Sábado, 16 de Outubro de 1999 © (Grupo/Nova York)
Tradução: Amadeu Duarte
Participantes: Mary (Michael), Ben (Albert), Joanne (Gildae), Lorraine (Kayia), Luanne (Inez), Marj (Grady), Rodney (Zacharie), Ted (Cara), e treze novos participantes: Barbara (Illsa), Darlene (Yau Lin), Denise (Li Ho), Diane (Lydia), Gary (Hezrah), John (Bairllo), Joyce (Lester), Kathy (Cita), Lidia (Cufi), Marianne (Leeza), Meira (Mikyle), Patricia (Treice), e a Regan (Tourlow).
Elias chega às 3:02 da tarde. (Tempo de chegada é de 31 segundos)
ELIAS: Boa tarde!
GRUPO: Boa tarde!
ELIAS: Damos as boas vindas às muitas essências novas, aqui presente, neste dia! Sejam igualmente bem-vindos os nossos amigos que já interagiram objectivamente comigo antes. No dia de hoje vou deixar que coloquem perguntas, além de permitir que coordenem esta reunião se o desejardes.
LORRAINE: Elias, em primeiro lugar gostava de te perguntar se poderias lançar o olhar ao redor, a começar pela Diane que está situada junto a ti, e dispensar a cada um de nós o nosso nome da essência, a família da consciência, o alinhamento e a orientação – a menos que essa informação já tenha sido dispensada, como no caso do Ben ou no do Rodney e no meu – para aqueles que ainda não conhecem esses dados.
ELIAS: Ah! Muito bem, mas podeis propor, cada um de vós o vosso nome físico ao Lawrence para efeitos de transcrição e conjugação com a informação que passar a disponibilizar. (Para a Diane) Começa!
DIANE: O meu nome é Diane. (Pausa)
ELIAS: Nome da essência, Lydia. Família da essência, Tumold; alinhamento neste foco, Vold. Orientação deste foco, intermédia.
DARLENE: Olá, Elias. É a Darlene. (Pausa)
ELIAS: Nome da essência, Yau Lin; Família da essência, Zuli; alinhamento, Gramada. Orientação neste foco, Comum.
MARJ: Olá, Elias! (Elias dá uma risada) Eu já conheço os meus dados, obrigado! (Riso)
ELIAS: As minhas saudações, minha amiga!
MARJ: Saudações para ti também! (Elias ri)
ELIAS: (Para o Ben) Saudações também para ti, meu amigo!
BEN E para ti também! (Elias ri)
PATRICIA: Olá, Elias. Eu chamo-me Pat. (Pausa)
ELIAS: Nome da essência, Treice; Família da essência, Milumet; alinhamento que tens neste foco, Sumari, Orientação, comum.
MARIANNE: Olá. O meu nome é Marianne. (Pausa)
ELIAS: Nome da essência, Leeza; Família da essência, Borledim; alinhamento que tens neste foco, Sumari. Orientação, soft.
JOHN: Saudações, Elias. Sou o John.
ELIAS: Saudações! (Pausa) Nome da essência, Bairllo. Família da essência, Sumafi; alinhamento, Tumold; apesar de também poder expressar-te que subsiste uma flutuação no alinhamento deste foco que se move para um alinhamento temporário com a família da essência Sumari. (Nenhuma orientação foi referida)
LIDIA: Olá, Elias. Chamo-me Lidia.
ELIAS: Saudações, Lidia! (A rir maliciosamente)
LIDIA: Muito bem! (O grupo desata a rir)
ELIAS: Deixa que te diga, Lidia que tu tens uma acção contrária correspondente à do Lawrence, e que o Lawrence se permite estabelecer uma ligação contigo mais frequentemente do que objectivamente percebe, e essa é a razão, por entre outras, porque ele pode dar por ele próprio a entrar em contacto com o nome Lidia.
Nome da essência, Cufi; família da essência, Tumold; alinhamento deste foco, Sumafi. Orientação, comum.
LIDIA: Obrigado.
ELIAS: Não tens o quê, e podes proporcionar a ti própria uma interligação com o Lawrence que vós podereis proporcionar uma à outra brincadeiras, se o preferires! (Risada)
LIDIA: Obrigado. Eu telefono ao Lawrence! (Riso)
ELIAS: Continuemos!
JOYCE: Olá. Chamo-me Joyce. (Pausa)
ELIAS: Nome da essência, Lester. Família da essência, Vold; alinhamento, Ilda. Orientação, comum.
JOYCE: Obrigado.
ELIAS: Não tens de quê.
KATHY: Bem-vindo, Elias. Eu sou a Kathy. (Pausa)
ELIAS: Nome da essência, Cita. Família da essência, Sumari; alinhamento, Gramada. Orientação que tens neste foco, comum.
KATHY: Obrigado.
ELIAS: Não tens de quê.
GARY: Shalom! Chamo-me Gary.
ELIAS: Shalom! Nome da essência, Hezrah. Família da essência, Gramada; alinhamento, Tumold. Orientação deste foco, comum.
GARY: Obrigado.
ELIAS: Não tens o que agradecer.
BARBARA: Saudações. Eu sou a Barbara.
ELIAS: Saudações, Barbara! (Risada) Mas, eu não te mordo! (Sorriso rasgado, seguido de riso) Nome da essência, Illsa. Família da essência, Zuli; alinhamento, Tumold. Orientação que tens neste foco, soft.
BARBARA: Obrigado.
ELIAS: Não tens o que agradecer.
REGAN: Olá, Elias. Chamo-me Regan. (Pausa)
ELIAS: Nome da essência, Tourlow. Família da essência, Vold; alinhamento, Borledim. Orientação deste foco, comum.
DENISE: Olá. O meu nome é Denise. (Pausa)
ELIAS: Nome da essência, Li Ho. Família da essência, Sumari; alinhamento deste foco, Ilda. Orientação, comum.
(Para a Joanne) Saudações!
JOANNE: Olá!
ELIAS: (Para o Rodney) e saudações para ti, meu amigo!
RODNEY: Olá, olá!
MEIRA: Saudações, Elias. Chamo-me Meira. (Pausa)
ELIAS: Nome da essência, Mikile. Família da essência... isso pode ser alterado futuramente, no contexto da linearidade do vosso tempo, por esta essência se achar presentemente envolvida numa acção de fusão e apresentar uma probabilidade de fragmentar um aspecto particular do presente foco que se envolve nessa fragmentação. Consequentemente, vou-te estender a informação correspondente à presente família e ao alinhamento que tens neste enquadramento do tempo linear, apesar de também te sugerir a informação de que isso possa alterar-se futuramente, porque à medida que o acto de fragmentação ocorrer, este foco particular pode optar por se tornar na sua própria essência, e no âmbito de tal acção pode escolher diferentes famílias e alinhamentos, assim como poderás escolher alterar o tom da sua energia, o qual também deverá passar a emprestar um nome da essência diferente.
