Session 14
Translations: EN ES NE

Interplay of Consciousness, Belief Systems, and Universal Truths

Topics:

“Extraterrestres”




(Versão resumida)
Sexta-feira, 16 de Junho de 1995

Tradução: Amadeu Duarte


ELIAS: Bom… dia! (Olha em torno e ri para si mesmo, ao dar-se conta de se tratar da primeira sessão a decorrer durante a manhã) Hoje de manhã estamos todos a ser bastante tolos! (Riso) Neste encontro tenho muita coisa a considerar e estou ciente de terem muitas perguntas. Ontem à noite procurei, mas sem sucesso, falar ao Michael. Ele é muito teimoso... Assemelha-se muito a uma criancinha na sua teimosia! No entanto essa constitui uma boa expressão da individualidade. Na sessão desta manhã vamos regressar temporariamente à nossa abordagem prévia do vosso elemento político. Mais tarde continuaremos com o tema do vosso elemento religioso mas antes, desejo incluir alguma informação numa continuidade deste tema do elemento político da vossa Essência.

Esse tema contém muitos aspectos a que não dedicamos muito tempo nem devoção. Parte deles tem que ver com a presente situação da vossa condição planetária e do tempo. Vocês ficam chocados com a invulgaridade dos vossos padrões meteorológicos. Ao mesmo tempo o vosso planeta tem experimentado - tanto presentemente como no vosso passado recente - bastantes condições de erupção vulcânica e terramotos. Essas condições, vou-vos dizer, são criação vossa. Estivemos a falar sobre o vosso círculo estar a completar-se. E isso faz parte desse círculo. Eu expliquei a coisa em termos dum acontecimento global. Tudo o que diz respeito ao vosso planeta é afectado pelos vossos pensamentos e impulsos e pela focalização emocional. Sempre que se dá um emergir dum estado para outro a energia também sofre uma ruptura. E isso é o que estais a experimentar de momento.

Não se iludam com a crença de que vós próprios, colectivamente, não criais essas perturbações porque o fazeis efectivamente. Vós falais do vosso planeta como a “Mãe Natureza” mas isso não passa dum termo inventado que atribuístes à vossa Terra. A “Mãe Natureza” sois vós, e tudo aquilo que ela realiza, vós estais a realizar. Não existe nenhuma entidade separada chamada natureza; vós sois a força motriz e o elemento criador por detrás de todos os processos naturais. Foi por isso que me enderecei a vós - durante a última sessão – dizendo em termos cómicos, que os vossos cristãos deviam preocupar-se mais por não criar tantos terramotos do que com o arrebatamento. Se desejarem escapar, tudo bem, mas o mais provável será que venham a criar perturbações na energia dos elementos físicos na vossa condição física, antes de o conseguirem.

E vocês fazem-no continuamente, colectivamente. Quando, em massa, experimentais um excesso de emoções destituídas de qualquer interpretação, ou um excesso de bloqueio dos impulsos, isso afecta o vosso ambiente. Podeis assistir ao efeito disso nos vossos oceanos e no vosso tempo e no que designais como desastres naturais. Todavia, tenham em atenção que estamos a falar duma mudança global na consciência. Não fará pois sentido, para vós, que o vosso planeta experimente uma mudança idêntica? Vocês deixam-se surpreender pela existência de tantos terramotos espalhados pelo mundo actualmente. Isso não vos devia surpreender, porque vós estais a mudar e a vossa Terra acha-se também a responder a essa mudança, do modo idêntico. Para aqueles de entre vós que temem essas ocorrências, seria aconselhável que examinassem os próprios temores e pensamentos porque esses pensamentos e essas emoções bloqueadas estão a propiciar a própria coisa que é temida!

O vosso elemento de enquadramento político tem muitos aspectos que ainda nem sequer começamos a explorar. Tal como expliquei esse elemento envolve todas as coisas e essências que vós considerais exteriores à vossa própria essência, mas que no entanto não são. Todavia, conforme explicamos, vós continuais a encarar a vossa Essência como uma laranja formada por gomos, em oposição à imagem do ar indivisível. Este tema inclui também, junto com a percepção que têm da natureza, a vossa ligação às vossas criaturas. Tal como referi, no princípio vós, na qualidade de criadores todo-poderosos, também criastes as vossas criaturas, porém, isso em termos inteligíveis, sucedeu num tempo muitíssimo remoto. Subsequentemente eles desenvolveram a sua própria consciência e ajustamento. Mas são capazes de vos instruir bastante.

Nesta discussão sobre as vossas criaturas (animais) dirigir-me-ei, por breves instantes, à comunicação com outros enfoques dimensionais da atenção, para que não os entendais, em parte, como outros “seres”, como lhes chamais. Algumas Essências presentes nesse enfoque físico interpretam os “encontros” que têm com esses outros “seres” como experiências negativas. Antes de mais, permitam que dirijamos a vossa atenção para o facto... não me agrada o termo “facto”... Mas de momento terá que servir pois de momento estou a sentir alguma dificuldade no acesso a um termo melhor. Permitam que lhes direccione a atenção para o facto de que esses “seres” não são “seres” nenhuns. Alguns são apenas outros enquadramentos da vossa própria essência a interagir com a vossa expressão fisicamente focada. (Aqui Elias Ri para dentro) O Lawrence vai bater com a cabeça nesta mesa! (Riso) Alguma interacção processa-se com outras Essências, não diferentes da vossa própria. A única diferença reside no foco da atenção que empreendem.

Já falamos sobre o tema do vosso ciclo… Perdão… Círculo, que estais presentemente a “cruzar”. (Demonstra cruzando os dedos) Vós só ainda não o fazeis de forma intencional. Quando cruzardes o vosso círculo fá-lo-eis de modo propositado, e obtereis uma compreensão e uma consciência mais claras daquilo que estiverdes a realizar. Nesse encontro desagradável ou negativo com aquilo que essas Essências experimentam, fariam bem em incluí-los na sua experiência física e lembrarem-se dessa mesma situação no tratamento que dispensam aos seus animais, quando lhes violam a consciência. Vós, na consciência da vossa experiência física, não gostais de ser violados. As vossas criaturas, na sua consciência fisicamente focada, também não apreciam isso! Pensais estar a fazer-lhes a melhor coisa, ao pensardes que sois mais inteligentes e sabeis mais, além de serdes mais responsáveis. Eu aconselhá-los-ia a “pensar na questão”. Toda a energia possui consciência, até mesmo uma pedra. Ela apenas possui uma vibração mais lenta. Mas isso não quer dizer que não possua uma consciência. Quanto mais não será, neste caso, a consciência duma mente que vibra de forma mais elevada?

