Session 330
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The Belief Systems of Religion and Control

Topics:

“Os Sistemas de Crença da Religião e do Controlo”
“Instaurando o Contrário Daquilo que Pretendemos Criar”
“Pontos Focais ”



Domingo, 11 de Outubro de 1998 (Privada/Telefone)

Tradução: Amadeu Duarte

Participantes: Mary (Michael) e David (Tagge).
Elias chega à 1:47 da tarde. (Tempo de chegada é de 22 segundos)

ELIAS: Boa tarde.

DAVID: Boa tarde, Elias. O meu nome é David. Estou encantado por te conhecer!

ELIAS: (Risadas) E tens perguntas a colocar neste dia?

DAVID: Tenho, sim. Penso que a primeira coisa que gostaria de colocar é a pergunta padrão referente ao meu nome da entidade e família.

ELIAS: Muito bem. Nome da essência, Tagge; família da essência, Sumafi; alinhamento, Gramada.

DAVID: Está bem, obrigado. Penso que a primeira grande questão que tenho seja em relação á minha mãe. Ainda ontem tivemos uma enorme discussão, e essencialmente formamos duas pessoas bastante diferentes. Ela é Cristã e pretende que eu encaixe numa espécie qualquer de campo convencional, e desde que comecei a ler o Seth e a passar por um monte de coisas espirituais, eu tenho passado a tornar-me, na opinião dela, demasiado idealista, e talvez... Não sei, a deixar de fazer o que ela quer que eu faça. No entanto, a perspectiva que ela colhe do realismo tem mérito. Só não tenho a certeza quanto ao modo de lidar com o relacionamento que tenho com ela. Não sei o que ela quer que eu faça! (Elias ri) Eu só preciso de algo em geral com que consiga lidar, com relação a isto.

ELIAS: Um conceito interessante que vós desenvolvestes no foco físico – o do realismo em oposição ao do idealismo. Curiosamente, eles formam uma mesma coisa. Constituem ambos aspectos diferentes dum mesmo conceito.

Nos sistemas de crença religiosa, existem muitos elementos de idealismo, segundo aquilo que JULGAIS como idealismo, só que eles situam esses ideais numa filosofia que acreditam traduzir realismo. E no contexto do idealismo, vós confinais esses mesmos conceitos de realismo à área dos ideais, e atribuís os vossos ideais à área que julgais constituir a realidade.

Deixa que te diga que esse assunto em particular está mutuamente relacionado com o recente debate sobre os sistemas de crença dos relacionamentos, e também se pode tornar instrutivo na área da aceitação de diferentes formas de percepção que os indivíduos têm daquilo que criam nas suas realidades individuais.

Muitos alinham fortemente por crenças do foro religioso. Vós criastes a vossa realidade durante muitos séculos num tipo de orientação da atenção desses, situando grande parte da vossa energia e focando-vos no desenvolvimento dessas crenças religiosas. Consequentemente, elas detêm imensa energia e uma enorme força nas vossas sociedades e sistemas de crença das massas. Elas são uma forma complicada da vossa realidade oficial convencional e não são facilmente abandonadas, digamos assim.

À medida que avançamos na acção desta mudança na consciência, gera-se uma luta que é instaurada em relação á aceitação dessas crenças religiosas por parte daqueles que as abrigam com intensidade e das massas que lhe concedem energia, e aqueles que descobrem estar a mover-se com maior à-vontade no sentido do afastamento das crenças religiosas oficiais.

Mas deixa igualmente que te lembre que TODOS vós sois influenciados por crenças subjacentes.

Nessa medida, dir-te-ei, a título de sugestão, em ajuda, para abordares essa situação por meio duma aceitação da expressão e alinhamento que esse indivíduo tem com as crenças que mantém, reconhecendo que a direcção com que escolher passar a mover-se não tem importância. Cada um move-se no alinhamento da realização do seu próprio sentido de valor e do seu próprio propósito. A expressão por que isso se traduza não tem importância.

Nessa medida, também poderás permitir-te a oportunidade de perceber as semelhanças existente entre as próprias crenças que sustentas e as crenças que esse indivíduo preserva com tanto vigor, porque subjacente a isso, muitos dos princípios, digamos assim, são os mesmos. A informação no essencial não é assim tão díspar. Apenas é sugerida numa linguagem diferente e por modos diferentes.

Não importa que um indivíduo olhe para aquilo que pensa ser Deus, por si só, e outro se permita a consciência de que ele próprio na realidade seja o que podeis designar por Deus. No fundo, a informação é basicamente a mesma.

