Session 2366
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“A Experiência Directa da Essência”
“Criar a Partir do Nada”
“Atenção ao Desejo Automático de Alterar - A Analogia da Corrente de Água”



Segunda-feira, 8 de Outubro de 2007 (Privada/Telefone)
Participantes: Mary/Michael e Marcos/Marta
Tradução: Amadeu Duarte

ELIAS: Boa tarde.

MARCOS: Boa tarde, meu amigo. É um prazer escutar a tua voz.

ELIAS: E a ti também. De que vamos falar?

MARCOS: Muitas coisas, que talvez não estejam relacionadas entre si. Mas quero começar por expressar com todo o carinho um muito obrigado por aquele grande abraço apertado que eu senti certa noite há algumas semanas atrás...

ELIAS: Ah, ah, ah, ah.

MARCOS: Foi a coisa mais espantosa que senti e foi a primeira vez que alguma vez senti tal coisa e no entanto foi... quer dizer, durante dias senti a intensidade daquilo... (Inaudível)

ELIAS: Não tens que agradecer, meu amigo, foi-te estendido gratuitamente.

MARCOS: Pois foi, pois foi... (Inaudível) Eu gostava de entrar no assunto principal. Eu gostava de te questionar em relação a diferentes experiências que tive nas últimas vinte e quatro horas, em particular uma que tive ontem. Há uma música que eu estava a escutar dum músico israelita que acho maravilhoso e existem determinadas notas, determinados sons dessa música que me tocaram na parte mais profunda do meu ser e eu penso que tem a ver com algum foco bastante intenso que pressinto ter algures no deserto da África do norte porque é lá que me conduz. É uma nostalgia de tal modo magnética e tão maravilhosamente profunda, triste e alegre e tudo isso misturado. Estarei certo em relação a isso?

ELIAS: Estás. Tens razão.

MARCOS: Portanto, ontem após ter escutado essa música e essa sensação me ter começado a invadir, senti vontade de meditar mas também queria escutar a música; senti vontade de penetrar esses sentimentos por me parecerem muito ambíguos sem no entanto serem propriamente indesejados, e logo a seguir a isso pressenti algo que não esquecerei, Elias, pelo que talvez possas falar um pouco sobre isso especialmente por parecer quase um paradoxo, uma dicotomia, sem no entanto deixar de fazer sentido... (Inaudível) Eu sinto um fortíssimo impulso para me mexer, para agir, mas ao mesmo tempo sinto uma tal paz quando não o faço e quando apenas dou por mim naquele estado de serenidade...

Sinto uma profunda tristeza, uma tristeza muito profunda e clara, mas não por mim próprio nem por ninguém nem por alguma coisa em particular... É uma emoção profunda, mais profunda do que alguma vez pude sentir, sem no entanto deixar de ser iluminada, e abranger tudo e se revelar tranquilizadora, só que não invasiva. Não clama por ajuda nem por atenção mas... (Inaudível) e exterioriza-se em simultâneo em relação aos que me são queridos... É uma mistura de profundidade, de emotividade, de luz e de trevas mas tudo imbuído dum sentido bastante diferente. Eu alonguei o sentimento e aquilo oprimiu-me de tal modo que me levou às lágrimas e eu comecei a soluçar e penso que tenha sido bastante intencional, por teres explicado tratar-se dum modo de libertarmos stress, o que que consegui e me fez sentir bastante melhor passado algum tempo. Mas a sensação que experimentai na noite anterior, essa profundidade de cura...


ELIAS: Eu dir-te-ia que o que estás a descrever não constitui nenhum paradoxo mas sim uma descrição pormenorizada de ti próprio enquanto essência. (Marcos emociona-se profundamente) Não é a mera acção de contactar a essência mas a experiência de ser (a essência).

MARCOS: É extremamente poderosa...

ELIAS: Exactamente!

...e no entanto enquanto o sinto e penso nisso sinto-o como extremamente tranquilo.