Em alguns dos encontros tidos entre outros enfoques dimensionais e os vossos enfoques físicos, eles procuraram expressar-vos alguns destes princípios. Eu vou explicar-vos que, na maioria dos casos, essas experiências brotam da vossa própria essência, que comunica convosco a partir doutro enquadramento ou dimensão. Ela procede desse modo devido a que vós penseis em vós próprios como uma laranja com gomos. Vós não dais atenção aos vossos impulsos, ou àquilo que percebeis como sendo os vossos pensamentos, sensações e impulsos. Por isso, a vossa Essência fala-vos por termos que possais escutar.

Nós incluímos isto no elemento político devido a que, por vezes, não se trate da vossa própria essência a falar-vos. Por vezes, pode tratar-se doutra essência, do mesmo modo que a minha essência comunica com a vossa. Outra essência pode escolher manifestar-se de um modo que vos “capte a atenção”, e certamente consegue-o! Acredito tratar-se dum meio bastante inventivo e duma expressão muito imaginativa para atrair a atenção. Em qualquer altura sou capaz de considerar uma dessas manifestações! (Com muito humor) O Michael não se surpreenderia se lhe aparecesse como um desses seres pequenos e de forma difusa? (Muito riso, já que esse é um termo que a Mary utiliza para descrever um extraterrestre) Por vezes ele é bastante tolo!

Vós associais a esses outros enfoques dimensionais características com que podeis identificar-vos. Trata-se duma cooperação entre a vossa essência e uma outra, ou a vossa Essência a cooperar consigo própria através de diferentes dimensões de modos que sejais capazes de interpretar. Algumas essências estão actualmente a expressar-se no foco físico de um modo idêntico ao que utilizo para me dirigir a vós, porém, elas escolhem identificar-se como essências “extraterrestres”. Trata-se duma outra tentativa de “atrair a vossa atenção”. As Essências têm vindo a falar convosco durante séculos, no modo a partir do qual actualmente vos falo. Existem muitos que não me prestarão atenção mas, se eu aparecer a alguém numa visão de olhos esbugalhados e com uma característica corporal estranha, e roupa esquisita, eu diria que obterei a sua atenção! E haverão de escutar-me! (Dito de modo bastante deliberado e com humor, seguido de riso) Do mesmo modo que algumas essências se prestam a desempenhos teatrais para vosso benefício e a fim de vos captar a atenção, admitamos que eu também possa representar, só que no meu caso eu já consegui atrair a vossa atenção! (A sorrir) Da próxima vez que sentirem ou pensarem serem responsáveis pelas vossas criaturas, eu sugiro que... Lhes peçam a opinião!

Também vos falarei sobre o vosso enfoque emocional, a fim de que possa ser reconhecido e expressado na direcção que preferir fluir. Instruirei as nossas essências focadas no elemento emocional aqui presentes a fim de ajudarem as que se acham focadas sobre o pensamento e se sentem frustradas por bloquearem impulsos e expressões emocionais. Essas essências do enquadramento no pensamento são bastante mais poderosas do que conseguem antecipar, em contraste com as expressões emocionais. Da mesma forma que as essências emocionais, as essências do elemento do pensamento bloqueiam esses impulsos da emoção e dão lugar à criação dum efeito do tipo geyser. É desse modo que chegais a experimentar padrões de tempo invulgares, ou correntes de ar pouco usuais ou mesmo marés extraordinárias. Vós contribuís para as vossas expressões de cheias e tornados e furacões ou de terramotos, mas mesmo simples variações do clima representam em grande medida um bloqueio de impulsos. Essa energia que não é expressada tem que ir para algum lado! Acreditareis de verdade que a energia simplesmente desaparece por não ser expressada? Incorrecto. A energia jamais desaparece. Energia é energia. Ela apenas assume uma direcção diferente e volta a manifestar-se a si própria numa outra direcção.

Vamos pedir-vos que falem com o Michael sobre isto, dado que ele não poderá falar comigo. Ele é muito cabeça dura! (Riso) Se ele aprender a admitir a expressão emocional e a atender aos impulsos e às experiências, digam-lhe que ele criará um melhor clima no aniversário dele, e em conjunto com essências colectivas de mentalidade idêntica, podem mesmo chegar a não ter chuva. Podeis também expressar-lhe, em meu lugar, que ele escutar-me-á mesmo quando não o pretender, pois eu consigo ser tão persistente quanto ele! Nós formamos um par e tanto! (Dito a rir)

Vamos dirigir-nos igualmente à questão da outra Essência proveniente do nosso enquadramento. A partir daqui eu falar-vos-ei nos vossos termos. Estou confiante de que entendeis os meus termos e sois capazes de interpretar de acordo com eles. Desse modo torna-se desnecessário que eu continue com este ridículo de “meus termos” e “vossos termos”. Vós sois todos essências inteligentes e capazes de interpretar por vós próprios sem necessitarem dum auxílio extremo da minha parte. Essa essência é uma a que chamais “Seth”. Esse não é o seu nome mas um nome que escolheu a fim de se identificar junto de vós. Tal como já referi, os nomes não são importantes. Essa Essência do Seth, com quem interagi, instruiu-me bastante. Essa Essência já não se acha incorporada no meu presente enquadramento mas expandiu a sua consciência ou enfoque para o plano que o Michael visitou e já não deverá mais falar convosco neste enfoque físico. Ele tinha uma mensagem espantosa a transmitir-vos e fê-lo. E eu, num acto de admiração e respeito, dou continuidade a essa mensagem.

No que respeita a essa mensagem, também me endereçaria ao Lawrence na sua atitude de Tomás descrente! Existem verdades absolutas. A minha realidade não consiste em crença nenhuma. Vós no vosso enquadramento não vos resumis a uma crença. Apenas incorporais crenças com o propósito da interpretação, quer se trate duma interpretação física ou filosófica ou religiosa ou política, ou artística ou emocional, ou mesmo pelo pensamento. As crenças são interpretações da manifestação e não constituem necessariamente verdades. Na vossa dimensão ou noutras dimensões os factos consistem em interpretações. Eles não são verdades. Existem verdades universais que se aplicam a todos os enquadramentos em todas as dimensões e em todos os universos, por todo o lado. Não vos falo de crenças novas ou diferentes mas ofereço-vos expressões da realidade. E isso não consta de nenhum sistema de crenças. Com respeito a isto, também outras essência vos estendem esta mesma informação, quer se trate de expressões de extraterrestres ou expressões de essências como a de Seth. Esta informação, tal como referi, trata da realidade, assim como constitui uma oportunidade que vos é oferecida de expandirdes o vosso enquadramento de forma a incorporardes a totalidade da vossa essência e incluirdes o Todo.