Por isso, nota que esta é uma sugestão temporária. Família da essência, Sumari; alinhamento, Vold. A orientação que tens neste foco, comum – essa não deverá sofrer alteração. Isso depende da escolha do foco, e não de uma escolha por parte da totalidade da essência. Por isso, a orientação deverá prevalecer a mesma, independentemente da fragmentação.
MEIRA: Obrigado.
ELIAS: Não tens o que agradecer! (A sorrir)
De que modo iremos prosseguir? Podeis colocar as vossas perguntas rapidamente, que vamos fazer um breve intervalo em atenção pelo Michael.
BEN: Eu tenho uma pergunta no alinhamento das famílias da essência. Estou inteirada, pela leitura do material Seth que faço, que a Sumari possui a sua própria linguagem, como se fosse uma linguagem musical. Ela foi traduzida para nós. Terão todas as famílias línguagens de expressão de um tipo diferente desse?
ELIAS: Sim, de certo modo. Elas podem não necessariamente traduzir-se pelo que identificais como uma língua como no caso da Sumari, a qual escolhe criar um tipo particular de linguagem que seja passível de ser interpretada pelo que designais como palavras e ser cantada por intermédio de notas musicais, mas cada família tem uma expressão individual que se mantém em conjugação com o propósito da família e a sua expressão geral, digamos assim, através da energia.
Cada família, à medida que opta por se expressar diferentemente em conjugação convosco no foco físico... aquelas essências dos Caminhantes do Sonho que optam por expressar-se de modo diferente no contexto do propósito de cada família... eles também se expressam para todos vós no foco físico, se vos permitirdes uma abertura ao diálogo, uma expressão da linguagem individual, digamos assim.
A linguagem, conforme afirmei, pode não ser traduzida necessariamente por palavras como no caso da família Sumari, mas existe uma expressão passível de a traduzir, no caso de cada família.
Agora; nessa medida, (A sorrir) Albert... Ah ah! (Riso) Ah ah ah ah! Eu digo-te que podes recorrer ao jogo que costumamos jogar, e podes estender-me a percepção e a impressão que colhes sobre o tipo de expressão que será estendido por cada propósito e por cada família!
BEN: Grande missão! (O grupo desata na gargalhada)
ELIAS: O desafio prevalece!
BEN: Sem dúvida! (Riso generalizado)
LIDIA: Por isso, tens trabalho para casa!
BEN: Pois ... da parte de ambos!
RODNEY: Elias, poderias dar-nos um exemplo duma expressão inteligível no caso da Sumafi?
ELIAS: (A rir) Vós possuís uma expressão passível de interpretação inerente à linguagem da Sumafi!
RODNEY: Será o meu nome da essência?
ELIAS: Não, eu sugeri uma palavra efectiva anteriormente, e nessa medida, eu expresso-te o termo, hua fua”, termo esse que constitui uma saudação que constitui a expressão traduzível dos Sumafi. (Referência, sessão #75, 3/3/96)
A Sumafi, à semelhança da Sumari, sugere uma explicação que é passível de ser interpretada por intermédio duma linguagem. Isso circunscreve-se numa conjugação com o propósito da Sumafi, o qual se traduz na vossa dimensão física como o objectivo do registo e o da não distorção e o da categorização e catalogação e o tomar parte na informação! (De modo bem humorado) E por isso, na verdadeira tradição dos escribas, (riso) pode ser traduzido por uma linguagem efectiva, digamos assim, e pode ser investigado por meio das vossas meditações e os trabalhos dos vossos sonhos, digamos assim – apesar de não se tratar de trabalho nenhum! (Risadas) – Mas vós podeis estender a vós próprios mais expressões desse tipo de linguagem.
Outras famílias da essência não se traduzem necessariamente por palavras, digamos assim. Também vos posso sugerir que a tradução da linguagem dos Sumafi não é bem interpretada sem distorção sob a forma de cantilena como pode acontecer com a expressão os da Sumari, que se expressam de um modo bastante colorido e variável! (Risadas) Podeis igualmente investigar a expressão dos tons e das cores, as quais são um elemento passível de ser traduzido para as outras famílias da essência, no vosso foco físico.
MARJ: Elias, poderei endereçar-te uma bola de energia da parte da Gildae?
ELIAS: AH AH!
MARJ: E outra da parte da Inez, e outra da parte do Cara, e outra da parte da Grady?
ELIAS: (A sorrir abertamente) SOIS MUITO BRINCALHÕES, NÃO?!
MARJ: Tu não encorajas isso?
ELIAS: ENCORAJO! AH AH AH! (O grupo desata na gargalhada)
MARJ: Nós prometemos!
ELIAS: Mas eu também vos proporcionei diversão! (A sorrir)
Mas aceito a expressão e a dádiva que me endereçais, e respondo com um “obrigado”.
MARJ: Não tens de quê!
ELIAS: AH AH AH AH!
MARJ: Não nos saímos com a do caldeirão porque....
ELIAS: AH AH! Suponho que ides desejar a minha assistência com os truques de palco (riso generalizado) a fim de produzir um caldeirão para vós!
MARJ: Não, nós desistimos!
ELIAS: Vamos considerar isso para a Noite das Bruxas!
MARJ: Ah, não!
ELIAS: AH AH! A vossa expressão é muito bem-vinda! (Risada)
MARJ: Ah, obrigado. Também te adoramos!
VOZ DE MULHER: A véspera All Hallows Eve (noite anterior ao dia de Todos os Santos, em que na América se celebra o Halloween) comportará mais energia do que as outras noites?
ELIAS: Se comportará mais energia? Não. Comportará um maior entusiasmo? Sem dúvida! (Riso, enquanto o Elias dá umas risadas) A energia permanece a mesma. A manipulação que dela fazeis altera-se e torna-se diferente com a excitação que sentis. (Risadas, seguidas duma breve pausa)
VOZ DE MULHER: Elias, tenho uma pergunta de natureza pessoal. Será que a posso colocar neste instante?
ELIAS: Se o preferires.
VOZ DE MULHER: Muito bem. Ontem descobri que uma amiga de longa data de repente faleceu em Setembro, o que me pareceu bastante bizarro, pelo que gostaria que lançasses alguma luz sobre o caso.
O que consegui apurar foi que ela tinha ido para o sul da Califórnia, para Portland, para se encontrar com a filha, que estava a dar à luz o primeiro neto dela. Esteve alojada num motel, queimou-se no chuveiro, queimou um terço do corpo, e começou a dar entrada repetida em hospitais desde então, e a seguir apresentou umas melhoras mas teve uma recaída e a sua saúde agravou-se, tendo acabado de falecer em meados de Setembro. Foi uma mulher que durante a maior parte da sua vida sofreu de problemas emocionais, mas tive a sensação que isso se deu como que do nada, pelo que me sinto curiosa.
