Quarta-feira, 23 de Setembro de 1998 (Grupo/Vermont)
Tradução: Amadeu Duarte
Participantes: Mary (Michael), Tamara (Aldenn), e dez novos participantes: Beth, Catricia, Marisa, Mildred, Ronda, Shirley, e quatro outras pessoas cujo nome desconheço.
ELIAS: Boa noite. (A sorrir) Ah, as minhas boas vindas a tantas essências novas, nesta noite! Vamos abrir esta sessão particular com as vossas perguntas, se assim achardes por bem, e eu não precisarei propor um assunto específico. Assim, podeis apresentar as vossas perguntas e eu acomodarei as respostas. (Pausa)
Pequenos ratinhos, uma vez mais! (Riso) Tanta gente e nenhuma pergunta?
VOZ DE MULHER: Sentimo-nos nervosos!
VOZ DE MULHER: Pois, também acho! (Riso)
VOZ DE MULHER: Muito bem, vou colocar uma pergunta. Existirá alguma coisa como um plano divino para cada um aqui na Terra, por esta altura? A nível individual, será que todos teremos algum plano divino já estabelecido para cada um?
ELIAS: Pergunta interessante! Permitam que vos diga que no contexto das crenças desta dimensão, vós gerais variadíssimos termos para descrever diferentes aspectos da vossa realidade. Essencialmente muitos desses conceitos assemelham-se e detêm o mesmo sentido mas contêm igualmente elementos de distorção devido a se acharem sob a influência das vossas crenças ou correntes de opinião.
Com esta pergunta em particular, tu inquires acerca dum plano divino. De certa forma, posso responder-vos pela afirmativa, porque VÓS sois divinos e criastes o vosso próprio plano, por assim dizer.
Deixem que vos diga que o vosso plano, por assim dizer, consiste efectivamente numa linha de probabilidades que VÓS criais ao entrardes no foco físico. Nesse sentido, quando escolheis entrar nesta dimensão e manifestar-vos em termos físicos, criais uma linha de probabilidades que potencialmente podeis seguir.
Bom, deixem igualmente que vos diga que não existem absolutos. Por isso, podeis criar qualquer linha de probabilidades e sois também capazes de as alterar em qualquer altura no vosso foco. Podeis igualmente deslocar-vos para fora do vosso “fundo” de probabilidades individual e passar a incorporar outras probabilidades que podeis encarar como improváveis em relação ao vosso “fundo” de probabilidades.
Situações há para que as pessoas se voltam, em que podeis assistir à criação, no foco do indivíduo, de escolhas e de circunstâncias bastante pouco habituais. Poderão avançar num tipo específico de direcção durante a maior parte do seu foco, e subitamente alterar a totalidade do seu foco e voltar-se numa direcção completamente diferente. Isso traduz uma situação de atrair a si probabilidades a partir de fora do seu “fundo” individual dessas probabilidades. (Tanto a Mary como eu, nada conhecemos desse tipo de situações!)
Cada um de vós cria um “fundo” de probabilidades antes de entrar no foco físico. As probabilidades são criadas no momento. Esse “fundo” de probabilidades constitui um fundo de potencial e não um fundo de eventos reais ou de escolhas que se situem diante de vós e que possais escolher. Trata-se duma área de potencialidade e vós podeis voltar-vos seja em que direcção for a que opteis na criação das vossas próprias probabilidades.
Cada probabilidade é criada no momento. Ela não se acha diante de vós. Não é como uma árvore com milhares de folhas, cada uma a representar uma diferente probabilidade, de forma que possais pegar numa e actualizá-la no vosso foco. As probabilidades são actualizadas a cada momento, mas no potencial desse fundo de probabilidades e da natureza imaculada das vossas criações, todas as probabilidades que criais num foco encaixam juntas na perfeição como um quebra-cabeças isento de erros. Apesar de perceberdes que criais erros no vosso foco, não criais, porque cada escolha que estabeleceis, a despeito do espírito crítico com que avaliais as vossas escolhas, é escolhida na perfeição a fim de criar certa direcção e de vos fazer avançar dentro desse vosso fundo de probabilidades a fim de criardes determinados eventos e determinado tipo de acção e uma certa rectidão no vosso foco, para vos voltar nas direcções correspondentes ao vosso propósito específico no vosso foco individual.
ISSO representa o vosso plano divino, porque o deus sois vós! E nesse sentido, VÓS sois o ser divino que procede à criação da vossa própria linha, o que representa aquilo que na vossa terminologia designais como vosso “caminho”, e vós procedeis á criação de todas as vias que vos conduzem ao longo do vosso “caminho”, por assim dizer.
Eu não digo que isso seja um caminho, porque isso reforça as crenças sustentadas no foco físico de que sois colocados neste planeta por algum poder cósmico exterior a vós próprios e que vos dizem estardes destinados a seguir um caminho, e que nesse caminho vos achais certamente investidos duma missão! (A rir) Não, não estais!