ELIAS: Exactamente! (Marcos suspira profundamente tocado pela emoção)

MARCOS: Não sei o que diga.

Eu quero avançar a partir daqui por ter constituído um formidável... (Inaudível) de aprofundar e de dar início a esta experiência seguinte que tive na noite passada. Eu senti uma saída parcial do corpo e uma projecção parcial e quando tive consciência de estar a tentar uma projecção procurei todas essas coisas, a sensação libertadora e fascinante de voar por cima completamente livre, e a certa altura quase senti a sensação no meu íntimo de poder criar a partir do nada – o que apenas admitir parece utópico, mas isso é coisa que tenho trazido na mente durante as últimas semanas ou meses, ou talvez muito mais, e em relação ao que tenho vindo a conversar (mentalmente) contigo; mas adoro este método de comunicação contigo pois desse modo posso prestar-te atenção; só não te tenho escutado - porque de outro modo... (Inaudível). Mas sem querer perder o rumo, essa experiência também foi maravilhosa, apesar de ser bastante diferente e quase... eu senti que... há uns minutos atrás senti que foi extraordinário, a sensação de aceitação pessoal, muito breve mas suficientemente clara.

ELIAS: Estou a entender.

MARCOS: Portanto, eu acordei e senti-me... (Inaudível) por ter andado a entreter a ideia de criar a partir do nada, o que intelectualmente começou a fazer sentido – ainda que apenas intelectualmente - apesar de ser uma direcção que eu conscientemente... (Inaudível) por me parecer uma exploração tanto mais excitante por intermédio deste recarregar do que regressar atrás e tentar a cura, digamos, e criar uma fonte de rendimento neste caso particular, que receio estar a precisar daquilo que considero... (Inaudível). Penso que isto me tenha permitido uma exploração bastante mais importante e grandiosa além de muitos mais desafios, e penso que estou a escrever tremendamente após a experiência de ontem; antes, nem por isso... (Elias sorri) Mas decidi-me a agir de modo consciente, penso eu... (Inaudível). Eu só queria conversar contigo sobre isto porque de facto tenho vindo a falar contigo em relação a isto. Sinto que a tua energia é muito forte, em particular nas duas últimas duas vezes... (Inaudível) de modo objectivo, mas só queria encontrar uma resposta, eu só quero escutar-te. Desejava...

ELIAS: Tal como já tens consciência, vós estais continuamente a criar a partir de coisa nenhuma, mas também compreendo que em grande parte isso não passa dum conceito, e que estabelecer uma compreensão genuína do seu sentido e o que designarias como uma aplicação prática propositada dele pode parecer um desafio. O que te direi é que os dois factores mais importantes em relação à criação de qualquer manifestação física que desejeis - a partir de coisa nenhuma, por assim dizer - são a acção e a percepção. Esses são os factores mais importantes porque, lembra-te de que a consciência não é uma coisa mas uma acção. Portanto, isso constitui o ingrediente chave porque essa acção cria as coisas. Por isso, esse princípio prevalece igualmente na vossa realidade física ao gerar acção que vem a criar as coisas que quereis. Mas a percepção constitui um outro factor importante, porque a percepção constitui o mecanismo objectivo que na realidade cria a coisa, ou a manifesta. Com isso, o que é importante avaliar e prestar atenção é o que vos influencia a percepção. Porque, isso irá influenciar o que criareis e irá influenciar a acção.

Marco: Pois.

ELIAS: Vou-te dizer que se torna auspicioso empregar visualizações experimentais porque isso influencia-te a energia a fim de a projectares mais na direcção do que queres, ao invés de entreteres a dúvida. As visualizações experimentais são as visualizações nas quais vos permitis experimentar o que quereis; quando se tratar duma viagem, permites-te o tipo de visualização que englobe os teus sentidos e com isso permites-te experimentar a permanência num jacto, por exemplo, e experimentas a fase da aterragem no aeroporto e o desembarque do avião e prosseguires ao longo do local que vais visitar; só que não te visualizas apenas mas permites-te experimentar fisicamente a sua sensação no contexto dessa visualização. Isso irá criar essa energia do Instante, do agora, ao invés de “em algum dia”. Por isso, ao projectares a tua energia, estás a atrair mais em associação com o que queres, ao invés de manteres isso à distância.

