e aquilo que na realidade estão a fazer é tão só distraírem a sua atenção e por isso a desviar a atenção em vez de a dirigir ao que eles estão a criar, individualmente, NESTE foco.

Como é do teu conhecimento, vocês estão sempre a sofrer influências e a trocar energias com outros focos, mas isso não quer dizer que essa influência se manifeste objectivamente em áreas através das quais possais criar certas expressões no vosso foco que sejam estranhas ao vosso projecto individual.

Então, o que estou a dizer-te é que existem oportunidades que são criadas na medida em que investigas outros focos relacionados com dificuldades que possas estar a sofrer neste foco, por meio das quais podes não somente permitir-te uma distracção mas também uma acção por intermédio da qual produzas uma quebra na tua responsabilidade individual para com aquilo que crias no enquadramento deste foco e passes a atribuir a responsabilidade aos outros focos, ou desvies a tua atenção para determinadas desculpas, por assim dizer.

Por isso, tens razão quando dizes existirem alturas em que pode necessariamente não vos ser completamente benéfico, nem eficiente, ocupar-vos de outros focos em conjugação com certos desafios que vos estejais a colocar neste foco.

Esta é a razão por que eu continuamente digo às pessoas que se acham no foco físico para voltarem a atenção para si próprios e para o momento, e que a mantenham nessa direcção, pois isso representará, como quem diz, a vossa maior vantagem, nos vossos movimentos de entendimento de vós próprios e de como vocês criam a vossa realidade, o que lhes permite mais liberdade e uma maior avaliação das escolhas disponíveis neste foco.

LEELA: Sim, mas eu li igualmente que referes poder tornar-se bastante benéfico investigar outros focos, e a minha pergunta seria, como poderemos agir de modo diferente de forma a que a busca por outros focos seja benéfica e não uma desculpa?

ELIAS: Precisamente. Para isso, na mesma medida em que concentrais a vossa atenção em vós próprios, e a vossa motivação se centra na investigação de outros focos a fim de colherdes informação relativa a ESTE foco – e não necessariamente relativa às escolhas e às experiências desse outro foco - a fim de descobrirdes como essas interacções, por assim dizer, influenciam o foco actual, e concentrais a vossa atenção neste foco enquanto continuais a dirigir a atenção para vós próprios SEM vos depreciardes neste foco, também podeis começar temporariamente a captar as experiências de outros focos a fim de obterdes somente informação de como podereis mover-vos na direcção do que desejais neste foco.

Agora; um exemplo dessa acção pode traduzir-se pela experiência, no foco actual, daquilo que podeis chamar de temor irracional relacionado com a água. No presente foco, podeis não ter criado qualquer experiência que vos ofereça uma explicação racional da razão por que estareis a sofrer esse tremendo medo da água. Nessa situação, podeis investigar outro foco e podeis permitir-vos reconhecer que outro foco pode sustentar uma experiência objectiva que os esteja a influenciar nessa área da criação dum temor irracional em relação à água.

Agora; na medida em que reconheceis não ser essa uma experiência vossa, vocês podeis permitir-vos distintas vias de informação.

Uma via que vós proporcionais nessa direcção pode traduzir-se por um reconhecimento das diferenças nos padrões de energia; a diferença da expressão da vossa energia e da que é projectada pelo outro foco. A diferença é ligeira, mas pode ser reconhecida. Outra via que vocês se proporcionam à medida que obtêm essa informação é o reconhecimento dessa não ser uma criação objectiva pertencente ao vosso foco.

Isso proporcionar-lhes-á a oportunidade de irem além desse medo, por assim dizer, e oferecer-lhes-á uma nova expressão de liberdade a fim de explorardes as vossas próprias criações e as vossas próprias experiências NESTE foco, sem serem influenciados pela energia de outro foco.

Isto oferece-lhes um exemplo objectivo de como vocês podem estar a desviar a vossa atenção e também da forma como podem reconfigurar automaticamente a energia, o que não requer qualquer processo de pensamento. Somente o próprio reconhecimento responderá pela reconfiguração da energia. Vocês não precisam concentra-se em nenhum método para reconfigurar a energia. É uma acção automática que vocês criam, somente por intermédio do reconhecimento de não se tratar duma expressão vossa.

