Session 2568
Translations:

[Not yet titled]

Topics:

"Sair duma Situação de Sem-abrigo"





04 de Julho de 2008 (Privada/Telefone)

Participantes: Mary (Michael) e Sam (Nambuli)

Tradução: Amadeu Duarte

ELIAS: Boa noite. ( A sorrir)

SAM: Olá, olá.

ELIAS: Sobre que é que vamos conversar?

SAM: Bom, antes de mais... Criar uma realidade... (Incompreensível)

ELIAS: (A sorrir) Que é o que estás a criar?

...

SAM: Estou a criar tudo aquilo que não quero. Estou a criar uma situação financeira de completa falta de dinheiro e de incapacidade financeira total... a fim de criar aquilo de que necessito para poder sobreviver...

ELIAS: Muito bem. E com isso qual terá sido a situação que criaste?

SAM: Na realidade, acredites ou não, criei a situação dum sem abrigo... (Incompreensível) e na minha idade... trata-se de algo que não quero... Necessito que o dinheiro flua, possuir um automóvel e isso...

ELIAS: Muito bem. A direcção inicial consiste em começares a confiar em ti e começares a gerar um tipo diferente de energia.

Agora; que tens vindo a operar que tenha originado esta situação?

SAM: Que tenho vindo a fazer? Bom, eu estive empregado e trabalhei... além de ser músico também. E essa é a minha maior paixão, o meu grande amor. E eu quero tocar música presentemente em vez de estar num trabalho a tempo inteiro, durante algum tempo, mas eu podia ser um fracasso total e não ter um grande sucesso, coisa que detestaria, para ser franco contigo, mas aparte isso eu só tenho vontade de tocar, e o que aconteceu foi que há uns dezoito meses, uns quatro ou cinco meses... o meu carro empanou, eu não sou ninguém, não tenho dinheiro, não tenho vendas, não faço música... e isso desintegrou-se totalmente e eu encontro-me numa situação de completo desespero... e é por isso que aqui estou a conversar contigo.

ELIAS: É importante que compreendas aquilo que tiveste a ocasionar bem como o processo que tens vindo a utilizar, de forma a permitir-te compreender como poderás gerar de modo diverso e desse modo criares de modo diferente. Porque, muitas vezes as pessoas criam situações bastante desconfortáveis e subsequentemente questionam-se sobre o que terá ocorrido ou porque razão terão criado isso quando, tivesse o indivíduo genuinamente prestado atenção ao que estava a fazer e teria percebido o processo que estava a usar na criação disso e portanto o reconhecimento do que estava a criar em meio a uma situação de desconforto tornar-se-ia mais compreensível.

Agora; começaste por me expressares que tiveste um emprego com que te sentias bastante desconfortável e que te sentiste compelido a descontinuar com ele.

Agora; isso indicia alguns factores significativos porque muitas pessoas dão lugar à criação de situações de emprego em que se sentem desconfortáveis, stressadas e infelizes e podem até mesmo adoptar fortes convicções ou associações que se prendem com a responsabilidade e portanto deixarão de se permitir voluntariamente por um final nesse emprego e por isso dar lugar à criação de outra via que irá gerar o mesmo resultado, através do que podem vir a ser despedidos, ou através da qual um supervisor lhes pode dizer que deixaram de ser dispensados, mas eles vêm a criar algum tipo de via por meio da qual realizam aquilo que a sua energia lhes está a gerar.

E esse é um elemento significativo porque a vossa energia pode ser comparada a um magnete bastante poderoso mas este magneto não distingue entre bom ou mau, entre confortável ou desconfortável e atrai justamente o que quer que se combine com isso.

Por isso, no teu exemplo do emprego, a tua energia não distingue qual realização virá a ser confortável ou desconfortável porque procura unicamente o semelhante àquilo que estiveres a projectar, e se o que estiveres a projectar for o facto de te sentires bastante desconfortável e não quereres mais continuar a exercer nesse emprego, a tua energia actuará no sentido de realizar esse resultado, a despeito do método que empreendas para esse fim. E em resultado disso perdes o teu emprego.

