Domingo, 9 de Julho de 1995
Tradução: Amadeu Duarte
Participantes: Mary (Michael), Vicki (Lawrence), Elizabeth (Elizabeth), Ron (Olivia), Bill (Kasha), Julie (Peter), Jo (Joseph),e, tendo chagado atrasado, o Jim (Yarr), a Carole (Dimin), e a Christie (Oliver)
Elias chega às 6:39 da tarde
ELIAS: Boa noite. (Pausa) Estou confiante de que todos vós aquiescestes quanto ao pedido que tinha formulado para esta noite. (*1)
GROUP: Sim.
ELIAS: Óptimo.
VICKI: Há mais alguns que supostamente também virão.
ELIAS: Se preferirdes, podemos atrasar o nosso exercício para mais tarde.
VICKI: Penso que deixo isso ao teu critério.
ELIAS: Vamos dar continuidade ao nosso tema do elemento religioso, se for o que desejais. Podemos guardar o nosso exercício para uma participação mais alargada. Isso é aceitável. Que parte do vosso elemento desejareis abordar? (Pausa)
VICKI: Alguém terá uma sugestão?
BILL: Não, realmente não.
VICKI: E que tal o da imaginação?
ELIAS: A imaginação está interligada a todas as partes do vosso elemento religioso. A vossa imaginação é empregue no vosso estado desperto, assim como no vosso estado de sonhos. É empregue no vosso desenvolvimento histórico, e na criação que fazeis das religiões. Também é usada nos sistemas de crença que usais. (A esta altura chega o Jim) Boa noite, Yarr.
JIM: Boa noite, Elias.
ELIAS: Foi-vos inculcado que a imaginação não é real, e que não passa dum “fingimento”, duma simulação. Isso está errado, porque na vossa consciência - essa parte de que não estais cientes - toda a vossa realidade é forjada com base na imaginação e tem origem nela. Aquilo que conscientemente percebeis como imaginação, ou fingimento, consiste numa imagem espelhada da vossa essência e dos seus pensamentos, sendo a parte mais criativa da vossa essência. A imaginação é empregue em todos os focos do desenvolvimento físico. É empregue em todas as dimensões, e em todos os focos não físicos. Trata-se dum instrumento maravilhoso e glorioso. Todos os vossos planos e todos os vossos desejos, toda a vossa motivação, procedem da imaginação. Toda a vossa criatividade tem início na imaginação. Contrariamente ao que vos é ensinado, consiste numa realidade, pois conforme disse anteriormente, todo o pensamento é actualizado. Por isso, o que quer que possais imaginar será criado. Todas as vossas civilizações brotaram da imaginação colectiva. Não surgistes meramente com civilizações sem que tenha sido com base numa ideia, sendo que por ideia me refiro ao que imaginastes desejar criar, e passastes a criar em seguida, em resultado disso. Destituídos de imaginação, não teríeis criado este planeta, e todas as suas coisas “espantosas”. E essa é uma criação fantástica! Ela brotou da vossa imaginação conjunta. É bastante apropriado escolher esse tema da imaginação para esta noite, por se enquadrar na perfeição nos nossos exercícios, pois vou-vos instruir a fazer uso da imaginação por intermédio da visualização.
Quando iniciastes este foco físico, a imaginação era tudo o que tínheis. Desde esse ponto, começastes a criar. Para testardes as vossas criações, permitistes que a vossa imaginação rugisse, permitindo-vos, desse modo, escolher por entre todas as probabilidades ao vosso dispor. Colectivamente, escolhestes um foco e uma criação particulares. À medida que essa criação se foi desenvolvendo e vos fostes tornando hábeis no seu manuseio, a vossa imaginação passou a focar-se noutras áreas, o que deu lugar aos sistemas de crença que albergais. Em primeiro lugar criastes o vosso mundo, e em seguida criastes a forma como haveríeis de viver nele.
À medida que a vossa história se foi desenvolvendo, passastes a gerar cenários mais complicados para poderdes interagir. Todas essas coisas brotam de dentro. Nada tem início fora de vós. Tudo tem início no interior, e a imaginação constitui a fagulha. As vossas religiões brotaram todas duma imaginação prolífica. Além disso, a maior parte das vossas filosofias brotaram da imaginação. Todas as vossas ciências foram desenvolvidas com base na imaginação. Tem início numa ideia, como um sonho ou uma intuição que é actualizada. É interessante que desvalorizeis tanto a imaginação. Dir-vos-ei que as coisas que brotam da vossa imaginação não são somente actualizadas noutras dimensões. Pudestes comprovar, com os vossos próprios olhos, o desenvolvimento e a materialização da imaginação por todo o lado, ao vosso redor. Todo o vosso equipamento moderno, a vossa televisão, o aproveitamento que fazeis da electricidade, os vossos veículos, as vossas habitações, as vossas vestimentas, tudo o que vedes, teve origem na imaginação. Trata-se, conforme declarei, dum processo maravilhoso. Essa é a parte mais criativa da vossa essência.
Os vossos cientistas lidam continuamente com a imaginação, acreditando estar a lidar com factos. Já sabemos que os factos não são aquilo que eles acreditam que sejam. Esses factos brotam da curiosidade e são motivados pela imaginação. Se fossem desprovidos de imaginação, nada os motivaria a olhar para as estrelas, ou a seguir as pistas dos átomos ou a inventar fosse o que fosse. Até mesmo a vossa música constitui uma invenção da imaginação. Todos os vossos instrumentos, criados para reproduzirem sons musicais radicam na imaginação. Maravilhosas expressões e uma enorme variedade e diversidade foram empreendidas por essa estupenda parte criativa que possuís. Todos os animais que conheceis brotaram dela. Quão estupendo contemplar a infinita criatividade por meio da imaginação. Vós criais mesmo aquilo que não conseguis ver. Não é nada de se deitar fora! Mas vós fazei-lo, com frequência. Quando pensais no vosso íntimo e procurais identificar-vos com outras partes da vossa essência, desvalorizai-las como o produto da imaginação. Isso está errado, porque cada vez que dizeis “isto não passa de imaginação”, estais efectivamente a dizer “isto é uma realidade”. Agora, podeis pensar nisso um bocado. (A sorrir) A realidade e a imaginação bem que podem ser entendidas como sinónimos, porque sem uma, a outra não existiria.