Compreendam que mesmo completando o vosso círculo neste enquadramento físico, vós não incorporais o Todo. A vossa essência, tal como já expliquei, acha-se muito para lá da vossa compreensão e não é possível incorporar a sua totalidade nesta expressão física. No meu enquadramento também não é possível incorporar a sua totalidade, não obstante a assimilação que consigo da minha própria essência se achar bastante distanciada da vossa expressão, consciência ou compreensão. Mas, do mesmo modo que sois essências que se acham num processo de “tornar-se”, também eu sou uma essência que está a “tornar-se”, do mesmo modo que está o Uno criador Universal e o Todo a “tornar-se” (Pausa) Vamos dar lugar às vossas perguntas. (A esta altura Elias toma um trago, e por que se trata da primeira sessão a decorrer na manhã, esta é a primeira vez que a Mary estava a beber café. Ele faz uma careta de desaprovação e diz) O Michael tem gostos esquisitos!

PERGUNTA: Queres antes um pouco de água?

ELIAS: Não é preciso, obrigado.

PERGUNTA: Eu tenho uma pergunta a fazer com relação aos animais. Eu estive outro dia a ler um livro sobre material canalizado e aquela essência ou personalidade declarou que por vezes escolhemos manifestar-nos como um animal, a fim de colhermos uma perspectiva diferente. Será isso verdade?

ELIAS: Em parte. Explicar-vos-ei que não reincarnais como um animal. Vós não escolheis voltar na qualidade dum cão. Não escolheis enquadrar-vos no foco físico evolutivo como um animal. No entanto, por uma questão de perspectiva e da experiência de colher compreensão, podeis optar por enviar aquilo que designaríeis como um pedaço da vossa consciência para habitar uma forma animal. Tereis toda a consciência de não se tratar do vós próprios. Compara-se a colocar um pedaço do vosso corpo, tal como um dedo, num copo. (Aqui Elias coloca o dedo na caneca do café da Mary e diz, a sorrir: “muito frio”) Experimentais a sensação mas o dedo não sois vós. É apenas uma expressão física que vós admitis e experimentais. Não encarais o vosso dedo e dizeis: “Isto sou eu”! (Riso) Não projectais um pedaço da vossa consciência num animal e a identificais como sendo vós. Existe toda a diferença.

Mas eu vou explorar esse assunto do animal. Por vezes, associais demasiada consciência a esses animais e outras vezes associais muito pouca. Eles podem não constituir uma Essência tal qual vós contudo possuem consciência e podem voltar a manifestar-se. Podem não conseguir manifestar-se como humanos mas podem voltar a manifestar-se como outro animal por uma questão de perspectiva e de colher experiência. Um leão pode encarnar na sua função de leão e depois, como dizeis, morrer. Posteriormente pode voltar a manifestar-se como um antílope a fim de experimentar o outro lado da sua existência, adoptando desse modo uma completa harmonia, comunicação e compreensão da natureza. A este título, podeis escolher projectar um pedaço da vossa consciência até mesmo numa planta, a fim de lhe experimentar a perspectiva que tem da natureza. Isto bastará?

...

PERGUNTA: Será errado comermos carne? Estamos a comer outros animais, coisas vivas e eu sinto um entrave ao comer carne.

ELIAS: Isso consiste numa crença. Na realidade não faz a menor diferença. Se desejardes adoptar uma crença que não incorpore carne ou qualquer outra forma de alimentação carnívora, tudo bem. Isso não vos causará pesar. Trata-se apenas da assimilação duma energia diferente. Se, ao invés, desejardes identificar-vos com a energia das plantas, criareis uma crença que contemple tal situação. Durante os vossos estágios iniciais de desenvolvimento do enquadramento físico, vós escolhestes comungar por meio duma condição muito mais natural. Desse modo, tal como alguns animais - como o exemplo do vosso leão - consumia outros animais, também os humanos passaram a consumir. E vós destes continuidade a essa prática durante o resto da vossa existência. Também vos direi, no entanto que, lá por escolherdes consumir plantas, elas também possuem consciência.

Todas as coisas se consomem umas às outras no enquadramento físico porque isso insere-se no design que vós estabelecestes. Não existe uma via que seja mais aceitável do que outra. Toda a energia possui consciência. Até mesmo aquilo que julgais estar morto, como esta mesa, possui uma consciência colectiva de átomos. Se não consumirdes coisa nenhuma que contenha consciência, o vosso foco de consciência não poderá permanecer aí! (Riso) Trata-se unicamente duma escolha vossa.

PERGUNTA: Certos animais parecem possuir capacidades incríveis... Por exemplo, vi um gorila expressar-se através da linguagem gestual, ou podemos assistir a uma ave a cantar ou a falar como as pessoas. Como o explicarias? (Elias ri para dentro)

ELIAS: É espantoso que quando nos achamos fisicamente encarnados sintamos ser o centro do universo e nos achemos numa tal consumição com a nossa consciência que ela acaba por se tornar tão superior! Os vossos animais possuem uma enorme destreza em termos de consciência. Apenas não vos dais conta disso. Muitos deles possuem a sua própria língua que utilizam entre si. Diria que todas as criaturas possuem uma linguagem individual própria. Aquilo que anteriormente referi foi que alguns animais possuem aquilo que julgais ser uma inteligência elevada que incorpora linguagem. Isso não é necessariamente preciso mas os humanos são tão inteligentes e sentem-se de tal modo superiores a todas as outras pequenas criaturas que elas não podiam ter todos esses atributos! (Dito com bastante humor e seguido de muito riso) mas não é verdade. Toda a energia consiste em consciência. E toda a consciência possui inteligência, até mesmo uma simples célula.