Vós criastes este foco físico. E nele, vós manipulais TUDO. Cada resultado da criação neste planeta, cada molécula existente neste universo, fostes VÓS que criastes e continuais a criar e a manipular todos esses elementos como num teatro, em que procedeis à criação da vossa própria peça. Vós criastes esta dimensão física a fim de colherdes experiência. Se preferirdes inclinar-vos para a imagem da “missão”, isso deverá constituir a vossa missão - experimentar.
Esta dimensão em particular foca a sua atenção na criação física a fim de obter experiência emocional e sexual, e isso reflecte-se em cada aspecto das vossas criações. Cada elemento que compõe esta vossa dimensão detém uma associação de género e vós projectais emoção a cada aspecto do vosso foco, porque isso foi como concebestes esta dimensão em particular a fim de experimentardes. Existem incontáveis dimensões físicas, sendo esta apenas uma delas, mas nesta, essa é a direcção que criastes.
Vós estais a experimentar muitos outros tipos de experiências noutras dimensões físicas. Não sois apenas esta forma singular que percebeis. Na vossa forma de pensar, pensais na vossa realidade em termos do que podeis ver fisicamente NESTE único foco da atenção. Mas esta não é a totalidade do que sois! Cada um de vós consiste numa criação espantosa, criaturas prodigiosas que habitam incontáveis dimensões em simultâneo.
Todos os vossos focos se acham a decorrer neste momento, em simultâneo, nesta como noutras dimensões, e NESTA mesma dimensão criativa, vós criastes a percepção do tempo linear. Que criação excelente! BASTANTE criativa, porque com ela criastes sub-dimensões na vossa dimensão, porque esta é uma dimensão física e nesta dimensão criastes sub-dimensões em termos de aspectos temporais. Por isso é que dispondes dum passado e dum futuro. Todos estes elementos temporais estão igualmente a decorrer agora, no presente, em simultâneo. Percebeis uma expansão de vós próprios através dos outros focos que detendes – focos passados e focos futuros. Eles acham-se todos a decorrer agora. Apenas comportais a percepção de possuir focos passados ou futuros.
Já propus previamente uma analogia que vos passarei a transmitir, por expressar uma vertente de visualização, de modo que possais entender mais a vastidão do que sois, apesar dessa analogia também ser bastante limitada.
Com isto peço-vos que vos visualizeis como um compartimento. O vosso ser físico representa um compartimento e nesse compartimento existem centenas de televisões, e cada televisão dessas acha-se a sintonizar um canal, uma imagem, uma cena, um cenário, e todas elas são diferentes, mas todas se situam nesse mesmo compartimento.
Cada um desses ecrãs representa um foco vosso. Eles são todos criação vossa, um aspecto vosso, e acham-se todos contidos em vós. Vós formais um desses ecrãs. Vós sois um foco da atenção da essência, tal como no vosso corpo físico podeis focar a vossa atenção em diversas áreas da vossa forma física em simultâneo. Podeis ter consciência da vossa visão, da vossa audição, do tacto, de estímulos provenientes do lado, do dedo do pé a bater, e tudo em simultâneo. Do mesmo modo, a vossa essência tem consciência e acha-se a interagir com todos esses focos da atenção em simultâneo e a ver todos esses ecrãs de televisão ao mesmo tempo.
O tempo na forma linear que assume consiste apenas numa forma de percepção que vós criastes a fim de o experimentardes nesta dimensão particular, de modo a poderdes obter uma experiência mais completa por um processo muito tão lento, de modo a saboreardes cada uma das experiências que criais no foco físico. Vós criastes uma dimensão bastante espantosa nesta realidade em particular!
VOZ DE MULHER: Obrigado.
ELIAS: Não tens de quê. (Pausa) Mas, não tendes mais perguntas para esta noite? Posso afastar-me? (Riso) Não desejo tornar-me aborrecido para todos vós, esta noite! (A rir)
VOZ DE MULHER: Poderão as energias provenientes doutras dimensões visitar a nossa, visitar-nos, ou visitar aqui as pessoas?
ELIAS: Podem. Isso será designado como uma forma de trespasse, o que ocorre com bastante frequência, frequência essa que, na acção desta Mudança na Consciência sofre um incremento.
Vós podeis aceder a outras dimensões no que designais como conhecimento consciente. Dir-vos-ei que todo o conhecimento é consciente, porque toda a existência consiste em consciência. Mas na consciência objectiva que possuís, por meio daquilo que percebeis como o vosso estado de vigília, podeis aceder a outras áreas da consciência, a outras dimensões da realidade, a outros focos físicos. Podeis aceder a outros aspectos de vós próprios, a outros focos que detendes nesta dimensão E noutras dimensões.
Deixem que vos diga não existirem extraterrestres porque eles sois VÓS todos. Eles apenas consistem noutros aspectos de vós noutras dimensões. Podeis achar-vos a interagir com outras dimensões e com esses vossos outros focos, que possuem pouca ou nenhuma semelhança com a vossa realidade e eles poderão parecer-vos bastante estranhos.
Eu já vos disponibilizei informação relativa a essa área, anteriormente, acerca do que designais como extraterrestres – seres de outras dimensões – e acerca do modo como se traduzem na vossa dimensão física.