A diferença substancial que é sustentada nessa área é a de que aqueles que alinham fortemente pelos sistemas de crença religiosos voltam-se para fora de si em busca das suas habilidades e da fonte da sua criatividade, digamos assim, enquanto os que se permitem expandir a própria consciência neste foco físico começam a reconhecer a ausência de separação e começam a compreender que esse conceito de Deus e dos sistemas de crença religiosos constituem meras imagens espelhadas e projecções daquilo que já conheceis no vosso íntimo em relação a vós próprios. São projecções que vós criais daquilo que conheceis como fazendo parte de vós próprios, enquanto essência, e nessa medida, vós criastes crenças que abrangem esses elementos que esquecestes no foco físico.

Não é necessário que vos movais no sentido das críticas atribuídas às crenças dos outros nem às escolhas deles, e em verdade também significa uma derrota, digamos assim, na intenção desta mudança da consciência. Apenas precisas oferecer a ti próprio a informação de que todos vós - no vosso planeta e nesta dimensão - vos estais a mover no sentido da actualização desta mudança na consciência, e de que todos os indivíduos nesta dimensão deverão avançar por essa acção independentemente das crenças que mantenham ou porque alinhem.

Ora bem; também compreendo que as pessoas apresentem apegos emocionais em relação aos outros sob variadíssimos aspectos e expressões do relacionamento, e nessas relações desejem ser úteis aos outros por quem nutrem afeição no foco físico. Posso dizer-te que a acção mais útil que poderás assumir a esse respeito é a de focares a tua atenção em ti próprio, e de abordares as tuas próprias crenças, e de tentares aceitar as crenças dos outros sem lhes atribuir juízo crítico em termos de certo e de errado com respeito às crenças que professam.

Nessa medida, exibes a acção do pequeno rebento, a qual deverá tornar-se muito mais eficaz na influência dos demais do que seria caso tu abordasses esses tipos de situações por meio duma discussão com eles ou te voltasses no sentido de procurares alterar a sua maneira de pensar ou as suas crenças ou os apegos emocionais que têm em relação a determinadas crenças.

Na realidade, não poderás alterar a realidade de ninguém. Poderás influenciar a realidade de outros indivíduos, mas muitas vezes, a expressão que assumes ao tentares influenciar a realidade de um outro indivíduo é a da criação da própria expressão que não desejas criar, porque nos julgamentos que elaboras acerca das expressões e crenças dos outros, estarás a ceder energia ao próprio elemento a que te estás a opor. Estás a compreender?

DAVID: Estou. Estou, e isso faz um enorme sentido. Sem dúvida, isso faz um enorme sentido. Mas uma das perguntas que tinha diz respeito ao que acontece quando o interesse que a minha mãe tem em relação a mim e os meus próprios interesses entram em conflito, quando entram em contradição. Por exemplo, se eu tiver - e nós estamos numa posição de interdependência, além do mais – se eu tiver algo que deseje fazer que vá de encontro às crenças religiosas que ela mantém, e ela tiver que pagar por isso... quero dizer, trata-se do dinheiro dela. Por isso, parece um enorme conflito o qual não estou certo como hei-de resolver.

ELIAS: Isso são problemas que envolvem um aspecto muito amplo dos sistemas de crença, que no foco físico abrangem o que designais por “controlo”.

Esse é um elemento muito forte que as pessoas no foco físico projectam, porque no âmbito dos sistemas de crença as pessoas dirigem-se no sentido de focarem a sua atenção em elementos muito diferentes da sua realidade que sentem precisar controlar, e não compreendem bem a realidade de que ninguém no foco físico exerce controlo sobre seja que elemento for do foco físico ou da consciência. Não é uma questão de controlo. Isso é um engano em que TODOS participais, porque ninguém pode tomar parte numa situação dessas de exercer controlo em qualquer direcção se outro não aquiescer com essa situação. Por isso, precisa haver uma participação e uma cooperação activa que capacite esse tipo de situação.

Essas são áreas de difícil abordagem para as pessoas, porque nas crenças que abrigais, automaticamente vos moveis na direcção de considerar todos os aspectos das vossas crenças e de alinhardes por eles. Essa é a razão porque criais os vossos conceitos e as vossas realidades de indivíduos no papel de vítimas. Eu afirmo-te que não existem vítimas, e que sempre tendes alternativas.

Se te estiveres a colocar numa posição que achas desconfortável e insatisfatória, por sentires que estás a permitir que um outro indivíduo te controle as opções, eu digo-te que podes focar a atenção em ti próprio e questionar-te quanto ao sentido em que estarás a participar na criação disso, porque ninguém poderá criar a tua realidade. TU estás a criar a tua realidade e tudo o que nela ocorre, e se moveres em sentidos com que não te sentes satisfeito, tens a opção de alterares essa realidade.