Para além da visualização experimental eu diria ser igualmente importante incorporar acções. Bom; gerar acções, empregar acções que sejam satisfatórias e com que sintas prazer porque isso também cria uma abertura na tua energia a fim de atraíres aquilo que queres. Crias uma propensão na tua energia para te trazer ou para atraíres a ti oportunidades que talvez sejam inesperadas mas que te permitirão gerar aquilo que queres. Lembra-te de que o que tem importância é o processo. Não é proveitoso continuares a permanecer nem a reiterares contigo próprio a intenção que abrigas. Tu já conheces a tua intenção; já sabes aquilo que queres, pelo que com a repetição disso o que consegues é reforçar a dúvida que tens na tua capacidade de o realizares, além de te estares a distrair em relação ao teu processo.

Vou-te dizer de modo semelhante ao que recentemente empreguei: visualiza, neste instante, um botão de rosa. Tu não empregarias a acção de puxar as pétalas do botão de rosa para o forçar-se a abrir-se! Isso não é natural e desse modo ele não se desenvolverá na sua beleza e sairá prejudicado. Mas através do seu desenvolvimento natural ele revela-te as suas próprias surpresas, porque talvez apesar do botão parecer ser dum tom definido de cor-de-rosa, à medida que se desenvolve pode continuar a parecer ter o tom definido da cor-de-rosa, mas subsequentemente pode mudar e talvez tornar-se amarela e com as pontas esbranquiçadas. Á medida que avança mais no desenvolvimento da sua forma, portanto enquanto inicialmente parece estar a desenvolver-se, muda e surpreende-te ao tornar-se diferente. Lembra-te desta imagem do botão de rosa – isso és tu em cada nova direcção que tomas ao estabeleceres a intenção. O que é importante é não forçar o desdobrar das experiências por que passes na direcção que tomas mas permitires que se desenvolvam com naturalidade e revelem as suas surpresas.

MARCOS: É maravilhoso.

ELIAS: Elas desenvolver-se-ão. E quando tu não obstruis esse desenvolvimento tentando forçar cada pétala, permites-te criar de modo muito mais fácil e efectivo aquilo que queres e o elemento de surpresa apresenta-se através da circunstância de atraíres a ti experiências e oportunidades inesperadas, não planeadas.

MARCOS: Eu consigo ver, consigo perceber onde as minhas crenças de muitas formas me obstruíram em relação ao meu desabrochar natural, ao invés de planear e de forçar, diferentes... (Inaudível)

ELIAS: Não são necessariamente as crenças que tens que te estejam a obstruir mas as associações com que te achas familiarizado e as acções com que estás acostumado; comportamentos em que estás condicionado. Comportamentos de forçar ou de esforço ou de preocupação ou de ansiedade. Estas são expressões costumeiras mas que também impõem obstáculos. Deixa que te diga, meu amigo, quando tu na verdade permites que o teu processo se desdobre de forma natural - seja em que direcção for - por vezes poderá parecer-te que existam exteriormente algumas experiências ou situações que parecem desviar-se da tua direcção mas na realidade podem constituir algumas das surpresas que não é necessário alterar por poderem fazer parte do teu processo. Quando te moves numa direcção em que expressas a tua autoconfiança sem duvidares e empregas a tua determinação pessoal – que pode representar uma grande força condutora - tu passas a assemelhar-te a uma corrente de água. A tua energia representa a água dessa corrente; podem cair pedras e troncos de árvore e penedos nessa corrente de água que ela apenas os contornará, sem deixar que detenha o seu próprio fluir. Esse é o elemento a prestar atenção – o modo automático como tu passas a querer implementar uma acção diferente assim que um tronco cai nessa corrente. Do mesmo modo que a corrente, quando o tronco cai na tua corrente, tu passas a desejar retirá-lo, mas tu és uma corrente, pelo que, contornar o obstáculo torna-se muito mais efectivo e eficaz. (Pausa longa)

MARCOS: Eu tento defender-me dos obstáculos.