ELIAS: (A sorrir) Vou-te estender os meus agradecimentos por teres apresentado este assunto, por presentemente muita gente se intrigar bastante, nos vossos termos, e duma forma objectiva, por muitos optarem pelo desenlace no que designais por forma repentina, ou abrupta, em meio a situações ou circunstâncias extremas.
Ora bem; quanto a isso, digo-te que tenho vindo, desde o começo deste ano em particular, segundo a linearidade do vosso tempo, que esta época em particular comporta um espantoso surto de energia. Vós legastes todos um formidável elemento de energia a esta época particular como expressão final deste século e deste milénio. Muito foi cedido em termos de energia às crenças conjugadas com este período, e vós nesta altura estais a actualizar algumas das crenças que mantivestes durante muitos séculos.
Nessa medida, à medida que acelerais o movimento desta mudança da consciência e intensificais as ondas que a consciência atravessa e que criais em conjunto com a mudança ao abordardes as crenças individuais que mantendes, vós mobilizais essa energia que foi cedida durante tanto tempo e propiciais uma facilitação de todas as vossas expressões. Quer se conformem ao que identificais como bom ou mau, negativo ou positivo, vós estais todos a criar um maior à-vontade nesta altura do ano ao criardes QUALQUER expressão da vossa escolha. Por isso, também estais a instaurar a capacidade de avançardes com muito mais rapidez.
Agora; no que isso tem que ver com a pergunta que colocaste sobre o desenlace desse indivíduo, muitos, na presente altura, escolhem o desenlace. Escolhem deixar de existir em termos físicos, e de objectivamente participarem nessa acção da presente mudança. Estais a experimentar muito trauma.
Muitíssimos indivíduos estão a optar por diferentes métodos para o que designais por desprendimento repentino desta dimensão física. Podeis constatar um aumento, digamos assim, no número de indivíduos que se voltam no sentido de cometerem o acto do suicídio nesta altura. Também podereis constatar como as pessoas provocam o que designais por acidentes, os quais não são acidentes nenhuns! Isso ocorre de um modo bastante propositado e intencional.
Muitíssimos indivíduos estão a optar por tomar parte no desenlace. Isso não diminui a energia que se move em conjunção com a presente onda da consciência. Na verdade, os focos individuais que optam por deixar de tomar parte objectivamente no trauma desta mudança também cedem energia á realização desta mudança.
As pessoas estão a optar em massa por se desprenderem do físico, e da interacção objectiva que têm com esta mudança. O que não quer dizer que não tomem parte noutros focos que se manifestam subsequentemente ao trauma provocado por esta mudança, mas optam por deixar de tomar parte na acção traumática inerente a esta mudança, em razão do que passam ao desenlace, e com esse desenlace cedem energia a todos quantos ESTÃO a participar objectivamente nesta mudança, tanto objectiva como fisicamente, e cedem-vos energia a todos a título de reforço, de modo a poderdes realizar-vos com um menor trauma.
Podeis presentemente notar entre vós indivíduos que tomam parte em debates em conjugação com o trauma que está a ser experimentado por todo o vosso globo, tanto individual como em massa – os vossos desastres, a vossa violência, as vossas guerras, as intolerâncias que manifestais uns para com os outros. Mas também por esta altura haveis de notar que as pessoas expressam o que designam por entorpecimento. Podeis escutar uns aos outros a exclamar temporariamente: “Ocorreram tantos elementos traumáticos, tantas mortes, tantos conflitos, tantos traumas emocionais! Estamos a ficar insensíveis em relação aos efeitos de todo este trauma!”
Ora bem, não estais a ficar entorpecidos em relação ao trauma. Estais a experimentar trauma. Estais a reconhecer que dispondes de escolha. Estais a começar a reconhecer que escolheis criar uma participação no trauma, e estais a escolher deixar de o fazer. Não estais a ficar entorpecidos. Não estais a mover-vos para uma expressão de falta de preocupação ou de cuidado. Estais a permitir-vos reconhecer que tendes escolha, e que podeis escolher participar ou DEIXAR de tomar parte.
Podeis ceder energia à acção desta mudança, sem precisardes tomar parte objectiva ou fisicamente. Podeis prestar uma energia de apoio ou de ajuda uns aos outros e não tomardes parte nesse trauma. Depende da vossa escolha. Não é nada que vos seja imposto.
Por isso, aquilo que temporariamente percebeis em termos de insensibilidade representa na realidade os começos do reconhecimento em cada um de vós de dispordes de mais escolhas do que vos permitistes objectivamente perceber anteriormente. Isso temporariamente também poderá criar alguns elementos de confusão ou de conflito, por continuardes, naturalmente, a braços com os vossos sistemas de crença, em resultado do que atribuís juízo a vós próprios e uns aos outros em meio a tal insensibilidade, digamos assim.
Porque num dado momento, permitis-vos expressar individualmente essa insensibilidade pavorosa ou entorpecimento – o qual consta efectivamente do reconhecimento de comportardes escolha no sentido de deixardes de tomar parte nos elementos em que não desejais tomar parte – e a seguir à permissão momentânea de tal expressão, também participais na expressão de condenação de vós próprios e de permissão para atrairdes a crítica dos outros, ao expressardes que estais insensíveis e que isso seja prejudicial.
Por isso, estais a avançar por meio dos vossos pequenos passos no sentido de vos permitirdes aceitar-vos e de reconhecer que DISPONDES de mais escolhas objectivamente, e a permitir-vos avançar por incrementos além dos vossos medos sobre como havereis de vos apresentar.
Isso propiciou uma oportunidade a esse indivíduo de se desprender sem tomar parte física e objectivamente nas acções físicas desta mudança de consciência, e de oferecer um préstimo de energia independentemente do resto, e criou um método desculpável.
VOZ DE MULHER: Obrigado.
ELIAS: Não tens de quê. Vamos fazer um intervalo, e a seguir podeis dar continuidade ao vosso questionário de hoje.
TED: Antes de fazermos o intervalo, Elias, parece-me que estás a prever o nosso futuro colectivo, mas pensávamos que não usavas uma bola de cristal, pelo que pensamos que precisávamos arranjar-te uma! (Riso)
ELIAS: UMA BOLA DE CRISTAL! Fico em eterna dívida para contigo, meu amigo, e vou pesquisar nessa bola de cristal a fim de vos estender a todos a vossa boa fortuna! (Riso generalizado)
TED: Conforme estamos ao corrente, não existem absolutos!
ELIAS: AH AH! Ah ah ah! (O grupo desata a rir)
TED: Estamos absolutamente certos disso!
ELIAS: Sem dúvida! AH AH AH! Vamos prosseguir em breve.
INTERVALO
ELIAS: Continuemos! (Sorri abertamente, seguido de riso)
GARY: Eu tenho uma pergunta. Quando estava a falar da minha mulher, a Meira, mencionaste que ela estaria em fragmentação. Gostava de obter mais informação acerca disso. Não compreendo bem o que isso quer dizer.