Ora bem; também, estou a compreender que essas crenças detêm todas uma tremenda energia e que é muito fácil eu estar aqui a dizer-te que apenas precisas deixar o teu “carrossel” e passar a criar novas alternativas, mas na criação da participação dessas crenças no foco físico, isso nem sempre poderá ser realizado por vós próprios com tanta facilidade. Eu tenho uma enorme compreensão nessa área.

Consequentemente, eu afirmo-te que poderás passar a mover-te na direcção de duas acções em simultâneo. Tem consciência e dá atenção à participação que exerces, à motivação e à participação que exerces, e à forma como cedes energia à criação da situação que encaras como desagradável. Além disso, em simultâneo poderás ver a participação da tua mãe e a motivação que ela apresenta, e se olhares para a motivação e a situação da tua mãe numa criação cooperativa como essa, poderás permitir-te a oportunidade de aceitar essa expressão, com conhecimento íntimo de que DETÉNS o livre arbítrio para criares as TUAS alternativas independentemente das influências ou dos desejos doutro indivíduo.

Ora bem; isto não pretende dizer que possas terminar esta sessão que estás a ter comigo duma forma objectiva neste dia e vás abordar a tua mãe e dizer-lhe: “Não desejo mais ter mais nada a ver contigo. Tu estás errada e eu tenho razão, e eu deverei criar a minha realidade da forma por que optar independentemente dos desejos que manifestares.” Isso é completamente errado! Não te estou a dizer que devas dar lugar ao conflito e que devas provocar confusão.

A questão assenta na aceitação; em reconheceres a tua própria criação, e não em te preocupares com a criação dos outros mas em te preocupares com as tuas próprias criações e a participação que tens nestas crenças que perpetuam a própria situação que procuras eliminar.

(Com intensidade) Quanto mais te moveres no sentido do conflito e do atrito, mais atrito provocarás. Estás a compreender?

DAVID: Estou, Isso responde plenamente à minha pergunta. Muito bem, penso que é tudo quanto a essa questão.

A pergunta seguinte tem que ver com algo... É acerca do amor, e penso que a descoberta da minha alma gémea. É algo por que me tenho sentido obcecado por vezes durante vários anos, e por que tenho vindo, faz muito tempo, a tentar estabelecer relacionamentos prolongados de carácter íntimo, e pensei ter enfrentado as crenças limitativas que me têm vindo a bloquear na área de instaurar amor na minha vida, mas isso ainda não se manifestou na minha realidade. Gostava de saber o que é que me está a bloquear na área de trazer amor à minha vida.

ELIAS: Deixa que te diga que na tua situação individual – e isto aplicar-se-á a muitos outros indivíduos que se movem num sentido bastante similar – um dos elementos que mais influenciam nessa área é a própria concentração que fazeis numa premissa específica.

Existe uma enorme preocupação com o conceito da alma gémea, e como te permites focar a tua atenção com tal intensidade nessa direcção, aquilo que crias é um estreitecimento crescente da tua visão e do foco da tua atenção.

Tu estás a bloquear toda a tua periferia. Nessa área particular estás a criar o que poderás designar como o tipo contrário de expressão por que optarias com a criação duma expansão da tua consciência. À medida que te expões a mais elementos da consciência, passas a empregar mais a tua periferia, digamos assim. Abres e alargas o teu campo de visão. Expandes a consciência que tens. À medida que te concentras num assunto particular, numa direcção particular, crias um efeito contrário, digamos assim. Estreiteces o teu campo periférico e estreiteces a tua visão.

Quanto mais energia projectares num tipo de acção desses, mais estarás a estreitecer a tua visão e mais isso te limitará as escolhas, e tal como podes limitar a tua percepção visual se colocares umas viseiras nos teus olhos, estarás a criar um tipo de acção bastante similar na consciência objectiva que tens ao te concentrares com tal intensidade numa direcção. Nessa medida, deixas de te permitir notar tudo que se te poderá apresentar.

Agora, deixa que te sugira uma pequena analogia que ofereci às pessoas anteriormente. Vós tendes este exemplo metafórico no vosso foco físico do vosso “barco da oportunidade a aportar”, e de poderdes perder o vosso barco por não estardes a prestar atenção, e poderdes perder a oportunidade em relação àquilo que buscais no vosso foco individual.