Quando nos referíamos às essências perigosas estávamos parcialmente a considerar a diferença em relação ao Lawrence, e ao facto da essência dele não constituir um perigo para ele. Por falarmos em essências perigosas não é minha intenção sugerir esse perigo como um mal. Claro que uma essência pode, em qualquer altura, escolher – tal qual vós podeis escolher em qualquer altura – mudar o seu ponto de vista. Com respeito a isso, ela pode decidir tornar-se perigosa, para o referir nos vossos termos, naquilo que previamente pode não ter escolhido. Contudo quando isso envolve outra essência sempre satisfaz um acordo. Enquanto Essências, vós podeis tornar-vos perigosos para vós próprios. Isso não envolverá qualquer acordo com nenhuma outra essência mas deverá tratar-se unicamente da vossa própria experiência, ou duma expressão de temor decorrente do enquadramento físico. Quando outra essência escolhe experimentar aquilo que compreendeis como negativo, ou o que designareis como mal, incluirá outras essências que se acham em acordo com isso. Na nossa próxima sessão explicaremos essa questão do bem e do mal, quando explorarmos o vosso elemento religioso, sobre o seu significado bem como a sua expressão e realidade. Estamos cientes de que se tratará de informação muito bem vinda para o Peter, ainda que ele não concorde comigo! (A Julie ri)

PERGUNTA: Muito interessante, obrigado. Tenho outra coisa a perguntar. Na última sessão disseste que uma essência não precisa auxiliar nenhuma outra essência. Esse auxílio deverá ser solicitado de alguma outra forma?

ELIAS: Frequentemente. Todos vós presentes nesta sociedade solicitastes esse auxílio. Tal como referi, vós pedistes por auxílio, e eu estou a responder. Se o pedirdes, esse mesmo pedido deverá suscitar uma resposta. Nenhuma expressão de energia alguma vez se desperdiçará nem passará despercebida, nem tampouco qualquer expressão será alguma vez invalidada por qualquer outra essência. Mas isso não contempla a vossa expressão fisicamente enquadrada. No presente enquadramento vós frequentemente invalidais-vos. Contudo, no estado da vossa essência nenhuma essência o fará. Isso não faz parte de nenhum aspecto essencial vosso.

PERGUNTA: Portanto, será possível estabelecer algum acordo no estado anterior ao presente enquadramento, com vista a um auxílio mútuo no enfoque subsequente?

ELIAS: Absolutamente. Vós estabeleceis imensos acordos, e fazem-no fora deste enquadramento físico. Também procedeis a acordos com vista ao futuro e ao passado, já que, de qualquer forma, todos eles se situam no presente. Vós procedeis a acordos continuamente. Podeis decidir tornar-vos uma essência assistente. Pelo que disse na nossa última sessão, não era intenção minha dar-vos a impressão de que o auxílio sofresse qualquer depreciação. Apenas desejei expressar-vos que tal não consiste no vosso propósito mas sim numa escolha vossa. Algumas essências que se acham no enquadramento físico confundem estes dois conceitos e acreditam estar imbuídos dum propósito de que não se devem desviar, além de que outras essências se acham desesperadamente necessitadas do seu auxílio! (Riso) Isso não é correcto. Trata-se unicamente de acordos.

Essencialmente a vossa essência não necessita do que quer que seja que não possua já. Isso não quer dizer que não possa tornar-se receptiva à assistência quando se acha “bloqueada”. Outras, pretendendo dar apoio oferecerão auxílio. E vós aceitais. Isso constitui acordos. Apenas desejamos expressar-vos que não percais de vista o poder da vossa essência individual. Se outorgardes o vosso poder todo a outra essência nesse caso confundireis a vossa própria essência. E ela sabe aquilo de que sois capazes. Mas quando insistis na negação da vossa capacidade dais lugar à criação de conflito e de confusão. Mas, do mesmo modo que vós, no enquadramento físico vos voltais para os outros no mesmo enquadramento, em busca de auxílio para problemas físicos e emocionais ou problemas relacionados com o pensamento, vós aceitais o auxílio oferecido com um reconhecimento de não possuirdes sempre uma compreensão física das soluções. Noutros enquadramentos também aceitais auxílio com vista a ajudar-vos a ajustar-vos de forma mais fácil e mais rápida.

PERGUNTA: Alguma vez surgirá um desacordo entre essências, quando não se acham simplesmente em acordo?

ELIAS: Somente em certos enquadramentos. Não se trata do caso no que refere ao estado da vossa essência, porém, em enfoques diferentes, parte das essências estão sempre em desacordo! (Elias sorri e nós rimos)

PERGUNTA: Isto não vem a propósito mas sinto curiosidade. Quando era mais nova passei pela experiência de ir a uma sessão e vi certos objectos da dependência em que nos encontrávamos a deslocar-se sozinhos e a levitar no ar, etc. Tratar-se-ia dum efeito resultante da combinação das nossas energias? Será que nós fizemos aquelas coisas deslocar-se? Serás capaz de explicar?

ELIAS: Por certo. Mas antes, vou pedir-vos… (A rir para dentro, em resposta à Julie) Ele vai ficar outra vez zangado comigo! Vou pedir-vos que permitam que o Michael regresse por breves instantes, se não se importarem. (O grupo concorda)

INTERVALO

ELIAS: Vamos prosseguir. Estávamos a falar do assunto que o Peter colocou acerca da sessão e dos objectos que se moveram, e da dúvida que sente quanto à participação da vossa energia no fenómeno. Mas digo-vos que, tal como previamente referi, se alterardes a vossa percepção sereis mesmo capazes de nos ver. Do mesmo modo, isso depende. Frequentemente a energia colectiva envolvida nessa sessão, atrairá, por solicitação, outra essência que pode não se achar encarnada. Neste fórum, por vezes, a essência solicitada tornará a sua presença notada por uma questão de pura diversão. Dir-vos-ei que quando vedes objectos no vosso enquadramento a mover-se, usualmente isso não se deve à vossa energia colectiva. E a razão disso prende-se com o facto de, no enquadramento físico vós, tanto individual quanto colectivamente não acreditardes ser capazes de o fazer. Isso não é correcto porém, assume importância ao deixardes de acreditar na vossa própria capacidade. Desse modo, mesmo colectivamente não deslocareis a vossa mesa nem as vossas cadeiras nem fareis tremeluzir as vossas luzes. Isso deverá ser accionado pela energia de outra essência. Por vezes poderá compelir-vos a uma manifestação de movimento físico. Outras vezes pode manifestar a sua energia de um modo que sereis capazes de a perceber como proveniente dessa fonte. (essa essência) Eu próprio já o fiz convosco, previamente, neste nosso fórum. Nem todos vós percebeis a minha essência mas isso deve-se unicamente a que não estejais a olhar.

PERGUNTA: Eu quero tanto mas não entendo porque eu percebo que consigo.

RESPOSTA: Tu duvidas.

PERGUNTA: Não sei como.