ELIAS: A fragmentação traduz-se por um acto contínuo que ocorre no âmbito da essência. Trata-se de um acto natural em que uma ou mais essências podem tomar parte. Numa acção dessas, o que ocorre é que, um elemento duma essência qualquer – ou um elemento de várias essências combinadas – pode escolher por meio do desejo, tornar-se numa nova essência.
Isso, conforme declarei, constitui um processo contínuo, por assim dizer. De forma semelhante à da divisão celular por que passais no foco físico, as essências estão em contínua fragmentação.
Agora, por vezes, duas ou mais essências podem fundir-se, e numa fusão dessas, pode ser criada uma qualidade combinada dessas essências que escolhem, por meio do desejo, tornar-se na sua própria essência, e no âmbito dum consenso, passa a ter lugar o que é criado como um processo de fragmentação, digamos assim.
Agora; estou a referir-vos isto presentemente no contexto dos vossos termos lineares, porque no âmbito da consciência, isso traduz uma acção espontânea e imediata. Não há nenhum processo efectivo que ocorra. Mas nos termos da linearidade do vosso tempo e da compreensão que possuís no foco físico, na vossa realidade, vós alongais toda e qualquer acção.
Vós abrandais todas as acções que se dão no âmbito da consciência. Criais um quadro temporal em conjunção com cada acção que optais por criar, e com isso, criais um processo. A explicação da fragmentação por si só cria um processo.
A acção da fragmentação é instantânea. A definição ou explicação que se dá à fragmentação cria o movimento dum processo.
Nessa medida, como várias essências se fundem e se sobrepõem no âmbito da consciência, a combinação dessas essências – a qual tem lugar numa situação dessas – origina a criação de novas qualidades, por combinar diferentes qualidades em essências diferentes; diferentes atributos que alcançam expressão, mas que não são necessariamente latentes.
GARY: Estás a referir-te a essências que não reconheceríamos no físico; deve tratar-se dum envolvimento de entidades não físicas.
ELIAS: Exacto... exacto.
Agora; nessa acção, certas qualidades dessas essências podem sentir o desejo de se expressarem e de explorarem novas vias inerentes à consciência e inerentes ao sentido e concepção delas próprias que tenham, e consequentemente, surge o desejo de se fragmentar e de criarem uma nova essência que deverá optar pela própria independência sentido e movimento, digamos assim.
Ora bem; por vezes, o foco individual duma essência pode escolher fragmentar-se. Numa situação desse tipo, as essências focam a sua atenção em várias áreas em simultâneo, e em cada foco da atenção, expressam-se qualidades únicas e orientações individuais. Cada foco comporta a sua capacidade individual de criar as próprias alternativas.
GARY: Estarás a referir-te a alguma coisa da área médica a que chamamos distúrbios de personalidade múltipla?
ELIAS: Não. Estou a referir-me às essências. Cada essência comporta muitíssimos focos, ou aquilo que designais por vidas.
GARY: Vidas, muito bem.
ELIAS: Eu refiro isso como focos pela razão de que a designação de vida, nos termos que empregamos, comporta a completa experiência que tendes numa chamada dimensão física. Focos, são todas as diferentes formas de atenção que tendes nessa dimensão física, mas constitui tudo aspectos duma mesma essência.
Agora; nessa medida, cada foco comporta as suas qualidades únicas, a sua própria capacidade de criar as suas próprias escolhas e o seu livre arbítrio. Consequentemente, cada foco é o director da própria composição que interpreta.
GARY: Nesse caso estás a dizer que provavelmente diferentes partes dela própria, digamos, focadas em diferentes vidas, tanto nesta época como noutras, serão afectadas simultaneamente por isso, em razão do que optam por reagir a isso a seu modo? Isso representará...
ELIAS: Sim, de certo modo.
Todos os vossos focos da essência ocorrem em simultâneo. Vós nesta realidade encarais os vossos focos como estando a ocorrer linearmente. Consequentemente, encarai-los como vidas - passadas, presentes e futuras. Na realidade, no âmbito da consciência, elas situam-se todas no agora.
Nessa medida, vós sois vós, e sois a vossa essência, e comportais a totalidade da vossa essência.
Em simultâneo, aquilo que identificaríeis em termos de vida passada sois vós, mas não sois vós, por comportar as próprias qualidades individuais e escolhas e livre arbítrio, e consistir no próprio regente da orquestra, do mesmo modo que vós. Vós estais todos a influenciar-vos uns aos outros, por serdes todos uma mesma essência.
No vosso íntimo, vós comportais todas as qualidades e atributos de todos os outros focos da essência, só que elas não alcançam expressão na vossa realidade individual, por esta assentar no propósito do foco.
Um foco é uma direcção da atenção. Consequentemente, à semelhança de vós neste foco em particular – ou daquilo que designais por vida – podeis concentrar a vossa atenção numa área, que isso deverá bloquear grande parte da actividade que ocorre em simultâneo na vossa realidade. Mas na percepção que tendes, deveis poder ver aquilo em que tiverdes a vossa atenção.
Podeis ocupar fisicamente uma cidade bastante movimentada, e permanecer a uma esquina bastante apinhada dessa cidade movimentada, e podeis focar a vossa atenção individual, em meio a toda a actividade e acção que ocorre ao vosso redor, na leitura de um livro, e com isso haveis de bloquear todo o estímulo e toda a restante informação e todo e qualquer reconhecimento de toda a actividade que vos circunda, por terdes a atenção focada no livro.
Até mesmo os vossos sentidos físicos vos bloqueiam a informação. A vossa audição física, a vossa visão, o vosso sentido de olfacto, de toque, o paladar, deverão bloquear-vos toda a informação, por focardes a vossa atenção com muita intensidade numa direcção, e com essa acção estais a criar uma acção bastante semelhante à acção que opera entre a essência e os focos.
Cada foco detém uma corrente da atenção numa área. Consequentemente a percepção que tendes é a de que possuís apenas um corpo, e a de que ocupais apenas um período de tempo, e a de ocupardes um local físico, a de que vos moveis fisicamente de um lugar para o outro, e a de que vos moveis no enquadramento de um período de tempo.
Esses são todos os elementos que criais ao focardes a vossa atenção de modo singular numa direcção específica. Isso representa um foco. Isso é o que estais a criar na vossa atenção, presentemente.
Expressas-me uma saudação e identificas-te pelo nome de Gary, não é? E dizes-me que tu és isso com que te identificas. Essa é a identificação pessoal que apresentas, e percebes ser uma entidade única, um indivíduo do sexo masculino. Eu afirmo-te que isso não passa da percepção que a tua atenção te faculta.