Agora ao contrário; vocês podem estar a experimentar um elemento de temor neste foco que tenha sido criado por meio de experiências que tenham proporcionado a vós próprios neste foco. Essas hão-de ser criações e escolhas vossas. Vocês também podem entrar em contacto com outro foco que crie experiências semelhantes.

Agora; a ligação objectiva com esse foco que te proporcionas pode ser benéfico na medida em que te permitas um reconhecimento bastante temporário das experiências, e o reconhecimento de que essas experiências podem reforçar parcialmente em termos de energia as tuas próprias experiências e a própria energia que tu diriges para a área de temor.

Esse tipo de reconhecimento pode conferir-te uma sensação de bastante poder neste foco, na medida em que te permitas o reconhecimento de deteres a capacidade de avançar por entre essa questão a despeito da escolha do outro foco, que pode escolher continuar naquela criação particular de temor. Mas podes igualmente criar um tipo de armadilha, para ti própria, ao mergulhares, por assim dizer, naquele foco com intensidade, porque essa acção apenas reforçará o que estiveres a criar neste foco. Estás a entender?

LEELA: Estou, sim. Está certo. O pensamento que tive a seguir, acerca do treino é que as pessoas podem obter uma sensação incompleta dos seus outros focos, se estiverem sempre à procura do trauma e a deixar de olharem para as experiências positivas, aquilo que chamo positivo.

ELIAS: A avaliação que fazes está correcta apesar de te poder dizer que o movimento automático que estabeleceis no foco físico vai ao encontro daquelas experiências e daquelas criações que na vossa dimensão física rotulais como negativas, porque elas comportam tensão e isso fascina-vos. Por isso, assemelha-se à situação da traça e da chama, (para a qual se sente atraída) de certo modo. Essas são as experiências por que inicialmente vos sentireis atraídos porque elas captam-vos a atenção com bastante facilidade. Por isso também vos deixais atrair para essas experiências com mais facilidade.



Nisso, tens razão ao dizer que proporcionais uma perspectiva desequilibrada dos vossos focos, por estardes a dirigir a atenção unicamente para aquelas experiências que vos podem traduzir situações traumáticas ou de desconforto, e em muitos focos essas expressões podem não passar de expressões temporárias, sem representar uma perspectiva geral do foco.

LEELA: Pois. Seria boa ideia, talvez... Se tivéssemos que tratar alguém com – não sei – uma inconveniência relacionada com o sexo, por exemplo, a fim de lhes permitir perceber o lado positivo, um enfoque em que alguém tenha experimentado imensa alegria na sua vida sexual?

ELIAS: Sim, tens razão.

Tal como te disse, vós deixais-vos automaticamente atrair para aquilo que identificais como experiências negativas e de desconforto, mas pode tornar-se bastante benéfico e revigorante, em termos de validação, permitirdes-vos encarar esses focos que vos apontam uma experiência contrária.

Na vossa dimensão física percebes que possa ser-te benéfico obter informação que te confirme experiências similares se te encontrares a experimentar algum elemento de desconforto ou o que identificas como negativo ou traumático. Pensas que isso te possa ser reconfortante ou que te possa validar e que isso te criará um elemento que te levará a deixar de te sentir, por palavras vossas, isolada ou só, na tua experiência.

Eu digo-te que te deixas atrair por tais experiências – ou mascaras a atracção que sentes por tais experiências sob a forma do desejo de validação – unicamente devido a que a negatividade te prenda no fascínio que exerce. Mas isso valida a tua duplicidade e a tua própria falta de confiança e de aceitação pessoal, e não te reforça o avanço que estás a tentar criar com base nesta Mudança.

Essa acção de te deixares atrair para a negatividade, por assim dizer, é familiar, e como tal, ESSE é o conforto que buscas, a familiaridade. Mas ela também não te proporciona a liberdade que buscas no presente, na acção desta Mudança. Por isso, encorajo-te imenso a procurares aquela informação que vos forneça uma expressão não familiar, uma informação que vos valide no sentido de vos permitir confiar e aceitar a vós próprios, de que SOIS dignos e de que POSSUÍS espantosas capacidades, e de que podeis exprimir-vos com espantoso prazer e aceitação.

