The Camouflage of Confidence
Topics:
“A camuflagem da confiança”
“A expressão da ausência de esforço”
“Trauma/a mudança porvir na área do dinheiro”
“Influências e componentes da realidade”
Sexta-feira, 28 de maio de 1999 (Privada/telefone)
Tradução: Amadeu Duarte
Participantes: Mary (Michael) e Tom (Malhai).
Elias chega às 11:37 da manhã. (Tempo de chegada é de 16 segundos)
ELIAS: Bom dia, Malhai!
TOM: Bom dia! (Elias dá umas risadas) Está um belo dia para falar contigo!
ELIAS: Mas, e que é que vamos abordar e envolver neste dia?
TOM: Antes de mais, a Sena envia-te cumprimentos.
ELIAS: Mas tu também podes retribuir-lhe, endereçando-lhe os meus!
TOM: Muito bem. Penso que ela não tem mesmo nenhuma pergunta, excepto talvez se tu terás algo a esclarecer quanto às probabilidades dela, que de momento parecem difusas.
ELIAS: Em relação a que probabilidades é que ela se preocupa? Porque ela está a criar probabilidades em vários sentidos distintos.
TOM: Parece que qualquer desses sentidos permanece pouco claro... provavelmente a criatividade que aplica ao negócio dela, que talvez não seja a certa de momento. Ela não mo disse directamente! (A rir, enquanto o Elias dá uma risada)
ELIAS: Podes transmitir-lhe que presentemente, ela pode constatar que se encontra na situação da exploração temporária na área de muitas das probabilidades que tem, por ela estar presentemente a criar probabilidades em muitos sentidos diferentes subjectivamente, e a optar por certos desses sentidos.
Mas no âmbito da afluência da energia que ela está a admitir em relação a esta presente onda da consciência – assim como a permitir-se aceder e alinhar pelo impulso de energia que é fornecido por esta altura no âmbito desta mudança – ela está a permitir um período temporário, digamos assim, para a organização da manipulação desses influxos de energia.
Nessa medida, ela encontra-se subjectivamente a dirigir essa energia adquirida, digamos assim, por diferentes áreas de probabilidade. Parte dessa energia está a ser direccionada para a área dos relacionamentos e a ser empregue neles com uma maior eficiência.
Nessa medida, também se está a permitir um período de assimilação, digamos assim, para se voltar na direcção da compreensão da criação que faz da sua própria realidade no que diz respeito às escolhas que elege, e a voltar a atenção primeiro para isso, ao invés – por assim dizer – de ocupar a sua atenção com as criações dos outros de um modo tão intenso.
Quanto às áreas da criatividade e das criações inerentes às áreas do emprego dessa criatividade, ela no presente está a encetar tipos ligeiramente distintos de probabilidades, ao permitir-se reconfigurar parte das energias que pode estar a fazer brotar, como quem diz, no exterior, na expressão que essa criatividade assume e de como pode ser empregue nas expressões do emprego dela, digamos assim.
Consequentemente, ela moveu-se previamente num sentido – mas não completamente confiante – em que expressou no íntimo um movimento no sentido do seu propósito e do emprego da sua criatividade, mas sem permitir a ela própria uma total confiança quanto a essa expressão.
Agora; isso foi benéfico e até agora permitiu um certo número de expressões de realização, mas não completamente na extensão do potencial que tem – “isso” em termos da criatividade que possui.
Nessa medida, ela permite-se uma pausa temporária, digamos assim, que lhe faculta uma manipulação subjectiva da energia para novas áreas do seu foco, permitindo-lhe a oportunidade de expressar-se mais plena e verdadeiramente sem forçar a sua criatividade por expressões que alinhem por completo pelas crenças e expectativas das massas.
