Session 499
Translations: EN

Exploring Probabilities

Topics:

“Exploração de Probabilidades”
“Criar Aquilo Que Queres”



Terça-feira, 4 de Novembro de 1999 (Privada/Telefone)
Participantes: Mary (Michael) e Joe (Holden).
Tradução: Amadeu Duarte

ELIAS: Bom dia!

JOE: Bom dia! (Elias ri) Elias, bem sei que da última vez que conversamos, decidimos que íamos nesta sessão falar do esquecimento, mas se concordares, gostaria de pôr isso de lado, talvez até à próxima sessão.

ELIAS: Muito bem.

JOE: Eu queria perguntar-te... estou a tentar compreender a fundo a mecânica da criação da realidade física, como provavelmente a maioria de nós estará. Mas aquilo que gostaria de te perguntar tem que ver com o negócio que dirijo. Eu sou um empreiteiro mecânico e nós estamos a dar-nos bastante bem no negócio das empreitadas mecânicas. Por isso, é evidente que apesar de não ter consciência de todas a complicação que isso envolve, penso estar a criar esta realidade do modo que desejo, ou pelo menos a ir na direcção que quero presentemente. Mas ao fazer isto... está bem, bem sei que nós criamos a nossa realidade com base na intenção e com base naquilo em que nos concentramos, mas quanta liberdade poderemos conceder a nós próprios por meio de imagens e da visualização de outras probabilidades sem afectarmos o rumo estabelecido, no que toca à criação da realidade actual? Isso fará algum sentido para ti?

ELIAS: Faz. A direcção que empreendes é a do reconhecimento que estabeleceste da linha de probabilidades e da direcção particular de produções com que te sentes confortável neste foco, e o facto de desejares expandir-te nesse sentido mas sem alterares toda a criação que estabeleceste, correcto?

JOE: Correcto. Mas por essa mesma ordem de ideias, não sei se... de qualquer modo, penso que a minha consciência tem vindo a sofrer uma expansão ao ponto de eu olhar algo que possa suceder, e poder conceder a mim próprio imagens mentais de outras probabilidades que eu quero actualizar, mas que eu gostava mesmo de explorar pela minha imaginação. Mas gostava de saber até onde poderei ir sem afectar o rumo a que já dei início, ou se isso terá algum efeito de todo.

ELIAS: Ah ah ah! Nesse sentido, diria que podes explorar e experimentar a larga escala a investigação de probabilidades.

Na realidade, podes explorar continuamente essas áreas relativas a outras probabilidades que não tenhas inserido nesta realidade oficial convencionada, que não alterarás aquilo que tiveres criado nesta realidade. Tu tens...

JOE: Então não produziria qualquer receio simplesmente por deixar que a minha imaginação vague e explore as coisas que pretendo explorar sem afectar realmente esta realidade física que já criei?

ELIAS: Precisamente.

Tu dispões da capacidade de investigares e de explorares qualquer área da consciência – de que as realidades prováveis fazem parte – sem alterares o que tenhas inserido nesta realidade. Tu próprio, enquanto essência tens conhecimento da direcção que terás escolhido actualizar nesta realidade particular, pelo que subsiste toda uma diferença no teu íntimo.

Já dispões do conhecimento dessas acções e do teu propósito e do rumo que terás escolhido nesta realidade em particular. Por isso, não resulta a menor ameaça que possa ocorrer, por assim dizer, com a investigação das outras áreas da consciência e das outras realidades prováveis.

Tu na realidade podes voltar a tua atenção para uma participação temporária duma realidade provável, sem alterares a inserção de actualizações na vossa realidade oficial convencional.

Agora, quanto ao facto de vires a afectar esta realidade em termos de energia, todas as expressões de energia afectam todas as outras expressões de energia, independentemente da direcção que assumam.

Mas neste tipo de acção, na realidade pode tornar-se bastante benéfico para ti, porque se te permitires explorar realidades prováveis ou aspectos diferentes do teu ser, poderás sugerir a ti próprio uma maior informação e expandir a consciência que tens a fim de incorporares mais de entre as escolhas ao teu dispor, e uma maior compreensão em relação ao que estiveres a criar na vossa realidade convencional, o que te poderá expandir a consciência que tens e levá-la a uma maior criatividade que possas optar por inserir na linha de probabilidades que tenhas criado nessa realidade convencional e no teu foco.