Nessa medida, a vossa atenção foca uma projecção numa área específica da realidade física que cria a matéria física em conjunção com o tempo linear, e com tal criação, a vossa atenção move-vos ao longo desse foco e permite-vos experimentar e reparar em tudo o que criais e em tudo com que vos deparais e conduzis a vós em conjunção com as vossas criações, só que se foca de uma maneira bastante singular. Em simultâneo com esse foco único da atenção, existem miríades de outros focos da atenção.
Agora; a essência não é uma entidade que vos abrange. Não é uma entidade que vos rodeia. Vós não sois um ser, um foco que constitua um ser individual. A essência não é um recipiente que contenha centenas de pequenas bolhas que componham todos os seres inerentes à essência, bolhas essas que sejam todos os seus focos. Não.
GARY: Penso que o que estás a dizer agora me soe verdade porque... tenho um amigo que é sacerdote, e por vezes quando faço a minha meditação e me sinto relaxado, de repente fico com a sensação de ter sido ele. Não estou certo de se tratar dum sentimento legítimo ou não, mas fiquei com a ideia de que ele constituiu uma outra versão de mim.
ELIAS: Isso responde pelo emprego que fazes do teu sentido empático. Essa já é uma acção diferente. Isso é a permissão, no âmbito da tua atenção física, da atenção física deste foco, para fundires a consciência com a consciência de outra pessoa e assim experimentares o outro indivíduo e a experiência que ele faz, da mesma maneira que experimentas a tua própria experiência.
Agora; esse é um tipo de acção diferente, mas é igualmente a razão porque encorajo bastante as pessoas no foco físico a empregarem o seu sentido empático, por isso lhes proporcionar uma validação física objectiva e um exemplo das habilidades que tendes ao vosso dispor. Também se move em conjunção com o vosso sentido conceptual, e proporciona-vos uma compreensão mais objectiva do que sois.
GARY: E também o quão confusa e complexa a realidade se revela! (A rir)
ELIAS: É bastante complexa!
Nessa medida, como voltamos à analogia da tigela e das bolhas na tigela, as quais constituem a totalidade dos focos da essência, mudamos essa analogia, e passamos a expressar que na realidade a tigela se encontra dentro da bolha.
E nesse sentido, podeis expressar a vós próprios, conforme tive ocasião de vos estender previamente, que se trata da mesma coisa que identificaríeis nas vossas composições musicais. Todas as notas das vossas composições musicais criam a composição em si, mas a composição musical não é composição sem as notas.
O que te estou a dizer é que vós SOIS a essência.
Apesar de vos poder expressar que vós constituís um foco da essência, por a atenção da essência se achar focada nesta realidade particular, não sois menos essência do que sois vós próprios quando a ledes o vosso livro. Tu não és menos tu, apenas por focares a tua atenção na leitura do teu livro em meio à tua cidade movimentada.
A cidade continua a ter existência, e continua a situar-se na TUA existência, e tu continuas a situar-te nessa realidade, mas não estás a tomar parte na tua atenção. Estais a participar em termos físicos, mas a vossa atenção não está a tomar parte em toda essa realidade.
GARY: Mas alguma porção de nós deverá estar.
ELIAS: Precisamente, e à semelhança disso, Vós SOIS essência, e a vossa atenção acha-se focada em muitas áreas distintas, e decorre toda em simultâneo.
Agora; na situação que usamos do teu livro e da tua atenção em meio à cidade movimentada, num dado momento, falando em termos hipotéticos ou figurados, digamos que escolhes nesse momento criar um clone de ti próprio cuja atenção prossiga orientada para a leitura do livro que estavas a ler, e tu te voltes para o teu dia-a-dia e permitas que a tua atenção que se encontrava no livro tenha continuidade, por teres clonado esse eu e teres permitido que esse eu tivesse a sua própria existência.
Bom; ele pode optar por continuar a focar a sua atenção na leitura do livro, por sentir interesse pela leitura dele, assim como poderá distrair-se e escolher voltar a sua atenção para uma direcção diferente. Isso fica ao critério do clone, por agora ele poder estabelecer as suas próprias escolhas. Esse é um acto semelhante ao da fragmentação.
Subsiste o desejo da atenção continuar a ler o livro. Portanto, vós, em acordo com tal desejo expressais: “Muito bem. Continua a ler o livro, que eu projecto-me a partir de mim próprio; poderás continuar a ler o livro, que eu continuarei a dirigir a minha atenção conforme quiser...
VOZ DE MULHER: Pois, mas....
ELIAS: ... sem ser a ler o livro.”
VOZ DE MULHER: Tudo bem, mas a seguir o clone decide alguma outra coisa, e nós queríamos que ele lesse o livro.
ELIAS: Ah!
VOZ DE MULHER: Agora caso ele não termine de o ler, criaremos um outro clone para prosseguir com a leitura do livro?
ELIAS: Não é uma questão do que QUEREIS que o clone realize. Isso diz respeito ao desejo do clone!
VOZ DE MULHER: Pois, mas quando o clone se afasta da leitura do livro...
ELIAS: Não importa o que ele escolha passar a criar!
VOZ DE MULHER: Bom, está bem. Ele retira-se por mote próprio. Ora bem, mas fomos nós quem criamos o clone, para começar...
ELIAS: Exacto.
VOZ DE MULHER: ...por querermos que ele prosseguisse com a leitura do livro.
ELIAS: Não.
VOZ DE MULHER: Ah, não queres que ele continue a ler o livro?
ELIAS: Não. A vossa atenção desejou ou expressou um desejo no sentido de continuar a ler o livro.
VÓS não estais a expressar que desejais criar um elemento que continue a ler o livro. O elemento que ESTÁ a ler o livro expressa um desejo de continuar a criar essa realidade, e vós revelais acordo, pelo que se gera uma acção por meio da qual criais um clone.
O desejo é expressado, falando em termos figurados, na parte da essência FRAGMENTADA. A essência ou essências que se fragmentaram apenas expressam concordância. O desejo num sentido particular é expressado pela qualidade da essência que está a ser criada, o que concorre no sentido da fragmentação.
Isso, conforme declarei, constitui uma acção CONTÍNUA que tem lugar no âmbito da essência, o facto de estardes continuamente a tornar-vos algo ou a transformar-vos, pelo que estais continuamente a criar e continuamente a explorar, e tendes um desejo contínuo que alcança a expressão, em razão do que, também estais continuamente a fragmentar-vos! (Riso)
LIDIA: Isso assemelhar-se-á aos eus prováveis?
ELIAS: Não. Isto é....
LIDIA: O processo não se assemelha.
ELIAS: Não. Trata-se de uma acção diferente.
GARY: O que estavas a empregar seria uma analogia? Porque eu encaro isso como uma analogia que provavelmente se adequa ao modo como criamos os focos individuais nas diferentes vidas que temos, mas sinto-me um pouco confuso se estarás a falar sobre essa espécie de processo geral, ou o que está realmente a acorrer no caso de um indivíduo particular focado exactamente neste momento num corpo físico.