Esta é uma palavra-chave – expectativas – por ela manter uma enorme expectativa quanto a ela própria e também se permitir assumir a expressão das expectativas dos outros, e neste período, ela está a permitir-se um tempo para reconfigurar essa energia e para a mover de modo mais eficiente no enquadramento das SUAS PRÓPRIAS expressões de criatividade sem envolver tanta expectativa – ou permitir abrigar expectativas em relação aos outros - e está a permitir-se confiar duma forma mais autêntica nesse tipo de movimento.
Isso também se coaduna com a aceitação e a confiança pessoal, e ela está a criar exteriormente em alinhamento com a escolha da orientação que tem e a permitir-se avançar para expressões desse tipo duma forma mais plena e sem aceitar elementos inerentes à culpa ou à total inadequação, porque apesar de ela poder projectar no exterior a camuflagem do que vós no foco físico designais por confiança – apesar de estar em parte a alcançar a expressão disso – continua a sustentar uma dúvida interior quanto à eficácia da sua criatividade e à falta de confiança que tem na estimativa e nas opções que traça em meio a vários tipos de criação.
Ela está continuamente a questionar-se no seu íntimo, e a inquirir-se quanto ao facto de estar a avançar na direcção “certa”. Mas tu podes transmitir-lhe da minha parte que não se trata duma questão de se mover na direcção “certa”. Tem que ver unicamente com a escolha de se permitir uma maior liberdade de expressão, e não necessariamente duma expressão “certa”.
TOM: Muito bem. Penso que percebo isso em relação a todos nós, por assim dizer, com respeito à aceitação de parte das dúvidas pessoais, o que me conduz de certa forma no sentido do que pretendia debater hoje contigo - a aceitação, a duplicidade, permitir que a nossa energia interior e exterior se misture e flua a partir da essência. Já experimentei em alturas diferentes uma ausência de esforço que coloquei em termos de tudo o que crio parecer fluir sem esforço e exactamente sem – como hei-de referir a coisa? – sem luta. Fluem tal como pretendemos e isso parece surpreendente, pelo que penso que estaria a tentar ver se terá que ver com uma vibração da energia em que permanecemos que acelere essa aceitação, não? Estarei a equacionar a coisa da forma que pretendia? Não estou certo! Estou a formulá-la à medida que vou avançando.
ELIAS: Estou a compreender o que estás a dizer. Nessa medida, digo-te que poderás, por assim dizer, estar a deslocar-te no sentido duma certa qualidade vibratória ao criares essa ausência de esforço, por abandonares a tensão e o conflito e a duplicidade e a dúvida, mais no sentido dum à-vontade na confiança.
Ora bem; eu garanto-te que a realização dessa ausência de esforço emprega uma acção, e já tinha dito antes às pessoas que a ausência de esforço não é sinónimo de AUSÊNCIA de acção. Traduz unicamente a alegria inerente à escolha da acção que criais que vos permite a percepção - ou por outras palavras, a realidade - da ausência de esforço.
Nesse sentido, existem diferentes qualidades vibratórias em diferentes densidades. Nos termos das vossas ciências, podeis permitir-vos a informação e o conhecimento desse tipo de realidade. Diferentes qualidades vibratórias são exibidas por densidades mais espessas ou mais densas. Existe aquilo que podeis designar por qualidades vibratórias mais velozes nas densidades da energia menos espessas. Consequentemente, ao criardes uma densidade menor, também vos moveis rumo a uma tensão menor na vossa energia, e nessa medida, facilitais muito mais os vossos movimentos e a fluência do vosso movimento.
Agora; deixa igualmente que te diga, para teu esclarecimento, que podeis criar com toda a eficiência e ausência e esforço por meio duma expressão de energia que não comporte tensão, mas a razão porque criais com tal eficiência desse modo deve-se ao facto de vos ser familiar. Pelo que requer muito pouca ou nenhuma elaboração mental ou concentração da vossa parte - digamos assim - criar duma forma objectiva numa densidade dessas.