Vamos empregar o nosso exercício a título de ilustração. Ele também deverá incorporar outras partes deste elemento que estivemos antes a debater. Ele permitir-vos-á exercitar a visualização e a imaginação. Trouxestes um retracto dum animal. Quero que o situeis diante de vós. Tal como referi, não deve corresponder a nenhum animal de estimação. Ao olhardes para esse animal, desejo, antes de mais, que imagineis o ambiente natural do animal. Agora, nesse ambiente, imaginai-vos na pele desse animal.
Senti aquilo que esse animal sente. Pensai no que ele pensa. Contactai aquilo que esse animal contacta. Se se tratar dum predador, visualizai essa parte da consciência do animal a ser usada na sua realidade. Isso traduz a experiência dele. Não é certo nem errado, mas neutro. Trata-se simplesmente da experiência que lhe é inerente. Se não se tratar dum predador, visualizai a expressão que assume na sua realidade. Senti o contacto que estabelece com os outros animais, que têm um enfoque semelhante ao seu.
De que modo perceberá ele o seu mundo? Que significado terá a natureza para esse animal? Que significado terá esse mundo para esse animal? Imaginai-vos de tal modo como parte dessa criatura que consigais sentir-lhe a cobertura. Se estiverdes diante dum animal que se identifique com a água, senti a que se assemelhará a sensação da água de encontro à sua pele, por a pele que tiverdes nesse caso ser diferente. É a dessa criatura. Senti-lhe a temperatura. Imaginai o foco que essa criatura estabelece; aquilo que é importante para ela, o que ela faz com o tempo de que dispõe, a forma como experimenta o tempo, o qual deverá divergir da forma como vós experimentais o tempo. Se esse animal possuir asas, experimentai-lhe a sensação de ter asas, e a forma como se alça acima da terra, e como comunga com o seu ambiente. De que forma comungará ele com os membros mais novos? Como será que interage com os outros da sua espécie? Bom; pensai na comunicação que estabelece, porque todas as criaturas comunicam. (Pausa prolongada, enquanto todos se esforçam por obter a visualização disso)
Este exercício permitir-vos-á ver e experimentar, e sentir um outro enfoque da consciência, para além do vosso. Ajudar-vos-á a alargar a perspectiva que tendes. Também vos ajudará a colmatar o fosso existente entre vós e o que encarais como a natureza. Sentis-vos separados da natureza, mas fazeis tanto parte dela quanto esse animal com que escolheste comungar, nesta noite. Vós estais todos interligados. A consciência dele contacta a vossa, e vós com a deles todos, sendo que este, na realidade, constitui um exercício espantosamente agradável que podeis repetir, e apreciar cada sentimento de paz ou de emoção resultante dessa comunhão. É também bastante fascinante, a harmonia que haveis de experimentar ao focardes a consciência de um modo diferente. Foi por isso que vos pedi para não trazerdes nenhuma fotografia dum animal de estimação. Não estabeleceríeis o contacto, nem compreenderíeis a mesma profundidade de consciência, no caso de se tratar dum animal que vos fosse familiar. No futuro, se praticardes esse exercício, podeis sentir vontade de despender vários minutos com cada sensação que vos descrevi. Quanto mais empregardes a consciência que tendes de modo não separado, mais facilmente abrireis mão da percepção que tendes das “laranjas” e dos “gomos”.
Agora vou-me dirigir aos vossos retratos. Neste exercício, vamos focar-nos em duas direcções diferentes, de forma a conceder-vos duas perspectivas distintas. Em primeiro lugar vou-vos instruir no sentido de identificardes essa vossa fotografia, com consciência de serdes vós próprios, é claro. É parecido convosco. Recordais a altura em que tirastes esse retrato. Se pensardes nisso, podereis mesmo identificar sentimentos que tivestes nessa particular altura. Bom, identificando-o convosco, convosco próprios, vamos desviar-nos por um momento. Isso poderá fornecer-vos um ponto de referência, na identificação da vossa essência.
Tendo presente o John, que não teve origem nesta nação, começai com essa ideia. Vós não sois originários desta nação, num contexto de tempo. Não vos estou a falar em termos geográficos. Estamos a falar de tempo, conforme o vosso país se acha inserido nele. Originalmente, viestes dum país específico no tempo, na vossa essência. À medida que fostes crescendo, deixastes o lar e aventurastes-vos por conta própria, afastando-vos na direcção dum outro país, no tempo. Agora; ao irdes para um outro país, precisais aprender uma nova língua. Ao passardes para cada país através do tempo, e vos afastardes do vosso lar, passais duma língua para outra. Eventualmente, o vosso idioma de origem torna-se difuso, tal como aconteceu com o John. Ele teve origem num país europeu, e falou a língua que adoptara com bastante fluência, enquanto criança. Não utiliza mais essa língua, por a ter esquecido; por não ser mais pronunciada de forma contínua na sua presença. Razão por que a terá esquecido, tal como vós passastes a utilizar novos idiomas, e esquecestes o vosso idioma original.
Em casa, os vossos pais, representando a parte mais significativa da vossa essência, continuam a enviar-vos mensagens e cumprimentos. Vós recebei-los, só que em grau cada vez menor. Não respondeis por terdes esquecido o vosso idioma original. Foi desse modo que chegastes a separar-vos. Tal como no foco físico vós vos separais individualmente, pela questão do crescimento, e vos tornais independentes, pela questão da exploração, também vos separastes da vossa essência com o propósito de explorardes e de experimentardes duma forma independente. A única diferença existente nesse cenário é a de que o John continuará a separar-se, e a não se recordar da língua original que tinha. Haveis de dar a volta completa e de vos voltardes a unir, e de passar a empregar o vosso idioma original.