Por isso, toma consciência de que tu não provocas qualquer ameaça na realidade que tenhas estabelecido, mas podes provocar uma situação na qual podes proporcionar a ti próprio uma maior criatividade que poderás expressar na tua realidade oficial.

JOE: Está bem, deixa que empregue um exemplo específico, que penso encaixa perfeitamente na explicação que deste, só que se assemelha a um aprimoramento, tanto quanto o meu entendimento me permite compreender.

Mas supõe que esteja a propor uma obra - e tenho consciência de que obtemos aquilo em que nos concentramos - mas pela mesma ordem de ideias, eu gostava de obter esse trabalho. Gostava que a minha companhia recebesse o contracto, mas de modo similar, não me esteja a concentrar nisso quando também visualizo o que venha a ocorrer se não obtiver tal trabalho, ou se o trabalho sofrer alguma alteração ou no caso de ele se fragmentar, ou ser adiado, ou qualquer outra coisa por entre um milhão de diferentes hipóteses. Não estou particularmente concentrado nele a ponto de procurar atraí-lo à minha realidade? Eu gostaria de obter a adjudicação da obra, e tenho a esperança de a obter, mas pela mesma ordem de ideias, também gostava de explorar mentalmente todos os outros aspectos das coisas que talvez pudessem ocorrer se não obtivesse essa obra, ou as outras coisas que referi.

ELIAS: Estou a entender a confusão e o rumo por que te estás a encaminhar com esta indagação.

Deixa que te diga que com o acto de explorares as outras criações prováveis não estás a confundir as mensagens que estás a obter de ti nem a direcção que tomas.

Neste aspecto estás a estabelecer uma ligeira confusão com o teu processo de pensar no sentido da identificação de criares aquilo em que te concentras, e de expressares isso em termos bastante literais e objectivos.

Bom, eu afirmo-te com toda a clareza que vós criais aquilo em que vos concentrais, mas isso não quer dizer que cries necessariamente aquilo em que estiveres a pensar. Existe uma diferença.

Os teus pensamentos podem concentrar-se numa determinada acção e numa certa direcção, numa certa vontade. Mas isso não quer dizer que possas obrigatoriamente actualizar essa vontade apenas pela razão de te estares a concentrar nela de forma objectiva por meio dos pensamentos que estiveres a entreter.

Esta é uma área e um conceito difícil para muitos, por criardes ideias (pré-estabelecidas) e atenderdes à informação que vos estendo de um modo bastante absoluto. Por isso, resulta bastante fácil que esta informação seja mal interpretada e não seja compreendida de todo.

Quando vos digo que criais aquilo em que vos concentrais, isso é igualmente directamente influenciado pelas crenças, como estarás ciente, e com isso, já tive ocasião de expressar previamente a outros indivíduos que na área das vossas vontades, se estabelecerdes uma linha de probabilidades e a puserdes em marcha, ser-vos-á desnecessário, enquanto indivíduos, concentrar-vos nessas probabilidades por meio do pensamento ou dum padrão de pensamento. Não será necessário que o indivíduo continue a concentrar-se nos pensamentos em relação ao que estiver a criar.

Por isso, o que estou essencialmente a dizer é que, podes empregar uma situação tal como a que apresentaste: de um trabalho em particular, como quem diz, que queiras que te seja adjudicado.

Agora; inicialmente, os pensamentos e os movimentos para que a tua energia será dirigida serão: “Eu desejo obter este trabalho.”

Por essa altura, nesse momento, podes voltar-te no sentido de dizeres a ti próprio, durante um certo tempo, “Vou ter este trabalho. Vou obtê-lo. Vou tê-lo nas mãos. Vou tomar parte nele. Ele será obra minha. Vou actualizá-lo.” E isso não sofrer qualquer actualização, independentemente de estares objectiva e continuamente a reforçar, por meio dos pensamentos que entretenhas, uma concentração na criação dele.

Mas podes abordar o mesmo cenário e dizer para contigo próprio – SEM empregares pensamentos nenhuns – que confias e aceitas no teu íntimo o conhecimento de que a probabilidade já tenha sido posta em marcha, pelo que não mais requererá qualquer concentração adicional objectiva nem pensamento relativamente a ele, cenário esse em que, frequentemente objectivais aquilo que desejais criar, por o elemento chave consistir na confiança e na aceitação pessoal, o que vos permitirá ter o conhecimento objectivo de já terdes escolhido uma probabilidade, só que a concentração objectiva do pensamento não é a energia que vai actualizar ou produzir tal probabilidade.