Agora; podes comparar isso ao movimento de um peixe; um peixe pode mover-se pela água de um modo eficiente, a qual apresenta uma tensão e densidade maior do a que do vosso ar. Podeis colocar esse peixe no vosso ar que ele passará a apresentar dificuldades. Apresentará dificuldades nos movimentos na menor densidade do vosso ar, por não estar habituado. Por isso, parecerá situar-se fora do seu elemento natural.
Do mesmo modo, vós no foco físico enquanto indivíduos acostumastes-vos de tal modo ao movimento exercido pela tensão da energia - que criais sob condições de confusão e de conflito - que vos faz parecer pouco natural e deslocado do vosso elemento criar sem tal tensão, além de vos terdes aprimorado bastante na criação destituída de esforço em tal condição de densidade. Podeis estabelecer confusão e conflito em vós próprios com toda a facilidade, assim como podeis criá-las na interacção que tiverdes com os outros, com igual facilidade!
Também poderás notar que se tiveres encetado conflito ou confusão em ti próprio, ou na interacção que tiveres com um outro indivíduo, como poderá tornar-se difícil para ti interromper o movimento fora do contexto dessa tensão. Assim que tiverdes dado início a esse movimento do conflito ou à confusão, o facto de deteres esse conflito ou confusão NO PRÓPRIO ACTO pode dar lugar a um desafio íntimo.
Mas vejamos a coisa fora do contexto desse tipo de criação, e poderás igualmente perceber que se te estiveres já a mover fora da tensão e estiveres a dar lugar á comodidade e à ausência de esforço num contexto de prazer e de alegria, isso parecer-te-á que estejas a emitir menos energia do que mesmo aquela que parece destituída de esforço e automática do conflito. Essa é a razão porque te deixas arrastar para a alegria e a expressão de ausência de conflito, porque apesar de reconheceres a facilidade com que crias conflito e o modo automático com que o crias, podes mesmo criar um maior à-vontade sem esse conflito.
Consequentemente, e nessa medida, conforme terei mencionado a diferença de densidade existente entre o ar e a água, por cada qual comportar uma qualidade vibratória diferente, também poderás comparar isso à energia que exibes no teu foco em relação àquilo que crias de uma forma isenta de esforço e à falta duma expressão de ausência de esforço.
TOM: Está bem. Então se nos movermos no âmbito desse prazer e alegria, mover-nos-emos numa densidade menor, que na realidade poderia ser considerado como uma vibração mais rápida que também nos assistiria na... por vezes, parece que as crenças são deixadas de lado quando uma pessoa se move desse modo, pela experiência que tenho. Penso que se referir isso no contexto da compreensão que apresentas... é como se não importasse que crenças abriguemos, em relação ao que sejamos capazes de criar se nos movermos desse modo.
ELIAS: Mas aquilo que estás a realizar com isso é o próprio acto que vos tenho estado a sugerir em termos informais, relativamente à aceitação das crenças, e que já vos referi durante tanto tempo.
Agora; não te estou a dizer que vos tenhais voltado no sentido da aceitação completa duma crença, mas estais a DAR passos no sentido da aceitação de aspectos dessas crenças, e isso é objectivamente bastante digno de nota em relação a cada um de vós.
Porque na medida em que avançardes rumo à aceitação de um aspecto duma crença – e não necessariamente da alteração dos aspectos dessa crença ou deslocação da vossa atenção para um outro aspecto diferente duma crença – de cada vez que ela te seja apresentada, devereis experimentar essa expressão repetida do “não importa”, e notareis que deixará de vos afectar e que podereis manobrar a vossa energia com toda a eficiência por entre, ao redor, sobre, por baixo e de lado em relação a esse aspecto, que ele deixará de vos alcançar e de vos morder e deixará de vos captar a atenção, por deixar de ter importância, e ter sido aceite na energia por que se traduz e na realidade por que se traduz, e não mais vos preocupará.
TOM: Exactamente. É o que tenho vindo a descobrir em relação a certos aspectos. Parece que a ausência de esforço também propicia a manipulação do elemento do tempo em certos aspectos.