Agora; quando isso ocorre tu já terás projectado uma energia e insatisfação, já terás projectado uma energia de desconforto e ao sentires-te stressado contigo próprio, assim como com a tua situação, crias um evento tal como seres despedido do emprego, o que irá reforçar essa energia e irá validar-te a associação de teres razão porque agora ainda te sentes mais stressado. (Sam ri)

E uma vez tenhas reforçado essa energia tu começas cada vez mais a criar a validação do quanto te sentes insatisfeito e do quanto te sentes desconfortável. E aí o teu carro empana; e começas a criar conflitos com outras pessoas; deixas de te permitir criar outras situações de emprego e continuas neste ciclo de rumares para direcções que não desejas e a razão disso reside na continuidade de te focares na importância daquilo de que não gostas.

As pessoas prestam atenção àquilo que se torna importante para elas mas importância não é sinónimo de bom, porque podeis gerar uma importância significativa relacionada com aquilo de que não gostais e o que seja desconfortável e podeis experimentar uma dor física e essa dor irá tornar-se importante porque o desconforto que ela causa e o desejo de a eliminar assume importância, razão porque a aversão por ela se torna primacial. E quando aquilo de que não gostamos assume importância o indivíduo está a prestar atenção àquilo de que não gosta e portanto está a reforçá-lo e a continuar a criá-lo.

Portanto, isso tornou-se um factor significativo em meio àquilo que tens vindo a criar; Estás a opor-te a ti próprio, estás a batalhar contigo próprio, estás a concentrar-te naquilo de que não gostas e é objecto de desconforto e em razão disso a tua energia busca o que quer que se lhe adeqúe, enquanto tu dás lugar à criação dum desconforto crescente.

Agora; vou-te dizer que não é pouco usual que as pessoas continuem a criar de modo semelhante ao que descrevi até alcançarem uma altura em que acabam por se tornar tão frustrados e stressados que acabam por desistir.

Agora, a questão da desistência consiste no ponto do poder porque, quando parais de batalhar, quando deixais de vos opordes e expressais não conseguirdes continuar com a situação, e dizeis que deixou de ter importância isso torna-se no aspecto do vosso poder, porque esse torna-se no ponto em que podeis começar a mudar a vossa energia.

Aquilo que tereis feito foi criar um rácio significativo de energia que pende forçosamente na direcção do stress, do desconforto e da insatisfação. Agora torna-se numa questão de mudardes esse rácio na outra direcção – da satisfação, do conforto e do apreço ou gratidão, por meio dum começo da expressão desses factores. Reconheço que no início isso se pode tornar difícil mas o elemento-chave reside na energia.

Peço-te que tornes este termo como um imperativo para a tua consideração; dá atenção a este termo, energia porque é ele que está a "pressentir" ou a sentir tudo o que está a ocorrer.

Agora; nesse sentido, o primeiro passo será o que começares a sentir apreço e gratidão e começares a focar-te na realização. Reconheço que adoptes uma percepção de não estares a realizar nada actualmente mas isso na realidade é incorrecto.

Agora; um outro aspecto igualmente significativo disso é o de que o que estás a fazer ou o que tens vindo a fazer - e numa certa extensão continuas presentemente a fazer – é a dar lugar uma generalização em relação à associação de te encontrares insatisfeito e desconfortável. A generalização disso consiste nisto: "Eu estou continuamente insatisfeito e a sentir desconforto e estou a deixar de realizar em toda a linha."

Agora; quando começas a gerar este tipo de generalidade deixas de detectar qualquer outra altura em que não sentes desconforto ou em que realmente te encontres a realizar porque tu passas por cima desses momentos e deixas de os notar por incorporares a percepção generalizada de que tudo aquilo que acontece na tua realidade seja mau.

Agora; é por aí que vamos começar porque recentemente tu escolheste dar lugar a uma acção que te permitiu começar a realizar algo; tu ainda não consegues reconhecer isso mas isto já é um começo, porque quando começas a reconhecer o que estás a realizar isso vai-te permitir alcançar mais.

Lembra-te de que se trata aqui de energia e por isso aquilo que quiseres atrair, em termos de energia, deve consistir em te tornares mais bem sucedido, e o modo pelo qual poderás consegui-lo é através do reconhecimento ou da admissão daquilo em que estiveres a ser bem sucedido e em prestares atenção à energia que estiveres a projectar.