ELIAS: Tenho consciência disso. (Pausa) É uma questão de te permitires ter conhecimento de que consegues alcançar, de que já estás a realizar, de reconheceres o que já estás a alcançar e de confiares que podes fluir com liberdade seja em que direcção for; que mesmo que um penedo caia na tua corrente, talvez isso ocorra desse modo em conjugação com o teu desejo de te desviares numa direcção mais suave...

MARCOS: Estou a entender.

ELIAS: Essas reviravoltas não são prejudiciais. (Sorri) (Pausa)

MARCOS: Deixa que te coloque uma pergunta que também me tem estado na mente, talvez lá no fundo da mente, há muitos anos, relacionada com a escrita, como uma actividade que realmente procurei aceitar, sempre que me acho em situações de tensão e me sento a escrever poesia, actividade essa que aprecio. Mas há qualquer coisa tipo uma pequena sessão que me sobreveio através da escrita que eu penso desempenhar o que acredito... na realidade não sei mas... será o propósito que tenho com a escrita o de me tornar mais objectivo? Não tenho a certeza de o compreender...

ELIAS: Associado ao quê?

MARCOS: Bom, a esta altura penso que esteja associado a uma actividade a perseguir ou uma actividade que me permitisse criar uma fonte de rendimento, creio bem.

ELIAS: Pode. Isso depende de ti. Mas quanto a te permitires empreender esse tipo de actividade e de direcção eu diria que sim, existe um potencial e tu incorporas a capacidade de gerar esse tipo de acção, e tens capacidade de seres bem sucedido nesse tipo de rumo. É uma questão de te permitires ou não incorporá-la no teu livre fluir, tal como estivemos a debater porque, eu dir-te-ia, em associação com a tua personalidade e a tua energia que, se empregares a actividade da escrita de um modo forçado e procurares tornar-te demasiado disciplinado e procurares estruturá-la demasiado eu diria que se venha a tornar altamente provável que não lhe dês continuidade por muito tempo, porque isso se tornará numa fonte de frustração e te bloqueará o teu próprio livre curso, o que seria frustrante e se tornaria numa mera visita. Eu dir-te-ia que te podes tornar bem sucedido se te permitires dar livre curso a isso de uma forma divertida e de um modo que te permita uma maior liberdade.

Em associação a isso eu sugeria-te que o tentasses, se o preferires. Nesse sentido, emprega um pequeno caderno de notas e leva-o para todo o lado e sempre que um pensamento te invadir que possa representar um assunto sobre o qual gostasses de escrever o anotes no teu caderno. Isso requer uns meros instantes apenas e não precisas deter-te a encher páginas com dados de informação desse tipo; apenas anotares os pensamentos e os assuntos que te sobrevieram à mente ao longo do teu dia em meio seja ao que for que estiveres a fazer. Subsequentemente talvez no espaço de tempo de dois ou três dias, se te sentires bem ou inspirado em relação à escrita talvez possas empregar um pequeno espaço de tempo em que possas rever os apontamentos que tenhas feito nesse caderno e te permitas sentir aquele que te desperte maior interesse e te permitas escrever acerca disso. Isso pode servir como um exercício que te ajude a acostumar-te a escreveres de um modo não tão estruturado nem garantido, pelo que não se torna numa tarefa.

MARCOS: Eu adoro a ideia e agradeço-te porque, parece-me tão acertado que me faz recordar um período que explorei em relação a isso e a ideia... eu já li bastante acerca disso e a disciplina que por vezes nos é exigida, pelo menos no caso de outros escritores, que para mim bate absolutamente certo...