ELIAS: Afecta bastante a vossa estrutura do tempo.
Nessa medida, faço-te recordar que a vossa percepção é aquilo que vos cria a realidade. Por isso, na medida em que os elementos inerentes à vossa percepção são afectados, a vossa realidade também sai afectada.
Nessa medida, quando te digo que a vossa estrutura do tempo sofre uma alteração na percepção que tendes, também te estou a dizer que na vossa REALIDADE a estrutura do teu tempo sai afectada, por o elemento ou energia inerente ao tempo sofrer uma alteração real na vossa percepção, a qual se traduz pela vossa realidade.
Nessa medida, podereis notar que ao empregardes uma menor densidade e uma menor tensão - uma maior aceitação pessoal e aceitação das crenças - devereis passar a notar que a vossa estrutura temporal parecerá mover-se mais rapidamente, e que quando empregais conflito e empregais uma maior tensão na vossa realidade, podereis notar estardes igualmente a criar na vossa percepção um abrandamento ocasional do movimento do vosso tempo. Isso traduz movimentos efectivos, e não apenas o que podereis designar como a vossa imaginação. São movimentos de tempo naturais que se plasmam por diferentes qualidades vibratórias, que se traduzem por diferentes velocidades, por assim dizer.
Por vezes também podereis notar poder estar a criar ambos os movimentos em simultâneo, por em determinados elementos do vosso foco poderdes estar a criar conflito e uma energia tensa, em consequência do que, certos momentos do vosso quadro temporário poderão parecer passar mais devagar. Mas em simultâneo com essa acção, podeis deter igualmente certos outros aspectos da vossa realidade e daquilo que criais que ocorra com ausência de esforço e se revele agradável, e nessa medida, outros aspectos do vosso quadro temporário podem parecer mover-se com rapidez.
Num tipo de expressão dessas, podeis ouvir-vos a vós próprios ou a um outro indivíduo qualquer dizer: “O dia de hoje parece estar a passar muito devagar, mas reparei que a semana passou a correr. Isto que eu estou a dizer soa a um paradoxo.” Na realidade estais a criar ambos os movimentos do vosso quadro temporário ao mesmo tempo.
TOM: Também experimentei isso. Agora, quando falas sobre a percepção, Elias, as percepções na verdade são formadas pelas nossas crenças e sistemas de crenças. Não será correcto?
ELIAS: A vossa percepção é fortemente influenciada pelas vossas crenças, Nessa medida, elas constituem o empurrão, o factor de influência, digamos assim, e a força motivadora que subjaz em todas as vossas escolhas e acções e criações do âmbito da vossa percepção. Elas estão, por assim dizer, a criar a vossa realidade, por influenciarem fortemente a vossa realidade.
Quanto à possibilidade de constituírem um COMPONENTE da vossa realidade, elas não constituem.
Elas são uma influência que vos move no âmbito de certas directrizes e sentidos que o vosso foco assume, diferindo de elementos tais como a emoção e a sexualidade, que na realidade constituem blocos de construção ou componentes da vossa percepção, por constituírem elementos de base da vossa própria realidade. Por isso, elas também vos criam a realidade, só que não apenas por meio da influência mas como um elemento inerente a ela.
TOM: Peço desculpa? Um elemento de quê?
ELIAS: Sim. Por isso, duma forma hipotética, e em termos figurados, se removêsseis todas as crenças desta dimensão, continuaríeis a criar no contexto da sexualidade e da emoção, e isso continuaria a criar-vos a realidade e as vossas experiências.
Agora, conforme te disse anteriormente, vós não removeis crenças desta dimensão particular, por ter sido desse modo que tereis criado esta dimensão física particular, e se desejardes experimentar o foco físico numa dimensão que não comporte crenças, isso está ao vosso dispor noutras dimensões.