Aquilo que percebeis na vossa dimensão física constitui uma tradução e não a forma real do que tem existência numa outra dimensão física, mas pela projecção duma forma que vos seja aceite nesta vossa dimensão, porque essa projecção consiste em formas que podeis entender na vossa realidade. As formas ou ausência de formas que podereis ter nessas outras realidades físicas são de tal modo pouco familiares à vossa atenção nesta dimensão que não conseguiríeis traduzir nem compreender a percepção que tivésseis delas.
Por isso traduzis aquilo que percebeis, o que vedes em termos físicos, numa forma que possais compreender, por algum tipo de forma que vos seja familiar. Também traduzis qualquer interacção que tenhais com esses focos de um modo que possais compreender, tal como traduzis a interacção que mantendes durante o sonhar em termos que possais compreender objectivamente.
O vosso estado de sonhos, em si mesmo, consiste numa tradução de imagens. Trata-se dum período de comunicação entre vós, na qualidade de foco da essência e a essência na sua globalidade, e como essa comunicação não se dá sob a forma duma linguagem mas é transmitida por meio de impulsos de energia, vós traduzis isso em termos duma imagética com que vos achais familiarizados no vosso foco físico. Por isso é que durante o sonhar colheis imagens de indivíduos, de casas, de água, de acções e de criaturas. Não criais imagens de objectos que vos sejam inteiramente estranhos, pois em que vos basearíeis – no que concebeis como sendo a vossa imaginação – para criar tais imagens? A vossa atenção acha-se aqui focada. Por isso a tradução que fazeis foca-se igualmente aqui, em elementos que possais compreender.
Podeis não compreender um foco da vossa própria essência que ocupe uma outra dimensão que tenha o aspecto de não possuir forma perceptível ao vosso sentido da vista. Apesar de poder possuir uma forma constituída por uma vibração diferente, o vosso sentido da vista poderá não conseguir percebê-la nesta dimensão em particular, por não encaixar nela.
Por isso, para poderdes interagir com ele criais um acordo neste foco em que ele se permite trespassar para a vossa dimensão de forma a criardes um aspecto visual, o qual terá bastante solidez e realidade, de modo a poderdes compreender e de modo que surja sob um tipo de forma dum ser que possa ser traduzido na realidade desta vossa dimensão.
Alguns dos vossos focos não possuem solidez, mas não conseguireis obter nenhum entendimento objectivo sobre o modo como podereis comunicar com um tipo de foco desses se não o traduzirdes por meio dalgum tipo de forma que possua solidez. Por isso, por meio dum acordo, a energia passa a ser reconstituída na vossa dimensão e acomodar-se-á á vossa realidade, a fim de poderdes interagir.
Do mesmo modo, podeis projectar-vos rumo a uma outra dimensão e a vossa forma sofrerá uma alteração, devido a terdes reconstruído a vossa energia de modo a encaixar nessa dimensão física.
Cada dimensão possui a sua própria dinâmica, por assim dizer, e as suas próprias equações. Nesta vossa, vós possuís sistemas matemáticos. Traduzis as imagens em termos de matéria física e a vossa percepção concebe o tempo linear.
Vós criastes uma realidade bastante complexa nesta particular dimensão. Mas muitas outras dimensões não comportam tal complexidade e são bastante mais simplificadas, porque TODAS as dimensões físicas são criadas unicamente por uma questão de obtenção de experiência. É isso o que vós fazeis.
Enquanto essências que têm existência na consciência, vós achais-vos num contínuo estado de transformação e estais continuamente a explorar e a experimentar e a criar novos elementos da consciência.
A consciência não é um produto acabado porque está perpetuamente a criar-se a si própria, tal como vós vos estais a criar, em todas essas dimensões. E tal como vós prosseguis, também podeis escolher romper a continuidade dos vossos focos físicos e das vossas dimensões físicas e passar a criar e a explorar em dimensões e áreas da consciência imateriais.
(Com firmeza) Um tipo de dimensão não é “melhor” do que outro, pois não existem essências que sejam superiores ou melhores que quaisquer outras. Existem diferenças, mas essas diferenças consistem numa questão de escolha, mas basicamente não existe nada “superior” ao que quer que seja.
Podeis usar-me, a título de exemplo, e achar-me superior a vós, que sois inferiores no vosso pobre plano de trabalhos, no vosso pequeno planeta. Mas isso é bastante incorrecto! Esta essência com que vos relacionais presentemente não apresenta qualquer diferença em relação a vós, além daquela da recordação. Vós focais a vossa atenção numa direcção e não vos concedeis a recordação de vós nem da essência. Enquanto eu foco a minha atenção num incontável número de áreas e DETENHO recordação de mim próprio, mas vós possuís a capacidade de proporcionar a vós próprios tal recordação. E nesse sentido, não existe qualquer diferença, porque vós sois igualmente capazes de aceder a essa informação.
Na vossa presente criação vós escolhestes e concordastes colectivamente, por todo o vosso globo, criar um novo aspecto da realidade, que consiste nesta Mudança da Consciência, o qual é global e não se acha limitado a nenhuma área restrita do planeta. Engloba a vossa realidade física TODA e cria uma abertura para um movimento que podeis dar num novo sentido de expansão e de criatividade, e da recordação de vós e da essência, bem como daquilo que sois, assim como da realidade da consciência, que engloba tudo.