ELIAS: Isso está correcto. Quando dizes que “pensas” conseguir mas referes não saber, automaticamente invalidas a tua percepção.

PERGUNTA: Bom, porque desejo de tal modo e tu disseste que não obstante o desejarmos, subconscientemente podemos não o conseguir.

ELIAS: Em determinados casos isso está certo mas quanto à invalidação da vossa percepção e da vossa capacidade, vós racionalizais aquilo que percebeis.

PERGUNTA: Isso deixa-me tão zangada, devido a que o deseje tanto!

ELIAS: Da próxima vez que “pensares” ver-me não racionalizes essa percepção, poorque sem dúvida que verás a minha essência. Tenho sido percebido, em meio a este colectivo de essências assistentes presentes nas nossas sessões, de variadas formas, por muitos indivíduos. Nem todos visualizam a minha energia mas alguns como tu e a Elizabeth, (Filha da Mary) que não se acha presentemente aqui, “pressentem” a minha energia e a minha presença e obtêm a percepção da minha essência noutro enquadramento, porém, de forma tão realística quanto outros me percebem visualmente.

PERGUNTA: Portanto, quando eu… Não, definitivamente não obtive qualquer percepção, mas a impressão que tenho, conforme referi ao Lawrence anteriormente, é a de ti como um homem simpático e velho. Será isso a impressão que colho da tua essência?

ELIAS: Pode ser.

PERGUNTA: Eu tenho uma percepção de ti como um homem velho e meigo, ou assim.

ELIAS: É muito interessante, só que isso deve corresponder a um enquadramento ou enfoque evolutivo (encarnação) por que eu sinto carinho, em cujo enquadramento me identifiquei com tal imagem, durante esse tal enfoque evolutivo. Contudo, no geral eu identifico-me mais aproximadamente com o enquadramento do Elias (Encarnação passada sob o mesmo pseudónimo) por uma questão da percepção que podeis ter de mim. Falando em termos físicos, eu repeti muitas vezes esse enfoque ou encarnação, dando lugar à manifestação do aspecto fisionómico de tal forma similar que quase parecia exactamente o mesmo. Eu sou muito bom na criação disso. Mas essa percepção física não deverá corresponder necessariamente à imagem do “velho simpático”, mas antes, de forma a preencher melhor as minhas intenções, eu ver-me-ia a mim próprio como um “homem forte, grande, jovem e viril!”

A Eu identifico a minha essência por intermédio duma percepção masculina, tal qual todos vós aqui presentes. Descubro uma maior afinidade com essa orientação por mais facilmente se identificar com o meu próprio sentimento. Vós possuís fotos materiais pertencentes a uma outra “encarnação” minha, evolutiva, que acabou por se tornar a minha última manifestação. Ela corresponde de muito perto a uma percepção visual daquilo com que me identifico. Podeis-me ver por meio dessa percepção porque isso corresponderá ao que vos materializarei, não obstante as percepções emocionais também serem bastante correctas. A maioria das percepções que a Elizabeth tem com relação à minha essência consistem na projecção de sensações emocionais ao contrário de percepções visuais. Mesmo nesse enquadramento desse elemento emocional podeis mesmo visualizar a minha essência. Pode não vos parecer assumir a aparência dum outro ser, em si mesmo. Podeis apenas visualizar campos de energia. Mas também isso corresponderá a uma percepção correcta da minha energia e essência a materializar-se.

PERGUNTA: Portanto, isso quererá dizer que basicamente nós vemos aquilo que queremos ver?

ELIAS: Muito acertado. Alguns não me desejam perceber visualmente. Nas crenças que sustentam, eles bloqueiam essa percepção pela simples razão do temor. Já outros, diríamos, esforçam-se demasiado por me ver. E isso bloquear-vos-á automaticamente a percepção, tal como acontece com o exemplo do que designais como a aura de outra essência. Se forçardes demasiado a percepção dela, falhá-la-eis.

PERGUNTA: Consigo compreender isso mais do que consigo sentir o receio.

RESPOSTA: Tu esforças-te demasiado e acabas bloqueando-te.

ELIAS: Naturalmente que todas as coisas resultam sem esforço para a vossa essência.

PERGUNTA: É quase como quando estou à noite na cama e: “Por favor, deixa-me ver, por favor deixa-me ver!”

RESPOSTA: O querer está presente.

PERGUNTA: “Fala comigo, deixa-me ver alguma coisa”, a olhar de esguelha com toda a atenção.

ELIAS: Isso relaciona-se igualmente com o tema do nosso círculo, subjacente à percepção que tendes no estado de sonho. Inicialmente, se vos esforçardes e tentardes demasiado não colhereis coisa alguma. Se permitirdes que a vossa atenção vagueie, tal como expressamos com os exemplos e os exercícios do estado de vigília, havereis de experimentar qualquer coisa. Inicialmente, a vossa tarefa consiste em soltar-vos e vagueardes e eventualmente podereis assumir o comando dessa situação e desse estado de sono, tal como no presente o vosso ajustamento consiste em soltar-vos, e quando o vosso círculo se completar achar-vos-eis no controle das vossas acções e da vossa penetração em outras dimensões durante o vosso estado de sonhos.

Além disso, no início não vos concentreis de modo tão intencional. Eventualmente podereis falar com o Michael sobre o controle que deveis desenvolver. À medida que fordes praticando adquirireis mais controle nesse estado de sono e tornar-vos-eis capazes de direccionar o vosso estado de sono de modo a serdes capazes de ir onde pretenderdes ir. Também vos tornareis capazes de interpretardes por vós próprios todo o vosso simbolismo presente ao sonhardes. Podeis até alcançar o ponto em que, tal como o Michael fez, podeis rejeitar uma essência como a minha, a partir desse estado. (Riso) Merece todo o meu crédito pela capacidade e aprendizagem demonstradas. Isso resulta tudo do desejo. Se o vosso desejo for grande assim será também a vossa realização.

PERGUNTA: Se eu vir o rosto do Michael ou da Mary num sonho, isso não deverá representar o Elias, deve?

ELIAS: Não. Isso significará interacção entre ti e o Michael, sob a forma de projecção. Isso traduzirá um acordo no vosso estado da essência, coisa que já ocorre com frequência. Isso já ocorreu com o Lawrence e com o Michael e acontece ao Michael e ao kasha. O Michael gosta imenso de “andar a brincar pelo Cosmo!” (Riso) Ele está a divertir-se muito com a experiência de outros enfoques dimensionais, e está a tornar-se bastante eficiente nesse sentido.