Eu já referi muitas vezes que o vosso “barco da oportunidade”, digamos assim, vem ao vosso porto muitas, muitas vezes ao longo do vosso foco, e continua a aportar. Trata-se unicamente da questão de focardes ou não a vossa atenção e a vossa visão para poderdes perceber esse barco particular. Podeis permanecer no cais, e concentrar a vossa atenção nas pequenas lojas e em todas as bugigangas que elas oferecem, enquanto nas vossas costas, o vosso barco aporta sem que deis por isso.

Nessa medida, como focas a tua atenção de forma tão intensa na direcção de tentares criar essa situação de descobrires e criares uma relação com o que designas como a tua alma gémea, estás a criar a mesma acção. Estás a focar a tua atenção nas bugigangas e estás a deixar de notar o facto do indivíduo estar a vir ao teu encontro.

Deixa igualmente que te diga que, na sua camuflagem, isto constitui uma outra expressão desse mesmo aspecto dos sistemas de crença a que chamamos de controlo.

Ao focares a tua atenção na tentativa de manipulares a energia duma forma intencional no sentido da criação desse tipo de relacionamento, estás a colocar expectativas e a estabelecer condições no fluxo da energia, e nessa medida, estás a exercer a tentativa de controlares o que crias e de controlares aquilo que é criado pela outra essência. Nessa tentativa de controlares o fluxo da energia, derrotas os próprios esforços que exerces, e crias, uma vez mais, tal como na situação com a tua mãe, crias a própria expressão que não desejas criar, e estás igualmente a acrescentar MAIS elementos, por te estares a frustrar e a confundir a ti próprio e a criar mais conflito.

DAVID: Ah, caramba. Então, no essencial, eu estou a frustrar os próprios esforços envidados ao tentar com tal intensidade. De que modo poderei entrar mais em sintonia com uma fluência da minha energia e deixar de causar tanto estorvo a mim próprio?

ELIAS: Ah! Agora voltas-te no sentido de inquirir quanto à expressão duma maior eficiência. Nessa medida, ao voltares a tua atenção mais no sentido de a focares em ti – de dares atenção a ti, de te passares a explorar, de te permitires mover na direcção da aceitação pessoal e da aceitação das crenças que manténs – tu automaticamente passas a emanar energia que deverá atrair os objectos do teu desejo a ti.

Lembra-te de que nesse tipo particular de situação tu procuras realizar o desejo que sentes na área da realização – em termos objectivos – da ligação que tens com o que designas por alma gémea, e no sentido de criares um tipo de relacionamento nessa direcção neste foco particular. Nessa medida, estás a esquecer que isso traduz uma participação, não apenas da tua criação, mas duma criação conjunta. Por isso, constitui um consentimento que crias no sentido de participares numa criação em conjunto com a criação duma outra essência.

Nessa criação, ao te focares em ti próprio e ao dares atenção às tuas próprias crenças, e ao expandires a consciência que tens no teu íntimo, deverás projectar no âmbito da consciência e na direcção do exterior, como um farol, digamos assim, em termos figurados, de modo que será reconhecido por aqueles indivíduos ou essências que se manifestam no foco físico que possam ser considerados como tuas almas gémeas, e aquela essência que envolva idêntica intenção nesta manifestação particular deverá ser conduzida a ti neste foco.

Deixa que te diga conforme já tive imensas ocasiões de o referir, que em muitos dos clichés e ditados, digamos assim, que tendes no foco físico, subsiste uma verdade subjacente, por existir um elemento inerente ao funcionamento conhecido da energia e da consciência. Nessa medida, detendes consciência de que as pessoas expressam muitas vezes descobrir o próprio objecto do seu desejo quando não se encontram à procura dele.

O que isso subentende de um modo subjacente, no conhecimento da consciência, é que quando focais a atenção em vós e vos voltais para a vossa própria aceitação e confiança pessoal, isso será reconhecido por outros no foco físico que deverão automaticamente ser atraídos para vós por partilharem uma intenção idêntica, coisa que podeis designar por afinidade. E nisso, o próprio objecto do vosso desejo será realizado, não por meio duma manipulação explícita da energia pelo controlo e pela tentativa intencional de criardes esse desejo, mas como um produto naturalmente expressado, assim como os outros indivíduos deverão naturalmente apurar em vós em reconhecimento da própria energia que expressais.

Nessa medida, as pessoas no foco físico detêm mais conhecimento do que conseguem compreender duma forma objectiva. Eu já referi previamente que, ao nível da essência não existem segredos, e com isso, as pessoas no foco físico TÊM consciência da energia, independentemente das suas elaborações mentais ou crenças objectivas.