Mas ISSO é criação vossa, nesta Mudança da Consciência, a fim de conceder a vós próprios baixar estes véus e de penetrardes essa área da recordação, abrindo-vos desse modo à vossa própria criatividade, às vossas criações ilimitadas.
Nesta presente altura experimentais as dores de parto dessa mudança na Consciência. Por isso é que experimentais também conflito e confusão e algum trauma, por vos achardes a meio do processo de empenho que estais a exercer sobre nas vossas crenças. Mas á medida que fordes avançando para uma completa realização dessa Mudança, também passareis a mover-vos com total liberdade, rumo a uma maior aceitação e confiança em vós, e a uma alteração da vossa realidade toda.
E eu digo-vos que, porque tudo existe em simultâneo, esta Mudança já se acha plenamente realizada noutras áreas da consciência, e apenas a aguardar uma inserção neste foco da atenção particular, com o que, toda a vossa realidade será alterada.
Haveis de continuar a sustentar formas físicas. Não ides tornar-vos pequenos seres verdes e esquálidos! Continuareis a relacionar-vos mutuamente através da linguagem, apesar de também virdes a utilizar os vossos sentidos interiores com muito mais eficiência. Por isso, se escolherdes não recorrer à linguagem sonora, será desnecessário, porque haveis de ter a capacidade de dar seguimento às vossas comunicações.
Grande parte do vosso foco deverá tornar-se muito diferente. Já referi previamente que toda a estrutura da vossa realidade – o vosso dinheiro, os vossos governos, as vossas sociedades – tudo isso sofrerá uma alteração profunda, porque todas essas estruturas deverão tornar-se desnecessárias. A quem havereis de seguir se vos seguirdes a vós próprios?
Vós vindes a seguir de modo específico determinados indivíduos – OU criações das vossas próprias projecções, dos vossos deuses – há milénios - mas actualmente achais-vos aborrecidos e ansiosamente à espera de vos voltardes para um novo tipo de exploração de vós próprios. Tudo o que anteriormente projectastes em toda a sua glória, o céu e os seres celestiais, os vossos mestres e os vossos deuses, tudo isso constitui imagens invertidas, ou uma projecção exteriorizada de vós próprios.
Dispondes de conceitos que criastes a partir do que conheceis de vós próprios, porque isso é aquilo que sois, e projectais isso externamente a fim de criardes conceitos de seres esplendorosos. Na realidade esses seres sumptuosos sois vós próprios, e todas as vossas criações! Isso não passa de imagens invertidas, reflexos.
Vamos fazer um intervalo e logo podereis dar continuidade ao vosso interrogatório, se o preferirdes, nesta noite. (A sorrir) A todos, eu regresso num instante. Mas deixem que vos diga que espero que entretanto não vos extinguis! (A rir)
...
ELIAS: Continuemos. (Pausa)
VOZ DE MULHER: Em relação aos relacionamentos, e a título pessoal, eu sou uma desgraça! Encontro-me dividida no meu relacionamento amoroso actual e interrogo-me se manter-me nele será o melhor que tenho a fazer.
ELIAS: Examinemos essa situação, coisa que te poderá auxiliar a dirigir-te à presente situação assim como a outras situações. Identifica aquela que percebes ser a área de maior afectação que a situação desse relacionamento comporte.
VOZ DE MULHER: Não estou certa do que quererás dizer.
ELIAS: Qual será a acção ou o movimento desse relacionamento que sentes estar a criar-te o maior conflito?
VOZ DE MULHER: Estou dividida entre a segurança e a falta de paixão.
ELIAS: Bom, examinemos ambos esses aspectos da crença dos relacionamentos. Tu identificaste a paixão e a segurança e ambos os aspectos envolvem respostas emocionais no teu íntimo.
Segurança - a segurança nas relações; isso consta duma expectativa. Uma projecção que fazes no exterior de ti e que brota da falta de aceitação e de confiança em ti própria, falta de confiança em ti com que passas a projectar externamente no outro e nas situações numa expectativa de te prover, por uma via modo exterior, aquilo que não és capaz de prover a ti própria interiormente.
Por isso, como não concedes a ti própria a confiança em ti e a aceitação de ti própria - o que consiste em dois elementos diferentes - voltas-te para os outros em busca de suporte em todos os aspectos; emocional, mental, e no que encarais como espiritual – o que em si mesmo consiste numa outra crença – tanto em termos materiais como financeiros.
Todas essas áreas fornecem apoio e fornecem-vos aquilo que designais como segurança, estabilidade, um elemento de que podeis depender, mas essa acto de dependência acha-se mal situado, porque o colocais na área da expectativa que nutris em relação ao outro. E na realidade, é em ti que deves situar a coisa, porque se tu estiveres a querer proporcionar a ti própria confiança em ti e aceitação de ti própria, necessário não será atribuíres essa expectativa ao outro. Torna-se uma situação de total ausência de importância.