A despeito do que estiveres a fazer será importante que prestes atenção e que o expresses em termos de realização, em termos de sucesso, e para isso podes começar por te reconheceres a ti próprio por teres escolhido encetar um rumo que te terá permitido contactares com outras pessoas. Isso terá representado um passo inicial e uma realização.

Agora; ao realizares o contacto com os outros indivíduos começaste imediatamente a realizar mais pois alcançaste a criação dum suporte e ao realizares isso também deste lugar à criação duma via para conversares comigo, o que representou outra realização. Outra realização será que, ao estabeleceres contacto comigo tu estás a proporcionar a ti próprio mais informação bem como uma nova direcção que podes tomar.

Tenho consciência de que quando vos recomendo exercícios, em termos gerais, aqueles a quem os endereço estejam a passar por situações de aflição e de que nessas situações a percepção que têm desses exercícios seja a de que, em grande medida sejam simplistas e ridículos, assim como a de que isso não venha a resolver-lhes os seus problemas.

Mas, uma vez mais, a questão reside na energia, pelo que os exercícios representam um sucesso por influenciarem a alteração da energia que o indivíduo expressa além de que, num período relativamente curto de tempo eles começam a provocar uma fruição por incrementos por meio dos quais as pessoas poderão começar a criar aquilo que desejam.

Agora; digo-te que isso depende de ti porque já ofereci informação a alguns que optam por não prestar atenção ou escolhem deixar de implementar aquilo que sugiro e quando escolhem isso eles continuam no padrão que estabeleceram e que se lhes tornou familiar e tornam-se frustrados por não conseguirem alcançar resultados e por não terem criado esta tremenda alteração nas suas realidades.

Mas, quando um indivíduo gera uma abertura autêntica e uma vontade de aplicar a informação e as sugestões a sua realidade começa a sofrer alterações. Por isso, a primeira direcção consiste em te permitires de forma autêntica começares a reconhecer aquilo que estás a alcançar, ao invés de continuares a focar a tua atenção naquilo de que não dispões ou que não desejas.

Permite-te começar a reconhecer-te em meio ao que estás a empreender e aquilo que tens vindo a alcançar ainda que não represente inteiramente aquilo que queres porque, apesar de tudo tem que haver um ponto de partida e nesse sentido é uma questão de te permitires praticar um relaxamento.

A tua energia está extremamente tensa e adensada, pelo que te seria de enorme benefício começares a praticar permitires-te relaxar e parares de projectar no sentido do que devias fazer ou deixar de fazer, do que deves fazer e do que tens de fazer – pára! Aquilo que estás a fazer com tudo isso é unicamente a incluir um volume de tempo considerável a pensar, sem na realidade chegares a fazer nada.

És capaz de despender um monte considerável de tempo a projectar e a pensar sem que, dessa forma, tires proveito desse tempo de modo eficiente. Desperdiça-lo a pensar ao invés de agires.

Agora; sentes, por ventura, vontade de tocares a tua música.

SAM: Absolutamente.

ELIAS: Começa por aí. Eu digo-te que comesses por te permitires tocar e empreender essa acção, a despeito de conseguires ou não um contrato. A questão reside em começares a gerar atitudes e em começares a prestar atenção de um modo diferente.

Quando empreendes aquilo de que gostas de forma autêntica, isso deixa de ser trabalho, e quando empreendes aquilo de que gostas e o aprecias de forma genuína, aí estás a expressar uma energia de apreço. Quando deixas de te preocupar com isso crias um tipo de energia bastante diferente o qual te permite moveres-te por incrementos cada vez mais na direcção daquilo que queres, que é de o empreenderes e com isso criares dinheiro.

Mas é uma questão de empreenderes a tua música dum modo diferente e de não o fazeres com o fim único de criares dinheiro mas de a tocares pela perspectiva de gostares do que fazes e de apreciares o que fazes assim como da tua criatividade e partilhares isso com os outros bem como de te permitires a satisfação – este é um termo importante – de empreenderes aquilo de que gostas e aprecias e de o partilhares com os outros, assim como admitires essa satisfação em ti próprio ao invés de te voltares no sentido de não sentires satisfeito por não estares a gerar dinheiro.