Pode-se-vos tornar mais fácil compreender as questões que se prendem com a separação se entenderdes a tolerância, e empregardes mais na consciência que tendes de vós próprios. Voltai a olhar para vós. (Pausa, enquanto olhamos todos para as nossas fotografias) Agora; visualizemos; Kasha, altera a cor para o negro; Joseph, altera para a imagem dum Oriental; Lawrence, altera a imagem para a de um indivíduo da América do Sul; Elizabeth, altera-a para a de um Aborígene; Olivia, altera para a imagem dum Europeu; Peter, muda-a para a de um Italiano; Yarr, altera-a para a de um Índio. Ao vos verdes nesse retracto, percebei agora como sois nessa orientação. Percebei a vossa pele a mudar de cor. Percebei as alterações provocadas nas vossas feições. Senti a cultura em que vos inseris nesse foco. Pensai nas crenças que empregais nessa cultura. De que modo interagireis com uma outra cultura? Como interagis com a vossa presente identidade? Senti o vosso ambiente nativo. Estareis habituados a temperaturas amenas, e a sentir aversão pelo calor? Estareis habituados ao frio, e achais este calor insuportável? Que forma de comércio praticais? Como é que interagis com a vossa sociedade? Que é que essa pessoa sente, presentemente, neste país? (Outra pausa, uma vez mais, para tentarmos visualizar)
Ao examinardes outras consciências, vós explorais outras partes de vós próprios. Cada um de vós já terá sentido outros focos, pertencentes a outras dimensões e a outras culturas. Isso poderá prestar-se a uma ampliação da consciência que tendes da vossa essência. A vossa essência incorpora os focos todos. (A esta altura entra a Carole) Vamos dar as boas vindas à Dimin.
CAROLE: Obrigado. Peço desculpa. (Ela desculpa-se por ter chegado atrasada)
ELIAS: Não há necessidade de te desculpares. (A sorrir) Este exercício também se servirá para vos instruir a consciência, presentemente, através da tolerância. Torna-se difícil permanecer intolerante em relação a um outro indivíduo, se perceberdes esse mesmo indivíduo como vós próprios. A vossa consciência acha-se interligada. As vossas essências acham-se ligadas. Não existe separação. Esperamos que passeis a adoptar estas coisas na vossa consciência com uma maior prontidão.
Devo, todavia, confirmar muito rapidamente a presença do Paul, por ele se estar a fazer bastante notado! (Riso) E, em reconhecimento disso, direi: “Sê bem-vindo, meu velho amigo!” Conforme declarei, haveis de vos habituar bastante a esta energia. Ela tem vindo a afectar fortemente o Michael. É bastante interessante, o processo de troca de energias que se opera no foco físico, por assumir um aspecto totalmente diferente. (2)
Este grupo de exercícios consiste num conjunto de ilustrações subordinadas à imaginação, mas, conforme experimentais a imaginação disso, haveis de mostrar a vós próprios sentir aquilo em que vos estais a focar. Se vos estiverdes a focar numa lontra, e derdes rédea solta à imaginação, podeis fisicamente sentir a água em contacto com o seu pelo. Podereis sentir o frio transmitido pela água. Podeis sentir a alegria das suas brincadeiras, e a falta de interesse que sente pelo mundo à sua volta. Vou-vos agora instruir no sentido de explicardes o nosso exercício à Dimin, e de o partilhardes com ela, por crer que ela o possa achar bastante interessante, e de ser capaz de incorporar essa outra consciência de modo efectivo, através da identificação duma outra consciência, de qualquer maneira. No presente momento, vou pedir desculpa, e passar a tranquilizar o Michael uma vez mais, por ele não estar habituado a estes surtos energéticos, e estar a sentir-se muito vulnerável. Continuarei num instante.
INTERVALO
ELIAS: Vamos continuar. Vou-vos propor, muito rapidamente, uma explicação quanto à fragmentação e à ramificação, associadas à vossa essência no foco não físico. Já mencionamos a forma como vos fragmentais e ramificais nos focos físicos, mas também mencionei que também fazemos isso nos nossos focos não físicos. Isso pode ser ligeiramente mais difícil de compreender. Pensai somente, em como é interessante que, não importa quem quer que conheçais, esse indivíduo, caso tenha uma ligação com alguém que tenha “falecido”, conforme diríeis, pode estar permanentemente em contacto com esse “falecido”. Não terá importância que ele tenha “falecido” há um ano ou há oitenta anos, segundo os termos que empregais. Ele sempre será capaz de contactar alguém que esteja em contacto com esse “falecido”. Isso não quer dizer que o agente intermediário que contacte esse “falecido” esteja errado, ou esteja a ser menos verdadeiro, porque não está. Também não quer dizer que esse indivíduo não se tenha voltado a manifestar. Quando interrompeis uma manifestação física, podeis ramificar-vos. Podeis escolher voltar a manifestar-vos no físico, assim como podeis escolher não o fazer. Podeis fazer ambas as coisas! (A Vicki ri e dá um sacolejão à Elizabeth, que está a entrançar-lhe o cabelo)
ELIZABETH: Espera lá! Penso que tenha perdido algo! Conta lá isso mais uma vez para mim! (Elias ri, e nós acompanhámo-lo todos)
ELIAS: (A sorrir) Eu referi que vós não possuís secções, e não sois uma laranja. Por isso, se escolherdes experimentar a manifestação física, mas também escolherdes continuar na manifestação não física, e expandirdes a consciência, podereis faze-lo. Muitas essências voltam a manifestar-se, mas os seus entes queridos, da anterior manifestação, ainda comunicam com eles conversando com eles, enquanto eles dialogam de volta. Vós pensais em termos de vós próprios, tal como vos “manifestais no físico”. Por isso ao vos manifestardes no físico não vos podeis situar no que designareis por “dois lugares ao mesmo tempo”. Mas vós não sois apenas o que se manifesta no físico. Vós sois mais vastos do que este segmento.