Agora; também dentro dessa mesma linha, referes uma outra fonte de conflito como a falta e paixão, o que serve de indicador para o mesmo tipo de acção – falta de confiança em ti e falta de aceitação de ti própria – e isso é projectado no exterior, o que vai criar uma influência, e se poderá manifestar quer na situação do outro com a sua falta de interesse, por assim dizer, ou, o que é mais comum, da tua própria falta de interesse ou de paixão.
Mas porque haverás de projectar paixão se te encontras a mover dentro do alinhamento das crenças da duplicidade (bem e mal) e a deixar de sentires o teu próprio mérito? Se não te estiveres a aceitar a ti própria nem reconheceres o teu próprio mérito, não poderás projectá-lo nos outros, nem poderás gerar paixão no teu íntimo, por não deteres em ti qualquer paixão. (Nota da Vicki: Uau! Em relação aos outros eu não sei, mas isso fez repercutir uma corda em mim!)
Porque haverás de sentir paixão pelo outro se não sentes isso em ti própria? Porque não sentes o teu mérito nesta área, e com isso, se deixares de admitir o teu próprio mérito criarás um reforço disso. Projectarás energia que virá a influenciar os outros a não te aceitarem, por não mereceres a sua aceitação. Não consegues aceitar-te. Por isso mais ninguém te poderá sequer aceitar.
Ao longo da vossa história, muitos foram os mestres que vos expressaram, por modos diversificados e por intermédio de crenças diferenciadas, que para poderdes amar outra pessoa tendes, antes de mais, de vos amar a vós próprios.
Agora; eu posso referir um conceito semelhante mas não inteiramente idêntico porque vós detendes uma capacidade inata de projectardes a aceitação dos demais em determinadas áreas em que não conseguis concedê-la a vós próprios, e pela própria natureza do vosso ser, aspectos de vós há que passareis a nutrir e a amar noutros indivíduos através do que não consigais nutrir nem amar em vós, porque isso são tudo crenças, e as crenças das massas direccionam-se no sentido da depreciação pessoal e da criação de mártires.
“Vós sereis pessoas extremamente bondosas se fordes destituídos de ego. Se estiverdes constantemente a dar aos outros, sereis pessoas muito boas. Se receberdes, se passardes a aceitar em proveito próprio e a concentrar-vos em vós próprios, se estiverdes a ser EGOISTAS, deveis ser muito maus...”
A ISSO se reduz a duplicidade, ao facto de sustentardes duas formas de percepção ao mesmo tempo, de serdes bons e maus ao mesmo tempo, e de no vosso íntimo vos voltardes na direcção de vos agarrardes a essa crença com vigor, e repetidamente abrigardes a tendência de vos depreciardes.
(Com firmeza) Já referi previamente que cada um de vós pode ser muito mais destrutivo e prejudicial para si próprio, por assim dizer, do que o que qualquer outro indivíduo, em toda a vossa dimensão,
poderá representar para vós, porque mais ninguém poderá afectar-vos sem o vosso consentimento, mas podeis nem sempre alargar esse consentimento a vós próprios! Podeis achar-vos em conflito e a batalhar convosco próprios, e as pessoas são BASTANTE danosas em relação a si próprias.
Criais dores físicas, doenças motivadas pela retenção da energia, o que se torna doloroso. Criais traumas emocionais, insatisfação, disfunção, falta de equilíbrio, falta de harmonia, tristeza, temor. E eu digo-vos com toda a sinceridade, SÊDE EGOISTAS. Olhai primeiro para vós próprios e oferecei a vós próprios todos os elementos que sois capazes de oferecer a outra pessoa, porque SOIS meritórios e constituís criaturas esplendorosas e perfeitas em toda a vossa expressão.
Mas não tem importância que não acrediteis em mim, porque eu SEI, pois detenho a recordação, e vós não. Por isso, posso-vos dizer com confiança: vós SOIS perfeitos, e sem defeitos e apenas necessitais admitir isso por vós próprios.
Porque com a vossa expressão da aceitação de vós próprios e confiança em vós, automaticamente projectareis aceitação dos demais, e eles automaticamente se sentirão atraídos para vós, e o subproduto natural dessa confiança e aceitação será a vossa própria alegria, a qual é bastante fácil! Requer unicamente a vossa própria aceitação.
Quanto à tua escolha – se hás-de continuar com esse relacionamento ou não – isso é uma escolha; não passa duma escolha. Posso-te dizer que podes continuar nesse relacionamento ou podes rompê-lo. Não tem importância. E podes voltar-te para outra relação que haverás de experimentar o mesmo tipo de acção, porque o conflito não reside na relação. A relação que deténs contigo própria é que é o cerne do conflito.
Porque apesar de poderes expressar as tuas conquistas a ti própria e aos demais, e conseguires apontar variados elementos espantosos a teu respeito, e transmitires a aparência de te aceitares, no teu íntimo, tu não te aceitas. Mas isso tu encaras como uma tomada de consciência dolorosa. Por isso é mais fácil projectar no exterior e buscar nos outros o reconhecimento e a validação que não oferecerás a ti própria.
Deixa que te diga, que poderás conter no teu íntimo que possa ser tão terrífico de ver e não possa ser aceite? Ao “nível” da essência não existem segredos nem elemento algum vosso que seja inaceitável.