Vós criais a vossa participação nesta dimensão particular com o conhecimento de estardes a tomar parte na realidade dos trabalhos íntimos e intricados dos sistemas de crenças, e eles constituírem um elevado factor de influência e um elemento básico desta realidade, mas diferirem na sua função daqueles elementos básicos da vossa realidade que constituem componentes da realidade.
As crenças foram inseridas nesta realidade física objectiva, tal como inseris todas as vossas criações físicas nesta mesma realidade. Os vossos elementos da sexualidade e da emoção, não constituem inserções subsequentes nesta realidade física, mas um elemento básico da criação desta realidade em si mesma.
Numa outra perspectiva, poderás pensar para contigo próprio nos termos da vossa Terra. O vosso solo constitui o chão, digamos assim, o elemento básico da vossa Terra. A vossa água, o vosso solo, o vosso ar - esses são os elementos básicos na formação do vosso mundo físico. As vossas plantas, as vossas criaturas, vós próprios achais-vos inseridos nesse formato, digamos assim.
Nessa medida, os vossos elementos básicos da sexualidade e da emoção constituem os elementos básicos que servem como fundações térreas da vossa realidade. As vossas crenças constituem aquilo que é inserido nessa realidade, as quais influenciam todo o meio que compreende a vossa realidade. Elas influenciam-vos todas as criações, por vos influenciarem a percepção, mas em si mesmas não constituem a vossa percepção. Estás a compreender?
TOM: Estou, sim. Acredito que sim. Nesse caso, a percepção... se adoptarmos uma menor tensão, a vibração mais rápida de que estávamos a falar, não estaremos a mover-nos no exterior, mas mais na aceitação dos aspectos das crenças.
ELIAS: Exacto.
TOM: Muito bem. Também fizeste menção ao exercício da ausência de conflito?
ELIAS: Justamente.
TOM: Tenho andado a dar uma olhada pelas transcrições, e ainda não dei com esse exercício.
ELIAS: Podes interrogar o Michael que ele te poderá oferecer essa informação, de modo a poderes obter acesso a esse exercício. Também proporcionei repetida informação com respeito a esse exercício no que designais por sessões recentes.
TOM: Está bem, eu vou procurar isso. Também falaste de como o nosso sistema está a mudar, o governo e tudo o mais, no âmbito desta mudança generalizada; estará o dinheiro e esse tipo de coisa a entrar em colapso?
ELIAS: Não se trata necessariamente duma situação de colapso, mas mais do facto de vos virdes a mover no sentido de reconhecerdes a ineficácia desse tipo de intercâmbio e deverdes passar a mover-vos fora do contexto dessa criação, reconhecendo que podeis criar duma forma muito mais eficaz e sem impedimentos e reforço das decisões da duplicidade em relação ao vosso sistema monetário.
TOM: É mais o movimento que empreendemos no sentido da aceitação das crenças.
ELIAS: Justamente, mas isso também deverá manifestar-se e ocorrer ao longo de todo o vosso planeta e por toda a vossa realidade.
Deveis proceder à eliminação desse tipo de intercâmbio, reconhecendo que não vos serve com a eficácia com que podereis passar a facultar a vós próprios se permitirdes as expressões da vossa criatividade com prazer e alegria, e sem vos pressionardes para áreas que encarais como de necessidade, o que está directamente associado às crenças que comportais em conjugação com a posição social financeira, digamos assim, e à criação que fazeis do câmbio que até ao momento criastes.
Podeis criar de modo muito mais eficiente se vos permitirdes expressar-vos pelos vossos meios mais eficientes, que tudo o que precisará ser realizado - nos termos que adoptais - será realizado independentemente do resto. Não é necessário criar esse intercâmbio monetário em que vós empregais certos aspectos de emprego a fim de receberdes pagamentos em moeda em troca.