Elas automaticamente deixam-se atrair umas para as outras no âmbito da compatibilidade, segundo os termos que empregais. Isso, nos nossos termos seria expressado de modo diferente, em termos da compatibilidade do objectivo ou da compatibilidade do desejo. Esses tipos de expressões são assumidas automaticamente no âmbito da energia e da projecção do vosso próprio campo de energia, e isso transcende a localidade e a proximidade física.

Como designais isso por “sair do vosso próprio caminho”, conforme dais atenção à vossa própria aceitação e vos moveis na direcção da confiança em vós, também projectais esse farol por toda a consciência, digamos assim, o que propicia uma abertura por que outras essências passam a perceber mais a energia que expressais. Ao deixardes de vos aceitar e de ter confiança em vós, prendeis-vos à vossa energia e desse modo bloqueais a mensagem, digamos assim, e nessa medida, frustrais os esforços objectivos que empreendeis.

O movimento nessa área é bastante destituído de esforço. Vós moveis-vos juntos, em termos objectivos, no sentido de estabelecerdes almas gémeas, de um modo bastante destituído de esforço. Nessa medida, aqueles que se permitem tipos de ligação desses em termos objectivos e na realização do foco físico deverão expressar para si próprios, uns para os outros, e a vós, uma enorme surpresa pelo contacto que estabelecem com essa alma gémea, por não terem exercido o menor esforço. Eles ter-se-ão simplesmente juntado de um modo destituído de esforço e espantam-se por terem criado probabilidades no sentido de se unirem, independentemente das situações, das circunstâncias, daquilo que criam e da localização física que tenham.

Mas isso CONSTITUI a incrível qualidade da consciência, por se MOVER no sentido da ausência de esforço.

Tu atrais a ti indivíduos no enquadramento da compatibilidade de expressão. Presentemente, naquilo que tens criado individualmente e na tua situação e nas crenças e energia que reténs, tu conduzes a ti indivíduos que deverão espelhar a tua própria expressão e que deverão projectar elementos de controlo e situações que achas indesejáveis, por isso corresponder à tua expressão e àquilo que estás a criar. Deverás atrair a ti indivíduos que espelhem a mesma expressão que tu. Fazeis isso propositadamente, de modo a focardes a vossa atenção nas áreas a que escolheis dar atenção. Se permitires que a tua energia adquira uma fluência livre, deverás conduzir a ti outros indivíduos que permitam que a sua própria energia flua com liberdade, e isso deverá instaurar uma situação duma maior ausência de esforço na área das relações. Estás a compreender?

DAVID: Estou. Com referência a este tipo de criação duma maior experiência, notei que a criação de diferenças ou alterações no corpo físico parece frequentes vezes ser muito mais simples ou fácil do que criar algo tipo uma relação. Com frequência ocorre com uma maior rapidez e com uma maior eficiência, e eu gostava de saber porque razão se apresenta tal diferença.

ELIAS: Antes de mais, deixa que te diga que a vossa forma física representa a vossa expressão individual. Consequentemente, tu individualmente poderás manipulá-la por qualquer forma que escolhas, que isso não exige o menor envolvimento da parte de nenhum outro indivíduo ou essência. Por isso, podes com toda a facilidade expressar qualquer tipo de alteração à tua escolha, na tua forma física, apesar de haver muitos no foco físico que acham tal manipulação bastante difícil, por manterem crenças que os movem no sentido de expressões de falta de capacidade para exercerem manipulação nessa área. Na realidade, ao escolheres manipular um elemento qualquer da tua forma física, isso pode ser expressado com toda a facilidade. Na área dos relacionamentos que dizem respeito aos outros indivíduos, isso representará uma expressão de cooperação. Não é exclusivamente vosso.

O elemento que mais influencia os relacionamentos, em qualquer área e em todos os sentidos, é a expressão da expectativa. Como cada indivíduo se move no sentido de depositar uma expectativa qualquer no outro, vós afectais o relacionamento e bloqueais a energia, e nessa medida estais a criar uma forma de julgamento, o qual também representa uma falta de aceitação e afecta bastante a área das relações. Isso também afecta a área do relacionamento convosco próprios, porque ao criardes uma expectativa e juízo de valor em relação a vós próprios, também vos moveis no sentido duma expressão de duplicidade. Mas na área do relacionamento com um outro indivíduo, isso chega a afectar bastante no que designais por termos negativos, por estabelecer bastante conflito. Além disso, também perpetua o sistema de crença da duplicidade, tanto em vós como nos outros.