Podeis criar até ao infinito. Tudo o que desejardes podereis descobrir na ponta dos vossos dedos. Apenas deveis confiar na vossa própria capacidade de o criar. Compreendes?
VOZ DE MULHER: (A sussurrar) Compreendo. Obrigado.
ELIAS: (De modo afectuoso) Não tens de quê. Exprimo-te bastante reconhecimento e ofereço-te imensa energia em meio à escolha que elegeres. (Pausa)
VOZ DE MULHER: Elias, gostava de te perguntar sobre algo que me aconteceu nos últimos quatro anos. Gostava de perguntar, antes de mais, se estarei a ver o que acredito estar a ver! (Riso) Tu chamas a isso trespasses, e eu chamo de visitantes. E estarei de facto a vê-los ou… não estarei?
ELIAS: Ah! Ou não passará dum produto ficcionado da tua imaginação? Coisa que - devo acrescentar - a imaginação consiste numa realidade! Sim, isso real. (A rir)
VOZ DE MULHER: Bom, e de quem se trata? (Elias ri)
ELIAS: Tu tiveste diferentes experiências em diferentes períodos de tempo. E não tiveste sempre o mesmo tipo de acção em todas essas experiências. Aquilo que conseguiste foi uma abertura da consciência a fim de abrangeres outros aspectos da consciência que não poderias permitir-te sem essa expansão da consciência. Apenas não ofereces a ti própria uma explicação para aquilo que encontraste, mas confirmo que ESTEJAS a expandir a tua consciência, ou não estarias a ter esses encontros com esses visitantes, por assim dizer.
Em alguns desses encontros, tu tomas parte na energia da tua própria essência plasmada em diferentes focos, alguns deles focos de outras dimensões, o que, se te permitires uma maior abertura, esses tipos de encontros poderão tornar-se bastante intensos.
Alguns dos encontros que tiveste foram com focos DESTA dimensão e esses poderás aceder com bastante facilidade. Podes, tu própria, manipular isso com bastante facilidade e podes atrair a atenção desses focos nesta dimensão, ou mover-te no sentido de os visitares se o preferires, porque a interacção entre focos que se acham na mesma dimensão flui com muito mais facilidade. Não existem véus dimensionais a limitar essa interacção.
Um dos encontros que tiveste foi com a energia do que encaras como sendo a tua filha. Esse foi um encontro com a energia dessa essência a familiarizar-se contigo neste foco físico.
Já forneci anteriormente informação a respeito dessa área - que quando escolheis empreender a acção de vos tornardes aquilo que no foco físico encarais como mãe, na realidade aquilo que estais a fazer é proporcionar uma acção, um veículo, por assim dizer, para outra essência poder penetrar no foco físico, mas o foco que vai entrar procede à escolha de todos os aspectos daquilo que assumirá com essa entrada. Com isso, está a familiarizar-se com a família, por assim dizer, que irá escolher adoptar como sua, e a familiarizar-se com todos os aspectos; físico, não físico, emocional, genético, toda a sua herança. Todos os elementos que se acham agregados ou são nomeados a qualquer família em particular, a essência que vai entrar vai familiarizar-se com eles antes de entrar.
VOZ DE MULHER: Será essa a pessoa que eu sinto o tempo todo a fazer isso?
ELIAS: Não. Isso é um outro aspecto de ti. Tal como referi, um dos encontros que tiveste foi com a essência da tua filha. Isso foi um encontro prévio que terás experimentado.
Essas outras experiências que encontras constituem aspectos de ti própria. Focos da tua essência. Tu unicamente não te permites contactar com eles, porque existe todo um elemento de temor em torno dessa área. São-te pouco familiares e isso provoca temor mas tu não precisas sentir temor nessa área, porque não te resultará qualquer dano. Isso são tudo focos da tua própria essência, e não se tornarão prejudiciais por forma nenhuma. Apenas se estão a apresentar na exacta medida em que estás a abrir a tua consciência a eles.
Por outro lado, não se estão a apresentar, mas concentrados no que lhes diz respeito, por assim dizer. Estão a operar e a criar escolhas e a avançar pelos seus focos do mesmo modo como tu estás a avançar no teu, e a ocupar-se com as actividades mundanas das suas vidas de todos os dias, de certa forma, mas tu abriste a tua consciência de forma a acederes a essas áreas (da consciência) a fim de sintonizares essa energia. Se preferires - e eu encorajaria bastante essa acção - podes aceder a esses focos de modo cabal, que isso proporcionar-te-á um maior entendimento quanto a ti própria e à essência e oferecer-te-á informação relativa ao teu próprio foco, porque todos os teus focos estão a influenciar e a ceder energia uns aos outros. Tu concedes-lhes energia a todos, e eles a ti. Por isso, eles estão a afectar-te, tal como estás a afectá-los a eles.
Por vezes podes voltar-te para sentidos que não compreendes. Podes ter reacções a certos elementos que nos vosso termos parecerão destituídos de carácter, inusuais, estranhos, diferentes. Isso constitui influências energéticas projectadas pelos outros focos e a que estarás a reagir. Se obtiverdes informação referente a esses outros focos também compreendereis o que estiver a influenciar-vos, e com isso detereis uma capacidade mais objectiva de reconstruir a energia do modo que escolherdes, sem terdes necessariamente que aceitar a energia na forma em que é projectada.