LEELA: Está bem. A pergunta seguinte é dedicada ao treino, porque... Bom, vou passar a lê-la.

Quando um caso, digamos, de enxaqueca é tratado por intermédio da terapia de vidas passadas, muitas vezes parece achar-se ligada a uma experiência traumática ocorrida noutro foco - talvez a morte por ataque ou uma pancada na cabeça, -e acha-se associada a uma opinião, como a do temor ou a da culpa. Quando a mesma convicção é actualizada no foco presente, a enxaqueca reaparece. Por outro lado, quando respondes a uma questão relacionada com a enxaqueca ou outra dificuldade física, raramente mencionas outro foco. Quererá isso dizer que explicas a situação apenas em termos da corrente de opiniões ou crenças, mas ela é provavelmente a mesma que haveria de surgir numa regressão?

ELIAS: Em parte, tens razão.

Eu expresso-me às pessoas em termos que conduzam a sua atenção para o MOMENTO e para ESTE foco, o que haverá de lhes direccionar a atenção, de forma que eles não arranjem automaticamente desculpas nem desviem a atenção da responsabilidade que devem acatar pelo que estiverem a criar.

Porque podeis sempre criar aquilo a que chamais regressão. Podeis envolver-vos nisso e chegardes a reconhecer existir uma experiência traumática noutro foco que pode influenciar sobremodo pela dissipação duma experiência semelhante deste foco.

Mas ao dissipardes ou alterardes, desse modo, a acção ou aquilo que criastes desse modo, também desviais a vossa atenção de vós próprios e deixais de acatar a responsabilidade pela criação da vossa realidade. Automaticamente passais a outorgar essa responsabilidade a outro foco, e (assumis que) assim que tiverdes, por assim dizer, “reparado” a disfunção que é criada pelo outro foco, também “reparareis” o sintoma neste foco.

Aquilo que te estou a dizer é que não existe qualquer elemento da criação da vossa realidade que se ache “quebrado” - ponto final. Por isso, não existe nada a ser “reparado”, e nesse sentido também, CADA elemento – cada acção, cada criação, cada expressão, cada tipo de conduta – que é criada na vossa realidade, é criado por cada um de vós individualmente, sem que nenhum outro foco, nem indivíduo, nem essência, nem circunstância vos crie isso em vosso lugar. VÓS criais TODA a vossa realidade, e desse modo, subsiste um elemento de responsabilidade que é expressado por meio do reconhecimento de estardes a criá-la.

Por isso, na realidade podeis por vezes estar a criar determinadas expressões corporais temporárias em conjugação com o acto da regressão, por assim dizer, mas deixais igualmente em aberto, por palavras vossas, uma janela para voltardes a criar essa mesma acção neste foco, em conjugação com outras razões, por não terdes assumido responsabilidade pela vossa própria criação e a terdes declinado sobre uma outra área ou direcção da atenção, acção essa com que deixais de assumir responsabilidade em termos objectivos, pela criação TOTAL da vossa realidade.

Por isso, esta é uma questão essencial. Podeis alterar determinadas criações em conjugação com as crenças que abrigais, mas a questão desta Mudança na Consciência consiste em expandirdes a vossa consciência e em vos permitirdes o acto de vos aceitardes e às correntes de opinião que sustentais, o que vos voltará na direcção duma maior expressão de liberdade e vos concederá uma maior capacidade destituída de limitações a fim de expressardes as vossas escolhas.

Nesse sentido, em grande medida dirijo-me às pessoas, para o referir por palavras vossas, em conjugação com o momento e com as criações que empreendem NESTE foco e não necessariamente em conjugação com a influência proveniente dos outros focos. É frequente referir às pessoas, neste fórum, que os focos estão todos continuamente a influenciar-se entre si assim como a influenciar este, assim como vos achais constantemente a influenciar todos os vossos outros focos.