DAVID: Estou a perceber. Nesse caso, quando toca às realidades de massas e aos desafios globais - coisas, por exemplo, que envolvam um enorme número de pessoas - de que modo o poderemos entender nestes termos? Em vez de lermos o jornal e darmos ouvidos ao que os políticos e os meios de informação dizem, existirá algum modo por que possamos compreender essas coisas em termos das crenças das massas?

ELIAS: Olha para as tuas crenças individuais, e poderás compará-las com as das massas, porque os sistemas de crença das massas são criados pelas pessoas colectivamente. Não podeis criar grupos sem indivíduos. Por isso, as expressões das massas são reflexos colectivos das expressões dos indivíduos. Nessa medida, não são assim tão difíceis de compreender. Podes igualmente ver, nas expressões das massas, como poderão gerar-se movimentos dessas expressões sociais que superficialmente parecerão mover-se na direcção de um enorme julgamento em certas áreas, mas subjacente podem também causar uma forte afectação no alinhamento desta mudança de consciência e trazer à atenção das pessoas a ineficácia de muitas dessas crenças e ceder energia aos indivíduos ao se moverem por esses sistemas de crença e ao se voltarem mais no sentido da aceitação desses sistemas de crença.

Vós experimentais na actualidade muitas expressões nas vossas sociedades e no vosso planeta, expressões de massas fortemente mantidas sob a forma de sistemas de crença que estão a obter atenção e estão a afectar as pessoas e a forma como começam a ver esses sistemas de crença, sem ser necessariamente no alinhamento dessas crenças oficiais mantidas. Nessa medida, como continuais a examinar os sistemas de crença individuais, proporcionais a vós próprios uma maior informação pela compreensão do modo como criastes os sistemas de crença das massas.

Podeis também olhar para as vossas crenças religiosas e científicas e ver o quão fortemente foram aceites em massa ao longo do vosso globo e como ele alinha por elas. Mesmo aqueles que referem terem-se afastado dos sistemas de crença religiosos sustentam subjacentemente muitos sistemas de crença religiosos, e passam a alinhar pelas vossas crenças científicas com a mesma veemência com que antes mantinham as crenças religiosas. Na realidade, as vossas crenças científicas constituem um mero tipo de expressão diferente, uma linguagem diferente dos mesmos tipos de sistemas de crença que os religiosos.

Nessa medida, deixa igualmente que te lembre que os sistemas de crença por si só não são certos nem errados. Por isso, não vos encorajo a avançar no sentido de atribuirdes mais formas de juízo crítico a esses sistemas de crença que mantendes, por ocupardes a vossa atenção no foco físico, e esta dimensão física ser criada na base dos sistemas de crença. Consequentemente, constitui um elemento básico da vossa realidade, e sem os vossos sistemas de crença, esta dimensão e realidade em particular não alcançará expressão física. Não é nisso que reside a intenção. A intenção reside em examinardes esses sistemas de crença e aceitardes esses sistemas de crença, de modo a poderdes neutralizar-lhes o poder, digamos assim, sem serdes tão afectados por eles, que na mesma medida, podereis criar uma abertura para uma maior criatividade.

Toda esta informação deverá levar-vos a dar meia volta no sentido do ponto base de qualquer área, se vos considerardes a vós, se abordardes a vossa própria aceitação e tiverdes confiança em vós, o que na vossa linguagem e nesta expressão objectiva poderá PARECER um tanto elementar. Mas isto, no seu elemento básico, constitui o vosso desafio mais árduo, por terdes criado a vossa realidade convencional durante milhares de anos no sentido de não considerardes a expressão de projectardes no exterior no sentido de todos os demais elementos e de olhardes para os outros e para as fontes, digamos assim, em busca de orientação pessoal. Nessa medida, transmito-vos com este conceito um sentido completamente diferente para a vossa atenção, ao vos voltar para vós em busca da aceitação e da confiança com reconhecimento de que VÓS criais a vossa realidade, sem vos voltardes para nenhum outro elemento externo que vos diga como haveis de criar a vossa realidade, e que tudo se acha ao vosso dispor. Precisais unicamente focar-vos em vós para aceitardes toda esta informação.

DAVID: Estou a entender. Penso que uma pergunta relacionada tenha que ver comigo. Será este o meu foco final? (Pausa)

ELIAS: É. Muitos, até ao momento e mesmo anteriormente, deixaram-se conduzir a este fórum por serem designados focos finais nesta dimensão em particular. Deixa que aborde esta situação particular por breves instantes a título de explicação, porque outros futuramente deverão deixar-se atrair igualmente para esta informação.