ELIAS: Eu diria que eventualmente, se essa for a direcção que escolheres, acabarás por descobrir a direcção que se tornar mais eficiente para ti, e naturalmente a passarás a empregar. Mas não é necessário que incorpores tal disciplina ou estrutura. À medida que te familiarizares e te sentires mais à-vontade com a escrita de uma forma menos estruturada e de um modo mais livre, poderá tornar-se mais divertido e no caso de se tornar mais divertido tu a venhas a empregar com maior habitualidade...

MARCOS: Certo.

ELIAS: ...por isso tu hás-de avançar naturalmente para a tua própria forma estrutural e para a expressão de conforto que isso passe a assumir. Mas abordar esse tipo de acção no sentido de: “Tenho que empregar todos estes materiais e dispensar-lhe determinado espaço de tempo a cada dia, tenho que me sentar diante do meu computador e pensar e escrever sem parar...” Isso bloquear-te-á o teu fluxo natural assim como a tua inspiração. Também te encorajo a empregar uma imaginação fantasiosa, subsequentemente ao que, após cada surto de imaginação desses, também anotes no teu caderno de apontamentos aquilo que a tua imaginação traduziu; e o faças resumidamente. Pode ser tão resumido quanto golfinhos de vento (pausa) ou elefantes a viver debaixo de água. (Sorri) Isso também te permite praticar a imaginação, o que pode tornar-se inspirador em relação à escrita e inspirar-te ao te permitir uma maior liberdade na escrita. Tudo o que escreves não tem que ser necessariamente imbuído dum carácter sério (sorri). Recentemente tornei-me bastante apreciador de tartarugas voadoras. Ah, ah, ah, ah!

MARCOS: Ah, ah, ah, ah. Adorei. Meu deus, muito obrigado por todos estes maravilhosos dons.

ELIAS: (Sorri) Não tens de quê, meu amigo.

MARCOS: Um último comentário ou tópico. Eu sinto-me oprimido no bom sentido e também bastante humilde com aquele experimento que tu descreveste de forma tão clara no início desta nossa conversa. Eu apenas desconheço se o terei abarcado por completo mas espero que o tenha porque parece acontecer ou ocorrer, parece que de vez em quando dedico um tempo ao seu desenvolvimento ou permaneço nele por tempo suficiente, não?

ELIAS: Sim.

MARCOS: Penso que me sinto estimulado e o termo apenas mitiga a coisa mas também agradecido por ser contigo que posso partilhar isto.

ELIAS: (Sorri) Mas continua a fazer isso meu amigo, e encoraja-te porque isso está simplesmente a aumentar. Por isso a experiência que fizeste da profundidade e da inspiração e da expansão de ti próprio enquanto essência também deverá ampliar-se.

MARCOS: É maravilhoso por me levar a sentir tão completo saber e experimentar isso e a sua mudança...

ELIAS: Mas tu estás! (sorri)

MARCOS: Então tenho que o agradecer a ti em boa medida. (Elias ri) Sinto-me tão feliz que de alguma forma e em muitos níveis penso que resulte nesta tremenda consciência, nesta permissão e partilha das nossas energias pelo que penso que não poderia sentir-me mais agradecido ou feliz.

ELIAS: (Sorri) Eu digo-te meu amigo, que nós partilhamos uma riqueza genuína e isso é fabuloso.

MARCOS: Muito obrigado, Elias, muito obrigado.

ELIAS: Não tens de quê, meu caro amigo. Estendo-te um enorme apreço, muito para além da tua compreensão. (Sorri)

MARCOS: Tenho a certeza que sim, e aceito-o completamente.

ELIAS: Permanecerei junto de ti tal como sempre, num infinito encorajamento (Marcos suspira) e tens a liberdade de fazer um brinde em meu nome contigo. (Sorri)

MARCOS: Pelo menos um copo. (Elias ri)

ELIAS: Ah, ah, ah, ah. Olha para ele! Olha para ele! Ah, ah, ah! Com um carinho formidável, tal como sempre, para ti, meu querido amigo, au revoir.

MARCOS: Au revoir. (Marcos dá um profundo suspiro)




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