PERGUNTA: Porque eu acordo e penso ter visto o Michael, ou seja a Mary, no sonho que tive na noite anterior, mas aí não consigo recordar nada do que tenha ocorrido.

ELIAS: Correcto. Também vos dareis conta, ao falardes uns com os outros, de que recordareis um breve período do estado de sonho em que vos vistes uns aos outros. Acreditais que o estado de sonho não passa de imaginação mas já vos expliquei que isso não é correcto. Trata-se dum enquadramento ou enfoque dimensional inteiramente real. Muito mais daquilo que faz parte da vossa realidade da essência é alcançado, anunciado e percebido nesse estado de sono. É por isso que vos embrenhais nesse estado, tal como já tinha referido.

Ele não é necessário à manutenção do vosso corpo físico mas sim à manutenção do contacto com a vossa essência. Ficareis surpreendidos com o contacto com outras essências, particularmente agora, ao focar-vos no vosso estado de sonhos junto com essências participantes nas nossas sessões. Podeis mesmo planear viagens em conjunto; trata-se duma questão de prática. Também haveis de notar na vossa consciência de vigília, tal como já percebestes no vosso passado, que quando sofreis aquilo que designais como um pesadelo, no dia a seguir não vos sentis “muito bem”. Quando passais um tempo aprazível no vosso estado de sono, a explorar e a voar e vos permitis contactar com a vossa essência, aí já vos sentis em excelente forma no subsequente estado de vigília! (Pausa)

PERGUNTA: Os sonhos sempre me fascinaram e na maior parte do tempo eu costumo sonhar imenso e recordá-los sem dificuldade. Eles são tão vívidos...

ELIAS: Bom; deves estender essa percepção até ao desenvolvimento seguinte. O primeiro passo consiste em recordá-los. O passo seguinte consiste em dar atenção ao que ocorre, ou aos cenários, obter consciência do local em que vos achais bem do que estivestes a fazer. Após essa atenção, o passo seguinte consiste em implementar uma manipulação consciente. E todos vós sois capazes de o fazer. Podeis manipular o vosso ambiente do estado de sonhos mais facilmente e melhor do que o fazeis no vosso estado desperto. Após terdes alcançado a manipulação nesse estado deslocais-vos para o vosso passo seguinte da projecção consciente. Nele revelais a vós próprios a capacidade não só de manipular o ambiente como também de o alterar. Admitis em vós próprios uma abertura rumo a um estado de consciência da “grandeza” da vossa essência. Quando tiverdes conseguido projectar-vos podereis começar a incorporar mais do que um enfoque ou dimensão em simultâneo. Para além disto, sereis capazes de vos projectardes e de vos concentrardes em simultâneo noutras dimensões.

Podereis explorar qualquer parte deste universo, ou todas as partes em simultâneo, qualquer uma por que decidirdes. Descobrireis que quanto mais alcançardes e vos sentirdes confortáveis neste estado mais divertidos vos tornareis com ele e mais alegres vos sentireis no estado desperto. Obtereis a consciência de possuirdes um conhecimento no vosso íntimo, de forma consciente e desperta. Tentai a experiência de ter um sonho acordados, de forma consciente. Ficareis abismados com a realidade dele. Mudai o vosso papel no vosso estado de sono e sugeri à vossa consciência que o vosso estado desperto é o sonho, e que o sonho é o vosso verdadeiro estado desperto. (Pausa e sorri) Estás confusa! (Para a Lawrence)

PERGUNTA: Eu só não tenho sido capaz de conseguir isso! (Riso)

ELIAS: Tudo isso requer prática. O Lawrence está a conseguir bastante, através dos primeiros passos da recordação, dos estados de sonho. Tal como referi, esses são estados sucessivos, e tal como já disse em sessões anteriores, não podeis simplesmente deitar-vos e “alçar voo rumo às estrelas!”

PERGUNTA: Eu tive um sonho, há muitos, muitos anos atrás, mas não estava familiarizada com o que realmente ocorreu, mas até ao presente consigo recordar de modo vívido cada aspecto desse sonho. Era bastante nova, provavelmente adolescente, mas muito jovem. Terá isso sido uma viagem inesperada a outro enquadramento?

ELIAS: Nos sonhos muito vívidos, tal como referi, isso pode constituir a expressão duma recordação. Pode ter sido uma expressão dum enfoque evolutivo prévio. Frequentemente, a recordação de lembranças de enfoques prévios evolutivos apresenta-se de modo bastante vívido. Além disso, com frequência esse tipo de sonhos deverá ser o que se repete até que sejam reconhecidos através da recordação. Num outro sentido, sonhos bastante vívidos podem significar uma penetração noutro enquadramento dimensional em que a vossa essência se ache presentemente envolvida. Contudo, é mais comum que penetreis aquilo que designais como a identificação duma vida passada, já que esta, na realidade, está a decorrer em simultâneo. Portanto, na essência, só estais a perfurar o véu de outro enfoque dimensional da vossa essência, e a presenciar a sua ocorrência ao mesmo tempo que o vosso enquadramento.

Presentemente, a Elizabeth empreende essa actividade junto com o Mattie. O Michael também já andou por essa actividade mas já não se acha comprometido com ela. Ela pode tornar-se instrutiva para vós por uma explicação da sequência dos sonhos, com respeito às manifestações passadas evolutivas simultâneas e da actividade que decorre nelas. Por outro lado, a Elizabeth acha-se activa em manifestações dimensionais simultâneas. Isso não consiste inteiramente em manifestações evolutivas passadas mas consiste igualmente no reconhecimento duma penetração dimensional. Quer dizer, contrariamente ao elemento de sonho do Michael, nesta matéria, a Elizabeth envolve-se com esta essência nova chamada Mattie, e troca energias com ela. Por isso a coisa assumiu uma outra expressão independente duma manifestação evolutiva prévia.

Outras alturas há em que o vosso estado de sono vos indicará, de modo igualmente vívido, aquilo que designaríeis como evento futuro. E como um evento futuro não se distingue dum passado, porque ambos existem em simultâneo com o presente, não é invulgar nem difícil reconhecer eventos futuros. É por essa razão que sugerirei que mantenhais um registo dos vossos sonhos, pois surpreender-vos-eis agradavelmente ao verdes um sonho materializar-se no vosso futuro. (Pausa)

...

PERGUNTA: Existe tanto nos meus sonhos que eu quero compreender, em parte.