Mas a vossa atenção situa-se NESTE foco, e aquilo que criais pertencente a este foco é criação VOSSA. É propositado e deliberado e é da responsabilidade deste foco em particular. Por isso enquanto continuardes a dirigir a vossa atenção para este foco em particular em que detendes a vossa atenção, também muito mais vos revigorareis e mais criareis a vossa própria expressão de liberdade e a vossa capacidade de manipular a energia de forma deliberada, neste foco.

Isso proporciona-vos a oportunidade de verdes o modo COMO criais a vossa realidade e como a CRIAIS individualmente, e que as vossas escolhas são escolhas que vos dizem respeito. Vós possuís livre-arbítrio. Não vos encontrais soba sujeição nem sois vítimas de QUALQUER expressão de energia, seja em que área de consciência for.

LEELA: Está bem, só um instante. Tenho que voltar a fita da gravação.

Certo. Bom, essa ia ser a minha pergunta seguinte, a de que a responsabilidade não seja atribuída ao outro foco, por este actual. Supondo que eu venha a tornar-me uma terapeuta nesta área de trabalho, que conselho me darias? Eu quero mostrar às pessoas que aquilo que elas criam é da responsabilidade deste foco. De que modo o poderei fazer?

ELIAS: Eu encorajo-te grandemente nessa direcção, porque demasiado tempo foi já dispendido na expressão do que designais como psicologias modernas, e por intermédio dessas expressões existe muito factor de desvalorização do indivíduo e demasiadas coisas que reforçam a corrente de opiniões da duplicidade no foco físico.

Mas à medida que te permitires voltar a atenção nessa direcção, poderás servir de imenso auxílio e influenciar na medida em que te permitires relacionar-te com os outros, e oferecer-lhes a expressão de reconhecimento que lhes é devido - enquanto consciência que são - que é superior àquele que eles reconhecem ser, na expressão singular deste foco, e de que as pessoas nesta dimensão física detêm uma espantosa capacidade para manipular a energia.

E ao assumirdes uma responsabilidade objectiva pela criação da vossa realidade, na realidade estareis a criar uma espantosa liberdade, apesar de inicialmente poder parecer assumir uma expressão de temor, porque associais elementos de temor à terminologia ou termo “responsabilidade”. Mas à medida que os indivíduos desviam ligeiramente a sua atenção e percebem a vossa terminologia de modo ligeiramente diferente, e redefinem para si próprios os significados, na sua própria terminologia, também conseguem começar a proporcionar a si próprios uma espantosa liberdade.

Deixa que te diga que podes apresentar a ti própria exemplos repetidos de indivíduos que se acham envolvidos em conversação comigo por intermédio do que criam para si próprios aquilo que tu e eles designais como dificuldades ou bloqueios, ou desafios ou desconforto, tanto emocional como mental ou mesmo fisicamente nos seus focos individuais, e com base nisso também indexam essas expressões à frustração, à ansiedade, à infelicidade e à tristeza.

E tal como eles, que se fornecem dessa informação, facto esse que poderás testemunhar pelas transcrições das sessões, poderás igualmente fornecer-te de informação por intermédio do relacionamento com pessoas de verdade e perceberás que á medida que cada indivíduo voltar a sua atenção para si próprio e se permite reconhecer a responsabilidade que pesa sobre ele – que efectivamente ele ESTÁ a criar a sua realidade sem ser uma vítima de nenhuma expressão dessa sua realidade – as próprias criações em que eles tiverem estado a edificar, por meio da experiência de desconforto ou de ansiedade ou de infelicidade ou de aflição íntima, começam a dissipar-se e eles começam a desconstruir isso por concederem a si próprios a realização da sua própria capacidade e poder.

Se vos voltardes no sentido de vos perceberdes como vítimas, também percebereis não dispor de escolhas, e impotentes e desesperados.

Se vos perceberdes como criadores da vossa realidade e que DETENDES responsabilidade, e que ESTAIS de facto a criar a vossa realidade, também detereis o poder de alterar essa realidade em qualquer direcção que desejardes.

Do mesmo modo que as pessoas te abordam no sentido de ajuda e lhes ofereces expressões de auxílio, quando te permites oferecer-lhes informação no reconhecimento da maravilha que cada indivíduo é nesta dimensão física, e nas espantosas capacidades que ele detém, e não baseada nas concepções psicológicas, poderás servir de auxílio, no sentido de lhes atribuir poder sem se precisarem voltar-se para expressões automáticas de se perceberem como impotentes, desesperados e vítimas.