ELIAS: Pode ser em ambos os casos! (Ri)
GARY: Ah-ah! (A rir)
VOZ DE MULHER: É como quando nos enamoramos por alguém, e a nossa essência se funde, e a nossa atenção se altera e criamos uma nova pessoa, a pessoa por quem nos enamoramos ou... (Inaudível)
ELIAS: Em termos conceptuais. Isso é um elemento inerente aos vossos sistemas de crença. Na realidade, podeis produzir uma interligação em termos objectivos com um outro indivíduo no foco físico e ela envolver intensidade emocional com esse indivíduo, e podeis reconhecer diferentes tipos de interligação que comportais fisicamente com o indivíduo, com respeito a outros focos e ligações que mantendes noutras áreas da consciência.
Mas na realidade, não estais a criar o outro ser, mesmo que vos fundais nos vossos actos do matrimónio – ou do que vós na realidade física designais como compromisso da relação – e a produção dum filho. Vós não criais esse filho. Ele não é um elemento vosso. Nem é um produto vosso. A participação que tendes nesse acto assenta num mero acordo destinado a propiciar a acção da entrada de um foco, uma manifestação nova duma outra essência, mas isso compreende tudo quanto vos diz respeito em termos da responsabilidade inerente a essa acção.
Vós unicamente produzistes um consentimento destinado a facilitar a entrada na manifestação física... SOMENTE. Para além disso é tudo criação das vossas crenças. O que quer que associeis a uma acção qualquer que vá além dessa acção consiste numa criação das vossas crenças. Esse é o ÚNICO acordo e responsabilidade.
LIDIA: Posso precisar a fragmentação como a criação de uma nova essência e não de um novo foco?
ELIAS: Exacto.
LIDIA: Já entendi, muito bem.
ELIAS: Tens razão.
LIDIA: É por essa razão que não é um eu provável.
ELIAS: Certo.
Um foco pode optar por se tornar numa essência. Um foco – um foco individual - pode sentir o desejo de se tornar na sua própria essência, e numa acção dessas, passará a criar os seus próprios focos.
JOANNE: Eu sinto interesse por isso... um imenso interesse por isso! Tu disseste que isso era algo que eu podia decidir fazer objectivamente?
ELIAS: Na medida em que avançardes nesta mudança e vos permitirdes expandir a consciência que tendes e abrirdes a percepção objectiva que tendes com consciência, sim, podereis objectivamente criar esse tipo de acção.
Bom, também vou dizer-te que numa acção dessas, a probabilidade mais provável...
JOANNE: Ah não! Eu não estou a fazer tal coisa! (Riso)
ELIAS: ...será a de que não escolhas necessariamente proceder à criação disso, apenas pela razão de ser desnecessário. Vós estais continuamente a fragmentar-vos ao nível da essência. Por isso, essa acção está CONSTANTEMENTE a ocorrer, e nos focos individuais, para o referir em termos gerais, não é necessário proceder à criação duma acção dessas.
Mas vou-te dizer que isso ocorre, e certos focos optam por se fragmentar. Essa acção ocorre com uma maior frequência no caso de não serdes um foco final. Se não corresponderdes ao que é designado por foco final, essa opção apresenta-se-vos por altura do desenlace do vosso foco final. Por isso, o mais comum é que os outros focos da essência se fragmentem por altura do desenlace do foco final, porque muitos são os focos que optam por não interromper o envolvimento e a exploração que têm nas dimensões físicas.
JOANNE: Bom, eu não sabia se ia focar-me aqui. Só queria permanecer no controlo...
ELIAS: Ah! (Risada)
JOANNE: ... e focar-me onde quer que o desejasse! (A rir)
ELIAS: Ah, mas tu já conseguiste esse objectivo!
JOANNE: Bem , é verdade. Já me encontro focada noutras dimensões. Só ainda não me dei conta disso. (Riso)
ELIAS: A pergunta que colocaste foi, se adquiririas a capacidade de criar OBJECTIVAMENTE essa acção e de escolher, e é a isso que me estava a referir. Sim, no âmbito desta mudança e como resultado da expansão objectiva da vossa consciência, facultareis a vós próprios a capacidade de produzirdes tal escolha duma forma objectiva.
JOANNE: Eu tenho duas perguntas. A primeira, ultimamente tenho-me sentido num verdadeiro carrossel. Num dia ando bem mas no dia seguinte sinto-me verdadeiramente frustrada e impaciente, e não pareço estar a dirigir-me... a lado nenhum! (A rir) Mas só pretendia que validasses o facto de ainda estar a avançar com rapidez. Dado que não o consigo fazer de uma só vez, só pretendia ter a certeza de estar a avançar rapidamente.
ELIAS: Permite que te diga que por esta altura, muitos são os que passam pela experiência de um enorme surto de impaciência. (Dá uma risada, e todos se põem a rir)
Está-se a dar um tremendo surto de energia, e muitos indivíduos – e tu também – estão a criar um enorme avanço, assim como a criar o desejo dum maior avanço.
Nessa medida, experimentais frustração associada a essa impaciência, e nessa frustração provocada pela impaciência encarais-vos como não estando a mover-vos, ou como “emperrados”.
JOANNE: Pois, é isso!
ELIAS: Eu afirmo-te que não estás bloqueada! Estás unicamente a permitir-te não te sobrecarregares com tal impaciência.
Vós criastes esta realidade física de modo bastante preciso, e estivestes a ensaia-la durante milénios, e criaste-la de um modo bastante preciso e agora estais a alterá-la completamente!
VOZ MASCULINA: Estamos a alterar as regras!
ELIAS: Precisamente, e a eliminar muitas regras!
Nessa medida, dir-te-ei que, apesar de sentires essa impaciência e desejares avançar com rapidez e adquirir uma liberdade significativa, à medida que adquires essa enorme liberdade, não estás familiarizada com ela, e assim, não sabes o que criar com tal liberdade! Consequentemente, outorgas essa liberdade formidável e dizes: “Ah deus meu! Que hei-de fazer com esta liberdade?” (Riso generalizado)
Por isso, por vezes abrandais o ritmo... mas não estais bloqueados! Mas por vezes abrandais, de modo a não vos sobrecarregardes nem confundirdes.
Vou-te dizer que isso também é bastante intencional, porque com um avanço demasiado rápido, apesar de encarardes o avanço rápido como bastante positivo e bom, vós também vos confundis com bastante facilidade, e nessa confusão, podeis temporariamente perder a vossa identidade individual.
A identidade inerente à percepção que tendes está ligada à singularidade da vossa atenção. A vossa atenção está a expandir-se. A consciência que tendes está a expandir-se e a abranger muito mais a vossa realidade e não se acha tão focada no particular. A vossa individualidade, a identidade que reconheceis como vós, é gerada por intermédio da percepção que tendes duma atenção bastante particular ou única, mas à medida que expandis essa atenção e essa consciência, também vos confundis.