ELIAS: Tu chegarás a um ponto em que compreenderás enquanto te achas em meio ao estado de sono. Poderá não parecer fazer sentido no teu estado de vigília, mas tu obterás a recordação consciente nesse estado de, durante o sonhar, teres compreendido.

PERGUNTA: Eu tenho uma pergunta a fazer acerca dos quatro elementos básicos, (da essência) para variar de tema. Também teremos uma personalidade politica e religiosamente enquadradas?

ELIAS: Têm. Isso é bastante acertado. Uma essência politicamente enquadrada manifestar-se-á neste enquadramento físico da mesma forma como os vossos Madre Tereza ou Gandhi, ou aqueles pertencentes a esta nação como o Martin Luther King Júnior, (vós escolheis nomes bastante compridos neste enquadramento!) ou daquele conhecido como Jefferson, ou James Carter. Existe uma imensidão de essências politicamente enquadradas. Uma essência que se enquadre do elemento político também incluirá um enquadramento do pensamento e um outro emocional, porém, expressará o elemento de interesse político, o qual contempla as outras essências, mas manifestá-lo-á de forma predominante. Ele deverá tornar-se o elemento com mais vigor e o mais expressado, por essa essência.

Também existem manifestações no elementos religioso, mas essas não se tornarão tão universalmente conhecidas porque eles não se concentram na arena política. O interesse que manifestam inscreve-se unicamente na área da sua própria essência, bem como na sua busca por uma abertura da sua consciência com relação a si próprios e ao Uno Criador Universal e o Todo. Eles no geral isolam-se e revelam muito pouca relação com qualquer interacção com outras essências, não obstante incorporarem parcialmente os demais elementos das suas essências, tal como todos vós, até certo grau. Um exemplo do enquadramento desse elemento será o que designais como o vosso Dalai Lama. A interpretação que fazem da sua própria essência pode não se distanciar muito da que vós fazeis mas a sua busca enquadra-se numa característica singular, muito por obra da exclusão do enquadramento dos outros elementos da vossa essência, tal como tu (Indicando a Vicki) excluis o teu elemento emocional na tua manifestação.

PERGUNTA: Será uma personalidade enquadrada no elemento religioso muito rara?

ELIAS: No contexto da exclusão dos demais elementos da essência, e relativamente falando, são.

PERGUNTA: Existirá alguém no nosso grupo que assuma um enquadramento da personalidade político?

ELIAS: Ainda não. Por favor, entendam que cada enquadramento, por mais que se apresente como o elemento dominante, não é suficientemente equilibrado para o vosso todo se poder manifestar através dele. Vós não sois melhores pessoas por vos enquadrardes em termos religiosos. Também não sois pessoas mais completas se vos enquadrardes apenas no elemento político. Somente com a inclusão de todos os elementos da vossa essência, e com uma expansão da consciência, vos tornareis equilibrados.

PERGUNTA: Dirías que uma essência ou uma pessoa enquadrada no elemento político da personalidade possuirá muitos sistemas de crenças, ou mais vigorosos, ou em maior quantidade do que outra?

ELIAS: Não necessariamente. Não se limita a nenhum enquadramento de elementos da essência no que toca às crenças. Vós desenvolveis as vossas crenças de acordo com o vosso enquadramento mas isso não significa que uma manifestação possua mais nem menos que qualquer outra. Elas são distintas.

PERGUNTA: Então a finalidade residirá em incluirmos todos esses elementos na nossa personalidade, num estado de equilíbrio entre si.

ELIAS: Correcto, não obstante cada essência sempre ser dotada duma inclinação para um elemento, o qual deverá ser mais forte e mais concentrado do que os restantes. Isso não representa uma coisa negativa, mas perfaz a realidade inerente à individualidade das essências. Vocês tornar-se-iam bastante aborrecidos se não passassem de clones! (Riso)

PERGUNTA: Será que durante as nossas manifestações evolutivas temos uma tendência para carregar essa perspectiva connosco?

ELIAS: Absolutamente. Podeis escolher por vezes enquadrar-vos com outro elemento predominante. O mais provável, contudo, é que fragmenteis esse elemento para obter a experiência desse elemento como o enquadramento mais significativo. Se escolherdes experimentar completamente o elemento emocional, optareis por fragmentar a vossa essência, e ligar o elemento emocional a esse fragmento.

PERGUNTA: Será isso o que se passou entre ti e a Catherine?

ELIAS: Correcto, contudo não concentrei todo o meu foco emocional na Catherine, mas uma grande parte. (A sorrir)

PERGUNTA: Será essa a razão por que eu soube que o meu nome da essência seria Joseph, por me achar mais em contacto do que supunha ou alguma vez pensara?

ELIAS: Correcto. Tu, nesse teu enquadramento, com respeito à mesma situação que com a Elizabeth, ou com o Olivia, encontras-te realmente mais em contacto do que imaginas. Esse é o nome com que escolheste identificar-te, do mesmo modo que a Elizabeth escolheu identificar a sua essência sob esse pseudónimo. Se tu te voltares a manifestar nesta realidade física, o mais provável será tu escolheres o teu nome como Joseph, ou um derivado qualquer dele, dependendo da orientação sexual que elegeres, e dessa vez torná-lo conhecido dos teus pais, tal como a Elizabeth fez com o Michael. Isso não acontece com frequência, porém, por uma questão da própria firmeza da essência, e da sua criatividade, ela pode tornar-se capaz de expressar os seus desejos, a despeito da vontade das outras essências já fisicamente focadas. A identificação que tens com o nome Jo, ainda que o teu nome de baptismo não seja Jo, emergiu do teu desejo de te tornares conhecida pela ligação com a tua essência e desse modo seres reconhecida pelas outras essências no teu estado verdadeiro.



PERGUNTA: Terá a Jo alguma similitude… Que contactos terá a Jo com este grupo?

ELIAS: Dêem-nos um momento. (Pausa) Esta essência possui imensas ligações com relação ao Oliver, num período de tempo de areia e faraós. Existe também outra ligação ao Oliver, neste país dos Estados Unidos, em manifestações prévias da Mary. Existe uma ligação ao Kasha numa manifestação evolutiva de herança índia da América do Norte. Existe uma ligação com o Michael e a Catherine em manifestações evolutivas passadas na França. Esta não é uma alma nova; nem nenhum fragmento recente. Existem muitas manifestações evolutivas que datam muito para trás na história. Existem manifestações históricas que se situam muito para além no tempo do vosso calendário cristão. Esse deverá incluir a manifestação duma camponesa na geografia do vosso Médio Oriente. Imensas manifestações evolutivas e muitíssimas experiências. Além disso, deram-se muitas fragmentações nesta essência de modos bastante criativos e imaginativos. Muita expressão de criatividade por intermédio da admissão de fragmentações de manifestações evolutivas prévias para o desenvolvimento da capacidade da sua própria essência. Presentemente a Elizabeth está comprometida nesse tipo de actividade com o Mattie.