VOZ DE MULHER: Então quando os vejo vestidos de determinadas formas, não quererá necessariamente traduzir o modo como aparentarão ser?
ELIAS: Não necessariamente, apesar de por vezes poder. Por vezes podes perceber um vestido dum estilo de época, e se vires isso, podes ficar certa de que o foco individual que estará a trespassar pertence a essa época, sendo essa a razão porque estarás a aceder a isso dessa forma, através desse tipo de imagens, porque te estará a proporcionar essa informação em termos de confirmação.
Haveis automaticamente de oferecer a vós próprios imensa quantidade de informação. Trata-se apenas duma situação de não compreenderes aquilo que estarás a oferecer a ti própria. Podes aceder a datas efectivas se o escolherdes, assim como a localização dos indivíduos que constituirão outros focos teus unicamente por meio do modo como se apresentarem, por meio dos maneirismos, crenças e culturas que apresentarem, porque a vestimenta deve ser bastante específica de determinadas áreas e épocas. Recorda-te disso no próximo encontro que tiveres e poderás acolher melhor esses encontros, e com esse acolhimento poderás proporcionar a ti própria muito mais informação.
VOZ DE MULHER: Jamais senti qualquer receio durante um encontro desses, mas normalmente acontece muito rápido. É tão rápido que fico na dúvida.
ELIAS: Isso também encerra um elemento relativo a um temor subjacente, que brota da falta de familiaridade em relação ao próprio evento. Por isso apresentas a ti própria apenas o suficiente da experiência que te possibilite ver, mas de modo a não te fazer resvalar objectivamente para o terror! Não apresentarás a ti própria uma experiência de auto-mortificação! (A rir)
Por isso voltas-te na direcção duma espreitadela até te permitires um maior conforto, e com esse conforto essa olhadela deverá estender-se por períodos mais prolongados, e poderás direccionar-te no sentido duma autêntica observação! (A rir, enquanto o grupo se desfaz a rir)
VOZ DE MULHER: Alguém se aproximou de mim no mercado, em Seattle e disse-me; “Este é o meu rissol a minha linha directa para o mundo do espírito!” E eu saí-me com isto, “Se assim o dizes, irmã!” (Riso)
ELIAS: (Com humor) Ah! Posso vir a adoptar esse tipo de situação no meu caso se isso tiver significado em termos duma linha directa! Mas a que deverá essa linha directa estar ligada? (Riso) Talvez uma linha directa contigo própria! (Riso, seguido duma pausa)
VOZ DE MULHER: Gostaria de saber que caminho deverei tomar para me tornar uma melhor curadora. (Pausa)
ELIAS: Ah. (Pausa) permite-te não só confiar na tua própria capacidade mas permite-te confiar na capacidade de extraíres da consciência aspectos da energia que poderás dirigir e manipular por intermédio da tua forma física.
Nisso, o bloqueio que apresentas presentemente consiste em não confiares em ti própria o suficiente para moveres essa energia com liberdade. Estás a fazer tentativas e estás parcialmente a manipular a energia, mas não de modo completo. À medida que te permitires confiar na existência duma fonte inesgotável de energia disponível para ti, também poderás direccionar essa energia, com o reconhecimento e a recordação de que para manipulares essa energia, estarás em acordo ou deverás achar-te em acordo com os outros.
Seja com que indivíduo for que vos movais na direcção do auxílio com esta energia particular, precisais lembrar-vos de que estareis a facilitar uma manipulação da energia unicamente por uma questão de auxílio e de dirigir a sua própria energia; não estais a criar o efeito mas apenas a oferecer os sinais, por assim dizer, de forma que ele poderá direccionar a sua própria energia.
Ele cria o patamar. Tu criarás a sinalização, de modo a ele direccionar mais eficientemente a sua própria energia. Ao recordares isso, ao acederes a energia a fim de a oferecer ao exterior, isso auxiliar-te-á a criar uma maior eficiência.
VOZ DE MULHER: Obrigado.
ELIAS: Não tens de quê.
VOZ DE MULHER: Eu tenho uma pergunta acerca do meu relacionamento. Desde Janeiro que tenho vindo a encontrar-me com alguém. Poderás confirmar uma permanência, da minha parte, nesse relacionamento por um tempo suficientemente longo?
ELIAS: Ah! A bola de cristal! (Riem-se todos a bandeiras despregadas) Agora vamos passar para a área da adivinhação. (Ri)
VOZ DE MULHER: Ele está a rir-se de mim!
ELIAS: Dir-te-ei, antes de mais, que isso deve proceder da tua escolha. Também te posso dizer que todas as tuas escolhas consistem em probabilidades, ou num potencial que compreende certas potencialidades. Nesta situação, existe um potencial para a probabilidade mais provável, porque não existem absolutos. Por isso, a minha bola de cristal partiu-se! (Riso) deverás continuar nesse relacionamento durante algum tempo. Não te estou a dizer para te voltares no sentido de acolher a probabilidade mais provável pelo que designas como permanência, mas durante algum tempo, podes dar-te bem e voltar-te no sentido do prazer, coisa que advogo firmemente!