Quando o dinheiro se torna a questão essencial naquilo que fazes, crias obstáculos, impedimentos significativos. Eu entendo que na vossa realidade o dinheiro assuma importância mas quando se torna na questão central no que fazeis criais um bloqueio e estabeleceis muito mais dificuldade em gerá-lo; quando não se torna na questão essencial no que fazeis também o gerais com facilidade, porque estás a criar uma energia de apreço, de criatividade, de prazer e de abundância.

Sempre que tocas a tua música sem adoptares esta nuvem negra que é o dinheiro por base, na realidade és capaz de gerar essa satisfação da música que compões e da criatividade e da abundância de tonalidades e sentimentos que expressas em conjunto com o acto bem como a abundância que és capaz de partilhar com os outros e nesse sentido és capaz de gerar uma energia completamente diferente. E isso começa a orientar-te mais na direcção daquilo que desejas.

Também te direi que por meio da prática do relaxamento e da realização, dos sucessos e daquilo que seja confortável e prazenteiro para ti te ajudará a centrares-te mais em ti próprio porque um dos aspectos mais significativos da tua situação consiste em teres vindo a projectar a tua atenção nos outros e naquilo que estão a fazer e em outorgar-lhes o teu poder de orientação. Ao invés de te dirigires, tens estado a projectar a tua atenção nos outros e a permitir que te dirijam.

E com isto apenas reforças a frustração e a irritação por te sentires impotente e isso torna-se origem de frustração; e quanto mais frustrado e mais irritado te tornares mais permitirás que os outros de dirijam e mais te sujeitas aos outros, ao passo que se te permitires expressar-te por meio duma percepção de ti próprio calma e confiante, as outras pessoas responderão de modo bastante diferente; quando de deprecias e ages com aspereza em relação a ti próprio e te opões a ti próprio e combates contigo próprio tu reflectes isso aos demais e eles usarão de aspereza e de depreciação contigo e entrarão em conflito contigo agirão na defensiva; essas são todas energias de oposição pelo que é uma questão de praticares voltares-te para uma posição interior através da qual reconheças o teu valor e confies mais em ti próprio e em resultado disso expresses uma energia de mais calma e duma maior confiança – o que se reflectirá num modo bastante diferente nos demais.

Agora; também te digo ter consciência de que quando um indivíduo tal como tu gera uma depreciação tão severa de si próprio e tal falta de confiança em si e nas suas habilidades a simples expressão da auto-confiança pode tornar-se um desafio. Além disso com toda a probabilidade não se tornará autêntica; podeis expressar isso mas mais sob a forma duma afirmação ao contrário duma expressão de auto-confiança pessoal. Por isso, vou propor-te uma sugestão temporária e dizer-te que, se ainda não te sentes capaz de confiar em ti talvez possas confiar na minha energia e aquilo que podes perceber como o universo.

SAM: Gostava de te perguntar se...(Ininteligível) Primeiro, esta questão da energia, durante vários meses tenho vindo a... Quando estou deitado na cama a tentar dormir e tenho esta incrível sensação duma energia azulada e maravilhosa também e à noite deparo-me com ela, com os olhos abertos e ela tem algum vermelho mas é especialmente o azul numa sedosa e bela tonalidade; não sei o que isso possa significar; que é isso que acontece nessas ocasiões?

ELIAS: Isso é a minha energia...

SAM: A tua energia...

ELIAS: Eu tenho vindo a contactar-te para te estender uma energia de encorajamento por ter consciência do stress considerável que tens vindo a criar. A energia avermelhada é a tua energia...

SAM: É a minha energia... É espantoso, absolutamente espantoso...

ELIAS: É. Essa energia traduz a aceitação da minha energia, da tua parte, é uma manifestação dessa aceitação da minha energia.

SAM: Como é que eu despoleto essa energia, como é que o faço fisicamente em relação à tua energia?

ELIAS: Sabe que ela está presente. E com essa consciência de presença quando vires ou pressentires a minha energia permite lembrar-te de que se trata duma energia de suporte: "Seja o que for que eu esteja a fazer neste preciso momento, eu tenho consciência de que estou a receber um suporte de energia e por isso sou capaz de escolher o que fazer neste momento". Seja uma altura em que te sintas frustrado ou exausto ou te sintas desconfortável ou uma altura em que detectas que te sentes confortável ou uma altura em que notes estar a reconhecer-te; em todas essas expressões, quando pressentires a minha energia, ela poderá servir-te como um lembrete, se te sentires desencorajado, de que eu me acho presente e te afirmo, te lembro que estás a realizar. E se notares estar a tecer considerações de reconhecimento pessoal eu estarei presente a expressar-te uma confirmação disso.