Conforme expressei na nossa última sessão, não constituindo uma laranja caracterizada por gomos, e conforme o Olivia identificou e correctamente, ao comparar essa condição à da Unidade Criadora Universal e ao Todo, que também não comporta secções. Mas vós estais todos aqui! (A sorrir) Todos vós possuís essências, mas sois todos a Unidade Criadora Universal e o Todo, e ela sois vós, e mais para além de vós. Existis em separado, e ao mesmo tempo não estais em separado. Apenas existis em separado numa porção da vossa consciência, e no foco que estabelece. Existirá um pensamento separado de vós? Os vossos sentimentos existirão em separado e distanciados de vós? Não existem. Eles fazem parte de vós, mas são independentes de vós. São criados a partir do vosso íntimo, e tanto podem manifestar-se como não manifestar-se em termos físicos. Já referi muitas vezes, que sois muito mais vastos do que o que percebeis ser. A complexidade que a vossa essência compreende torna-se incompreensível para a vossa consciência, conforme ela é dotada, no foco físico. Só vos estendo esta informação de modo a poderdes pensar no assunto, e tentardes expandir a consciência que tendes. Alguma da informação que vos estendo, vós não a compreendereis. Não sereis capazes de a aplicar fisicamente à vossa realidade, mas ela servirá o propósito de vos expandir a percepção, concedendo à vossa intuição uma “visão periférica”. Vou, muito rapidamente, permitir uma outra secção relativa ao elemento religioso, que passarei a iniciar, e em seguida vou disponibilizar-me para as questões que queirais colocar. Podeis escolher a parte seguinte do nosso elemento religioso. (Pausa, enquanto a Christie considera a lista de assuntos subordinados ao tema religioso, e se segue a conversa que passamos a transcrever, acompanhada de imenso riso)
CHRISTIE: O bem e o mal. Vamos ao “bem” e ao “mal”.
JULIE: Parece-me perfeito!
ELIAS: Já ...
VICKI: (Interrompendo o Elias) Já abordamos esse tema.
JULIE: Foi aquele a que eu faltei!
CHRISTIE: Está bem. E que tal: “As crenças neste...”
VICKI: (Interrompendo a Christie) Também já cobrimos esse!
CHRISTIE: Já teremos abordado o: “Como percebemos Deus”?
GRUPO: Não, ainda não.
CHRISTIE: Está bem, então vamos lá a isso.
VICKI: O Elias está-se a divertir bastante com isto! (Riso geral)
ELIAS: Já estais finalmente de acordo? (Riso) Eu estou a emitir um aviso ao nosso amigo Paul, no sentido de o prevenir de que este grupo é muito “complicado”! Ele poderá escolher focar-se de outro modo! (Desfazemo-nos a rir)
Os conceitos que empregais para o que designais por Deus! Isso deve também envolver a questão da vossa imaginação, porque aquilo que sois capazes de imaginar, sois capazes de criar, à semelhança de Deus. Cada cultura e cada civilização, e cada foco, em cada dimensão da manifestação física, gera uma percepção de Deus. Essa ideia possui muitos nomes. O que constitui, basicamente, uma ideia. A necessidade que sentis de criar um Deus, ou Deuses, ou Deusas, brotou da vossa separação. Conforme ilustramos anteriormente, com o nosso exercício da imaginação, à medida que vos afastais do lar e do vosso idioma nativo, esqueceis tudo aquilo que possuís. Por isso, tornais-vos conscientes duma falta de informação. E precisais criar uma explicação para essa informação em falta. Isso nem sempre é identificado pelo que pensais como um foco religioso, porque algumas (culturas) não possuem aquilo em que pensais, em termos de religião. A espiritualidade delas é incorporada na sua cultura, e faz parte do viver do dia-a-dia deles. Eles estão menos separados do que vós, por vos terdes separado mais, e precisardes estabelecer um contacto por intermédio da religião. As culturas que não possuem um sistema religioso comunicam com os seus Deuses por intermédio da natureza e deles próprios, com a compreensão da existência duma menor separação do que a que percebeis.
Deus é um ponto de focagem. É um ponto destinado à possibilidade de vos identificardes com ele, ao não compreenderdes a separação que gerastes em relação à vossa essência. Todas as essências em todas as manifestações compreendem, intuitivamente, que existe mais do que aquilo que é manifesto. Nessa medida, precisais criar uma explicação imaginativa. Alguns acreditam que uma estrela seja Deus. Outros, criam uma imensidão de Deuses, através dos elementos naturais que os rodeiam. Na realidade, tais modos de identificação são mais acertados do que os enfoques religiosos que utilizais caracterizados por Deuses únicos, porque vós, na vossa essência, sois Deus. Por isso, tudo o que é criado, a natureza toda, todos os elementos, todos os universos, tudo se acha incluído em vós. Falando em termos realistas, torna-se-vos muito difícil, no foco físico, incorporar este conceito. Na realidade, isso não consiste apenas num conceito, mas traduz uma verdade. Podeis pensar acreditar serdes Deus, mas mesmo que o expresseis em termos verbais, haveis de sentir uma “pontada” no vosso íntimo, por vos terem ensinado que seja bastante presunçoso da vossa parte, declarar ser Deus! Deveis ser lunáticos para pensardes ser Deus! Que divertido encontrarmos tantos “lunáticos” a perambular por aí, e no entanto esses “lunáticos” criaram tantos mundos!
Já vos referi que a Unidade Criadora Universal e o Todo sois vós, mas que também é mais do que vós, tal como vós vos encontrais no vosso corpo, mas constituís mais do que aquilo que sois. Ela sempre existiu! Estou bastante ciente de que todas as vossas religiões estabelecidas professam essa mesma verdade, apesar de não pensardes nisso de verdade, por estardes sempre a pensar em termos de tempo, num começo e num fim, e num movimento para a frente. Não o podeis evitar, por corresponder àquilo que experimentais fisicamente. Podeis conceptualmente pensar noutras direcções, mas não chegais efectivamente a incluir tal coisa na vossa realidade.