Por isso, isso propõe-te um elemento de liberdade para moveres a tua atenção noutras direcções, sem continuares a deter essa atenção de forma objectiva na área da probabilidade que já tenhas colocado em marcha ou produzido. O conhecimento está estabelecido. Tu já dispões do conhecimento de vires a alcançar esse resultado. Por isso, torna-se desnecessário concentrares-te duma forma objectiva.

(De modo empenhado) A concentração objectiva numa direcção particular traduz uma expressão directa de falta de confiança, o que representa o reforço daquilo em que te estás genuinamente a concentrar, e isso consta da dúvida e da falta de conhecimento e da falta de confiança nas tuas capacidades.

Por isso, aquilo que te digo é acertado. Hás-de criar aquilo em que te concentrares, só que a tua concentração não assume obrigatoriamente um processo de pensamento. É para aquilo em que acreditas, que a tua energia se dirigirá.

Se a tua energia for dirigida para a concentração na confiança e na aceitação pessoal e para o conhecimento de que com a capacidade que tens venhas a alcançar o que colocas em marcha no âmbito das probabilidades, isso há-de corresponder ao que passarás a actualizar. Se a tua concentração se voltar para a desvalorização pessoal, ou para a falta de confiança nas capacidades que possuis, isso será o que actualizarás.

Não importa o quão intensamente estejas objectivamente a PENSAR com relação a uma determinada direcção, porque o teu processo de pensamento não influencia ao ponto de te alterar a concentração.

Agora; não te confundas, porque vou-te dizer que notarás que por vezes tendo a – pouco frequentemente, mas por vezes – encetar conversa com certos indivíduos, e digo-lhes para se concentrarem e produzirem objectivamente um processo de pensamento em reforço das afirmações.

Mas isso é ligeiramente diferente, porque a direcção que proponho aos indivíduos por meio dessa expressão é a de se concentrarem, com os processos do seu pensamento, no sentido do reforço da sua própria aceitação pessoal; não na criação duma manifestação objectiva duma certa acção ou coisa, mas unicamente no sentido de expressarem um contínuo reforço de si próprios em termos de aceitação pessoal ou de confiança pessoal, para passarem para uma área de dissipação da energia que mantêm com vigor na desvalorização pessoal.

Mas muitas vezes também refiro às pessoas, nas interrogações que colocam sobre as razões porque não criam aquilo que pretendem duma forma objectiva – quando percebem estar a concentrar-se com toda a intensidade na criação dessa vontade objectiva – que a razão por que não estarão objectivamente a criar nem a actualizar essa vontade objectiva se ficar a dever ao facto do processo objectivo do seu pensamento não condizer com a concentração na crença da desvalorização daquilo que querem ou com a sua capacidade de criarem aquilo que querem.

Por isso, no cenário que apresentaste, já voltaste a tua energia e a tua atenção para a aceitação do facto de comportares a capacidade de criares e de manipulares a energia na objectivação ou manifestação dos teus quereres. Não questionas nem duvidas da capacidade que demonstras nessa direcção. Por isso, pões probabilidades em marcha, e não te preocupas com o processo do pensamento objectivo da concentração nesse movimento.

Isso concede-te a liberdade e o conhecimento de que a probabilidade já terá sido elegida e que venha a objectivar-se da melhor forma para ti, e isso permite-te voltar a atenção para outras áreas em que possas mais facilmente explorar todas as outras probabilidades que são actualizadas em outras realidades prováveis, que tal não afectará o que tenhas escolhido nesta realidade.

JOE: Penso que estou a compreender só que isso sugere um outro exemplo. Permite que to coloque. Suponhamos que aceitamos um jovem aprendiz, e ele venha a tornar-se - no exemplo que te tracei - num aprendiz de electricista. Bom, ele não tem confiança nas capacidades que tem. Agora, de tudo o que estou aqui a falar é objectivo, nada é subjectivo e apenas tem aplicação do ponto de vista objectivo.

Ele não tem confiança na habilidade que possui, pelo que tem que passar por um período de aprendizagem para começar a confiar progressivamente nas suas capacidades.