SAM: Bom, isso soa absolutamente espantoso. Muito bem, posso colocar-te mais alguma questão, Elias?

ELIAS: Podes.

SAM: Qual será a minha orientação? Comum, soft ou intermediária?

ELIAS: Comum.

SAM: Comum, está bem. E a orientação da minha mulher?

ELIAS: E que impressão tens?

SAM: Soft.

ELIAS: Correcto.

SAM: Macacos me mordam se não é espantoso, sabes, porque é a raiz do conflito existente entre nós. A minha mulher é exactamente o tipo de pessoa que descreves como soft nas transcrições das sessões e está continuamente a comunicar com outras pessoas como uma obsessão, e teve imensos amantes sem que jamais tenha assentado com um companheiro, ela tem muito de soft pelo que pensei nessa orientação. (Elias ri) E qual é o meu nome da essência, Elias?

ELIAS: Nambuli.

SAM: E o nome da essência da minha mulher?

ELIAS: Simmara.

SAM: É um nome bonito. Ela também é uma mulher encantadora... Raios me partam. Eu estou consciente de que... Não gostas de perguntas sem importância mas terei alguma hipótese de voltar para a minha mulher?...

ELIAS: Se existe esse potencial, sim, existe, mas isso dependerá da tua energia.

SAM: Da minha energia? Mas isso permanece como um potencial? (Elias responde afirmativamente).

SAM: Está bem. Eu pensei que ela fosse soft e isso é espantoso, é mesmo qualquer coisa. Tenho uma pergunta para... A essência do Michael...

ELIAS: Muito bem.

SAM: Ele quer saber qual é a posição que tem na vida. Ele desconhece qual ela seja.

ELIAS: Digo-te que podes dizer-lhe que essa é uma pergunta muito generalizada...

SAM: Também achei.

ELIAS: ...E se ele quiser apresentar uma questão em termos mais específicos isso seria mais aceitável.

SAM: Está bem. Em todo o caso já esperava a tua resposta. (Elias ri) E coloco-te uma pergunta sobre a forma como ela passa, a minha formosa mãe. Qualquer coisa que possas dizer-me acerca dela, como passa...

ELIAS: Ah, mas esta é uma pergunta bastante comum. Posso dizer-te que ela se encontra bem e que ainda não encetou a transição e se encontra a criar imagens objectivas de forma bastante similar à vossa realidade e está a colher imenso gozo daquilo que está a criar. Já referi imensas vezes a outros indivíduos que, quando uma pessoa se desprende (dos laços da carne) geralmente continua a criar imagens objectivas que desse modo se parecem com aquilo que se achavam associados na sua experiência física.

Geralmente não recordam a sua morte durante um certo tempo, mas mesmo quando recordam a sua morte, podem escolher continuar a gerar imagética objectiva por ser divertido e compreenderem que são capazes de a manipular com mais facilidade e com uma maior liberdade obrigatoriamente do que o faziam no foco físico. Além disso, seja o que for que tenha tido importância na sua escolha do desenlace não deve necessariamente incluir-se na imagética que produzem porque, em termos gerais, o indivíduo gera uma imagem de si próprio em conformidade com uma idade generalizada.

Apesar da idade que podeis ter atingido, cada um de vós possui a percepção duma idade generalizada de si próprio e isso deve corresponder à imagem que as pessoas criam em termos de imagética objectiva subsequente ao desenlace. Por isso eu diria que a esta altura ela se recorda da sua morte mas continua a escolher proceder à criação de imagética física, imagética objectiva, porque ela também reconheceu que é capaz de manipulá-la de formas interessantes e isso está a originar bastante curiosidade.

SAM: Macacos me mordam. Está bem, tenho uma outra pergunta a fazer-te, Elias, se estiveres disposto a aceitar. (Elias responde afirmativamente) Em relação à minha mulher, e eu espero que isto não surja na transcrição desta sessão mas em relação à minha mulher - se não quiseres responder à pergunta eu compreendo - mas há três anos atrás, alguns meses após termos casado penso que ela se terá envolvido com um outro homem por um curto período de tempo e isso magoou-me a valer, mas ela nega-o; agora, estará ela a mentir acerca... ? (Incompreensível)

ELIAS: Não.