VOZ DE MULHER: Contudo, existe mais alguém. (Riso)
ELIAS: Ah! Voltamo-nos agora para a área da vossa bola de cristal!
VOZ DE MULHER: É confuso.
ELIAS: Presta atenção à tua intuição.
VOZ DE MULHER: É disso que tenho medo!
ELIAS: Ah, mas trata-se aqui da linguagem que empregas em relação a ti própria, e é essa tua direcção clara e rectilínea que não te poderá jamais trair, mas que te proporcionará o que poderás designar como respostas de confiança.
Escuta essa pequenina voz interior (intuição) porque ela te proporcionará a direcção correcta, e a direcção do teu propósito.
Por isso é que te digo que deténs igualmente e de modo automático a tua própria bola de cristal que conhece o sentido para que se volta o teu desejo, e o teu desejo é aquilo que te motiva ao longo do teu foco, por constituir um aspecto do teu propósito inerente ao teu foco.
Não deprecies a brincadeira porque ela cede ao teu foco uma menor tensão e validar-te-á bastante! Encorajo fortemente as pessoas a brincarem e a voltarem-se na direcção do prazer, porque o prazer consiste na vossa inclinação natural de essência e fornece-vos um grande à-vontade ao longo do vosso foco... com isenção de conflito! O conflito cria tensão e o prazer, não. Por isso é que vos encorajo nesse sentido! E não permitam que as vossas crenças vos limite nessa área e vos expresse o correcto ou incorrecto do que infere nessas áreas, porque na verdade, não existe certo nem errado. As coisas apenas são o que são e todas as vossas experiências não passam disso mesmo – experiências.
Vou aceitar uma outra pergunta esta noite, e em seguida terminaremos. (Pausa) Muito bem!
VOZ DE MULHER: Oh, eu tenho uma pergunta, nesse caso, se mais ninguém colocar mais nenhuma...
VOZ DE MULHER: Eu também tenho uma...
VOZ DE MULHER: Oh, então prossegue lá, porque tu ainda não tiveste essa chance.
VOZ DE MULHER: Bom, basicamente era sobre aquilo que ela estava a perguntar, por isso...
ELIAS: Ah, invalidação pessoal! Diz!
VOZ DE MULHER: Bom, eu creio fortemente numa técnica terapêutica que estou a usar, e eu quero servir o meu semelhante, por essa via. EU TENHO vindo a usá-la mas eu quero usá-la DE VERDADE e mostrar às pessoas que... Ajudar as pessoas no seu sofrimento e aliviar-lhes as dores.
ELIAS: E eu encorajo tal acção. Lembra-te de que ao avançares no sentido de comportares uma MENOR quantidade de crenças, também incorporarás uma MAIOR quantidade de energia e deparar-te-ás com menos bloqueios. Quando mais crenças incorporares mais bloqueios e um menor resultado criarás (sobre a área que se deseja afectar pela diferença). Por isso ao dares permissão à tua energia para fluir com liberdade e ao deixares de te agarrar à tua energia nos juízos que fazes, também deixarás de bloquear essa energia.
Lembra-te igualmente de que existe uma grande elemento de aceitação que precisa ser encarado, em relação aos outros, e quanto mais os aceitares, mais eles aceitarão a energia e os “marcos de aviso”.
Sê o pequeno rebento (analogia que subscreve o exemplo). Podes contactar o Michael e interrogá-lo em relação a esta analogia, que já tive ocasião de oferecer muitas, muitas vezes às pessoas, e ele ajudar-te-á e oferecer-te-á essa pequena história. E nesse sentido, esse constituirá o maior movimento nesta Mudança que a Consciência atravessa, que cada um de vós seja um pequeno rebento sem se preocuparem com os pequenos rebentos complicados.
(A sorrir para alguém) Podes perguntar.
VOZ DE MULHER: Oh, obrigado. Vou colocar-te uma questão do tipo bola de cristal!
ELIAS: Ah! (Riso)
VOZ DE MULHER: Poderás dizer-me se existirá algum cenário no meu futuro relacionado com cavalos e trabalho com eles, e alguma espécie de talento com eles, ou se se tratará de algum sonho irreal, sabes, e venha a ser assim.
ELIAS: (Cria uma grande bola imaginária com as mãos enquanto fala num tom bastante humorado) Bola de cristal toda-poderosa! Vamos ver o futuro!
VOZ DE MULHER: E a Mary a dizer que ele não faria tal coisa! (Riso)
ELIAS: Sim, deténs uma habilidade junto dessas criaturas, e se preferires aplicá-la nessa área, poderás ser muito bem sucedida nela. (Riso)
A agora que vos forneci um elemento de alegria para esta noite, vou aproveitar a minha deixa para partir e ficar na expectativa do nosso próximo encontro. Estendo-vos a todos muita energia e um enorme afecto também. Concede-vos um enorme afecto e ofereço-vos, nesta noite, um carinhoso au revoir!
GRUPO: Obrigado.
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