Inicialmente, nos começos destas reuniões, digamos assim, aqueles que inicialmente se deixaram conduzir a elas foram os que são designados por focos finais, porque na acção desta mudança e nesta presente altura particular, muitas manifestações designadas por focos finais detêm um conhecimento íntimo de certos elementos inerentes à consciência, por estarem a permitir que se dê uma maior transferência de efeitos indesejados para a sua consciência objectiva do que alguma vez se terão permitido nesta dimensão.

Conforme expressei, futuramente, outros focos deverão igualmente deixar-se conduzir a esta informação, mas dá-se uma atracção automática dos focos finais Sumafi que detêm um reconhecimento relativo a esta informação e que se conduzem para esta informação, por ela lhes despertar uma recordação, e isso ser a razão porque vos sentis atraídos para a informação, a fim de desencadeardes a recordação de vós próprios neste foco final.

DAVID: Muito bem. A Mary terá tempo para mais uma pergunta?

ELIAS: Podes prosseguir.

DAVID: O meu melhor amigo Paul e eu costumávamos utilizar o tabuleiro Ouija para contactarmos... (Elias ri) A essência principal que costumávamos contactar era um ser a que chamávamos simplesmente Zero, por não conseguirmos obter nenhuma declaração coerente da parte dele ou dela. Gostava de saber que significado terá tido esse contacto.

ELIAS: (Risadas) Ah! Voltas-te no sentido de fazeres uso desse tabuleiro Ouija! (A rir) Deixa que te diga que muitos indivíduos no foco físico descobrem que esse é um instrumento que propicia o contacto com outras essências que julgam ocuparem “o outro lado”, (a rir) apesar de não haver nenhum outro lado. Não existem lados! (A rir)

Nessa medida, podeis empregá-lo de um modo bastante divertido, e haveis de abordar energia proveniente de outras essências. O que na realidade estais a abordar é a energia de outros focos da essência que ocupam a área da transição, energia essa que pode focar-se através desta Área Regional 1, que se prende com a vossa consciência.

Bom; permite igualmente que esclareça que por vezes HÁ a possibilidade de poderdes abordar uma outra essência que ocupe a sua atenção na Área Regional 3, só que não necessariamente ocupada no acto da transição. Podeis facilmente avaliar a diferença pela comunicação que é referida por esses dois elementos distintos. Se envolverdes uma essência que ocupe a Área Regional 3 e esteja a focar a sua energia por meio da Área Regional 2 na direcção da Área Regional 1, a qual consta da vossa realidade objectiva, devereis receber o que compreendeis como uma comunicação mais coerente e coesiva. A essência disporá, em grande medida, da capacidade de comunicar eficientemente convosco.

Isto não quer dizer que não possam ocorrer perturbações na energia e que não ocorram elementos confusos na comunicação, por estardes a permitir uma comunicação que está a ser apoiada por esse particular ponto focal do vosso tabuleiro Ouija. Por isso, gera-se o vosso próprio elemento de distorção, que pode ser filtrado pela participação que tendes nesse ponto focal.

Mas se abordardes uma essência que se ache focada no acto da transição – um foco particular que esteja em transição – a comunicação pode resultar muito mais distorcida e confusa e podeis igualmente envolver uma outra actividade e acções que podem traduzir-se no vosso foco físico, por a energia que é dirigida para a vossa realidade objectiva se dispersar bastante. Essas essências... ou melhor, esses focos de essências que se acham em transição não detêm a capacidade de focar a sua energia com precisão no acto que empregam de transição. A sua atenção acha-se dispersa, em resultado do que a sua energia, que pode ser traduzida em termos da vossa consciência objectiva, poder igualmente dispersar-se.

As essências que ocupam a Área Regional 3 que optam por comunicar directamente com as pessoas no foco físico também podem experimentar um período de ajustamento ao focarem a sua energia duma forma mais directa, e isso também pode acarretar um elemento de distorção e de confusão temporário. Mas numa acção dessas, haveis de notar que a comunicação proveniente das essências que NÃO estão envolvidas com a transição e ocupam a Área Regional 3 deverá resultar mais clara e deverá proporcionar-vos muito mais informação em diferentes áreas e não deverá achar-se simplesmente limitada ao foco da sua própria atenção, ao passo que o foco duma essência que ocupe o estado de transição deverá comunicar-vos informação que contenha basicamente o conteúdo das suas próprias experiências, por isso corresponder à direcção que a sua atenção assume, ao abordar todas as suas experiências inerentes aos seus focos todos e ao descartar os seus sistemas de crenças à medida que passa para as áreas não físicas da consciência.