SAM: Perdão?

ELIAS: Não. Não está a mentir.

SAM: Perdão, não consigo ouvir-te com clareza.

ELIAS: Não, não está.

SAM: Não está a mentir.

ELIAS: Exacto. Dir-te-ei que ela se deixou como que envolver por um breve período de tempo, emocionalmente numa ligação com outro indivíduo mas não se envolveu nos termos que tu estás a pensar.

SAM: Então ela não teve qualquer desempenho sexual com o tipo.

ELIAS: Exacto. Não.

SAM: Muito bem. Mas ela não terá ido a qualquer parte com ele, não o terá namorado algumas vezes?

ELIAS: Eu não definiria tal acção como namoro. Dir-te-ia que reconhecesses a ligação com esse outro indivíduo como um mero acto de permissão para interagir com um indivíduo com quem ela tinha uma ligação.

SAM: Está bem. Isto que me estás a dizer é espantoso mas ela não foi com ele de qualquer modo a parte nenhuma como a jantar ou isso?

ELIAS: Não na qualidade duma expressão qualquer do foro romântico.

SAM: Está bem, eu entendo, mas na realidade ela não terá conhecido esse indivíduo ou ido a qualquer parte com ele ou algo assim?

ELIAS: Se ela terá tido um encontro? Sim, teve. Mas se manteve encontros habituais? Não.

SAM: Hmm. Está bem. Oh, eu entendo, teve um encontro, por certo, mas ela afirma que esse encontro teve lugar no exterior... (Impreciso) em que estávamos a viver, e que a mãe na verdade pode fazer prová-lo ou algo no género.

ELIAS: Exacto!

SAM: E tu dás a tua palavra que só aconteceu uma vez...

ELIAS: Sim, por breves instantes.

SAM: Por breves instantes? Está bem. Em duas, três ocasiões, não poderás dizer-me Elias?

ELIAS: Mas, e que significado tem isso?

SAM: Porque eu quero estar com a minha mulher e quero ver isto...

(Incompreensível) de mim próprio, de modo que não sofra com isso, é esse o significado. Porque eu penso que ela me mentiu.

ELIAS: E como definirias isso dela te mentir?

SAM: Porque ela esconde que conheceu esse indivíduo. Ela...

(Incompreensível) uma vez.

ELIAS: Eu vou-te dizer, meu amigo, ela não te está a fazer isso. Também te digo que tu és quem o está a fazer a ti próprio, além do que, não se trata da questão de ela te estar a magoar ou a ser falsa em relação a ti; mais uma vez, é mais uma questão da tua energia. Estás a gerar uma energia de desconfiança e estás a justificá-la ao expressares a mim que seja significativo veres este assunto esclarecido. Não é verdade; tu estás somente a pretender justificar-te, e nesse sentido pretendes apontar culpas, mas isso não é ser sincero. Isso consiste na camuflagem duma motivação subjacente que consiste numa forma de oposição e depois vens-me dizer que pretendes continuar com o relacionamento que tinhas com a tua companheira!

SAM: Correcto.

ELIAS: E eu disse-te que isso dependia de ti, mas se a direcção inicial que tomares for a de te voltares para expressões de energia de oposição e suspeição e culpabilização, além de justificação pessoal, eu dir-te-ei logo que essa Não é a direcção indicada para realizar aquilo que queres.

SAM: Isso tornava-se perigoso, não?

ELIAS: Eu diria que sim!

SAM: Esta era uma questão primordial e não uma questão da minha preferência...

ELIAS: Mas eu respondi-te! E disse-te que ela não manteve nenhuma ligação amorosa com este indivíduo nem teve um encontro romântico com ele, nem nos teus termos manteve ela qualquer situação de namoro.

SAM: Pronto, está bem. Óptimo. È bom saber isso e ainda bem...

ELIAS: Mas tu não acreditas nisto.

SAM: Não, eu acredito nisso... (Incompreensível) eu estou aqui e acredito nisso porque não tenho a menor dúvida quanto ao que estás a dizer...