Devereis passar a criar um novo elemento da vossa realidade no qual apenas estareis a criar um movimento conjunto em harmonia para realizardes todas as acções que desejardes realizar, mas com o reconhecimento de não precisardes de qualquer recompensa para tal acção. Tudo poderá ser-vos fornecido com toda a eficiência e dispersado de modo eficaz sem esse tipo de intercâmbio.
Vós já detendes consciência disso e já o reconheceis. Apenas vos estais a mover na direcção de implementardes essa nova criação.
TOM: Compreendo o que me estás a dizer. Parece que venha a apresentar conflito na realização, e daí talvez isso se deva à minha própria duplicidade!
ELIAS: E assim será! E na acção desta mudança, essa é a razão porque vos digo a todos tão frequentemente que devereis passar por trauma no âmbito da acção desta mudança, por estardes a mover-vos na direcção da aceitação de todos os vossos sistemas de crença – não simplesmente de alguns, não apenas de uns quantos selectivamente, mas de TODOS os vossos sistemas de crença – com cuja aceitação também estais a provocar enormes mudanças na vossa realidade, mudanças que estão a afectar TODA a vossa realidade, coisa que já vos disse muitas vezes anteriormente.
Moveis-vos agora no sentido de assimilardes esta informação e de começardes a proporcionar a vós próprios os primeiros vislumbres da REALIDADE desta informação e não apenas o CONCEITO, e de VIRDES a criar e de já ESTARDES a criar trauma ao abordardes e alterardes a vossa realidade em resposta a estas acções de aceitação dos sistemas de crença.
Resistis duma forma objectiva a essa aceitação, por vos agarrardes com firmeza ao que vos é familiar e às expressões que assumis inerentes a essas crenças. Chegais mesmo a dizer uns aos outros que certas crenças vos são aceitáveis, por “operarem” e não criarem conflito. Por isso, traduzem-se por sistemas de crença que operam a que não precisais dar atenção.
Eu digo-te que isso não denota aceitação das crenças... apesar de ter sugerido informação às pessoas a encorajá-las a passarem para um tipo de rumo temporário na alteração ou mudança das suas crenças, que na realidade traduz uma terminologia inadequada, por não estarem efectivamente a alterar as suas crenças. Elas apenas deslocam a atenção dum aspecto duma crença para um aspecto diferente do mesmo sistema de crença, e alteram o alinhamento que têm com os diferentes aspectos do mesmo sistema de crença. Temporariamente isso poderá revelar-se benéfico.
Mas eu afirmo-te que a questão reside em aceitardes todos os aspectos dos todos os sistemas de crença, e isso não será alcançado sem conflito e sem trauma, por vos agarrardes firmemente á energia desses sistemas de crença e vos agarrardes firmemente ao que vos é familiar, e resistirdes duma forma bastante objectiva ao afrouxamento dessa presa que exerceis em qualquer direcção. Prendeis-vos a elementos que encarais de forma negativa e prendeis-vos a elementos que encarais positivamente. Prendeis-vos ainda com maior força àqueles elementos que encarais positivamente!
Se fordes de opinião que atribuís o julgamento de empregardes uma crença boa ou operativa, não tereis qualquer motivação para a aceitar, por não vos proporcionar conflito. Consequentemente, tereis uma dificuldade muito maior na aceitação efectiva dos sistemas de crença do que com o movimento de mudança de aspectos pertencentes aos sistemas de crença.
Não te estou a falar em termos figurativos quando te digo que ides atravessar trauma nesta mudança. JÁ estais a atravessar trauma com esta mudança da consciência. Fui bastante expressivo na explicação que te dei de que não precisais e que vos é desnecessário, mas também vos apresento a realidade que já estais a criar, no sentido de que já ESTAIS a experimentar trauma em muitas, muitas expressões e áreas do movimento, tanto individualmente como em massa.
Isto não é falar em termos figurados. Isto é uma realidade!
E nessa medida, como começais a expandir a consciência que tendes e começais a ver a realidade desta mudança da consciência e as implicações dessa realidade, também notais e reconheceis o potencial de um enorme trauma em certas áreas; esta é apenas uma, a área do intercâmbio monetário estabelecido.