Nessa medida, vós abordastes nesse encontro em particular um foco duma outra essência que ocupa a acção de transição na Área Regional 3.

O que não quer dizer que não possais praticar o vosso ponto focal do tabuleiro Ouija, mas se vos permitirdes uma abertura de consciência, podereis abordar uma outra essência que não se encontre no estado de transição e esteja a ocupar Área Regional 3, que vos poderá fornecer muita informação.

Não estou a desvalorizar as tentativas feitas por ninguém no sentido da interacção com outras essências em qualquer das escolhas que possam estabelecer quanto aos acessórios, digamos assim. Reconhecei apenas que isso são pontos de focagem. São um elemento físico que incorporais a fim de dirigirdes a vossa própria atenção no âmbito da consciência de modo que possa suavizar a abertura a uma maior informação. Na realidade não são necessários, mas além do mais são bastante inofensivos, e podeis obter uma experiência de prazer e de diversão na utilização desses jogos!

DAVID: Muito bem, uma última pergunta rápida ligada a isto. Esta essência parecia capaz de me ler a mente. Depreendo que ele ou ela esteja ligada a mim de algum modo?

ELIAS: Deixa igualmente que te dê uma breve explicação sobre a função de tal acto, por isso poder proporcionar-te uma maior compreensão do que estás a abordar.

Ao utilizardes um ponto de focagem, seja um tabuleiro Ouija, um baralho de cartas do Tarô, ou a vossa astrologia, a vossa numerologia, QUALQUER que seja o método que empregueis, aquilo que vos estais a permitir criar é uma acção de abertura de vós próprios e da vossa consciência objectiva para com outros elementos da consciência.

Nessa medida, estais uma vez mais a criar o que podemos expressar em termos figurados como um farol que brilha através da consciência. Isso atrai energias pertencentes a outros focos de essências. Eles automaticamente são atraídos para tal abertura da consciência, por ela lhes ser familiar. Eles tiveram focos físicos e acham-se, em grande parte, envolvidos numa acção de transição.

Dá-se uma acção diferente com as essências que ocupam a Área Regional 3 e NÃO se acham envolvidas com a transição. Em grande parte o que haveis de abordar são focos de essências que SE ENCONTRAM no acto de transição, e que se sentem atraídos para essa abertura na consciência que projectais.

Nessa medida, como ocupam uma área não física da consciência, detêm a habilidade de se permitirem uma maior consciência da energia e da sua interpretação, por ocuparem a sua atenção com a abordagem de todos os focos em simultâneo. A vossa energia constitui apenas mais uma transmissão e interpretação de energia que se lhes apresenta à consciência. (1)

Nessa medida, não é necessariamente uma situação de leitura da vossa mente ou de terem uma grande interligação objectiva convosco, mas de traduzirem a vossa energia – por os vossos pensamentos constituírem energia – no estado de transição em que se encontram, e com isso estarem a mudar a vossa energia, digamos assim, acto esse em que poderá parecer que estejam a ler-vos a mente. Mas na realidade, estão meramente a empregar a vossa energia e a interpretar essa energia pela sua própria energia, e vós interpretais a sua resposta em termos de ligação convosco, por encarardes isso como uma habilidade de vos ler os pensamentos.

O pensamento é simplesmente uma expressão de energia que é passível de ser reconfigurada por incontáveis formas. Essa é simplesmente uma configuração que a energia assume nesta dimensão particular. Vós organizais a energia nesta dimensão particular para se tornar o que designais por pensamento, mas isso não constitui um absoluto, porque a energia pode ser reconfigurada na comunicação por muitos modos diferentes, que não meramente a do pensamento.

DAVID: Estou a perceber. Penso que seja isso. Penso que já tenha usado muito do teu tempo.

ELIAS: (A rir) Dirijo-te um enorme afecto, e também te estendo um convite para me abordares no futuro se o preferires, e encorajo-te nos avanços que empreendes na tentativa de abordares as crenças que manténs relativas às tuas situações. Encorajo-te no sentido da tua mãe, porque hás-de conseguir se te permitires aceitar e deres também ouvidos à tua voz interior. Para ti neste dia exprimo-te um enorme carinho, Tagge, e fico a antecipar o nosso próximo encontro.

DAVID: Muito obrigado.

ELIAS: Estendo-te um terno adieu.

DAVID: Adeus.

Elias parte às 3:14 da tarde.

NOTAS FINAIS:

(1) Com base numa impressão, alterei o termo “transição” para o termos “transmissão” na seguinte frase: “A vossa energia é simplesmente mais uma transição e tradução que a energia assume que se apresenta à sua consciência.”

Vicki

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