(Incompreensível) acredito que posso... totalmente; não estou cem por cento crente na verdade...

ELIAS: Muito bem.

SAM: ...(Incompreensível)

ELIAS: E agora, nesta situação, uma vez mais, podes deixar abandonar isso e desistir e parar de gerar uma energia de oposição e de batalhar com isso.

SAM: Está bem, eu chego lá. Talvez possamos mudar de assunto...

ELIAS: muito bem.

SAM: terei eu uma cor da essência, Elias?

ELIAS: Tens.

SAM: Qual dirás que seja? Não é vermelho pois não?

ELIAS: Não isso é a cor do teu foco. Mas que impressão tens da tua cor da essência?

SAM: Ah, isso é difícil. Haverá alguma chance de ser dourado?

ELIAS: Amarelo.

SAM: Serei Vold?

ELIAS: Pertences sim.

SAM: Diabos me levem se um amigo meu não me disse isso! Esta cor amarela está associada à emoção; será por isso que sou músico, por ter a orientação emocional?

ELIAS: Não necessariamente mas pode realçar o facto, sim.

SAM: É incrível. E a que família pertence a minha mulher?

ELIAS: E qual é a impressão que tens?

SAM: Eu diria... Qual é a família que corresponde à cor verde?

ELIAS: Ilda, estás certo.

SAM: Estou certo. Oh oh! (Elias ri)

SAM: Está bem, estou certo com relação a isso e a cor é o verde. Elias terei eu alguns focos na qualidade de músico?

ELIAS: Tens.

SAM: Diz-me um nome qualquer, por favor.

ELIAS: Ah ah! Eu encorajo-te a investigar.

SAM: ...Eu sempre me deparo com a dúvida.

ELIAS: É uma via através da qual podes praticar a confiança em ti próprio, porque se te permitires...

SAM: ...(Incompreensível) Isso tem estado na minha mente faz anos mas é ridículo... Mas tenho focos músicos masculinos.

ELIAS: Tens. E que impressão tens?

SAM: Não eu não consigo dize-lo, não consigo dize-lo e recuso-me a dize-lo. Quisera poder dize-lo mas recuso-me a faze-lo.

ELIAS: Mas e porque razão te recusas a referi-lo?

SAM: Porque é ridículo as pessoas andarem para aí a dizer que são Jesus. (Elias ri a bandeiras despregadas) É de tal modo desconcertante que não consigo expressá-lo.

ELIAS: Podias ser uma essência que observa, e há milhares de essências que observam o personagem Jesus.

SAM: Está bem eu entendo e isso faz sentido mas tu recusas-te a dizer-me que foco possa ser…

ELIAS: Absolutamente porque te cabe a ti expressar isso. Se sentes tanta dificuldade em referires um nome e uma associação, isso, mais uma vez, representa uma fortíssima depreciação de ti próprio.

SAM: De mim próprio, pois claro. Está bem. Eu gostaria de deixar de lado essa questão e abandoná-la por ora. Estarei a tomar muito do teu tempo?

ELIAS: Não, ainda não.

SAM: Está bem. E a minha mãe, a que família pertence?

Elias: E qual é a impressão que tens?

SAM: Eu pensei que ela também pudesse ser verde, não?

ELIAS: Isso será o alinhamento.

SAM: O seu alinhamento. Portanto, existe uma ligação com o verde. Qual é a designação do verde? É Ilda ou quê? (Elias confirma) Parece que tanto a minha mulher como a minha mãe estão associadas ao verde.

ELIAS: Estou a compreender.

SAM: Está bem. Elias, o meu pai; ele passou desta vida era eu ainda criança. Não me poderás dizer alguma coisa acerca dele?

ELIAS: Com respeito a quê?

SAM: Acerca do meu pai; antes de mais, qual era a sua orientação?

ELIAS: Comum.

SAM: Comum, não é? Está bem, podíamos deixar ficar por aqui, em relação ao meu pai! (Elias ri) Eu gostava de sumarizar isto tudo, por não querer empatar-te muito. Mas tu és espantoso. As coisas que disseste! Acredito em ti cem por cento. Eu sabia que a minha mulher era soft; eu sabia e estava a pensar que ias dizer que ela era soft e tu referiste sof. (Elias ri)

ELIAS: Essa é uma outra expressão por que te podes reconhecer, meu amigo, outra realização. Deixa-te tornar familiarizado com o teu próprio reconhecimento e sempre que realizares algo e tiveres sucesso, a despeito do que quer que seja.