É por isso que realço a união que deveis estabelecer com o vosso estado de sonhos, porque nesse estado não existe tempo. Não existe sucessão. Não existe organização. As coisas movem-se para a frente e para trás. As coisas podem desenrolar-se ao contrário, por isso corresponder à natureza da realidade. Muito antes desta vossa terra, vós já existíeis. Estais habituados a ouvir e a pensar em termos dum movimento para diante, e de futuro. Agora, pensai ao contrário, porque isso também é igualmente importante para a vossa percepção. Torna-se-vos fácil focar-vos em frente. Torna-se-vos fácil identificar-vos com o movimento futuro. Podeis encarar o mundo físico que vos rodeia, e identificar-vos com a vossa tecnologia, e imaginar o crescimento que sofra. Podeis olhar para vós próprios fisicamente, e imaginar as mudanças futuras que venhais a sofrer numa época futura. Podeis antecipar a vossa morte, nos vossos termos, e imaginar o que venha a ocorrer. Agora, olhai para trás. Imaginai aquilo que fostes, por não existir “fostes” algum, e isso corresponder ao que sois. É por isso que o vosso passado encerra igual importância, por não constituir um passado, mas corresponder ao agora.
Falando de enfermidades físicas, vós “acreditais” que algo tenha obedecido a um contracto físico anterior. Pensais que se tenham desenvolvido com o tempo. Não pensais poder afectar essa enfermidade se lidardes com o vosso passado. Acreditais precisar lidar com ela no presente, ou no vosso futuro. Podeis lidar com ela dum modo mais efectivo onde tenha tido origem, o que se situa ao vosso lado, presentemente. Pensais no fenómeno de outros “seres”, e pensais que devam proceder de algum outro universo, o que envolve “viajem no tempo”. Não existe tempo para poderdes viajar através dele!
Só existem dimensões que precisais cruzar. Ao pensardes em termos físicos, e pensardes no tempo e na exploração da frente para trás, empregai-vos a vós próprios como o criador (disso). Não existe uma entidade “cósmica”, a esvoaçar ao redor e a criar universos, e a “despejar-vos” neles! Vós criastes tudo, por serdes tudo, e esse pequeno termo que designa Deus pode ser equiparado a um outro termo reduzido, por serem sinónimos, em tudo, porque o todo compreende todas as coisas, e isso corresponder àquilo que vós sois! Se tiverdes pensado que a vossa essência seja demasiado grandiosa para sequer pensardes nela, agora podeis pensar em termos ainda mais grandiosos, por serdes agora não apenas uma essência, mas serdes igualmente, aquilo que designais por Deus! Não vou estabelecer distinções afirmando que tenha existido uma essência original, porque isso só serviria para vos perpetuar a ideia que fazeis da laranja; mas em termos físicos, dir-vos-ei que podeis pensar no vosso conceito de Deus tal como pensais no vosso ser físico, que teve início num único átomo que se reuniu a outros átomos para formar uma célula, célula essa que se dividiu para criar o que agora percebeis em termos físicos. Vós tivestes início num átomo, fisicamente. Na realidade, tivestes origem na consciência, a qual nem sequer consiste num átomo; mas não tivestes início, porque sempre exististes, tal como o vosso deus sempre existiu! (A esta altura o Elias ri enquanto fala)
As religiões e as culturas criam imaginativamente Deuses à sua própria imagem, por uma questão de conforto. Isso ajuda-vos a sentir uma menor separação da vossa essência. Deus jamais criou o homem à sua imagem. As manifestações físicas sempre criam Deus á sua imagem, na sua imaginação. As culturas, tais como as Índias e as dos ciganos, que se identificam com a magia da terra, estão mais próximas duma união verdadeira. Não existe “intermediário” algum! Não existe nenhum Deus a criar a natureza, e a criar o homem, e a criar tudo o mais, e o homem por seu lado a criar aquilo que imagina, e a natureza a criar aquilo que imagina. Isso está errado. Vós criastes tudo!
Essa é a razão porque podeis focar-vos no retracto do animal e estabelecer o contacto, por a vossa consciência o ter criado, e o conhecer, e o poder sentir, por ele ter brotado da vossa imaginação. Há muita gente que perceberá esta informação como sacrílega. Isso só fica a dever-se ao facto de no foco físico, vos terem ensinado que deveis desvalorizar-vos. Foi-vos incutida uma duplicidade. Estais agora a experimentar “vicissitudes”, (a sorrir) o que deverá incorporar uma informação renovada, informação essa em que encontrareis muita libertação! Vós sois, á semelhança de Deus, essências maravilhosamente gloriosas e criadoras, destituídas de limites e de secções. O que deverá tornar-se num foco assombroso e maravilhoso de contemplar, assim que tiverdes completado a vossa mudança, e passardes a incorporar a beleza, a união e o amor, que todos possuís naturalmente. (Pausa) Será isto suficiente para o momento? Porque, estou certo que havemos de dar mais prosseguimento a isso. (Pausa)
CAROLE: Posso colocar uma pergunta? (Elias, como sempre, diz que sim) Se todos os focos ocorrem e têm uma existência simultânea, isso tem que ver comigo, por eu ser duma linhagem tipo “nascida nas estrelas”; quererá isso dizer que eu esteja a experimentar essas vidas ao mesmo tempo que esta, ou, conforme no meu caso, existirá alguma separação?
ELIAS: Vós estais a experimentar em simultâneo. Por isso, incorporais, apesar de te poder dizer que na fragmentação que sofreste te permitiste um descerrar do véu que te permite passar a incorporar na tua consciência, um reconhecimento e uma informação mais intuitivas de outros focos. Isso consiste numa identificação com a tua essência. Algumas essências identificam mais, e têm uma maior consciência de outros focos. Se este véu não tivesse sido descerrado, não terias consciência dessa ligação, e não se prestaria como uma realidade, para ti. Além disso, se não tivesses escolhido esta probabilidade da fragmentação, não te terias expandido a este ponto. Poderias ter obtido informação acerca de outros focos de desenvolvimento, mas eles não teriam passado duma fantasia para ti. A razão porque reconheces a realidade deve-se ao facto de teres escolhido a probabilidade da fragmentação neste foco, descerrando desse modo esse véu particular. Ainda te sentes confusa?
CAROLE: Não, estou mais... a minha mente rebentou, mais do que qualquer outra coisa que possa descrever. Obrigado.