Bom, o objectivo de passar por um programa de aprendizagem consiste em alcançar habilitações, de modo a poder ter uma boa vida e à família quando obtiver a experiência e o certificado de especialista.

À medida que o jovem progride no programa de aprendizagem, ele começará naturalmente a confiar duma forma objectiva na sua própria capacidade e no conhecimento que tenha obtido a ponto de alcançar uma vida excelente, e a partir daí, a ponto de ser capaz de criar uma realidade que corresponda àquilo por que gostaria de ter começado quando terá entrado no programa de habilitação.

Ora bem; será que esse tipo de acumulação ou alicerçar da confiança em si mesmo estará em linha com o tipo de confiança pessoal que estás a referir?

ELIAS: Está.

Vós, no foco físico, criastes uma realidade de separação, por assim dizer. Criastes uma realidade – que até a presente altura se tornou oficialmente aceite – que permite uma tremenda expressão de duplicidade, e nesta dimensão física, até ao momento e na moldura temporal em que se insere, produzistes igualmente e permitistes uma espantosa expressão de influência por parte das vossas suposições.

Consequentemente, com a criação disso, separastes o vosso conhecimento pessoal, e nessa separação, passou a fazer-se valer a concessão duma tremenda expressão de falta de aceitação e de confiança em vós, e isso foi reforçado ao longo de séculos e séculos na moldura da vossa concepção de tempo linear.

Mesmo fora dessa moldura do tempo linear, ao pensardes em termos de simultaneidade de tempo, todos os vossos focos estão a decorrer agora, e todos eles, em todas as alturas que encarais com passado - as quais são muitas - todas elas alinham pelos mesmos conjuntos de suposições ou crenças.

Por isso, existe muita energia em movimento em conjugação com essa desvalorização pessoal, ausência de confiança em vós, e com essa falta de aceitação pessoal, e ao passardes para esta mudança de consciência, ao TERDES estabelecido a vossa realidade convencional desse modo ao longo da vossa história, a passagem para a confiança e para a aceitação pessoal soa-vos pouco familiar.

Por isso, no processo de passagem para essa expressão genuína, apresenta-se quase o pré-requisito de reforço, por assim dizer, em termos objectivos, das tuas capacidades, de ofereceres a ti próprio o reconhecimento de TERES certas capacidades, e isso permite-te confiar em ti e aceitar-te, porque na vossa dimensão física, vós reforçais-vos por intermédio das experiências.

Por isso, se atraírdes a vós ou criardes ou oferecerdes a vós próprios experiências que vos reforcem a vossa falta de capacidade, ou falta de confiança, a vossa falta de aceitação, isso será aquilo em que continuareis a mover-vos e o que criareis, porque as vossas experiências e as vossas crenças influenciam-vos bastante a percepção, e a vossa percepção é o que vos cria a realidade efectiva.

Por isso, se oferecerdes a vós próprios, por meio das vossas experiências, um reforço da vossa capacidade e da confiança e aceitação pessoal, haveis de vos voltar nessa direcção, e como continuais a oferecer a vós próprios exemplos das vossas realizações – ou do que reconheceis, por meio da percepção que tendes, como realizações – continuareis a avançar nessa direcção.

Se a vossa realização for a de vos desvalorizardes e de reforçardes essa direcção, esse será o sentido em que passareis a criar. Se a vossa realização se voltar na direcção do reforço de deterdes a capacidade de criar a vossa realidade, de ESTARDES a criar a vossa realidade, e de terdes a capacidade objectiva de manipulardes a energia de forma bastante criativa e de actualizardes o que quereis, haveis de vos voltar nessa direcção e de actualizar isso.

Este é o elemento de que te falei na área de sugerir a certos indivíduos a recomendação ou a sugestão de se voltarem na direcção temporariamente de oferecerem a si mesmos um tipo de afirmação em termos objectivos, a fim de contrabalançarem a mensagem que oferecem a si mesmos continuamente, por assim dizer, de desvalorização pessoal.

Mas isso está bem no alinhamento do que apresentaste no cenário do aprendiz e do seu movimento ao longo do seu aprendizado.