As pessoas no foco físico condicionaram-se espantosamente ao alinharem pelas correntes de opinião, o que os influencia no sentido do desespero, e lhe sugerem não serem o capitão do seu barco, nem estarem a dirigir a própria encenação, e que outros indivíduos ou outras circunstâncias ou doenças mentais ou físicas estejam a dirigir a encenação em seu lugar, elementos esses de que eles serão vítimas na sua realidade, sem que eles exerçam qualquer influência e que deverão somente sucumbir a essas circunstâncias, ou situações, ou expressões.

Tu estás a criar uma directriz única através da qual poderás permitir-te passar informação às pessoas de forma a elas poderem revigorar-se a si próprias.

Reconhece que só poderás influenciar na medida em que cada um te permita influenciar. Não poderás expressar alterações nem mudanças nas escolhas das pessoas, nem tampouco direccionar-lhes o foco. Por isso, não existe nada a reparar, mas poderás fornecer informação que os outros tenham esquecido.

E nesse sentido, estarás a criar um acto singular que proporcionará uma expressão fidedigna de cura, ao permitir que a direcção da energia retorne ao seu estado natural; não reparar nenhum elemento em nenhum foco da realidade do indivíduo, mas influenciando unicamente no sentido de oferecer informação a fim de fazer a energia retornar ao seu estado natural; mas não sob a expressão limitativa das correntes de opinião que prendem a energia das pessoas e as imobiliza.

Estás a compreender?

LEELA: Estou. Pensas que de algum modo serei capaz de combinar as coisas que estou a aprender actualmente no treino com aquilo que referiste acerca de fazer a energia voltar ao seu estado natural?

ELIAS: Bastante. Estás a fornecer-te com ferramentas. Estás a fornecer-te com diferentes tipos de pontos focais e ferramentas que poderás usar seja por que métodos for que escolhas com o objectivo de servires de auxílio no relacionamento com os outros.

Estás a mover-te numa dimensão física que detém correntes de opinião e formas convencionais de encarar a realidade. Por isso estás a fornecer-te com ferramentas com que poderás manipular eficientemente a tua energia e permitir-te ligar em temos objectivos com os demais no modo mais eficiente, que eles estarão mais do que dispostos a aceitar.

LEELA: Está bem. Há uma pergunta final, penso eu, porque o nosso tempo está quase a esgotar-se.

Eu alimento esta fantasia de exercer duma forma através da qual consiga curar as pessoas não apenas por intermédio da repressão mas também por todo o género de vias, uma das quais eu gostaria imenso que fosse a de as restabelecer por intermédio dos animais de estimação que elas possuem. Poderás dizer-me algo acerca disso?

ELIAS: Respondo-te que estás a avançar na direcção desse tipo de criação de linha de probabilidades. Digo-te que o relacionamento que manténs com os animais será bastante distinto do relacionamento que manténs com as “pessoas”, para o referir por palavras vossas. (A rir)

Os indivíduos da tua própria espécie detêm opiniões e convicções, o que influencia sobremodo. Os animais, não. Por isso, o relacionamento que mantiveres pode ser dirigido em conjugação com os animais e com as pessoas que se relacionam com esses animais, porque isso influencia bastante aquilo que os animais estiverem a criar. Mas lembra-te apenas de que o teu relacionamento com ambos deverá ser bastante distinto, porque é desnecessário manipular as correntes de convicção, porque os animais não possuem nenhuma. (A rir)

LEELA: Está bem. Eu quero agradecer-te imenso por esta sessão. Desta vez gostei imenso, muito mais do que da última vez, e despeço-me.

ELIAS: Não tens de quê, e eu continuarei a encorajar-te enormemente o avanço nessa direcção e oferecer-te-ei energia para que continues a expressá-la. Deverá tornar-se numa nova via que será espantosa na expressão do teu propósito individual.

Dirijo-te, neste dia, um enorme afecto e um imenso carinho e encorajamento e fico a antecipar a continuidade da nossa relação. Um carinhoso adeus.






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