ELIAS: Não tens o que agradecer. (Pausa) Vamos abordar as vossas perguntas. Vamos dizer-vos que, conforme mencionei estar consciente de outras energias, vou continuar atento a essas energias, e elas vão-se revigorar. Digo-vos isto para vos prevenir quanto a qualquer alarmismo, por vos poderdes estar pouco familiarizados. Outras essências têm interagido comigo continuamente, e estão a manifestar energia física. Podeis tranquilizar o Michael quanto ao facto disto se achar sob controlo! (A sorrir) Estou suficientemente inteirado, conforme tenho vindo a estar, faz tempo. Também entendo que isso possa ser enervante! Uma coisa é terdes uma essência ao vosso redor. Outra, é ser bombardeado por uma dependência cheia delas!
JULIE: Bom, se elas foram tão espantosas quanto tu, penso que isso seja muito bem-vindo!
ELIAS: Todas as essências são maravilhosas! (Pausa) Vamos dizer ao Ron para não se concentrar com tanta intensidade. Isso há-de voltar. Não acredito que o Paul venha a estabelecer acordo algum com o Michael, em termos de contacto. Ele está muito ligado a ti, tal como eu tenho estado ligado ao Michael, coisa que compreendereis. (3) Também tranquilizarei esta companhia de que isto não se tornará numa “borla para todos”, porque as essências respeitam bastante as outras essências! Por isso, podereis não sentir que venha a suceder muita confusão e caos. Essa expressão só tem existência nas vossas imaginações religiosas. Na realidade, não acontece. As essências não são rudes mas sim brincalhonas! (Riso, seguido duma pausa) Estou surpreendido por esta noite não termos perguntas!
JO: Terei alguns fragmentos da minha essência neste foco?
ELIAS: Nesta manifestação física, (pausa) não. Tens ligações, por intermédio de outras essências, que são bastante fortes. Também tens muitas ramificações deste foco físico, algumas bastante em paralelo com a tua, presentemente. Existem fragmentos ligados a um foco feminino que parece bastante ligado a ti, mas tu ainda não fragmentaste o teu próprio ser.
JO: Foi o que pensei. Obrigado. (Elias, como sempre, diz: “Não tens do quê”)
RON: Poderás dizer-me, se alguma coisa houver a dizer, qual o significado dos nomes “Marshuka”, “Amandy” e “Mouthful”?
Nota da Vicki: O Ron teve um sonho na noite anterior em que viu cinco bebés com cinco nomes. Ele recordou esses três. Na realidade, esses nomes constituem o início do nosso jogo.
ELIAS: (Dá uma risada) presentemente, vou reservar essa informação, por te servir a curiosidade, juntamente com o Michael, para investigardes mais os sonhos que tendes. Isso também irá servir para vos motivar a explorar mais. Vou dizer que se tratam de essências que se acham presentes. São energias que se estão a manifestar com as quais vireis a familiarizar-vos, incluindo a origem do vosso Elias, mas podeis descobrir o enigma de quem eu sou! Essas essências encontram-se todas neste enfoque, e tens também razão quanto ao facto de todas elas começarem por um “M”. Dir-te-ei também, que devias colocar os óculos ou trabalhar melhor a visão que tens quando estás a dormir, porque o teu “Amandy” era “Mamandy”, assim como poderás optar por trabalhar a visão que tens no estado dos sonhos, tal como o Lawrence, e corrigir isso. (A sorrir)
JULIE: Elias, eu sonho... Eu sei que referes que o passado exista agora, mas eu sonho frequentemente com o que pensava ser o passado. (A esta altura o Elias toma uma bebida) Sonho constantemente com um monte de amigos de infância e de pessoas, e pensei mesmo que devesse haver uma razão para isso tudo. Não estou certa.
ELIAS: Os sonhos que tens são a visão dum outro foco, um outro elemento de ti. O vosso estado de sonhos nem sempre comporta o que designais por “sentido”. Encarais o tema do “sentido” como significando uma outra coisa qualquer para além do que experimentais. Tu estás a experimentar e a ver outros focos e dimensões, e probabilidades, e eus alternos, no teu estado de sonhos. Quando te encontras no teu estado de sonhos, a tua consciência entende perfeitamente aquilo que esteja a suceder. Só não compreendes o que acontece no teu estado desperto, por te esforçares arduamente por o converter numa linguagem qualquer que possas compreender. Dir-vos-ei que muitas vezes, ao converterdes os sonhos para uma linguagem que possais entender, vós distorceis a informação que eles vos apresentam, quase a ponto de a tornardes irreconhecível. Por isso, não é importante que interpreteis. O importante é que experimenteis.
Também vos sugeriria a todos, a título de exercício duma perspectiva diferente, uma vez mais, que sugeris conscientemente a vós próprios, antes de entrares no estado de sono, para perceberdes o vosso estado desperto como um sonho. Já vistes o vosso sonho como um estado desperto. Agora vede o vosso estado desperto como um sonho. Isso não se revelará tão difícil quanto o percebeis, por sonhardes continuamente com relação ao vosso estado desperto. Sonhais com os vossos empregos, sonhais com os vossos jogos, sonhais com aqueles com quem interagis. De modo que pensais muito no vosso estado desperto. Agora, se pensardes no vosso estado desperto no sonho que tiverdes, tornai esse estado desperto num sonho. Isso conferir-vos-á uma perspectiva que se aproximará da realidade.
JULIE: Uma noite destas, fui capaz, pela primeira vez, de parar um sonho.
ELIAS: Isso consiste numa excelente realização! Mas tornou-se desconfortável e tiveste que exercitar uma tremenda confiança e segurança na tua consciência.
JULIE: Fiquei bastante excitada!
ELIAS: Podemos atestá-lo. Reconhece tu, também, a realização que alcançaste, porque de cada vez que reconhecerdes as vossas realizações, isso se prestará para o realce da vossa confiança e segurança, da confiança em vós e nas habilidades que possuís. Quanto mais confiardes, mais podereis ultrapassar as crenças ou temores que sentis, e mais realizareis, por não possuirdes limitações. Também vamos ficar a aguardar mais demonstrações de realizações, por da parte da Dimin. Teve lugar um contacto e um descerrar de véus. Não tens razão nenhuma para não acreditares em ti.
CAROLE: Está a chegar lá.