SAM: Está bem. Estou a falar-te dum telemóvel e a bateria pode acabar a qualquer momento. Consegues ouvir-me? (Elias responde afirmativamente) Haverá mais alguma coisa que eu deva saber? Porque já se passou um tempo e… Haverá mais alguma informação que me possas dispensar… De que modo poderei atrair o dinheiro?

ELIAS: Lembra-te de tudo aquilo que te expressei; lembra-te do termo "energia" e lembra-te de começar agora, hoje, a reconheceres a ti próprio e a prestares atenção à tua energia e de criares, em meio ao que quer que seja que empreendas, uma energia de reconhecimento e de satisfação.

SAM: Está bem, consegues escutar-me? Uma última questão do fórum designado Infinite Mind. É um tipo muito impecável. É a seguinte: a que família da essência pertence ele?

ELIAS: E que impressão tens tu?

SAM: Essa é difícil. Será possível que pertença à família laranja?

ELIAS: Isso corresponderá ao alinhamento, Gramada, que se acha associada ao laranja. E a família à qual pertence é Borledim.

SAM: Elias, podes dizer-me quantos focos possuo exactamente agora, nesta dimensão?

ELIAS: Nesta dimensão ou no tempo actual?

SAM: Nesta época actual.

ELIAS: Neste tempo actual incorporas cinco.

SAM: Cinco… cinco, não são muitos, serão?

ELIAS: Isso é relativo a este tempo actual. Nesta dimensão incorporas mil seiscentos e quarenta e dois. Serei eu o foco final, eu penso que possa ser.

SAM: Não sou um foco final, diabos me levem com esta. Penso que te vou dispensar porque a minha bateria está a acabar. Desculpa se te interrompo… mas tenho aqui o telefone numa situação péssima.

ELIAS: Isso é aceitável…

SAM: …Isto é de tal modo maravilhoso, e estou tão maravilhado por te estar a ouvir… que estou completamente… depois de muito tempo.

ELIAS: Parabéns. Digo-te que, de acordo com a escolha dos meus objectivos no limite duma das vossas horas…

SAM: Está bem, está bem.

ELIAS: Vou romper a comunicação mas fico na expectativa dum próximo encontro, e fica certo de que estarei presente ao teu lado a oferecer-te uma energia de encorajamento.

SAM: Está bem, Elias, uma última pergunta…

ELIAS: Com certeza.

SAM: Pensas que seria bom para mim?

ELIAS: Isso depende de ti.

SAM: Depende de mim? Está bem, eu agradeço-te um milhão de vezes e marcarei uma outra sessão num futuro próximo, conforme espero.

ELLIAS: Muito bem, meu amigo, eu estarei presente junto de ti e transmito-te uma enorme apreciação.

SAM: … O que é essencial na minha vida, num dia que representa a independência da América, num dia de liberdade e isso representa imenso para mim, pelo que é provavelmente o dia mais importante da minha vida. Por isso agradeço-te um milhão de vezes, tu és maravilhoso e nós voltaremos a conversar, está bem?

ELIAS: Muito bem, meu querido amigo, à saúde da tua independência, aurevoir.

SAM: Perdão? Que disseste? Não consigo escutar-te em condições porque a minha bateria está a acabar…

Nota do tradutor:

Penso que a abordagem que Elias utiliza e que refere como "energia" se ache estreitamente associada à função que a autenticidade da consciência assume na expressão duma energia nos termos duma afirmação absoluta - além da afirmação e da negação; uma afirmação que radica na integridade do sentir em termos duma coisa só em que sujeito e objecto são uma mesma coisa. E isso distancia-se imenso da afirmação repetitiva e da récita, que baseando-se na repetição automática, podem muito bem actuar de forma contraproducente, ao reforçarem o contrário do pretendido.

Tal perspectiva desdobra-se num dinamismo que se traduz basicamente na profunda acção que a sugestão exerce sobre o chamado "subconsciente".





Copyright 2008 Mary Ennis, All Rights Reserved.