PERGUNTA: Tu falaste dum Peter, não sei se isso será inconsequente ou não, e de se encontrar numa cheia ou inundação em determinada época. Serás capaz de dizer onde e quando, ou terás muita dificuldade em fazê-lo?

ELIAS: Dêem-nos um momento. (Pausa) Essa foi também uma manifestação evolutiva pertencente a uma época... Desculpem-me... Isso também se acha em ligação com a Jo. Essa época situa-se… Não estou muito certo quanto à geografia. Deve relacionar-se algures por uma localização geográfica no Médio Oriente. É bastante antiga. Deve pertencer a um enquadramento evolutivo anterior ao vosso calendário cristão aí por uns seiscentos anos, diríamos nós. Sofreram uma cheia com o transbordo dum rio. Nesse foco evolutivo tu eras a mãe. Essa situação decorreu da destruição duma aldeia por uma inundação. Tu, nesse enfoque passaste pela experiência de morreres afogada junto com uma criança pequena. Isso decorreu da tua tentativa de protegeres essa criança. Não foste bem sucedida mas tratou-se dum acordo. Contudo, nessa manifestação evolutiva isso constituiu uma experiência bastante traumática que te causou bastante desconforto emocional, e ocasionou que essa essência voltasse rapidamente a manifestar-se neste enquadramento da expressão física, numa tentativa de se reajustar com relação a esse enquadramento emocional prévio. Por vezes as essências fazem isso, com mais frequência do que podeis imaginar, dependendo realmente da experiência prévia dum enquadramento evolutivo.

Podem optar por voltar num “fisgar” a esse enquadramento físico. Por vezes são capazes de o fazer dum modo que resulta na sua própria confusão e desorientação pela pressa com que o fazem. Eventualmente, durante esse enquadramento particular, eles ajustam-se, embora por vezes o trauma provocado por tal acção possa causar-lhes imensos anos de desconforto – nos vossos termos físicos. Existem variadíssimos aspectos inerentes ao vosso elemento religioso, e esse é um deles, de que falaremos na sessão que destinarmos a esse elemento religioso. Não conseguirei explicar todas as facetas desse elemento, já que é tão amplo para poder ser explicado numa única sessão, todavia começaremos... Pelo início! (Riso)

PERGUNTA: Portanto aquilo que estás a dizer é que a minha essência possui uma personalidade religiosa?

ELIAS: Essa será uma interpretação incorrecta, não obstante tu, em muitas manifestações te teres alinhado por crenças religiosas de forma indelével. Alinhaste-te por crenças cristãs de uma forma vigorosa e profunda no enquadramento de várias manifestações evolutivas no Vaticano, identificando-te profundamente com esta Igreja. (Pausa)

PERGUNTA: Já terminaste?

ELIAS: (A sorrir) Não me vês a tapar a boca!

PERGUNTA: Penso que esqueci o que te queria perguntar. Era acerca do Seth. (Pausa) Então o Seth achava-se enquadrado no mesmo reino da aprendizagem em que te achas enquadrado presentemente?

ELIAS: Estava.

PERGUNTA: E actualmente já não se acha mais focado nele?

ELIAS: Não. (Pausa) Parcialmente… Eu declarei no início desta sessão que me pronunciarei nos “vossos termos”.

Admitindo isso interpretareis dum modo que abranja os “meus termos”. Incorporando a simultaneidade dum tempo que não existe, Seth acha-se incluso no meu enquadramento, mas ao mesmo tempo também não está.

PERGUNTA: Este fenómeno da canalização… Procederá ele sempre desse plano da aprendizagem?

ELIAS: Não. Procederá mais facilmente do meu enquadramento, mas não é de todo impossível que uma essência vos contacte a partir do que encararíeis como o plano em que o Seth se acha presentemente. Tal como outros elementos da essência de Seth, incorporados a partir duma consciência mais expandida do enquadramento, (Em oposição a outro plano) ele pode igualmente, se o escolher, interagir de igual modo convosco no presente, tal como qualquer essência que o Michael encontrou nesse estado que o Seth presentemente ocupa, pode dirigir-se-vos se o escolher, e tal como eu no futuro poderei adoptar uma expressão mais ampla da minha própria essência para vos falar, o que podereis identificar como sendo outra essência, apenas porque pensais em termos de laranjas! (Compostas por gomos separados) (Riso) Tais expressões da consciência raramente são expressadas nesse enquadramento físico, unicamente porque não compreenderíeis nem assimilaríeis o que vos estaria a ser relatado. O seu único objectivo em qualquer expressão seria apenas o de se vos expressar a si própria, de modo que pudésseis ter consciência da sua existência.

Também vou responder a uma questão bastante inconsequente, que tem que ver com a maravilhosa essência do nosso amigo Donovan. A minha transmissão jamais se assemelhará à de Seth, porque eu sou o Elias. Não existe qualquer problema com a minha “radiodifusão”. Apenas é mais suave e afável porque a escolho desse modo. (A declaração seguinte é pronunciada em vivo tom) NÃO QUE EU NÃO ME CONSIGA PROJECTAR ALTO E BOM SOM, SE O ESCOLHER, MAS PREFIRO NÃO O FAZER!!! Seria inconsistente com a minha natureza básica. (Muito riso)

PERGUNTA: Bom, posso dizer-te que o Olivia prefere muito mais a tua natureza básica do que a de Seth, em todo o caso.

ELIAS: Eu também! (Riso)

PERGUNTA: Eu desconheço quem é esse Seth, por isso estou confusa.

ELIAS: Seth é uma energia da personalidade da essência, nos seus próprios termos. Ele pronunciou-se neste enquadramento físico, durante algum tempo, a fim de vos instruir com uma maior sabedoria, compaixão e amor, de tal modo se achava interessado – e ainda se interessa actualmente, tal como antes de se expressar – no vosso próprio desenvolvimento. (pausa) Têm mais perguntas?



Então vou despedir-me desejando-vos que passeis uma boa tarde, e na esperança de que encontreis um verdadeiro júbilo no vosso estado de sonho, e tal como vos prometi, visitá-los-ei e vós dareis por mim.

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