ELIAS: Estou a reconhecê-lo. Haveis de vos surpreender bastante com as capacidades que possuís e as realizações que obtiverdes. Também vos direi para encorajardes esta essência, no sentido de prosseguir com o contacto obtido, o qual está a preparar-se para emergir. Estais a compreender aquilo de que estou a falar?
CAROLE: Penso que sim.
ELIAS: Óptimo.
CAROLE: Posso-o confirmar?
ELIAS: Podes.
CAROLE: Terá sido a terceira essência que terei pressentido esta noite? Será dessa que estás a falar? Tu , e o Paul, e a terceira que estou a pressentir?
ELIAS: Isso está parcialmente acertado. Estou também a falar da ligação que tendes com um outro indivíduo, que está a preparar para permitir que uma outra essência possa emergir. Esse indivíduo esteve ligado a ti num foco de cura, uma mulher, que se acha bastante próxima, mas pode encontrar-se necessitada dum encorajamento, por a essência que está a aguardar ter muito a revelar, mas poder ser bloqueada por uma questão de temor, da parte desse indivíduo. Esse indivíduo interagiu com a tua aula e possui essa capacidade, mas não possui muito apoio no foco físico. Estás confusa.
CAROLE: Bom, pode tratar-se de mais, como do exemplo dum casal diferente de pessoas. Posso dar-te os seus primeiros nomes? (Elias diz que sim) Será Suzanne?
ELIAS: (Pausa) É. Correcto. Não há necessidade alguma de protecção, só que esse indivíduo está receoso.
CAROLE: Penso que tenha manifestado vontade de canalizar, e se sinta muito receosa.
ELIAS: Posso-o confirmar, e estou a dizer que não existe elemento algum a recear. Não é preciso protecção alguma. Ela já vos é fornecida. Isso é difícil de traduzir por palavras, mas tu, tendo interagido bastante comigo, e sendo capaz de identificar as verdades que isto encerra, compreendes. Por isso, prestas-te como uma instrutora. Estará isto entendido?
CAROLE: Está. Obrigado.
ELIAS: Nós perguntaríamos à Kasha se desejará colocar alguma pergunta, esta noite, ou se vai continuar sempre a parecer um sapo, sentado no teu cepo, sossegado?
BILL: Eu aprecio o meu cepo. Sinto-me confortável.
ELIAS: Tenho noção de teres muitas perguntas. Isso é aceitável, mas não te surpreendas por, quando te sentires preparado, eu pôr a tocar o disco da meditação e começar a coaxar! (Dito com humor, seguido de riso generalizado) Vou dizer à Kasha que se ela vai continuar assim tão devagar no foco seguinte, nós vamos dar um passo atrás, a dizer: “Anda daí”! (Voltamos todos a rir, incluindo o Elias) Reconhecerás que eu estou a brincar?
BILL: É, estás a brincar, mas isso traduz igualmente alguma verdade.
ELIAS: Podemos pensar que se torne divertido ser uma “tartaruga” no foco físico, só que há coisas a aprender, e uma expansão a realizar, e permanecer como um sapo não significa expandir-se, à excepção da comunicação com o charco que isso faculta! (Mais riso) E o Oliver, também não tem perguntas? Esta é nova!
CHRISTIE: Bem, na realidade tenho, mas não estou certa de estar a regredir ou a progredir com as perguntas desta noite. Hoje passei por uma experiência interessante, em que não me estava a sentir assim tão bem com relação às decisões que tinha estabelecido no passado, concernentes a experiências que tive. E devo ter tido um sonho respeitante a uma casa de que costumava ser proprietária, e estar a sentir-me bastante por baixo em relação a isso, desejando não a ter vendido, e a interrogar-me em relação ao modo como a minha vida viria a tornar-se, e quão diferente se tornaria se não a possuísse, e a sentir-me desalentada por não experimentar a vida conforme desejaria, monetariamente. E de repente, alguém me disse que a questão não residia em permanecer nela mas em fazer acontecer de novo. Por outras palavras, não sei quem me tenha dito aquilo, mas foi-me dito que se eu abrisse mão de tudo, conseguiria obter ainda mais do que tinha conseguido, mas que eu precisava acreditar e confiar que aquilo tudo poderia acontecer.
ELIAS: Isso está correcto, e tu tens consciência dessa verdade no teu íntimo. Dir-te-ei, contudo, que não estás a andar para trás só por experimentares um período momentâneo de ociosidade. Tu avançaste de forma bem consistente, e expandiste-te e passaste a assimilar. Também te prestaste a servir outras essências, neste foco físico, na expansão do seu próprio foco, e da sua percepção. É bastante natural experimentar o que designais por “folgas”. Vós encontrais-vos no foco físico, e lidais com elementos físicos. Não estais a viver nas nuvens. Dispondes de elementos físicos que precisais incorporar e com que precisais trabalhar. E eu diria que tu os incorporas bastante bem. Não devias sentir estar a regredir, se estiveres a experimentar períodos de reflexão e de dúvida. O que te diria é que tenhas atenção. E que percebas que ao reflectires, e sentires dúvidas, e contemplares probabilidades, quais serão as probabilidades que podem causar-te conflito, ou confusão, ou sentimentos negativos. Se notares isso, poderás eliminá-los.
Também te direi, todavia, para os não eliminares sem os experimentares, porque aí provocas o vosso “efeito de géiser”. (Nota do tradutor: Elias refere-se aos resultados da acumulação de tensão, seja de que ordem energética for) Não existe nada de errado com a experiência de sentimentos ligados a reflexões relativas a probabilidades. Se os experimentardes, permitireis que se gere uma expressão natural. Também permitireis que tal expressão se dissipe. Se bloqueardes o sentimento, por pensardes não dever sentir tal coisa, ou preocupar-vos com isso, vós criais o vosso “efeito de géiser”, por ser por tal razão que esse sentimento volta a surgir. Ele foi sentido anteriormente. Foi pensado anteriormente, mas a sua experiência foi bloqueada. Os pensamentos entraram em conflito com o sentimento e provocaram a ideia: “Sentir isto não passa dum desperdício de tempo e de energia. O que está feito está feito.” Isso está errado. Estabeleceis ligações, e possuís sentimentos, e se experimentardes esses sentimentos, e os deixardes expressar-se, permitireis que se dissipem. Pensa lá, pelo melhor de que fores capaz, em sentimentos positivos e em sentimentos paralelos, e em como permitirás que se dissipem, e crias uma expressão idêntica em relação ao que acreditas serem sentimentos negativos. Estás a compreender?