TOM: O que irá afectar muitas áreas, na minha perspectiva.
ELIAS: Estás certo.
TOM: Vai ser uma completa mudança no nosso sistema de expressão, nesta realidade.
ELIAS: Tens razão uma vez mais, e é por essa razão que a informação vos está a ser estendida no sentido de aceitardes os sistemas de crença e a razão porque vos deixais conduzir à instrução, para serdes úteis no acto desta mudança na consciência, porque muitos vão objectivamente protestar contra ela, independentemente de a terem escolhido no contexto da consciência.
TOM: Pois. Então, isso está parcialmente ligado à intenção que tenho de prestar assistência nisso – apesar de perceber que posso passar pelo meu próprio trauma - de prestar assistência no propósito Tumold?
ELIAS: Ah, mas ao dares atenção aos teus traumas e conflitos individuais, e ao te permites aceitar e confiar em ti e naquilo que expressas e em que te moves no sentido de aceitares aspectos dos teus sistemas de crença individuais, também cedes uma enorme energia, TANTO subjectiva com objectivamente, a outros indivíduos em ajuda ao movimento que empreendem.
TOM: Ao contribuir com essa energia, parecerá que alguns a interpretem, digamos, de um modo sexual? Será isso comum? Penso que já te terei perguntado isso antes. Se já perguntei, penso que te lembrarás melhor do que eu!
ELIAS: Presentemente, nesta onda da consciência, isso também está a ser abordado, por abordardes o sistema de crenças da sexualidade, o qual abrange a MAIORIA da vossa realidade. Por isso, isso também abrange os aspectos da actividade sexual e física da vossa realidade.
Nessa medida, isso traduz elementos de aceitação e de trauma que são empregues igualmente nesta mudança, e elementos dos vossos sistemas de crença que exercem um enorme impacto na afectação da vossa realidade, por constituírem um elemento que é expressado duma forma bastante abrangente e expressado de forma intrincada ao longo de todos os vossos focos, de forma bastante similar à expressão que o vosso sistema monetário assume.
TOM: Sim, percebo o que estás a referir com isso. Obrigado. Gostei da conversa que tivemos.
Notei uma certa interacção objectiva contigo em diversas áreas, com pequenos toques por aqui e ali, assim como ocorrências eléctricas também! (Elias ri)
Gostei da conversa que tivemos hoje. Não sei se terei mais alguma pergunta.
ELIAS: Muito bem. Expresso-te o meu enorme encorajamento. E digo à Sena para relaxar! (A rir)
TOM: Para rir, não?
ELIAS: Relaxar!
TOM: Relaxar! Ah, está bem! Agora percebo-te! Ouvi dizeres para rir, o que faz parte do relaxamento, não é?
ELIAS: Absolutamente!
Estendo-te o meu encorajamento no sentido de continuares a divertir-te e a avançar cada vez com maior eficiência na tua expressão de ausência de esforço. Reconheço a realização que conseguiste nessa área até ao momento, e encorajo-te a continuares com esse movimento.
Exprimo-te um enorme afecto neste dia, e fico a antecipar o nosso próximo encontro. Nessa medida, estendo-te um carinhoso au revoir.
TOM: Au revoir para ti, Elias.
Elias parte às 12:34 da tarde.
Nota da Margot: Uma sessão excelente, na minha humilde opinião!
Nota da Vicki: Também pensei que tenha sido uma excelente sessão, mas havia uma energia estranha ao redor. Na minha percepção, tanto o Tom como o Elias tiveram dificuldade em falar no seu modo habitual. O Tom também confirmou que essa era a percepção que teve de si próprio. Quanto ao Elias, ele deixou-me doida, quando estava a transcrever esta transcrição!
© 1999 Vicki Pendley/Mary Ennis, Todos os Direitos Reservados
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