JOE: Então, basicamente, estabelecemos um sistema em que acreditamos – e estabelecemos esses conjuntos de suposições ao longo dos séculos – de precisarmos passar pelo liceu, e precisarmos obter o diploma, e termos que nos concentrar a fim de sermos capazes de obter um bom emprego e sermos capazes de ganhar dinheiro para adquirirmos aquelas coisas físicas por que nos enternecemos, e todas as suposições... e também o programa de aprendizagem, o programa de transacções, qualquer tipo de processo de aprendizagem, quer se trate dum processo de aprendizagem física ou dum processo de aprendizagem mental.

Então basicamente nós armamos e encaixamo-nos num patamar, de modo que a menos que percorramos esse patamar numa certa direcção e consigamos um determinado volume de aprendizagem que constitua já um requisito pré-estabelecido, basicamente sem ele não poderemos fazer o que quisermos fazer. Quando de facto, se tivéssemos estabelecido outro conjunto de suposições, como a de o conseguirmos sem nada disso, seríamos capazes de o actualizar com muito mais facilidade do que actualmente o fazemos.

ELIAS: Actualizaríeis de modo diferente.

Deixa que te diga que tens razão quanto ao facto de terdes estabelecido esse processo na vossa realidade convencional oficial. Vós também admitis o uso da espontaneidade e admitis a expressão de vos moverdes fora desse processo oficial convencional, só que atribuís uma concessão muito limitada às expressões exteriores ao vosso processo oficialmente aceite.

As qualificações para a acessibilidade da actualização da realização fora do quadro dos vossos métodos convencionais passam pela direcção do que designais, em defesa do que criastes uma concessão, pelos génios ou pelos indivíduos altamente dotados ou pelas expressões miraculosas. Nessas raras expressões na vossa dimensão física, criais uma concessão para que alguns criem a sua realidade fora da concepção convencional, mas como te declarei, isso constitui uma expressão rara. Não se trata duma ocorrência comum.

No cenário que apresentaste, podes deparar-te com um indivíduo que percebas deter uma capacidade excepcional ou uma qualidade de génio, em que o indivíduo pode não ter escolaridade nenhuma na área da especialidade que apoiais, e exibir a habilidade de criar de modo bastante eficiente e de modo efectivo a mesma concessão de realidade que vós implementais com uma vasta escolaridade, só que haveis de concordar que isso, na vossa realidade convencional oficial, é bastante pouco comum e não corresponde à norma oficial aceite.

Isto não passa duma pequena abertura de que vos dotais nesta dimensão física a fim de admitirdes certas expressões exteriores à vossa realidade oficialmente aceite, só que rotulais essas expressões de pouco habituais e excepcionais e que só devam obter expressão muito raramente.

Aquilo que te estou a dizer é que, nos planos desta mudança da consciência, estais todos a mover-vos numa expansão da consciência pela qual vos permitis reconhecer que aquilo que designais como excepcional no presente, e o que tereis designado como excepcional no passado, não passa na realidade de meras expressões das vossas capacidades naturais, e que todos vós que ocupais o vosso planeta no foco físico detendes essas mesmas habilidades.

Apenas as vossas crenças vos limitam o reconhecimento em termos duma consciência objectiva dessas capacidades.

JOE: Impecável. Então basicamente, apenas para resumir muito rapidamente, eu conheço bastante bem as minhas capacidades, ou terei estabelecido duma forma objectiva na minha idade ou seja lá como for, e sinto-me enormemente confiante acerca daquilo que sou ou não capaz, e construo a minha realidade basicamente ao redor disso, na área do negócio que exploro ou seja lá onde for.

Se eu decidir sugerir a mim próprio ou explorar mentalmente outras probabilidades, estarei basicamente apenas a conceder a mim próprio a liberdade desse tipo de exploração em meu próprio benefício ou por uma questão de diversão ou seja lá o que for, mas de forma nenhuma alterarei, ou colocarei em risco ou seja lá como for que queiras referi-lo, as probabilidades que tenha já decidido actualizar, devido à confiança que tenho nas minhas próprias capacidades.

ELIAS: Sim, exacto.

JOE: Elias, uma vez mais, muitíssimo obrigado.

ELIAS: Não tens de quê, meu amigo.

JOE: Nós vemo-nos daqui a duas semanas!

ELIAS: Muito bem. Continuarei a encorajar-te, e expresso-te um imenso afecto, e fico na antecipação da diversão conjunta nesse nosso próximo encontro. (A rir)

JOE: Cuida de ti.

ELIAS: Para ti neste dia, carinhosamente, au revoir.





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