CHRISTIE: Penso que sim.
ELIAS: Estou confiante de que consegues alcançar isso. (A sorrir)
CHRISTIE: Obrigado.
ELIAS: O Lawrence está muito calado, esta noite!
VICKI: Está. Todavia, e muito rapidamente, sinto um forte pressentimento de que vou conhecer o Paul esta noite, e um forte pressentimento de que isso foi conseguido por intermédio da contribuição do contacto, com a Elizabet. Será que esta ligação de energia entre as essências facilita muito este tipo de conhecimento? (4)
ELIAS: Facilita. É uma identificação. Uma forma de conhecimento. Vós partilhastes muita energia. Tornou-se uma coisa do teu conhecimento, pelo que facilmente é identificado. Vou-te dizer que presentemente, e durante um breve período de tempo, tu e o Ron… (A olhar directamente para o Ron)
RON: Obrigado. (5)
ELIAS: Não tens o que agradecer. (A sorrir)… Mas a Elizabeth pode apoiar o Michael, na identificação e encorajamento dessa energia, por ainda ser, em certo sentido, pouco conhecida, e um tanto perturbadora. Ele não está familiarizado com essa energia, como tu estás. Ele é capaz de lhe reconhecer a presença, e está a familiarizar-se mais, mas ser-te-á de maior valia permanecer em contacto e dar apoio. Mas, estás absolutamente certa quanto ao facto de terdes estado ligadas, e é uma coisa espantosa, não é?
VICKI: Bastante!
ELIAS: E diremos que as tuas tentativas serão bem sucedidas! (Para o Ron)
RON: Espero que sim.
ELIAS: Podes estar confiante. Também vou dizer à Dimin, que essa outra essência está em contacto contigo, por via da fragmentação, e é bastante estranha ao Michael. Conforme disse, as essências não são mal educadas nem intrusivas. Por isso, elas não convergirão todas ao mesmo tempo! (Riso) O Paul passou para uma posição mais familiar.
Essa é a terceira energia em relação à qual o Michel precisa de apoio no sentido da identificação. Essa outra essência, a qual o Michael identifica como nova, está ligada à Dimin, e tornar-se-á do teu conhcimento. Quando essa essência passar para a posição de tornar a sua presença mais conhecida, e passar a exibir mais a sua energia, então passareis a dar uma energia de maior apoio, tal como A Lawrence e o Ron presentemente fazem. Estás a compreender isto?
CAROLE: Estou.
ELIAS: Eu conto com o apoio da parte destas essências. (A sorrir) Eventualmente, apelaremos ao apoio por parte de outras essências, em ligação com o Ron e o Michael. Essas essências ainda não se acham focadas, mas fá-lo-ão em breve. Já gastei muito do tempo, esta noite a explicar essas energias com que vos passareis a familiarizar e a conhecer e a interagir, porque não é só as essências que aqui se encontram que estão a interagir. Nós estamos emiscuidos. Gera-se uma troca. Estabelecem-se acordos. Não se trata de intromissão nenhuma. (Pausa)
Se não desejardes colocar mais nenhuma pergunta esta noite, vou-vos desejar a todos uma boa noite, e vou-vos dizer para terdes bons sonhos e para vos aceitardes com carinho, e às vossas expressões. E eu e o Paul expressámo-vos o nosso amor e alegria. Em breve encontrar-me-ei convosco.
GRUPO: Boa noite. (Terminamos às 10:04 da noite)
NOTAS FINAIS:
(1) Quinta-feira à noite, a Mary inesperadamente apareceu em casa da Vicki e disse: “O Elias tem-me estado a dizer o dia todo que quer falar contigo”. Após alguma conversa, decidimos dar seguimento à impressão da Mary. Essa sessão tornou-se numa ocorrência fora do habitual, por sempre ter estado presente um grupo de duas o mais pessoas em cada sessão. Durante essa sessão, que consistiu em alguma informação pessoal destinada à Vicki, ao Ron e à Mary, o Elias disse à Vicki para contactar todos os membros do grupo e para lhes pedir para trazer dois retractos na sessão de Domingo. Esse é o pedido a que ele se refere, na declaração de abertura.
(2) Elias parece estar a referir-se às diferenças existentes entre a energia inerentes às sensações físicas, as quais obviamente experimenta enquanto “utiliza” o corpo da Mary e às trocas de energia com as energias não físicas, às quais está mais acostumado no foco dele.
(3) Esta não é a primeira vez que o Elias terá “sugerido” ao Ron que ele viria a “canalizar” o Paul. O Ron tem vindo a tentar estabelecer o contacto, mas sente muita incerteza quanto à forma de proceder em relação a isso!
(4) Nota da Vicki: Eu estava “fora de sintonia” durante a maior parte da segunda metade desta sessão, o que jamais tinha ocorrido antes. Senti uma forte ligação em termos de energia entre mim própria, a Elizabeth, e o Paul, sendo o Paul a essência que me terá fragmentado a mim, à Elizabeth e ao Ron. Durante esse tempo, mal escutei a informação apresentada pelo Elias. Eu estava num outro local qualquer”, o que se traduziu por uma experiência pela qual adoraria passar de novo!
(5) Este agradecimento da parte do Ron surgiu em resposta ao facto do Elias o ter tratado por Ron, em vez de Olivia. O Ron jamais expressou o desejo de ser tratado por Ron por parte do Elias, mas revelou-mo a mim, várias vezes. O Elias, obviamente, “escutou”! Esta não foi a primeira vez em que tomamos consciência de que o Elias nos escuta. Frequentemente, após um intervalo, ele refere-se às conversas que teremos tido durante esse intervalo. Existem muitos outros exemplos, que seriam demasiado numerosos para aqui serem descritos.
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