JOANNE: Será por isso que ultimamente me preocupo tanto com a minha identidade?
ELIAS: É.
JOANNE: Será também por isso que tenho tido problemas em assinar o meu nome? (Riso) É que... bom, tem acontecido!
ELIAS: É.
JOANNE: Por vezes tenho que parar para reflectir sobre o modo como escrevo o meu nome.
ELIAS: Isso não é tão divertido quanto o possais perceber na vossa experiência individual, porque na medida em que expandis a consciência que tendes, vós AMEAÇAIS a vossa identidade e confundis a vossa percepção, e como confundis a percepção que tendes - que é o próprio elemento que vos cria a realidade - se confundirdes aquilo que CONTROLA, nos vossos termos, a VOSSA realidade, a vossa realidade torna-se bastante caótica. Na realidade não é caótica, mas estais bastante familiarizados e acostumados a ver a vossa realidade como única.
Essa é a razão porque vos digo com tanta frequência que ESTÁ – não mais estará, mas ESTÁ – trauma a decorrer associado a esta mudança da consciência.
VOZ DE MULHER: Se me permites, eu queria perguntar de onde procedem as escolhas. Não sei se estarei a formular isto correctamente, mas é que por vezes creio que crio elaborações ao acaso, e não tenho consciência de ter criado o que estive a criar. Sei bem que isso ocorre com frequência. E depois leio qualquer coisa acerca do escolher entre dar ouvidos ao ego ou ao espírito, e caso isso seja verdade – ou não passará duma crença? – quem será que procede à escolha? Serei eu o ego ou serei o espírito ou serei quem escolhe?
ELIAS: TUDO ISSO. ( Risada, seguida de riso generalizado)
VOZ DE MULHER: Quero processar a outra parte! Parte de mim tem vontade de processar a parte que toma as decisões de que não tenho consciência objectiva!
ELIAS: Ah, mas isso é que TENS consciência!
VOZ DE MULHER: Não até que isso me venha de encontro à cara!
ELIAS: Ah, completamente errado! Tu TENS consciência. Optas por não perceber. Vós escolhestes colocar-vos, em termos bem concretos, no modo de piloto automático!
LIDIA: Boa! Essa foi boa!
ELIAS: Vós optastes, na vossa realidade física, deixar de perceber.
Dizei cá, cada um de vós, que é que cheirais? (Parece que todos passam a respirar pelo nariz) Não! Não, não, não! Que é que estáveis a cheirar antes de vos perguntar a que é que cheirava?
GRUPO: Nada.
ELIAS: Vós nem sequer percebeis os vossos sentidos físicos!
Que é que sentis? Nada! Podeis perceber neste instante, por eu ter direccionado a vossa atenção para os vossos corpos físicos. Mas antes disso, a vossa atenção acha-se ocupada com a vossa visão e a vossa audição e as vossas elaborações mentais, que por sua vez suplantam mesmo o vosso sentido de audição e o de visão.
Nessa medida, vós não prestais atenção nem sequer aos vossos sentidos físicos, que constituem a criação mais óbvia, o vosso meio mais evidente de recepção da informação, da vossa informação sensorial.
Eu afirmo-vos que isso corresponde à instauração do vosso modo “piloto automático”. O vosso corpo continuará a funcionar mas vós não prestareis atenção ao seu funcionamento. Que ritmo terá a vossa respiração? Não o sabeis.
VOZ DE MULHER: Eu sei quando se encontra normal. Dou-lhe atenção. Conheço o ruído que faz, e sei o que não corresponde ao normal. Noto isso de imediato!
ELIAS: Ah, e também ouvis quando estais a criar elementos por que sentis aversão ou que vos provocam conflito! Isso capta-vos a atenção. Se a vossa respiração se encontrar anormal, isso deverá captar-vos a atenção. Se criardes percalços, na percepção que tendes, isso deverá captar-vos a atenção.
Eu garanto-vos que vós criais na perfeição a cada instante, e que CRIAIS com toda a consciência. Apenas não prestais atenção.
JOYCE: Elias, há muitos anos atrás, fui a uma igreja e pratiquei o alfabeto. Eles disseram-me para praticar e eu acabei por obter o dom de falar noutras línguas, e em seguida, na igreja a que pertencia temi que isso fosse uma coisa maligna de modo que afastei isso durante um período longo de tempo, por não saber o que significava. No princípio foi impecável mas acabou por me deixar assustada.
E assim, há alguns anos, fui em visita a uma outra igreja... bom, a mesma igreja, mas um grupo de pessoas que pertencia a diferentes igrejas que tinha acorrido, e que me impuseram as mãos, e quando o fizeram, voltei de novo a ter o dom de falar noutras línguas, mas desconheço o que isso represente. Sinto ter uma parte de mim que é capaz de curar. Não sei bem o que isso significará e não tenho ideia de como utilizar isso. Isso faz-me sentir verdadeiramente especial. Recorri a um padre e ele disse-me que não dispunha de tal dom, e que para as pessoas passarem a dispor desse dom, isso é muito especial, mas ninguém foi capaz de me dizer o que “isso” é.
Mais tarde, regressei a casa fui para o meu quarto e estendi-me na cama com a minha filha de dezoito anos e disse-lhe que precisava que ela escutasse uma coisa, e comecei a partilhar isto com ela, e ela começou a chorar! E eu disse: “Oh, meu deus, não pretendia assustar-te, só não conseguia manter a coisa calada dentro de mim. Que é que há de errado?” E ela respondeu, “Eu sei o que acabaste de dizer.” Creio que tenha interpretado o que eu disse.
Mas creio que a minha pergunta se baseia em querer saber o que isto é, ou o que fazer ou deixar de fazer com isto...
ELIAS: (A rir) Podes fazer com isso o que quer que escolhas fazer com isso! (Sorriso rasgado)
Quanto à identificação do que ocorre, essa expressão de falar em línguas estranhas obteve várias definições ao longo das eras nesta vossa dimensão. No presente, a identificação que dais ao falar em línguas estranhas difere da de tempos passados, e a identificação do que ocorre em termos físicos difere da definição do que REALMENTE tem lugar. Por isso, como podes ver, esse tema incorpora uma grande confusão, por as pessoas não terem mais uma definição para aquilo que estás a criar.
Por vezes, essa acção consta duma habilidade expressada pelo indivíduo para falar num idioma que consiste numa língua não física que é passível de ser interpretada por toda a gente independentemente do facto de estarem ligados à sua língua individual. Noutras alturas, essa acção permite ao indivíduo a capacidade de falar línguas exactas que não compreende duma forma objectiva.
Noutras situações, as pessoas falam nos seus idiomas nativos e são percebidos pelos demais na sua própria língua nativa, a despeito do facto do indivíduo não estar a falar fisicamente na sua língua.
Noutras situações ainda, o indivíduo pronuncia-se numa língua característica das famílias da essência que é passível de ser compreendida pelos outros que falam a mesma língua, ou por alguns que se permitam uma abertura para serem capazes de traduzir esse idioma apesar de poderem pertencer a uma outra família da essência.
Noutras situações tal acção proporciona ao indivíduo a capacidade de traduzir – para uma língua criada nesta dimensão – a linguagem duma outra dimensão.
Agora; num tipo de situação destas, o indivíduo produz uma tradução, por as línguas nas outras dimensões não se cruzarem, digamos assim, adequadamente com a vossa dimensão. Por isso, ocorre uma tradução, e passa a ser criada uma língua artificial que é criada a título de tradução. Mas ao ser falada, aqueles que a escutarem compreendem o que estiver a ser dito.
Em TODAS essas situações, os outros detêm a capacidade de entender o que estais a expressar caso se permitam abrir-se a tal acção. Em TODOS esses exemplos está a ser utilizada uma língua efectiva. Em TODOS esses exemplos o que acontece é que o indivíduo – tu – se terá permitido abrir a própria consciência na área da linguagem para criar uma menor barreira e uma menor separação na consciência.
Agora; quanto ao efeito terapêutico dessa acção, eu digo-vos que cada um no foco físico, no acto terapêutico, se cura, e que cria esse acto sob influência das crenças que comporta. Consequentemente, ao se depararem com indivíduos que na percepção deles se apresentam como esquisitos ou dotados, criam uma permissão nas suas crenças para passarem a empregar uma acção curativa, e permitem-se curar-se em conjunção com a utilização da tua acção.
Agora; na realidade o que acontece é que vos permitis abrir-vos para com a vossa consciência e criar uma recordação parcial, e essa é a intenção desta mudança de consciência. Nessa recordação, descartais um véu inerente à área da linguagem e passais a incorporar uma menor separação. Os outros encaram isso como invulgar, e consequentemente encaram-no como um dom. É um mero elemento vosso, mas cada um de vós não se consciencializa objectivamente do quão maravilhosamente magníficos sois de verdade, e das capacidades que verdadeiramente comportais!
Consequentemente, vós encarais isso como um dom. Trata-se duma capacidade natural, e nessa medida, se expressardes essa habilidade natural, os outros vê-la-ão como um dom e ficarão surpreendidos. Mas nisso também se permitem uma abertura, por permitirem ser influenciados.
Por isso, conforme te disse, tu podes fazer com isso o que escolheres fazer. É a tua abertura à consciência, e o emprego que fazes de um elemento da recordação da essência. Podes fazer uso disso na interacção que tiveres com os outros, e perceberes que na área da cura, eles incorporarão a cura em si próprios. Estarás simplesmente a estender uma acção conducente à facilitação da energia.
JOYCE: Obrigado.
ELIAS: Não tens o que agradecer.
Vou aceitar mais duas perguntas esta noite, e logo terminaremos, para não afectarmos o Michael em extremo.
LIDIA: Eu tenho uma pergunta de natureza pessoal. Só queria saber que informação ou o que pensas que seja importante para mim ter consciência e perceber a esta altura? (Pausa)
ELIAS: Neste período, digo-te que já estás a conseguir realização, por te teres colocado na direcção do reconhecimento de que não estás a objectivar tornar-te melhor, mas a expandir as escolhas que te assistem, e isso é chave. Consequentemente, mantém-te nisso e nota as alturas em que te permites adoptar uma expressão de duplicidade e em que te desconsideras, por isso ser facilmente objectivado nos actos de defesa.
LIDIA: Não sei o que queres dizer com duplicidade.
ELIAS: A duplicidade consta dum vastíssimo sistema de crença, e passa pela manifestação que se expressa em todas as áreas do bom, do mau, do certo, do errado, do aceitável, do inaceitável – de qualquer elemento que comporte juízo crítico – por em certas alturas te inclinares no sentido de emitir juízos desses em relação a ti com maior prontidão do que aos outros.
LIDIA: Disso tenho eu conhecimento.
ELIAS: Isso pode representar um obstáculo na orientação que tomas presentemente. Eu encorajo-te na direcção que presentemente tomas, ao buscares a imensa área cinza e a área de muito mais escolhas ao expandires a consciência que tens, mas não te permitas desencorajar-te com essa expressão de juízo de ti própria.
LIDIA: Conseguirei ultrapassar isso?
ELIAS: Consegues. (A sorrir)
LIDIA: Obrigado. (Elias ri)
JOANNE: Elias, tenho mais uma perguta. Eu ouço estes diferentes tons. Costumava produzir-se tudo no meu ouvido direito; agora escuto-os no meu ouvido esquerdo. Eu sei que o que escuto no meu ouvido direito tem a ver com a minha essência a comunicar comigo. Não entendo o que me transmite, mas queria saber se conseguirei chegar a compreender objectivamente em que consiste essa comunicação.
ELIAS: Isso é uma activação. Não é uma comunicação efectiva composta por palavras. Estás à procura duma comunicação em conjunção com esse tom, que te possa expressar uma mensagem.
JOANNE: Pois. A determinada altura pensei conseguir interpretá-la.
ELIAS: Inteiramente de acordo, mas trata-se duma activação. É-te estendida de modo a conseguires interpretar o que estás a experimentar. É um mero sinal da tua parte a captar-te a atenção no momento e a dizer-te: “Presta atenção a ti própria.”
JOANNE: Muito bem. O ruído que escuto no meu ouvido esquerdo quererá dizer a mesma coisa?
ELIAS: Não. (A Joanne ri) Isso engloba uma acção diferente. Isso envolve a identificação da permissão que criaste dum influxo proveniente de outros focos. Com isso, à medida que permites que a energia de outros focos sirva de influência e seja filtrada neste – de que resultam determinados efeitos concretos – tu provocas uma activação diferente, e originas a criação de um tom no teu outro ouvido.
JOANNE: Então, caso eu escute esse tom no meu ouvido esquerdo, tratar-se-á de algo que se esteja a passar com um dos meus outros focos?
ELIAS: Há uma acção a decorrer CONTIGO em conjunção com a energia de um outro foco.
BEN: Elias, a fita de vídeo está a terminar.
ELIAS: Muito bem!
VOZ DE MULHER: Muito obrigado, Elias!
ELIAS: Não tens de quê. Vamos interromper, e fico a antecipar o nosso próximo encontro, uma vez mais!
GRUPO: Obrigado, Elias!
ELIAS: (Para o Rodney) E a ti, meu amigo, já que representaste o papel do ratinho caladinho, esta noite.... (Às risadas, seguido de riso generalizado)
RODNEY: Eu ponho-me em dia! Eu ponho-me em dia!
ELIAS: Muito bem! Estendo-vos a todos nesta noite um enorme carinho, e um au revoir cheio de ternura.
GROUP: Au revoir.
Elias parte às 6:42 da tarde.
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